segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Análise matéria Revista 161 da Previ

Caros colegas,

Eu ia fazer um resumo da matéria que saiu na última revista da Previ (161 - outubro/2011), porém eu recebi um email de uma análise do colega Edgardo Amorim Rego que achei bem pertinente e que gostaria de compartilhar com vocês. Ele foi brilhante em suas colocações que eu concordo em gênero, número e grau. Essa matéria da Previ realmente nos faz pensar em uma preparação para o que vem por aí, por isso acho muito importante que comecemos a debater o assunto.

Di-lo a PREVI
          Acabo de receber o número161 da Revista PREVI, do mês de outubro do corrente ano. O artigo, que mais me interessou, foi o intitulado "Altos e Baixos das Ações". Ele parece pretender justificar o alto nível de recursos aplicados em ações.
          Ele informa que a meta atuarial para o corrente ano é o INPC mais 5% de juros. Informa, também, que o Presidente da ABRAPP declarou recentemente que "nenhuma das Entidades de Previdência Complementar deve bater as suas metas de rentabilidade neste ano", Isso se deve principalmente, continua o artigo, ao desempenho fortemente oscilante da Bolsa de Valores, cuja rentabilidade, acumulada até setembro, se situava em -24,5%.
          Prossegue esclarecendo que o Plano 1 de Benefícios tem mais de 60% dos recursos aplicados em ações. E justifica:
- no médio prazo, a taxa básica de juros da economia deve cair;
- no longo prazo, a rentabilidade da Renda Variável superou a da Renda Fixa;
- nos últimos dez anos, a rentabilidade acumulada da Renda Variável foi de 762,50%, enquanto a da Renda Fixa foi de 390,56%;
- a rentabilidade total do Plano 1 foi de 571,94%;
- a rentabilidade do Plano 1 de Benefícios, portanto, tem sido puxada pela rentabilidade em Renda Variável;
- o exemplo da PREVI será seguido por outros fundos de pensão.

