quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ausência - motivo: Férias

Caros colegas,

Estarei ausente aproveitando um pouco a família em férias e não acessarei a internet até o dia 17.01. Conto com a compreensão dos colegas e podem ter certeza que voltarei com muita energia para discutirmos os assuntos de interesse dos associados.

Mais um ano está terminando e um novo ano está iniciando trazendo grandes expectativas de mudanças (sempre para melhor, é claro), novos planos, alguns abandonados e que surgirão novamente como promessas de plano de ação para 2012. Alguns sempre surgem nessa época, como por exemplo: "Em 2012, vou iniciar, quer dizer, reiniciar a malhação"; "vou começar (recomeçar) a dieta"; "vou trabalhar menos e me divertir mais com a família", etc. Promessas que se repetem e que, com o envolvimento com a rotina, acabamos esquecendo de cumpri-las, mas o mais legal é se divertir até com as promessas não cumpridas, aliás, estamos tão acostumados com "promessas não cumpridas", não é mesmo?

Eu espero que 2012 traga excelentes bons desafios e que vocês consigam cumprir oque prometeram na passagem do ano... :-) Desejo a todos um ano repleto de alegrias, muita saúde, paz (estamos precisando muito) e muito, mas MUITO AMOR.

Com desejos de Festas Felizes, ouso "tomar" emprestada asabedoria de Fernando Pessoa, quando afirma que
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Abraços,
Cecilia Garcez

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Expectativas para o final do ano

O final do ano está chegando e com ele a preocupação de com qual resultado a PREVI fechará seu balanço. Como a Bolsa de Valores tem um impacto significativo no resultado, observamos na torcida de que o Ibovespa feche acima dos 56.000 pontos. A torcida está valendo, pois ontem fechou em 57.669. Geralmente nesse finalzinho de ano, não há muita variação. Dessa forma, podemos contar com um resultado de, aproximadamente, 57.000 pontos, o que nos tira do risco de termos o BET suspenso em 2012.

Eu gostaria de ressaltar que o objetivo de apresentar essas análises é para que os associados se conscientizem e saibam que estamos correndo riscos não necessários no Plano 1. Conhecer a realidade é o primeiro passo para termos condições de questionar, discutir e apresentar soluções. Aliás, esse é o objetivo deste blog - criar discussões. Conforme o gráfico ao lado, podemos verificar que o Ibovespa, no mês de dezembro, teve uma performance bem variável, como de costume. Como faltam apenas poucos dias para o fechamento do ano, não acredito que surja uma nova crise que abale o mundo e o Brasil a ponto de mudar esse resultado.
Apesar de verificarmos que o fechamento da Bolsa de Valores nesse patamar nos tira do risco de ter o BET suspenso, é bom lembrar que os recursos que foram apartados no fundo previdenciário para pagamento desses benefícios, estão sendo esvaziados pelos valores (não contabilizados na época) do grupamento pré-67, que deveriam ser de responsabilidade total do Banco, porém até o momento sem a contrapartida da patrocinadora. O interessante é que existe um prazo legal para que a Fundação comunique possíveis aportes não realizados pela patrocinadora à PREVIC e também existe um prazo legal para que a patrocinadora honre com seus compromissos. Fica a pergunta: por que o BB ainda não aportou os recursos referentes ao grupamento pré-67 no fundo previdenciário? Caso isso não seja feito, os recursos, independente de resultado da Bolsa de Valores, terminariam em 2013, não cumprindo o prazo estabelecido no acordo.

Outro ponto de destaque que não podemos perder de vista é o item que ficou pendente de discussão em relação ao acordo da utilização do último superávit - que é a revisão do regulamento. Segundo alguns colegas, as negociações foram suspensas porque o Banco quer incluir nas discussões o teto de R$ 80.000,00. Não aceita discutir revisão sem que o teto proposto seja aprovado. E esse absurdo não podemos deixar acontecer.

Eu gostaria de fazer uma análise do resultado da Previ até outubro, porém o demonstrativo de resultado que há no site ainda é o que eu apresentei, ou seja, setembro. Vamos aguardar para ver se esta semana ainda é divulgado o resultado do mês de outubro.

Cecilia Garcez



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fundos de Pensão não cumprirão Meta do Ano (matéria O Globo)

Caros colegas,

Vocês lembram daquele ditado: "O gato subiu no telhado"? Vejam a matéria que saiu no jornal O Globo do dia 15.12. A rentabilidade da Previ até outubro ficou em 5%, sendo que a rentabilidade dos títulos públicos acumulou 11,74%; créditos privados: 11,31%; ações (-2,33%); investimentos imobiliários: 28,96%, Empréstimo Simples: 10,21% e Empréstimo Imobiliário: 10,32%. Podemos verificar que os investimentos em ações este ano estarão impactando negativamente o resultado da Previ, principalmente do Plano 1, onde há, aproximadamente, 63% alocados em renda variável.

Devido à queda na Bolsa, rentabilidade de Previ, Petros e Funcef ficará abaixo de 9,73%
BRASÍLIA. A crise global atingiu em cheio os três maiores fundos de pensão do país: Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras) e Funcef (da Caixa Econômica Federal). Este ano eles não vão conseguir cumprir a meta atuarial - rentabilidade necessária para cobrir todas as despesas com aposentadorias no futuro, trazidas a valores de hoje. Segundo cálculos do governo, o retorno dessas três entidades ficará entre três e quatro pontos percentuais abaixo do fixado, descontada a inflação, por causa do tombo na Bolsa de Valores. A maior parte dos ativos está aplicada em renda variável.
Os três fundos respondem por 54% dos investimentos do setor, um total de R$292,5 bilhões. Na Previ, o montante aplicado em renda variável gira em torno de 63%; na Petros, de 40%; e na Funcef, de 33%.
A Funcef, por exemplo, conseguiu até outubro uma rentabilidade de 4,91% dos 9,73% (5,5% mais INPC) fixados. O presidente da entidade, Carlos Alberto Caser, reconheceu ontem que dificilmente a meta será atingida. Mas ele ressaltou que a Funcef tem um colchão para honrar as despesas por dois anos, sem precisar se desfazer dos ativos (ações ou imóveis).
Para melhorar seus resultados, a Funcef vai direcionar as aplicações em títulos do governo para papéis de empresas privadas, dos setores de infraestrutura, alimentação e varejo. A entidade tem R$14 bilhões na Bolsa e apenas R$1,6 bilhão na carteira de crédito privado. Em títulos públicos, são R$21,2 bilhões.
Previ e Petros não quiseram informar seus desempenhos até outubro. Mas, segundo fontes do governo, também sofrem com a crise, acumulando perdas.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nova Diretoria da Anabb

Caros colegas,

Hoje aconteceu a reunião da Anabb com o novo Conselho Deliberativo eleito pelos associados. Também foi eleita a nova Diretoria da Anabb. Segue a matéria disponibilizada no site da Anabb.

Na reunião, os conselheiros elegeram por unanimidade o presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, o presidente e os quatro vice-presidentes da ANABB. O mandato dos eleitos é de quatro anos. A posse dos conselheiros fiscais, da diretoria executiva e dos diretores regionais será no dia 13/01/12.
A conselheira Graça Machado, ao passar o posto para o novo presidente do Conselho Deliberativo, agradeceu o apoio dos colegas na curta gestão. O novo presidente do conselho, por sua vez, destacou que neste processo eleitoral o corpo social foi o verdadeiro vencedor. “Nossa missão é seguir com um trabalho de ética e na busca por resultados”.
Sérgio Riede foi escolhido, por unanimidade, para o cargo de presidente da ANABB. Ele enalteceu o trabalho dos colegas que transformaram a entidade nesta grandiosa instituição e ressaltou que trabalhará para preservar as conquistas. “Com o apoio dos conselheiros, vamos aperfeiçoar os canais de comunicação. O objetivo é fazer uma gestão compartilhada. Tudo o que nos une é o interesse dos associados”.
No cargo de vice-presidente Administrativo Financeiro assumirá Reinaldo Fujimoto. Cecília Garcez vai para vice-presidência de Comunicação. Como vice-presidente de Relações Funcionais entrará Emílio Santiago Rodrigues. Para a vice-presidência de Relações Institucionais irá Fernando Amaral.