          De fato, a argumentação merece reflexão respeitosa, não sem desvanecer por completo a dúvida sobre a conveniência de menor exposição aos riscos da Renda Variável. Haja vista passado mais remoto e por período de três décadas, de final de 1971 a meados de 2001. Nos primeiros doze anos o índice Ibovespa permaneceu praticamente no mesmo nível, nem ganho nem perda. A segunda metade da década de 80 foi marcada por forte alta, seguida de forte queda, o que significa que houve altos ganhos, seguidos de altas perdas. A década de 90 iniciou-se com consistente movimento de alta que terminou com forte queda. Já nos oito primeiros anos deste século, a Bolsa foi um dos principais palcos do desvario financeiro, que há três anos desafia a sobrevivência econômica das mais poderosas e ricas nações do Mundo! Os maiores bancos do Mundo foram amparados pelos seus Governos e outros foram devorados pela falência. Nações como a Islândia e a Irlanda estão padecendo da enfermidade de seu sistema financeiro e contaminando as maiores economias europeias, sobretudo a da Inglaterra. Países, como a Espanha, a Grécia e a Itália, acham-se em  dificuldades em razão das medidas de política monetária e fiscal adotadas para salvar o seu sistema financeiro, e até contaminaram outros países como a França, a Inglaterra e a Alemanha.
          Entre as vítimas da insanidade financeira estava a maior companhia de seguros do Mundo, base de toda a estrutura da bolha especulativa, que está desgraçando a economia dos países do Atlântico Norte e a infelicitará por muito tempo. Esse fato sugere que multidão de aposentados está hoje, e outra multidão estará amanhã, suportando o infortúnio da eliminação da renda, que haviam antecipadamente comprado para a sobrevivência na velhice!A sociedade, sobretudo a classe operária e os aposentados, está sendo chamada para salvar os Estados, que salvaram o sistema financeiro, isto é, o capital dos arquitetos da insanidade financeira!
          A análise do artigo chama a atenção para o fato de que o valor das ações pertencentes à PREVI não vem experimentando o nível de desvalorização atual da Bolsa, porque em grande parte elas auferem o valor econômico do papel produtivo, que as respectivas empresas desempenham no mercado real, e não do valor especulativo que lhe atribuem no mercado da Bolsa. Mas, na realidade, ninguém é capaz de prever com segurança qual será no médio prazo o figurino que a economia mundial exibirá!... Isto é, estamos num momento de incerteza até mesmo desse valor econômico que as ações detidas pela PREVI exibem.
          É tempo de reflexão. Será que no curto e médio prazo a Renda Variável continuará exercendo o papel de locomotiva da rentabilidade das EFPC?! É essa, de fato, a paisagem econômica e financeira que se descortina? A política financeira que se espera de uma EFPC, e que lhe convém, é de apenas longo prazo e arriscada? Ou é de segurança, e continuada, no  curto, médio e longo prazo? Digam, decidam e assumam as responsabilidades os mestres, que eu não sou. Sou apenas um cidadão que indaga e procura a luz, o esclarecimento.
          Mas, o assunto que mais me interessou no citado artigo foi a consideração sobre as consequências para o resultado no exercício financeiro de 2011. E o que mais calou em meu espírito não foi a previsão de que, "considerando as condições de setembro, estima-se que seria possível continuar pagando o BET até meados de 2012." Afinal de contas, todos sabemos que aqueles superávits eram resultado do mais intenso movimento especulativo já registrado na história dos mercados financeiros mundiais. Todos sabiam que a bolha especulativa estava para explodir. Só não se sabia a data exata.
          O que realmente mais me interessou em todo aquele texto foram os três seguintes parágrafos: "Caso não se atinja a meta atuarial no exercício de 2011, os valores de duas contas de Reserva do Plano 1 diminuirão: a Reserva para Revisão do Plano e a Reserva de Contingência do Plano 1. A Resolução CGPC 26 determina que, caso a Reserva de Contingência fique abaixo de 25% da reserva matemática do Plano, ela seja recomposta. Para recompor esta Reserva ao nível determinado pela legislação, será necessário antecipar o fim do pagamento do Benefício Especial Temporário (BET)."
          Tudo o que está aí afirmado vem confirmar aquilo que declarei em meu artigo sobre a Informação nº 58/2008/SPC/GAB/AG , prestada pela SPC e dirigida ao Senado Federal, em 24/12/2008, resposta ao pedido de esclarecimentos sobre a Resolução CGPC 26, formulado pelo Senador Álvaro Dias.
          Naquela Informação, a SPC, hoje PREVIC, utiliza três principais argumentos para justificar a "Reversão de Valores", criada e introduzida pela Resolução CGPC 26: a interpretação extensiva do Princípio da Equidade, o Enriquecimento Ilícito e a desvinculação dos recursos superavitários. Esses três argumentos, sobretudo o do Enriquecimento Ilícito, são muito influentes sobre o ânimo dos Juízes. Urge que se demonstre aos Juízes, com argumentação de absoluta contundência, que não lhes cabe guarida nessa questão da distribuição de superávits da PREVI.
          Acho que assim o fiz em vários textos por mim já escritos, sobretudo naquele "Reflexões sobre a Informação nº 58/SPC/GAB/AG". Naquele outro artigo, intitulado "Lições do Acórdão da Justiça do Paraná", ficou bem claro que na verdade o que ocorre na PREVI é o EMPOBRECIMENTO ILÍCITO dos aposentados e pensionistas. Agora, o que aqueles três parágrafos supracitados afirmam é que, como comprovei em meu artigo "Reflexões Sobre a Informação", não existem recursos desvinculados da sua destinação previdenciária. Não existem, na realidade, três diferentes reservas: a reserva matemática que empata com os compromissos previdenciários assumidos pela PREVI, as reservas previdenciárias de mera garantia e as reservas para distribuição que, no entender daquela Informação da SPC, nem previdenciárias seriam, já que estariam desvinculadas de sua finalidade previdenciária, porque excedente não só ao valor total dos compromissos previdenciários da PREVI, mas até das reservas de garantia.
          Naquele meu texto "Reflexões sobre a Informação" arguí que as três reservas são uma e mesma coisa, a saber, reservas previdenciárias, porque as três são recursos previdenciários, as três têm o mesmo destino - pagar benefícios a beneficiários da previdência complementar -, as três pertencem a um Plano de Benefícios Previdenciários, as três são patrimônio de uma EFPC.
          Até na minha argumentação utilizei a imagem de um depósito inflável, que se vai adaptando ao volume da substância nele contida. A realidade é uma só: reservas previdenciárias, que assumem denominações diferentes, simplesmente porque se situam em níveis diferentes de valor. A realidade é uma só coisa, reservas previdenciárias, que assumem, consoante os níveis de valor, as denominações, Reservas Matemáticas, Reservas de Contingência e Reservas Especiais, conforme os níveis se elevam ou baixam.
          Pois é exatamente o que a  PREVI está afirmando nesses três parágrafos, e pasmo eu, declarando ela, alto e bom som, que isso se acha prescrito pela Resolução CGPC 26.
          Atente-se bem. O BET é a distribuição de metade da Reserva Especial de três anos consecutivos, existente no exercício de 2009. No exercício de 2010 houve outro superávit, que constituiu outra Reserva Especial, que não foi distribuída. Pois bem, a PREVI está dizendo que a Resolução CGPC 26 entende que, desvalorizadas as Reservas Matemáticas, parte das Reservas de Contingência se transformou em Reservas Matemáticas. Diz também que mediante essa transformação, e também com a própria desvalorização das Reservas de Contingência, desapareceram não apenas as Reservas Especiais do ano passado de 2010, mas também as Reservas Especiais do exercício de 2009! A PREVI está, no meu entender, contradizendo a PREVIC, afirmando que a Reserva Especial não perde a vinculação previdenciária, que caracteriza o patrimônio da EFPC, seja lá qual for a denominação que receba. Com todo o respeito e veneração que me merece o dogma da Santíssima Trindade, isso até, em minha mente, o lembra, já que aqui temos três denominações diferentes (reservas matemáticas, de contingência e especial) para uma só e mesma realidade (reservas previdenciárias).
          Aliás, a PREVI tem razão. É o próprio artigo 18 que reconhece a permanência da vinculação da Reserva Especial à sua destinação previdenciária.
          Agora, ainda me ficam outras dúvidas, suscitadas pelo artigo da Revista PREVI de outubro passado, entre elas esta: ele afirma que, ao contrário do benefício do BET, as contribuições continuarão suspensas. E justifica da seguinte forma: os recursos para as contribuições foram apartados. Fica, então, uma interrogação, posta por quem confessa não ser um expert em técnicas atuariais: e por que não se podem apartar também os recursos superavitários de três anos de forma tal que torne desnecessário o artigo 18 da Resolução CGPC 26?

          Fiquemos por aqui. (Edgardo Amorim Rego)

22 comentários:

  1. Em tempos de instabilidade financeira, não existe "porto seguro", ainda vamos sentir o navio balançar por um bom tempo.
    Há os que defendem que todo o patrimônio da PREVI seja direcionado para a renda fixa(títulos da dívida pública). Pelas projeções do governo, o juro destes títulos deverá cair para 10% ao ano, em 2013. Como a PREVI necessita de uma rentabilidade mínima de 12% A.A., aí já teríamos um déficit atuarial; por este motivo, vários fundos estão resgatando renda fixa para aplicar em renda variável.
    A verdade é que, não fossem as aplicações em renda variável, dificilmente a PREVI teria apresentado os superávits que foram distribuídos. Temos também que considerar um ponto que poucos atentam, que aproximadamente R$ 3 bilhões, ou metade de nossos benefícios, são pagos apenas com a renda de dividendos e aluguéis, sem a venda de uma única ação ou imóvel.
    Todos acham, inclusive eu, que aplicações acima de 60% em renda variável é excessiva, acho que o ideal seria 45% em ações, 10% em imóveis e 45% em renda fixa.

    ResponderExcluir
  2. E o Banco do Brasil vai devolver a parte dele?!!!!
    Quero e pago pra ver!!!