Diretoria
Presidente - Sérgio Riede
Vice-Presidente Administrativo e Financeiro - Reinaldo Fujimoto
Vice-Presidente de Comunicação - Cecília Garcez
Vice-Presidente de Relações Funcionais - Emilio Rodrigues
Vice-Presidente de Relações Institucionais - Fernando Amaral

Conselho Deliberativo

João Botelho (presidente)
Ana Lúcia Landin
Augusto Carvalho
Cláudio José Zucco
Claudio Nunes Lahorgue
Denise Vianna
Douglas Scortegagna
Gilberto Matos Santiago
Ilma Peres Causanilhas Rodrigues
Isa Musa
José Branisso
Luiz Antonio Careli
Luiz Oswaldo Santiago Moreira de Souza
Graça Machado
Maria Goretti Fassina Barone Falqueto
Mário Tatsuo Miyashiro
Mércia Pimentel
Nilton Brunelli
Paula Regina Goto
Tereza Godoy
William Bento


Fonte: www.anabb.org.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A crise é problema político ou econômico?

Caros colegas,
É importante que, até o final do ano, acompanhemos como está sendo controlada a crise na Europa e Estados Unidos, pois não temos como negar a influência que uma possível recessão mais forte possa atingir nossa Bolsa de Valores e, consequentemente, infuenciar nosso resultado no final do ano. Por isso, eu estarei divulgando algumas análises sobre a situação para que os colegas fiquem bem informados e que possamos discutir alguns pontos polêmicos.

Como há uma relação de causa-efeito entre economia e política, a resposta não é trivial. Em termos epistemológicos, a Economia Política estuda como os contornos políticos influenciam a conduta dos agentes econômicos e vice-versa: como as reações destes modificam o entorno político. Montchrétien e Adam Smith utilizaram essa terminologia para explicar as relações no mercado de trabalho como centrais na geração de riqueza e competitividade das nações. É possível, assim, tirar daí reflexões para a crise na zona do euro (ZE).
A começar por notar que não há consenso sobre se a crise é econômica ou política. Questionadas pela revista Época (7/11), Eliana Cardoso diz que o problema é político e que este determina o econômico e Benedicta Marzinotto, do centro de estudos Bruegel, afirma que era econômico e passou a ser político.
Pode-se argumentar que o problema econômico causou o político. Não só porque o estopim em 2008 começou no mercado financeiro, com freio no crédito, mas também porque hoje se vê um EUA endividado, com baixo crescimento e desemprego alto e persistente. Não importa, pois, qual partido está no poder. Ele deverá perder as próximas eleições. Na Europa é até pior, pois ela ainda conta com crise soberana, desalinhamentos competitivos e nas regras fiscais e alta exposição bancária. Nesse imbróglio, Sócrates, Papandreou e Berlusconi renunciaram em Portugal, Grécia e Itália; Cowen e Zapatero perderam eleições para a oposição na Irlanda e na Espanha; e Sarkozy deve perder na França.
Também é possível dizer que o problema político gerou o econômico. Afinal, a crise de 2008 foi consequência de ações políticas (desregulamentação bancária) desde Reagan, que subestimou os riscos dos derivativos. O entorno desse cenário político incentivou os agentes a reagirem de certa maneira, culminando no estouro da bolha. Se tivesse havido vontade política, medidas poderiam ter sido tomadas com resultados econômicos distintos. E na crise da ZE, a instabilidade política tem gerado incertezas econômicas. Fala-se muito em dívidas e déficits, pois os limites do Tratado de Maastricht não foram cumpridos. Pouco se fala, porém, sobre o mercado de trabalho. Um Finlandês viveria na Grécia em 1999? E hoje?
A migração no mercado de trabalho desde a formação da ZE não ocorreu satisfatoriamente, gerando descompasso na competitividade entre seus membros. Comparando a variação dos custos unitários do trabalhador, vê-se que foi grande o ganho de competitividade da Alemanha desde 2000, tanto que ela é a maior superavitária em transações correntes. Como o câmbio é fixo, o ajuste nas contas externas dos demais passa pela redução de preços e salários dos países periféricos vis-à-vis os centrais. Mas, com uma só moeda, o processo é lento em razão da rigidez desses preços. Indicadores de produção e desemprego mostram isso. Fossem flexíveis, as variáveis reais não seriam afetadas.
Merkel, Weidmann e Draghi dizem que só os políticos resolvem a crise e rejeitavam veementemente usar o Banco Central Europeu como emprestador. Mas, em 30/11, houve atuação dos seis maiores BCs cortando juros e, em 1/12, anúncio de um novo tratado. O cenário está tão confuso que a The Economist (26/11) sugere que o euro pode acabar. Alinhamentos políticos e fiscais e atuação monetária são elementos importantes na solução de curto prazo.
Porém, se a ZE sobreviver, seguirá com problemas estruturais de longo prazo. Além da criação de uma instituição fiscal que harmonize regras fiscais e previdenciárias, o mercado de trabalho precisa ser mais discutido. Se em 1999 a mobilidade de trabalho tivesse sido alta, provavelmente agora não haveria problemas relativos à competitividade. Mas hoje seria essa total mobilidade desejada? Na tentativa de evitar a destruição do projeto de 60 anos da moeda única, pois, seria importante resgatar as leituras de outrora, uma vez que num sistema democrático a simbiose entre economia e política é um fato e a dinâmica no mercado de trabalho, uma variável relevante como parte da solução de longo prazo da crise na ZE. (Cristiane Alkmin J. Schmidt - Agência Estado)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Análise matéria Revista 161 da Previ

Caros colegas,

Eu ia fazer um resumo da matéria que saiu na última revista da Previ (161 - outubro/2011), porém eu recebi um email de uma análise do colega Edgardo Amorim Rego que achei bem pertinente e que gostaria de compartilhar com vocês. Ele foi brilhante em suas colocações que eu concordo em gênero, número e grau. Essa matéria da Previ realmente nos faz pensar em uma preparação para o que vem por aí, por isso acho muito importante que comecemos a debater o assunto.

Di-lo a PREVI
          Acabo de receber o número161 da Revista PREVI, do mês de outubro do corrente ano. O artigo, que mais me interessou, foi o intitulado "Altos e Baixos das Ações". Ele parece pretender justificar o alto nível de recursos aplicados em ações.
          Ele informa que a meta atuarial para o corrente ano é o INPC mais 5% de juros. Informa, também, que o Presidente da ABRAPP declarou recentemente que "nenhuma das Entidades de Previdência Complementar deve bater as suas metas de rentabilidade neste ano", Isso se deve principalmente, continua o artigo, ao desempenho fortemente oscilante da Bolsa de Valores, cuja rentabilidade, acumulada até setembro, se situava em -24,5%.
          Prossegue esclarecendo que o Plano 1 de Benefícios tem mais de 60% dos recursos aplicados em ações. E justifica:
- no médio prazo, a taxa básica de juros da economia deve cair;
- no longo prazo, a rentabilidade da Renda Variável superou a da Renda Fixa;
- nos últimos dez anos, a rentabilidade acumulada da Renda Variável foi de 762,50%, enquanto a da Renda Fixa foi de 390,56%;
- a rentabilidade total do Plano 1 foi de 571,94%;
- a rentabilidade do Plano 1 de Benefícios, portanto, tem sido puxada pela rentabilidade em Renda Variável;
- o exemplo da PREVI será seguido por outros fundos de pensão.

          De fato, a argumentação merece reflexão respeitosa, não sem desvanecer por completo a dúvida sobre a conveniência de menor exposição aos riscos da Renda Variável. Haja vista passado mais remoto e por período de três décadas, de final de 1971 a meados de 2001. Nos primeiros doze anos o índice Ibovespa permaneceu praticamente no mesmo nível, nem ganho nem perda. A segunda metade da década de 80 foi marcada por forte alta, seguida de forte queda, o que significa que houve altos ganhos, seguidos de altas perdas. A década de 90 iniciou-se com consistente movimento de alta que terminou com forte queda. Já nos oito primeiros anos deste século, a Bolsa foi um dos principais palcos do desvario financeiro, que há três anos desafia a sobrevivência econômica das mais poderosas e ricas nações do Mundo! Os maiores bancos do Mundo foram amparados pelos seus Governos e outros foram devorados pela falência. Nações como a Islândia e a Irlanda estão padecendo da enfermidade de seu sistema financeiro e contaminando as maiores economias europeias, sobretudo a da Inglaterra. Países, como a Espanha, a Grécia e a Itália, acham-se em  dificuldades em razão das medidas de política monetária e fiscal adotadas para salvar o seu sistema financeiro, e até contaminaram outros países como a França, a Inglaterra e a Alemanha.
          Entre as vítimas da insanidade financeira estava a maior companhia de seguros do Mundo, base de toda a estrutura da bolha especulativa, que está desgraçando a economia dos países do Atlântico Norte e a infelicitará por muito tempo. Esse fato sugere que multidão de aposentados está hoje, e outra multidão estará amanhã, suportando o infortúnio da eliminação da renda, que haviam antecipadamente comprado para a sobrevivência na velhice!A sociedade, sobretudo a classe operária e os aposentados, está sendo chamada para salvar os Estados, que salvaram o sistema financeiro, isto é, o capital dos arquitetos da insanidade financeira!
          A análise do artigo chama a atenção para o fato de que o valor das ações pertencentes à PREVI não vem experimentando o nível de desvalorização atual da Bolsa, porque em grande parte elas auferem o valor econômico do papel produtivo, que as respectivas empresas desempenham no mercado real, e não do valor especulativo que lhe atribuem no mercado da Bolsa. Mas, na realidade, ninguém é capaz de prever com segurança qual será no médio prazo o figurino que a economia mundial exibirá!... Isto é, estamos num momento de incerteza até mesmo desse valor econômico que as ações detidas pela PREVI exibem.
          É tempo de reflexão. Será que no curto e médio prazo a Renda Variável continuará exercendo o papel de locomotiva da rentabilidade das EFPC?! É essa, de fato, a paisagem econômica e financeira que se descortina? A política financeira que se espera de uma EFPC, e que lhe convém, é de apenas longo prazo e arriscada? Ou é de segurança, e continuada, no  curto, médio e longo prazo? Digam, decidam e assumam as responsabilidades os mestres, que eu não sou. Sou apenas um cidadão que indaga e procura a luz, o esclarecimento.
          Mas, o assunto que mais me interessou no citado artigo foi a consideração sobre as consequências para o resultado no exercício financeiro de 2011. E o que mais calou em meu espírito não foi a previsão de que, "considerando as condições de setembro, estima-se que seria possível continuar pagando o BET até meados de 2012." Afinal de contas, todos sabemos que aqueles superávits eram resultado do mais intenso movimento especulativo já registrado na história dos mercados financeiros mundiais. Todos sabiam que a bolha especulativa estava para explodir. Só não se sabia a data exata.
          O que realmente mais me interessou em todo aquele texto foram os três seguintes parágrafos: "Caso não se atinja a meta atuarial no exercício de 2011, os valores de duas contas de Reserva do Plano 1 diminuirão: a Reserva para Revisão do Plano e a Reserva de Contingência do Plano 1. A Resolução CGPC 26 determina que, caso a Reserva de Contingência fique abaixo de 25% da reserva matemática do Plano, ela seja recomposta. Para recompor esta Reserva ao nível determinado pela legislação, será necessário antecipar o fim do pagamento do Benefício Especial Temporário (BET)."
          Tudo o que está aí afirmado vem confirmar aquilo que declarei em meu artigo sobre a Informação nº 58/2008/SPC/GAB/AG , prestada pela SPC e dirigida ao Senado Federal, em 24/12/2008, resposta ao pedido de esclarecimentos sobre a Resolução CGPC 26, formulado pelo Senador Álvaro Dias.
          Naquela Informação, a SPC, hoje PREVIC, utiliza três principais argumentos para justificar a "Reversão de Valores", criada e introduzida pela Resolução CGPC 26: a interpretação extensiva do Princípio da Equidade, o Enriquecimento Ilícito e a desvinculação dos recursos superavitários. Esses três argumentos, sobretudo o do Enriquecimento Ilícito, são muito influentes sobre o ânimo dos Juízes. Urge que se demonstre aos Juízes, com argumentação de absoluta contundência, que não lhes cabe guarida nessa questão da distribuição de superávits da PREVI.
          Acho que assim o fiz em vários textos por mim já escritos, sobretudo naquele "Reflexões sobre a Informação nº 58/SPC/GAB/AG". Naquele outro artigo, intitulado "Lições do Acórdão da Justiça do Paraná", ficou bem claro que na verdade o que ocorre na PREVI é o EMPOBRECIMENTO ILÍCITO dos aposentados e pensionistas. Agora, o que aqueles três parágrafos supracitados afirmam é que, como comprovei em meu artigo "Reflexões Sobre a Informação", não existem recursos desvinculados da sua destinação previdenciária. Não existem, na realidade, três diferentes reservas: a reserva matemática que empata com os compromissos previdenciários assumidos pela PREVI, as reservas previdenciárias de mera garantia e as reservas para distribuição que, no entender daquela Informação da SPC, nem previdenciárias seriam, já que estariam desvinculadas de sua finalidade previdenciária, porque excedente não só ao valor total dos compromissos previdenciários da PREVI, mas até das reservas de garantia.
          Naquele meu texto "Reflexões sobre a Informação" arguí que as três reservas são uma e mesma coisa, a saber, reservas previdenciárias, porque as três são recursos previdenciários, as três têm o mesmo destino - pagar benefícios a beneficiários da previdência complementar -, as três pertencem a um Plano de Benefícios Previdenciários, as três são patrimônio de uma EFPC.
          Até na minha argumentação utilizei a imagem de um depósito inflável, que se vai adaptando ao volume da substância nele contida. A realidade é uma só: reservas previdenciárias, que assumem denominações diferentes, simplesmente porque se situam em níveis diferentes de valor. A realidade é uma só coisa, reservas previdenciárias, que assumem, consoante os níveis de valor, as denominações, Reservas Matemáticas, Reservas de Contingência e Reservas Especiais, conforme os níveis se elevam ou baixam.
          Pois é exatamente o que a  PREVI está afirmando nesses três parágrafos, e pasmo eu, declarando ela, alto e bom som, que isso se acha prescrito pela Resolução CGPC 26.
          Atente-se bem. O BET é a distribuição de metade da Reserva Especial de três anos consecutivos, existente no exercício de 2009. No exercício de 2010 houve outro superávit, que constituiu outra Reserva Especial, que não foi distribuída. Pois bem, a PREVI está dizendo que a Resolução CGPC 26 entende que, desvalorizadas as Reservas Matemáticas, parte das Reservas de Contingência se transformou em Reservas Matemáticas. Diz também que mediante essa transformação, e também com a própria desvalorização das Reservas de Contingência, desapareceram não apenas as Reservas Especiais do ano passado de 2010, mas também as Reservas Especiais do exercício de 2009! A PREVI está, no meu entender, contradizendo a PREVIC, afirmando que a Reserva Especial não perde a vinculação previdenciária, que caracteriza o patrimônio da EFPC, seja lá qual for a denominação que receba. Com todo o respeito e veneração que me merece o dogma da Santíssima Trindade, isso até, em minha mente, o lembra, já que aqui temos três denominações diferentes (reservas matemáticas, de contingência e especial) para uma só e mesma realidade (reservas previdenciárias).
          Aliás, a PREVI tem razão. É o próprio artigo 18 que reconhece a permanência da vinculação da Reserva Especial à sua destinação previdenciária.
          Agora, ainda me ficam outras dúvidas, suscitadas pelo artigo da Revista PREVI de outubro passado, entre elas esta: ele afirma que, ao contrário do benefício do BET, as contribuições continuarão suspensas. E justifica da seguinte forma: os recursos para as contribuições foram apartados. Fica, então, uma interrogação, posta por quem confessa não ser um expert em técnicas atuariais: e por que não se podem apartar também os recursos superavitários de três anos de forma tal que torne desnecessário o artigo 18 da Resolução CGPC 26?

          Fiquemos por aqui. (Edgardo Amorim Rego)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como será a governança na Anabb?

Caros colegas,

Após o resultado oficial da Anabb, tivemos acesso aos 21 conselheiros mais votados. O "time da Anabb" elegeu 9 conselheiros (Cecilia Garcez, Graça Machado, Denise Vianna, Ana Landin, Emílio, Brunelli, Augusto Carvalho, Tereza e Mércia). O outro grupo elegeu 12 conselheiros, sendo que 2 conselheiros não são reconhecidos por alguns apoiadores.
No dia 12.12, esses conselheiros elegerão os membros da Diretoria Executiva e o Presidente do Conselho Deliberativo. Após a eleição da diretoria, 5 conselheiros suplentes assumem a titularidade (Paula, William, Zucco, Branisso e Lahorgue). Desses 5 conselheiros, 2 são do “time da Anabb” e 3 do outro grupo, sendo que esse “outro grupo” engloba vários subgrupos que, historicamente, não são tão afinados. Se esse grupo eleger toda a Diretoria, o “time da Anabb” ficará com a maioria no Conselho. Se o nosso grupo assumir 2 diretorias, não ficaremos nem com maioria no Conselho nem na Diretoria.
Em minha opinião, o que seria mais interessante para a entidade e para todos os associados, seria cada grupo ter maioria em um órgão de governança, pois, dessa forma, todas as ações seriam negociadas e discutidas, o que é muito bom para todos.
Não podemos perder de vista que o mais importante agora é esclarecer os pontos que ficaram nebulosos no período das eleições e, sem preconceito e com muita transparência, como foi o slogan do grupo opositor, que seja repassado aos associados todas as análises feitas e conclusões a respeito dos pontos polêmicos que foram abordados durante o processo eleitoral. O que não dá para aceitar a postura de algumas pessoas que, frustradas por não conseguirem seus objetivos, jogar todo um trabalho na lata do lixo por motivos puramente pessoais. Eu entendo que quando estamos em um grupo, temos que olhar como grupo e não somente nosso umbigo.