    ResponderExcluir
  3. Boa Tarde,

    Espero que divulgue meu comentário.
    Você se lembra há alguns anos atrás quando mencionou a seguinte frase: ¨Não gastem por conta¨.
    Isto queria dizer que você já sabia que nem todos seriam beneficiados com o superavit, certo?
    Todos nós sabemos e não somos bobos, dementes e nem retardados para saber que a Previ está roubando, roubando mesmo seus aposentados e pensionistas do pb1.
    Que tal se isto tudo acontecer, de a Previ parar de dar o Bet, os aposentados e pensionistas que recebiam em 2009 o Bet e passou a ser fixo não possam também ser retirado de seus benefícios, até ai é uma ótima idéia.
    Também que tal o Bb devolver parte do que lhe foi dado de presente.
    Minha cara tudo pode acontecer, é só tomarmos vergonha na cara e partir para o que realmente nos interessa.
    correr atrás do que nos foi roubado.
    Da Previ pode-se esperar de tudo que é sujo.

    abraços e sempre atento,

    lauro

    ResponderExcluir
  4. Colega Cecília,
    Nunca é demais lembrar e destacar que a legislação vigente estabelece, caso não se atinja a meta atuarial (*) no exercício de 2011, que os valores da reserva especial para revisão do plano de benefícios e o da reserva de contingência deverão diminuir. No caso da reserva de contingência ela não pode ficar abaixo de 25% da reserva matemática do Plano. Para possível necessidade de recomposição da reserva de contingência a Previ sinaliza, com base nas condições existentes em SET/2011, que seria possível continuar pagando o BET somente até meados de 2012. A avaliação definitiva será feita com base no fechamento do balanço de 31/12/2011. Pesquisei e observei que o Ibovespa, em 30/09/2011, estava no nível de 52.324 pontos, quando nesse dia a bolsa caiu 1,99%. Ontem, 05/12/2011, próximo das 17:10hs, o Ibovespa subia 1,63%, para 58.830 pontos. Li aqui neste seu espaço, alguns meses atrás, que com o Ibovespa acima dos 57000 pontos, em 31/12/2011, não teríamos problemas relativamente ao BET em 2012. Agradeceria caso Você comentasse mais uma vez esse assunto, informando se ainda está mantido o patamar de 57.000 pontos como base para segurança dos associados em 2012, e se existem outras variáveis que possam melhorar um pouco mais o resultado do “PB-1” no que concerne ao exercício de 2011. Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.
    (*) – inflação medida pelo INPC mais 5%.

    ResponderExcluir
  5. Achei que as idéias caducas de Ruy de Brito, Tollendal e cia tinham sido sepultadas, agora aparece mais um com idéias e sugestões estaparfúdias. Aff.

    ResponderExcluir
  6. D. Cecília,

    Tem gente que não fala a verdade sobre as relações da Previ para com seus associados, não faz denuncias nesse sentido e muito menos permite que outros se utilizem do seu blog para fazê-lo.

    Por isso, quero parabenizá-la por ter dado espaço às excelentes colocações do colega Edgardo Amorim. E pedir aos demais companheiros influentes para seguir o seu exemplo, isto é, democratizando este meio de comunicação.

    ResponderExcluir
  7. cara Cecilia,
    cadê meu comentario de ontem.
    05/12/2011


    Lauro.

    ResponderExcluir
  8. Caro Jorge,

    Eu acredito que se a Bolsa continuar mantendo esse patamar, acima dos 57.000 pontos, não haverá grandes riscos de suspensão do BET, apesar que o mais importante é aguardarmos (e torcermos para fechar melhor o ano) o fechamento do balanço de 2011. Outro ponto que está esvaziando mais rápido o fundo previdenciário, é que a Previ não calculou o montante referente ao grupo pré-67 e os recursos estão saindo deste fundo para pagamento aos associados, despesa que seria do BB, porém até o momento não está sendo coberta por ele.

    ResponderExcluir
  9. Colega Cecília,
    Peço licença para transcrever a notícia abaixo, que acredito seja do interesse de todos aqueles que frequentam a internet.
    Segunda-feira, 05/12/2011 - 10h21m
    Bancos ganham em janeiro novo endereço eletrônico

    O "com.br" será substituído por "b.br", domínio criado para evitar fraude
    Iniciativa é do Comitê Gestor da Internet e da Febraban, que visa dificultar furto de dados de usuários
    ANDRÉ CARAMANTE
    DE SÃO PAULO

    Correntistas que usam a internet para fazer transações financeiras serão orientados, a partir de janeiro, a usar um novo endereço eletrônico para acessar a página dos seus bancos em todo o país.
    Em vez do tradicional www.nomedobanco.com.br, os correntistas digitarão www.nomedobanco.b.br, ou seja, o "com.br" deverá ser trocado pelo "b.br".
    A alteração nos endereços dos sites dos bancos visa criar o que os técnicos em informática chamam de "nova camada de segurança" para proteger os sistemas de transações financeiras on-line e combater o phishing (furto de dados pessoais pela internet).
    A criação do domínio com o "b" é uma iniciativa entre o CGI.br (Comitê Gestor da Internet), que regula a internet no país, e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
    Para usar um eletrônico com o domínio "b.br", a instituição financeira terá de comprovar sua atividade junto ao CGI e junto ao NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).
    De acordo com levantamentos da Safernet, ONG que investiga crimes cibernético no Brasil, prejuízos causados por fraudes em páginas de instituições bancárias causam, todo ano, um prejuízo de cerca de R$ 1 bilhão.
    Obs.: a notícia completa se encontra no site da Anabb.

    ResponderExcluir
  10. Prezada Cecília,

    Agradeço a você por este blog para podermos desabafar um pouco já que de tanto que somos usados perdemos o rumo. Há menos de um mês tivemos uma tremenda desilusão com o aumento do ES isso depois da Previ fazer intensa campanha com várias matérias contra o consumo e o endividamento.Hoje lemos no jornal:"A economia brasileira parou de crescer...A Presidente Dilma pediu medidas para evitar crescimento fraco..O ministro Guido Mantega disse "aquilo que apertamos vamos flexibilizar mais" indicando redução de juros, liberação de crédito e medidas para estimular o consumo.Que situação!

    ResponderExcluir
  11. Caro Jorge,
    Grata pela notícia que é de grande importância para todos.

    ResponderExcluir
  12. Caro anônimo 5 dezembro, 16:08 hs.
    Se você está se referindo ao BET, o Banco do Brasil não tem obrigação de devolver nada, já que o valor que ele recebeu corresponde, exatamente, ao que todos nós já recebemos, desde o início do ano, na FOPAG.
    Já se o BET for suspenso, o prejuízo será tanto nosso como do Banco, pois os pagamentos são efetuados em partes exatamente iguais, 50% para cada um, como está escrito na malfadada Resolução 26.

    ResponderExcluir
  13. Cara Cecilia,
    Vc afirma que o Banco nãovem pagando a conta dele e a Previ está cobrindo estes gastos. O que se tem que fazer para que o banco assumaesta dívida, e claro reponha a Previ os custos de tudo o que a Previ teve que desembolsar?

    Grata

    ResponderExcluir
  14. Prezada colega Cecília
    Já que você possibilitou a divulgação desta minha análise, permita-me fazer algumas considerações adicionais. No Relatório Anual 2010 PREVI, lê-se que a meta de rentabilidade foi 12,23% e que a PREVI conseguiu apenas atingir um pouquinho mais, 12,37%, quando no ano anterior alcançara 28,25%! Lá adiante informa que a rentabilidade em ações limitou-se a 6,51%, enquanto a rentabilidade no investimento imobiliário atingiu 17,95% e, o mais importante, o FUNDO DE AÇÕES proporcionou rentabilidade de 17,11% e, no global, os Fundos de Investimento renderam 16,04%. Acho que o nosso colega aí em cima, em lugar de desmerecer da conduta alheia, atacando gratuitamente a tantos colegas que se preocupam com o destino da entidade que nos proporciona os recursos para a sobrevivência num ambiente social de tanta incerteza e exigências, poderia aproveitar a oportunidade para uma manifestação que promovesse a concórdia, a paz e também o aperfeiçoamento da gestão da Caixa de Previdência dos FUNCIONÁRIOS do Banco do Brasil. A PREVI é dos FUNCIONÁRIOS. O Banco do Brasil é simples Patrocinador. A PREVI não faz parte do grupo econômico Banco do Brasil. Ela é autônoma. Quem detém o poder supremo de gestão é o Conselho Deliberativo, isto é, um órgão da própria PREVI. A igualdade de membros eleitos pelos associados e de membros designados pelo Patrocinador destaca o grande valor que o legislador atribui ao CONSENSO, isto é, à administração focada nos INTERESSES PREVIDENCIÁRIOS. iSSO É O QUE ME INTERESSA: A APOSENTADORIA E A PENSÃO CONTRATADAS!
    Edgardo Amorim Rego



