As negociações estão acontecendo, até porque o grupo que tem maioria é formado por vários subgrupos e todos com suas demandas que gostariam que fossem atendidas. Não é uma negociação tão fácil, por isso, acredito que só teremos uma definição no próprio dia 12.12. Podem ter certeza que vocês saberão de tudo.

Cecilia Garcez

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sai a última parcial das eleições da Anabb

Caros colegas,

Divulgada a última parcial das eleições da Anabb. Gostaria de agradecer muito o apoio e confiança dos colegas. Ser a mais votada aumenta a minha responsabilidade e a motivação de continuar defendendo os interesses dos associados. Podem ter a certeza que estarei sempre ao lado de vocês nas lutas diárias e tentando ser o mais justa possível.

Gostaria que percebessem que as mulheres foram as mais votadas. As cinco primeiras posições são formadas por mulheres e não podemos deixar de ressaltar este ponto. O mesmo vale para o Conselho Fiscal, onde as duas primeiras posições também foram formadas por mulheres. Cada vez mais, as mulheres têm tomado posições mais relevantes dentro do panorama político, social e organizacional. Vide nossa Presidente Dilma.

Por isso, gostaria de chamá-los a aplaudir essas mulheres guerreiras que, muitas vezes, ficam na sombra dos maridos, companheiros ou mesmo, de alguns homens, pois, infelizmente, o machismo ainda reina tanto no mundo organizacional como nas esferas política e social. Parabenizo essas mulheres que, como eu, conseguiram ultrapassar esse invisível "teto de vidro".

Gostaria também de parabenizar a comissão eleitoral formada pelos colegas Laize Coutinho, Márcia Politi, Eládio Mendonça, Luiz Carlos e Vicente pelo excelente trabalho que estão executando nessa árdua tarefa, agindo com isenção e muito profissionalismo.
Segue a lista das 21 primeiras posições. Agora, haverá uma nova votação para eleger a nova diretoria, que será formada por 5 dos Conselheiros eleitos por vocês. A bola agora estará com o novo Conselho que, na primeira reunião no dia 12.12, elegerá que representará vocês na nova gestão da Anabb.


Apuração Conselho Deliberativo    -   18.11.11   -   00:14:05h

       NOME                           TOTAL DE VOTOS
1o. CECILIA GARCEZ   -            9.112
2o. GRAÇA MACHADO -            9.073
3o. ISA MUSA             -            8.871
4o. DENISE VIANNA    -            8.426
5o. ANA LUCIA LANDIN -          8.253
6o. EMÍLIO RODRIGUES -          7.240
7o. FERNANDO AMARAL -         7.115
8o. LUIZ OSWALDO      -           6.634
9o. ILMA RODRIGUES    -          6.545
10o. MÁRIO TATSUO     -          6.466
11o. GILBERTO SANTIAGO -      6.453
12o. SÉRGIO RIEDE       -          6.419
13o DOUGLAS SCORTEGAGNA - 6.373
14o NILTON BRUNELLI    -        6.215
15o GORETTI BARONE   -          6.082
16o REINALDO FUJIMOTO -       6.055
17o JOÃO BOTELHO      -         6. 025
18o TEREZA GODOY      -         5.849
19o  MÉRCIA PIMENTEL  -         5.843
20o  LUIZ CARELI          -         5.810
21o  AUGUSTO CARVALHO -     5.779


Para o Conselho Fiscal:
1o  VERA            -    7.780
2o  DOCÉU          -   6.512
3o  MAIA             -   5.482
4o  CARVALHO    -   4.953
5o  MARCO         -    4.010
6o  ANAYA          -    3.622

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Falta de Ética nas Redes Sociais

Caros Colegas,
Eu sempre me pautei pelos valores e princípios que considero corretos e que serviriam como exemplo para os meus filhos. Sempre fui muito rigorosa em relação a isso, talvez porque criei meus filhos sozinha, sem pensão alimentícia e eduquei-os da melhor forma que podia e me cobrava muito em relação à forma correta de educar para que fossem cidadãos decentes, tanto que meu filho hoje é PhD e, atualmente trabalha como pesquisador em Harvard na área de Imunologia. Cobro muito dos meus alunos de graduação uma postura ética em relação aos seus trabalhos, provas e postura em sala.

Nesta eleição da Anabb tanto se falou em ética, porém as pessoas que tanto pregaram uma postura ética impecável cometem um erro muito grosseiro e inaceitável nas regras das redes sociais. Copiaram a matéria que escrevi e postei no dia 10.11.11 sobre a Previ (e a Previ, como vai?), jogaram nas redes sociais (AcordaBB, BB Funcionários-yahoo, Funcis-do-BB, porém sem indicar a fonte. Que coisa feia! Se fossem meus alunos estariam reprovadas, pois não admito tal postura. Não tem o menor problema de utilizar minha matéria, mas inclua a fonte, o nome do autor ou o link onde achou a matéria. Isso se chama "Plágio" e plágio é falta de criatividade. Sabe o que é "aspas"? Elas servem para referendar o texto de alguém, depois vem o ponto e o NOME DO AUTOR. Simples assim.
Tem gente que fala tanto em ética, que cobra tanto isso dos outros, porém, muitas vezes, esquece de aplicá-la na sua vida diária. Para refrescar a memória: O que é etica? A palavra grega "ethos" significa "caráter". Segundo o filósofo e teólogo Mario Sérgio Cortella, "é um conjunto de valores e princípios que usamos para decidir as três grandes coisas da vida: quero, devo, posso. Tem coisa que eu quero, mas não devo, tem coisa que eu devo mas não posso e tem coisa que eu posso mas não quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve". Como os colegas podem verificar eu utilizei as "aspas" e o nome do autor.


Eu gostaria de me desculpar pelo meu desabafo, porém eu ainda acredito que o Brasil possa ser um país ético e vou continuar acreditando nisso e farei a minha parte como educadora e representante dos associados, só lamento que nem todos hajam desta forma.

Aproveitando a oportunidade, lembrei-me de um poema que gosto muito da Elisa Lucinda, que reproduzo abaixo para reflexão.

"Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Apuração eleição Anabb - Votos Via Postal



ELEIÇÕES GERAIS 2011 - Apuração dos Votos Via Postal

– Informamos como se dará a apuração dos votos colhidos por envelopes, a ser realizada pelos membros da Comissão Eleitoral, na presença de candidatos, fiscais, prepostos e quaisquer associados interessados.

1) Período, horário e locala) Período: de 16 até 21.11.2011;
b) Horário: das 09 às 18 horas, podendo ser flexibilizado conforme a necessidade;
c) Local: sede da ANABB, W3 Sul, SCRS 507, Bloco A, Loja 15, 2° andar, Auditório.

2) Fiscalização  
Os candidatos, isoladamente ou em grupo, poderão, por si ou por prepostos formalmente indicados, acompanhar e fiscalizar os trabalhos de apuração.

3) Preparação
Os ENVELOPES ENCOMENDA-RESPOSTA recebidos pela Comissão Eleitoral, vindos dos Correios ou entregues pessoalmente, dentro dos prazos de postagem e recebimento, aprovados no processo de verificação da autenticidade do respectivo código de barra, foram agrupados em lotes numerados e permaneceram acondicionados em caixas lacradas, na sala restrita da CGE, no aguardo da apuração.

4) Abertura dos envelopes
Técnicos da empresa contratada pela Comissão para os serviços da apuração executarão os seguintes procedimentos, sob a supervisão direta dos membros da CGE e
na presença de candidatos, fiscais, prepostos e associados interessados:

a) abrir a caixa do lote e cada Envelope Encomenda-Resposta, certificando-se de que contém apenas um envelope do VOTO, sob pena de exclusão;
b) retirar todos os envelopes do VOTO do lote, abrir cada um dos envelopes válidos, certificando-se de que contém apenas uma Cédula, sob pena de exclusão;
c) agrupar as Cédulas válidas e as repassar para leitura e processamento;
d) retornar os Envelopes Encomenda-Resposta e os envelopes do VOTO, vazios, às respectivas caixas numeradas;
e) agrupar as cédulas processadas pelo mesmo número do lote de origem e acondicioná-las nas respectivas caixas;
f) colocar todo o material resultante da votação na sala privativa da CGE onde permanecerá até o final do processo eleitoral.