    e

    ResponderExcluir
  15. Cara colega Cecília, o senhor Marcos Cordeiro de Andrade colocou ontem um post em que fala das ameaças que recebe de anônimos.
    Eu lhe pergunto: a senhora também recebe ameaças? Caso seja positivo, como lida com tudo isso?

    Branca. Maringá.

    ResponderExcluir
  16. Cara Branca,
    Acontece muito, antes me incomodava mais, porém agora, quando eu vejo que e anônimo, e agressivo ou contem algum tipo de ameaça, eu excluo. E impressionante com tem alguns colegas que não tem o que fazer e só sabem entrar no circuito para agredir. Vocês não imaginam como foi durante as eleições da Anabb, mas o que e interessante e que pela forma de escrever são as mesmas pessoas. Acredito que não passa de umas duas ou três pessoinhas com baixo caráter. Uma coisa e criticar, reclamar, porém outra e agredir, não e mesmo? Nunca deixei de publicar uma critica, mesmo negativa, se estiver em um bom tom.

    ResponderExcluir
  17. Caro Edgardo,
    Em primeiro lugar, gostaria de agradecera matéria, pois foi muito elucidativa. Eu concordo plenamente contigo e não podemos dormir no ponto. A discussão provocada faz côn. Que outros colegas tomem conhecimento do que esta ocorrendo. Isso e fundamental, pois a missão da Previ e pagar benefícios que mantenham a qualidade de vida de seus associados ate o final de suas vidas e, após isso, aos seus pensionistas. A Previ não e um Banco de investimento, muito menos uma carteira para o BB ganhar dividendos.

    ResponderExcluir
  18. Colega Cecília,
    Segunda-feira, 12.12.11, deverá ser escolhido (a) o (a) novo (a) presidente da Anabb. Peço informar, se é que Você as tem, quais são as suas expectativas para o certame em questão. Mais uma pergunta que entendo como importante neste momento: Não tendo o seu nome escolhido para presidir a Anabb, Você aceitaria uma indicação para fazer parte de chapa do consórcio Anabb, Aafbb-RJ e Contraf-Cut para concorrer a uma das diretorias ou conselhos da Previ?

    ResponderExcluir
  19. Caro Jorge,

    Eu acredito que só saberemos quem será o novo Presidente da Anabb na segunda-feira, após a reunião. Está se cogitando o nome do Sergio Riedi, mas não sei se haverá consenso. O meu voto vai para o colega João Botelho, quem eu respeito muito e acredito que faria uma excelente gestão na entidade. É sério e bom de trabalho.

    ResponderExcluir
  20. Complementando sua pergunta, JOrge. Eu aceitaria sim disputar a eleição da Previ ano que vem.

    ResponderExcluir
  21. Cecília -
    Sua resposta ao colega (atuante, es-
    clarecido, bem intencionado) Jorge
    Teixeira, sobre sua disponibilidade
    em disputar, em 2012, eleição da
    PREVI, é um alento muito grande.

    Contamos muito com sua força.
    Com seu enorme prestígio.
    Com seu senso de responsabilidade .

    Além de ser eleita, vc. terá o maior número de votos entre os
    postulantes.

    ResponderExcluir
  22. concorra mesmo cecilia
    votarei em vc...

    ResponderExcluir

Poste seu comentário