5) Sistema de Apuração
a) a apuração será realizada via equipamentos eletrônicos de leitura;
b) o processo de apuração entende a Cédula de Votação como o veículo de votos para quatro eleições distintas utilizando uma única base (papel), a saber:
I) eleição de 21 (vinte e um) conselheiros deliberativos titulares, ficando os demais candidatos, em ordem decrescente de votação, como suplentes;
II) eleição de 03 (três) conselheiros fiscais titulares, ficando os demais candidatos, em ordem decrescente de votação, como suplentes;
III) eleição de 1 (um) diretor regional titular por jurisdição, ficando os demais candidatos, em ordem decrescente de votação, como suplentes; e,
IV) finalmente, eleição de 1 (um) representante titular por dependência do Banco do Brasil, ficando os demais votados, em ordem decrescente de votação por dependência, como suplentes.

6) Exclusão de votos
Serão EXCLUÍDOS da apuração de resultados os VOTOS que:
a) estiverem lançados em Cédula de Votação NÃO ASSINADA pelos membros da CGE;
b) assinalarem número de candidatos superior ao máximo de titulares permitidos para o cargo;
c) contiverem qualquer sinal na Cédula de Votação que permita a identificação do eleitor;
d) tiverem sido encaminhados em Envelopes Encomenda-Resposta com mais de um envelope do VOTO;
e) contiverem no envelope do VOTO mais de uma Cédula de Votação.

7) Divulgação dos resultados gerais das eleições
a) ao resultado da apuração dos votos Via Postal será acrescido o da efetuada Via Internet, já divulgado por meio do Comunicado CGE 11/11, de 04.11.2011;
b) os candidatos serão classificados por tipo de cargo e número de votos válidos apurados e serão considerados titulares eleitos os primeiros colocados até o máximo de vagas para aquele determinado cargo;
c) em caso de empate, os critérios de desempate serão pela ordem de mais tempo de filiação à ANABB e idade, respectivamente (§ 1° - Artigo 23 do Regulamento de Eleições);
d) a divulgação dos resultados gerais da apuração será feita até o dia 22.11.2011;
e) durante a apuração dos votos postais, serão disponibilizados os resultados parciais da eleição.

COMISSÃO GERAL ELEITORAL

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E a Previ, como vai?

Caros colegas,

O ano de 2011 está chegando ao fim. Vivemos um ano de 2010 com grandes vitórias em termos de discussão do superávit da Previ. Em novembro de 2010, foi fechado acordo para distribuir recursos referentes ao superávit acumulado ao final do exercício de 2009.

Vamos relembrar o que continha nesse acordo?
1.       Incorporação de benefícios especiais ao passivo atuarial: - o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade que foram criados em 2007 (distribuição do superávit de 2006) foram incorporados definitivamente aos compromissos atuariais do Plano de Benefícios.

2.       Destinação de recursos da reserva especial: - os recursos disponíveis na Reserva Especial serão contabilizados em fundos previdenciários específicos até o dia 30.11.2010, para utilização após aprovação em consulta aos associados.

ATENÇÃO: na hipótese de se verificar, mediante a apuração do resultado do Plano de Benefícios 1, a necessidade de recomposição da reserva de contingência até que seja atingido o percentual de 25% da reserva matemática, haverá a reversão dos fundos previdenciários específicos sem qualquer impacto nos recursos já utilizados anteriormente à data da recomposição da reserva de contingência.
3.       Utilização dos fundos de destinação da reserva especial 2010: - suspensão das contribuições pessoais e patronais por três anos consecutivos, sendo certo que neste período o plano de custeio do Plano 1 seja cumprido mediante o aporte em Fundos de Contribuições, de recursos oriundos dos fundos previdenciários específicos mencionados no item 2; criação do benefício especial temporário (BET) correspondente a 20% incidente sobre o valor do complemento PREVI para os assistidos e do benefício projetado para os que ainda não se aposentaram.

4.       O benefício especial temporário (BET) será pago mensalmente ao assistido enquanto houver recursos disponíveis no fundo previdenciário específico, sendo a primeira parcela em valor equivalente a 12 meses.

5.       O Benefício mínimo será elevado temporariamente de 40% para 70% da Parcela Previ, enquanto houver recursos no fundo previdenciário específico, sendo pago ou creditado pelos mesmos critérios previstos no item 4 acima.

Este foi o acordo firmado na época. Houve alguns problemas no meio do caminho, como a não inclusão dos aposentados pertencentes ao grupamento pré-67 no cálculo dos recursos necessários para compor o fundo previdenciário (conforme item 2). Como não há consenso em relação à responsabilidade desses recursos, estão sendo utilizados os recursos do fundo previdenciário criado, sem a consequente cobrança ao Banco.
Atualmente, o fundo previdenciário para bancar o BET está em, aproximadamente, R$ 8 bilhões (recursos BB e associados). Como vimos no item 2 acima, se houver déficit será preciso utilizar esses recursos para compor a reserva de contingência (25% da reserva matemática).

Olhando a demonstração do ativo líquido do Plano 1 (disponível em www.previ.com.br/investimentos) podemos verificar que a Previ está amargando déficits técnicos desde maio/2011, conforme abaixo:
Mai-11 (23.737.389)  //  jun-11 (22.985.661)  
ago-11 (20.603.494)  // set-11 – (19.390.448)

Se considerarmos o superávit acumulado e, se o resultado do dia 30.09 fosse o do último dia do ano (31.12.11), data base para fechar o resultado anual, podemos simular um resultado deficitário de R$ 4,6 bilhões. Se o resultado deficitário for superior aos R$ 8 bilhões, zera o fundo previdenciário, ou seja, zera os recursos programados para pagar o BET. Como a Bolsa de Valores deu uma recuperada e como ainda há as avaliações de ativos, como a Vale, Neoenergia, Invepar, pode ser que consigamos minimizar esse efeito.

Como podemos verificar, além de alguns benefícios que não foram proporcionados aos associados, como o aumento do prazo e limite do ES, podemos amargar uma suspensão do BET a partir do próximo ano, pois conforme o acordo firmado, se analisarmos o item 2 (grifado), os recursos do fundo previdenciário terão que ajudar a compor a reserva de contingência.
Outro ponto interessante e que não sei como o Patrocinador Banco do Brasil vai resolver, é que tudo indica que ele contabilizou em seu balanço 7 bilhões referentes a rendimentos esperados para este ano (2011).

Caros colegas, vamos nos preparar, pois se a Bolsa de Valores cair e chegar ao patamar de 53.000 pontos... será difícil reverter a situação.
Por isso, eu trago estes pontos para discutirmos neste espaço. Não dá para fazer como avestruz e fingir que está tudo as mil maravilhas.

Quando eu ressalto o risco absurdo de se investir tanto em renda variável no Plano 1, principalmente na empresa Vale, eu estou falando de risco alto, muito alto. A ingerência do governo na Previ é inegável, tendo em vista a dificuldade de se resolver às questões de vários ativos, principalmente do ativo Vale. O Governo precisa da Previ no controle e está fora de cogitação do governo que a Previ reduza controle, a não ser que haja mudança no acordo de acionistas, pois se a Previ quiser vender sua parte terá que oferecer aos demais acionistas. Cada vez mais a Previ está se concentrando na empresa Vale e isso para um plano maduro e fechado é muito arriscado. Estamos vivendo momentos onde existe uma tendência de redução do crescimento mundial, incluindo também a China. Uma redução no crescimento da China impacta diretamente no resultado da Vale, considerando que é o seu maior mercado. O Plano 1 é muito frágil em relação ao que acontece com a empresa Vale e ao que acontece na Bolsa de Valores.
Por isso, colegas, eu estarei monitorando os resultados mensais da Previ com o intuito de que possamos acompanhar o que está acontecendo, debater, tirar dúvidas, enfim, compartilhar informações.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sai o Resultado das eleições da Anabb pela Internet

Caros Colegas,

Em primeiro lugar, quero agradecer muito o apoio dos colegas, a confiança que depositaram em mim nessas eleições. Podem ter certeza que continuarei atuando dentro das minhas convicções, buscando coerência com meus valores.

Apesar de serem poucos votos considerando o total de associados, eu considero uma GRANDE VITÓRIA e devo isso única e exclusivamente a vocês.

Vamos aguardar o resultado dos votos pelo correio que deverá ser divulgado até o dia 22.11.

Meu grande abraço carinhoso e um bom final de semana para todos,

Seguem os resultados dos 21 mais votados:

1. CECILIA GARCEZ  - 2.171 votos
2. GRAÇA MACHADO - 1.913
3. ISA MUSA              - 1.895
4. ANA LÚCIA LANDIN - 1.783
5. DENISE VIANNA      - 1.776
6. FERNANDO AMARAL - 1.589
7. EMILIO RODRIGUES   -  1.585
8. AUGUSTO CARVALHO - 1.574
9. LUIZ OSWALDO        - 1.543
10. SERGIO RIEDE        - 1.510
11. CLAUDIO ZUCCO    - 1.389
12. NILTON BRUNELLI  - 1.387
13. GILBERTO SANTIAGO - 1.333
14. WILLIAM BENTO      -1.315
15. VITOR PAULO          - 1.265
16. DOUGLAS SCORTEGAGNA - 1.255
17. LAHORGUE     -  1.240
18. JOÃO BOTELHO - 1.239
19. ILMA PERES       - 1.229
20. ANTONIO GONÇALVES - 1.228
21. ROMILDO GOUVEIA    -   1.224

Para acessar a lista restante, acesse www.anabb.org.br

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Enfim sai o "grande reajuste" do ES

Plano 1 tem novas condições para Empréstimo Simples
Após revisão periódica, realizada anualmente, as contratações de Empréstimo Simples (ES) pelos participantes do Plano 1 passam a ter novas condições. Os novos parâmetros valerão para as operações contratadas a partir das 0 h do dia 9/11, quarta-feira. Aqueles que possuem operações ativas serão liberados da carência de seis prestações pagas para que possam fazer a renovação dentro das novas condições.

A revisão dos parâmetros do Empréstimo Simples é feita mediante estudos técnicos e reafirmam o compromisso da PREVI na busca pelas melhores condições e benefícios adequados à realidade e necessidade do conjunto de participantes da Entidade.

Parâmetros revisados

Entre os novos parâmetros estão:

  • aumento do teto de R$ 100 mil para R$ 110 mil,
  • exclusão da contribuição da CAPEC na apuração da margem consignável para fins exclusivos de concessão e renovação de ES para o Plano 1,
  • alteração da segmentação de duas para três faixas etárias de cobrança de taxas para composição do Fundo de Quitação por Morte,
  • possibilidade de contratação de até 2 ES Rotativo, limitado ao novo teto,
  • extinção da linha de crédito ES Curto Prazo.

Foram mantidos o prazo de pagamento de 96 meses, considerado adequado às características da linha de Empréstimo Simples; a suspensão da cobrança da taxa do Fundo de Liquidez; a carência de 6 prestações pagas por operação; e a taxa de administração de 0,2% sobre o valor bruto da concessão.

ES tem as melhores condições do mercado

A Entidade destina recursos para Operações com Participantes superiores à média dos demais Fundos. O valor médio concedido pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), sem considerar a PREVI, é de R$ 3.049, enquanto essa média para os participantes do Plano 1 da PREVI é de R$ 50.645. A taxa de juros de 5% a.a. aplicada pela PREVI para participantes do Plano 1 é a menor praticada dentre os Fundos de Pensão.

Com relação ao prazo de pagamento, no mercado, as instituições financeiras que trabalham com prazos mais elásticos cercam-se de garantias adicionais, compensando os riscos com o incremento das taxas de juros, seguros de crédito e garantias fiduciárias. Similarmente ao mercado, os poucos fundos de pensão que oferecem prazos maiores seguem as mesmas premissas de mitigação de riscos, seja com incremento nas taxas de juros ou nos encargos.

Confira como ficam as condições do Empréstimo Simples para o Plano 1

  • Teto de concessão de R$ 110 mil
  • Prazo de pagamento de 96 meses
  • Carência de seis prestações pagas para renovações
  • Taxa de Administração em 0,2% sobre o valor bruto de concessão
  • Cobrança da Taxa do Fundo de Liquidez suspensa até a próxima reavaliação
  • Segmentação em três faixas etárias de cobrança de taxas para composição do Fundo de Quitação por Morte: 0,7% a.a. para os participantes com idade até 59 anos, 1,2% a.a. para participantes com idade de 60 a 69 anos e de 2,5% a.a. para participantes com idade a partir de 70 anos
  • Exclusão da contribuição da CAPEC na apuração da margem consignável para fins de concessão/ renovação de ES
  • Disponibilização de até duas operações de ES Rotativo, respeitando o limite de crédito individual e o novo teto da tabela, além da operação de ES Finimob
  • Extinção da linha de crédito ES Curto Prazo, mantendo-se vigentes as operações em ser até a quitação antecipada pelo mutuário ou liquidação por fim de prazo
Fonte: www.previ.com.br

Guerra Suja na Internet

Caros Colegas,

Eu fico impressionada com a baixaria que está acontecendo nesta eleição da Anabb. Infelizmente, estamos vivenciando uma guerra fria entre vários dirigentes que antes estavam de mãos dadas usufruindo de tudo que eles hoje dizem como "não ético", como "ilegal", como "afronta aos associados", como "extrapolação de poder", como "recursos escusos", etc, etc.
Eu fico muito chateada, pois muitos colegas, inocentes, acreditam nessas balelas todas. Alguns desses denunciantes já foram diretores da Anabb, se elegeram para outras entidades graças ao apoio da Anabb, viveram muitos anos à sombra de tudo que acontecia na Anabb, participando diretamente de todos os processos. Agora, no momento em que há um rompimento com a empresa do Sr. Jadir, que não cumpriu o contrato firmado com a entidade, prejudicando várias famílias, essas pessoas vem e se aproveitam dessas eleições para se promoverem. Existe um em particular que está frustrado porque queria ser Presidente da Anabb e não conseguiu. Ainda bem, pois não tem a menor competência para tal. Para ser presidente da Anabb tem que ser alguém que tenha o apoio dos associados e, alguns, realmente não têm, além de competência técnica.

Várias pessoas se escondem atrás do anonimato ou "nomes falsos" para atacarem, agredirem nas redes sociais, como neste blog e minha pessoa com o intuito de ganhar espaço. Até ameaças eu recebi neste espaço e não publiquei porque acho esse tipo de atitude totalmente "imoral". É engraçado que várias pessoas que gritam por ética, em sua carreira profissional agiram em diversas situações sem ética alguma. Eu trabalhei diretamente com algumas e posso assegurá-los que falo de cadeira. São pessoas que gostam de fofoquinhas, futricas e de falar mal dos outros pelas costas, sem coragem de enfrentar as pessoas de frente e dizer o que pensam. Uma das coisas que mais me orgulho na vida e, talvez até me prejudiquei em algumas ocasiões, foi por sempre falar com honestidade o que penso e agir de acordo com o que acredito.

Sinceramente, acho um absurdo o que estão fazendo com o Valmir e, consequentemente, com as pessoas que estão no "Time da Anabb", pois em sua trajetória profissional e política, sempre foi uma pessoa que brigou muito pelos associados e, se hoje, a Anabb cresceu e se tornou o que é, é porque houve uma pessoa com uma visão empreendedora e com um poder enorme de negociação. Ninguém poderá dizer o contrário, a não ser alguns poucos que tentam convencer os associados utilizando subterfúgios ridículos de pessoas baixas que não tem o menor escrúpulo.

É muito fácil falar mal, é muito fácil detonar todo um trabalho e o que eu acho pior, é que essas pessoas sempre estiveram de braços dados, puxando o saco o tempo todo, e, agora, por PURO OPORTUNISMO, se colocam em uma posição de total agressividade. Essas pessoas esqueceram que quando estiveram na "pior", sem nenhum apoio, foi o Valmir que estendeu a mão e sempre dava mais uma oportunidade. Eu, particularmente, achava um absurdo e, muitas vezes não entendia essa lógica de alimentar possíveis "cobras", que estão aí hoje espalhando veneno para tudo que é lado.

Eu estou desabafando porque não gosto de injustiça e acho que esta eleição está extrapolando a disputa democrática e justa de candidatos.  Sinceramente, muitas dessas pessoas que estão aí espalhando o terror esqueceram-se do que foram no passado e estão agindo de forma insana e eu me pergunto: Vale a pena isso tudo? Estou muito chateada  e, acredito que muitos colegas também, pois quem mais sofre é a entidade – ANABB – que tem uma história que não pode ser destruída por um bando de frustrados.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resposta do Valmir Camilo

Caros Colegas,

Geralmente, eu não pauto o blog dando atenção às baixarias que rolam na internet, até porque minha opção, quando criei o blog, foi com o objetivo dos associados terem um canal mais próximo com um dirigente eleito e poder discutir assuntos que incomodam a maioria dos colegas, porém estas eleições da Anabb estão sendo pautadas por baixarias e por alguns candidatos (que eram parceiros do Valmir nas eleições passadas) e que utilizam a rede para denegrir a imagem de outros candidatos. Por isso, eu acho que é interessente os associados conhecerem (quem não recebeu) as respostas do ex-Presidente da Anabb, Valmir Camilo sobre estas denúncias e tirem suas próprias conclusões.

Perguntas que não querem calar:

Para mim, a pergunta que não quer calar é: até quando alguns colegas vão continuar fazendo política com mentiras e e-mails anônimos? Quem será rn.silva465@gmail.com?

Ele poderá ser Luiz, José, Cláudio, Antônio, Manoel ou Joaquim.

Mas, no fundo, o que ele é mesmo, é um sujeito covarde.

Se ele acredita nas mentiras que reproduz, por que não as assume?

Eu tenho orgulho de ter acertado e errado na minha vida, mas não fugi das minhas responsabilidades. Não sou um rato.

Os e-mails são longos, cansativos e repetitivos. Quase ninguém tem tempo e paciência para lê-los. Requentados com assuntos já esclarecidos, têm uma única intenção: dificultar a resposta. O missivista anônimo não tem compromisso com a verdade. Seu objetivo é a calúnia pela calúnia que, quase sempre, fica na impunidade. Eu pergunto: se fosse com você ou com alguém da sua família, como você buscaria justiça? Aceito sugestões.

 VAMOS ÀS PERGUNTAS E RESPOSTAS:

Pergunta: Por que Valmir Camilo não é candidato nas eleições da ANABB?

Resposta: Porque se fosse para me candidatar novamente, não teria renunciado ao mandato que eu já tinha. Pergunta idiota, resposta idiota.

 Pergunta: Por que Valmir Camilo renunciou ao cargo de presidente da Diretoria Executiva da ANABB?

Resposta: Porque só aceitei assumir o atual mandato de presidente até maio de 2010. Todos os Conselheiros Deliberativos atuais podem confirmar o que estou dizendo – eles podem até divergir de mim em algum momento, mas não são canalhas. Minha proposta foi: todos os Diretores entregariam seus cargos em maio de 2010. Foi o que aconteceu. Até mesmo a Elaine Michel honrou este compromisso e acabou migrando da Diretoria de Relações Institucionais para a Diretoria de Relações Funcionais. Só desta forma foi possível acomodar o Douglas na Diretoria quando ele deixou a CASSI. Assim, o Emílio foi para o meu lugar, a Elaine foi para o lugar do Emílio, o Brunelli foi para o lugar da Elaine e o Douglas foi para o lugar do Brunelli. Simples, acordo feito e acordo honrado como tudo que fiz na minha vida.

Pergunta: Por que o Valmir Camilo renunciou ao cargo de Presidente do Conselho Deliberativo e ao próprio Conselho da ANABB?

Resposta: Por três razões: primeiro, para dar tranquilidade aos órgãos diretivos da ANABB, que puderam apurar o caso sem o constrangimento de estar apurando o envolvimento do Presidente do Conselho ou de um Conselheiro; segundo, uma vez que pretendia não concorrer a outro mandado e, também, deixar o Conselho Deliberativo no final do ano, o que fiz foi simplesmente antecipar a minha saída; e, terceiro, queria ter liberdade para resolver minha questão pessoal com o corretor, fora das estruturas da ANABB, uma vez que esta é uma questão particular, que já estou resolvendo na polícia e na justiça. Mas para alegria do missivista anônimo, demora.

Pergunta: Por que denúncias contra o Valmir Camilo não foram apuradas?

Resposta: O envolvimento do corretor em irregularidades na condução das apólices já vinha sendo apurado pela ANABB desde o ano passado. As “tais denúncias” aconteceram quando o corretor percebeu que a Entidade já estava consciente de todas as suas mazelas. Quanto “às denúncias” envolvendo o meu nome, acho que até poderiam ser apuradas, mas este é um papel para a polícia e para a Justiça. A primeira providência que tomei foi, ainda no mês de março, notificar a TÓKIO sobre as questões relatadas na “denúncia” que envolvia a Seguradora. A direção da TÓKIO NEGOU todas as afirmações do corretor fraudador. Este documento foi juntado ao processo judicial. Pelo que sei, ele tem outra apólice com a ARCO – Associação dos Funcionários dos Correios – que estava com a TÓKIO MARINE e não está mais. Para convencer o pessoal dos Correios a trocar de seguradora, utilizou todas as fraudes cometidas nas apólices da ANABB, colocando a culpa na TÓKIO MARINE. Este é o modus operandi do sujeito. Quando deixou de pagar os prêmios por sorteio, aos associados, mandou a secretária ligar para os associados em nome da ANABB, para que a Entidade assumisse a ausência de pagamento e a culpa pelo malfeito.

QUANTO ÀS “RAZÕES” ELENCADAS NO E-MAIL ANÔMIMO:

Quanto aos “documentos” distribuídos pelo contumaz fraudador de documento, estes estão sendo objeto de ação judicial. A própria TÓKIO MARINE desqualificou as informações contidas na “denúncia” do antigo corretor. Mais do que isto não vou falar. Deste sujeito e daqueles que deram crédito a ele vou cobrar uma indenização por danos morais. Não vou cair na armadilha de comentar mais o assunto e me prejudicar no processo, já que ele pode alegar que eu me defendi pela internet. Mas faço um apelo à boa vontade dos colegas, muitos dos quais com muita experiência de Banco e de vida. A TÓKIO é uma empresa japonesa que está presente em quase cinquenta (50) países. É uma sociedade anônima, com ações em bolsa no Japão e na Europa. Tem Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva formada por maioria de brasileiros que devem conhecer os órgãos de fiscalização: no caso, CVM, Banco Central e SUSEP. Mais uma pergunta que não quer calar: será que é possível acontecer o que o corretor fraudador relata? Segundo ele: o presidente da ANABB ligou para a TÓKIO e falou “olha, tem aí um dinheiro que é da ANABB, mas pode depositar na minha conta.” E a TÓKIO depositou. Benza Deus!!!! Como diria minha mãe.

VAMOS À LISTINHA:

ATENÇÃO 1. Gonçalves deixou a presidência do Conselho para garantir o lugar do Vítor Paulo na Chapa da Previ: mentira! A saída do Gonçalves foi negociada no mesmo pacote com os diretores executivos. A proposta de renúncia coletiva em maio de 2010 incluía a do Presidente do Conselho. Foi o reconhecimento do grupo ao meu trabalho. Eles achavam que, depois de tantos anos, se eu tivesse que terminar o meu mandato como Conselheiro Deliberativo, então eu deveria ocupar a Presidência do Órgão. O grupo também defendia minha presença na Comissão de Negociação do Superávit e acreditava que eu teria mais força ocupando a Presidência do Conselho. Esta história de negociação de cargo do Vítor Paulo nem merece muita análise. Deve ser obra de quem perdeu a eleição da Previ e está ressentido até hoje. A chapa foi uma aliança entre ANABB, movimento sindical, AAFBB e outras entidades. O resto é falta de assunto e de projetos para as eleições da ANABB;

ATENÇÃO 2. Primeiro, não existe transferência ilegal das ações do Escritório Ivo Evangelista de Ávila Advogados para o Escritório do Valmir Camilo. Esta foi uma babaquice de um tal de José Domingos, sócio de um tal de Marcos Cordeiro. Estes caras fundaram uma associação no Paraná para angariar procurações dos colegas, que não fez muito sucesso. Aliás, este Marcos Cordeiro é um daqueles sujeitos que passaram a vida inteira “puxando saco” de gerente e superintendente, furando greve e, depois que se aposentaram, viraram militantes radicais, de fazer inveja à turma do PSOL e PSTU. O que existe de verdade é que a Justiça, no último dia 27 de setembro, decidiu que o Ivo Evangelista de Ávila deve, em valores atualizados, mais de R$ 6 milhões à ANABB. Recursos que pertencem à Entidade e não foram repassados pelo advogado desconstituído. Não existe uma única ação do Ivo no escritório do Valmir Camilo, como o missivista anônimo afirma. Faço um desafio: se o AUTOR do e-mail se apresentar, VAMOS JUNTOS na Comissão de Ética da OAB DF pedir apuração do caso. O que mais posso fazer? Esta acusação é só mais uma covardia eleitoral.

ATENÇÃO 3. Não esqueçam, já fui acusado de ser DONO da OdontoPrev. Mas vamos lá, agora a acusação: “manutenção absurda” do contrato da OdontoPrev. O Diniz, quando era Diretor da Cassi, pretendia implantar o mesmo Plano Odontológico, a um custo de R$ 11,60 (onze reais e sessenta centavos). Recentemente, o Banco comprou um plano odontológico para o pessoal da ativa, ao custo de R$ 8,00 (oito reais) por usuário. O da ANABB custa R$ 5,25 (cinco reais e vinte e cinco centavos). Para manter este preço, quase metade do valor pago pelo Banco, que hoje é o verdadeiro sócio da OdontoPrev, é preciso manter, no mínimo, 100 mil vidas no Plano, caso contrário, perde escala e o preço sobe. Lembre-se que, quando a ANABB contratou o benefício, funcionário da ativa não tinha plano odontológico. O Banco não oferece plano odontológico para os aposentados que, na ANABB, são mais de 50 mil. Hoje na ANABB temos, ainda, mais de 30 mil dependentes como participantes do Plano Odontológico. Perguntar na conta de quem vão parar R$ 7 milhões, anuais, é leviandade eleitoral, produto de uma oposição que não tem projeto. Então eu pergunto: por que a Senhora Elaine Michel, que foi Conselheira Fiscal durante três anos, antes de ser Diretora e a Senhora Vera Lúcia de Melo, atual Conselheira Fiscal, que está sendo apoiada pela chapa de oposição, NÃO REGISTRARAM nenhuma irregularidade nos relatórios do Conselho Fiscal? Porque esta acusação é tão leviana quanto todas as outras;

O VERDADEIRO CALENDÁRIO:

A Diretoria Executiva, no dia 19 de abril, diante de todas as irregularidades cometidas pelo corretor fraudador de documento, devidamente comprovadas no Jornal ANABB EXPRESSO que está circulando e disponível no site da Entidade, decide trocar de seguradora e corretora. Mais uma informação para sua análise: entre os dias 1º de fevereiro a 31 de julho de 2010 – seis meses – o corretor fraudador pagou vinte e quatro (24) sinistros, no valor total de R$ 773 mil. No mesmo período, neste ano, depois da troca do corretor, foram pagos noventa e quatro (94) sinistros, no valor total de R$ 3.871 mil. Devemos ficar de olho em quem está defendendo este corretor fraudador e não criticando a decisão de Diretoria da ANABB;

No dia 27 de abril, o Conselho Deliberativo decide que a melhor alternativa é dar ao Conselho Fiscal a missão de apurar o caso. Uma Comissão de Ética teria que ser, obrigatoriamente, composta por membros do próprio Conselho Deliberativo. Talvez hoje, a oposição estivesse questionando a própria Comissão de Ética, alegando que mais independência teria o Conselho Fiscal, cujos membros são eleitos individualmente. Sabiamente, os Conselheiros decidiram, por dezoito votos a zero – Branisso e Isa Musa também votaram, delegar ao Conselho Fiscal a missão de produzir relatórios sobre o caso. A proposta aprovada foi dos Conselheiros Diniz e Vítor Paulo;

No dia 27 de abril eu deixei a presidência do Conselho Deliberativo e o próprio Conselho, retornando à condição de associado da ANABB;

No dia 29 de abril, com base na proposta aprovada pela Diretoria Executiva em 17 de abril, a ANABB migrou três apólices para a ICATU SEGURADORA. Imediatamente, estas apólices foram lacradas, não podendo receber nenhum outro segurado. As comissões que o corretor fraudador de documentos recebia da Seguradora por conta destas apólices estão sendo depositados em conta especial na ANABB, para o devido acompanhamento por parte do Conselho Fiscal. Estamos falando de algo em torno de R$ 300 mil mensais. A nova corretora não está recebendo os valores que eram pagos para o antigo corretor. Ato contínuo, a ANABB contratou uma nova apólice, que está começando do ZERO. Nesta sim, a corretora Just Life terá participação, a partir das novas adesões. Em contrapartida, atenderá os casos de sinistros das apólices fechadas, sem qualquer custo para a ANABB. Este atendimento inclui até serviço de 0800.

É verdade que a ANABB poderia contratar outra corretora. Por exemplo, a corretora da AAFBB, da AABB SP, ou do Satélite Clube, e talvez deixasse muitos candidatos da oposição satisfeitos. Mas a Diretoria decidiu confiar na Just Life por algumas razões: primeiro, é uma empresa com mais de seis anos de mercado, com muitos clientes de respeito, o que pode ser comprovado no site da empresa www.justlife.com.br; segundo, era necessário uma corretora que aceitasse transferir para a ANABB os direitos do antigo corretor, e a Just Life aceitou; terceiro, o critério de escolha era o de confiança no parceiro, como forma de dar credibilidade ao produto depois dos malfeitos do antigo corretor; quarto, era importante o bom relacionamento da corretora com a ICATU Seguradora, e a Just Life administra outras apólices da ICATU; e, quinto, nenhuma corretora das entidades citadas iria prospectar novas adesões para a apólice da ANABB, pois já tinham compromisso de prospectar, no mesmo quadro social, adesões para apólices destas entidades. O que é justo.

CONTAS DE CAMPANHA DE AUGUSTO CARVALHO:

Mais uma maledicência sem nenhum sentido. As contas da campanha do Augusto Carvalho foram aprovadas por unanimidade pela Justiça Eleitoral. A ANABB sempre ajudou os candidatos, quando isto era possível. Muitos dos atuais colegas deputados, senadores e até ministros receberam ajuda da Entidade em forma de camisetas, por exemplo. A ANABB sempre fez isto, independentemente de partido político. Publicava um Jornal Especial Eleições – os associados devem se lembrar disto. Hoje, no entanto, a lei proíbe. Esta é só mais uma das acusações mentirosas do missivista anônimo.

CONSELHEIROS SEMPRE FORAM A FAVOR DA APURAÇÃO:

Justiça seja feita, TODOS OS CONSELHEIROS SEMPRE FORAM A FAVOR DA APURAÇÃO. No entanto, o debate se tornou estéreo quando só se discute a forma de investigação e não o conteúdo dos relatórios produzidos pelo Conselho Fiscal. Ninguém foi capaz de desqualificar os relatórios do Conselho Fiscal, porque eles expressam a verdade, o que está mais que comprovado. Resta uma única certeza: o relatório sempre foi para o grupo interessado no Processo Eleitoral da ANABB, o que podemos chamar de “perfumaria”. Ignoram o relatório do Conselho Fiscal, da mesma forma que estariam ignorando o relatório da Comissão de Ética proposta, sob a alegação de que seria formada por Conselheiros Deliberativos alinhados com a direção da ANABB. A divergência no Conselho Deliberativo foi unicamente quanto à forma de investigação: Comissão de Ética ou Conselho Fiscal. MAS TODOS OS CONSELHEIROS APROVARAM A APURAÇÃO. Esta história de meia dúzia de éticos ou mais éticos é só para produzir nome de chapa. Já no Conselho Fiscal, diferentemente do que afirma o missivista mentiroso, todos os relatórios foram aprovados por UNANIMIDADE dos Conselheiros Fiscais. Vale lembrar que na ANABB até os suplentes participam das reuniões e assinam os relatórios. Portanto, a Senhora Vera Lúcia de Melo, que se posiciona como oposição, ASSINOU todos os relatórios.

CARO ASSOCIADO:

Se você teve paciência para ler este e-mail até o fim, pense o seguinte:

Só mesmo quem não tem projeto e competência para enfrentar um processo eleitoral na ANABB pode se valer de atitudes tão baixas na campanha. E-mails anônimos e mentiras amparadas no desespero de um corretor fraudador de documentos.

Outra pergunta que não quer calar: que real interesse move os candidatos da oposição, para se alinharem na defesa de um sujeito que cometeu tantas irregularidades?

A ANABB é uma entidade que conquistou muitas vitórias para o funcionalismo. Todos os associados, de alguma forma, já foram beneficiados pelo trabalho da Entidade. Um trabalho de persistência, apesar da morosidade da Justiça; de vigilância, ao impedir a ação de prestadores de serviços desonestos; agregador, juntando entidades e lideranças no momento de defender o interesse dos associados, da Previ e da Cassi; e, prospectivo, no momento de atuar no Congresso Nacional na defesa dos trabalhadores em geral, dos bancos públicos e de um sistema previdenciário mais justo.

A ANABB não precisa de aventureiros de plantão. De quem não tem compromisso com a verdade, só com o “denuncismo” menor. A ANABB precisa do grande contingente de associados que não se deixam levar por estratégias de campanhas urdidas no lodo e na sujeira. A ANABB precisa de você, que sabe que nossa Entidade é a última trincheira independente do funcionalismo. Não pode servir aos interesses de quem estava até ontem nos quadros do Banco e do Governo, não pode servir de palanque para os raivosos que são contra tudo e contra todos e nem mesmo das pseudas lideranças desgastadas pela ineficiência de outras entidades.

VOTE. O Time da ANABB é VOCÊ.