terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Resultado da Previ acumulado até o mês de novembro/2008

Repasso aos colegas os números do balancete do mês de novembro/2008.

PLANO 1


Ativo total: R$ 117 bilhões. O resultado no mês foi negativo em R$ 1.3 bilhões e o acumulado no exercício foi negativo em R$ 25.2 bilhões motivado, principalmente, pelo pagamento da gratificação de natal aos assistidos.

Nº dos principais ativos:

Renda variável – R$ 68.2 bilhões
Renda fixa - R$ 42.3 bilhões
Imóveis - R$ 3.2 bilhões
Op. Com participantes – R$ 2.9 bilhões


O valor do superávit foi de R$ 27.6 bilhões, sendo que R$ 16.6 bilhões foram registrados na conta Reserva de Contingência, referentes a 25% do valor da rubrica das Provisões Matemáticas e R$ 11 bilhões em Reserva Especial para revisão do plano (o que excede os 25% das provisões matemáticas). O saldo do “Fundo Paridade” fechou o mês de novembro em R$ 2.1 bilhões.


PLANO PREVI FUTURO

O Plano Previ Futuro registrou em novembro ativo total no valor de R$ 1.043.895 mil.

Nº dos principais ativos:

Renda Fixa: R$ 698.412 milhões;
Renda variável: R$ 208.586 milhões;
Operações com Participantes: R$134.780 milhões.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Suspensão das Contribuições

Aprovada a continuidade da suspensão das contribuições até março de 2009.

A Diretoria e o Conselho Deliberativo da Previ aprovaram a continuidade da suspensão das contribuições até março de 2009 por entenderem que esta medida não interfere na obrigatoriedade da observância da Resolução CGPC 26 por se tratar de matéria contida no Regulamento, que foi aprovado em 2007 na discussão do superávit acumulado até 2006, conforme transcrição abaixo:

"Capítulo XV – Dos Benefícios Especiais e das Condições de Custeio Especiais

Art. 83 – Os benefícios especiais regulados neste capítulo não impactam o cálculo da Reserva Matemática de Aposentadoria Programada e somente serão devidos a partir do exercício em que houver aprovação das regras específicas pelo órgão regulador.
§1º - Da mesma forma, a suspensão da cobrança das contribuições não importa em alteração no plano de custeio do Plano de Benefícios 1.
§2º - Para os efeitos deste capítulo, os participantes autopatrocinados terão os mesmos direitos e obrigações que os demais participantes do Plano de Benefícios 1.

Seção I – Da Suspensão Temporária da cobrança das Contribuições e da criação do Fundo de Contribuições

Art. 84 – Fica suspensa a cobrança das contribuições normais de participantes e patrocinadores, para a Parte Geral deste Plano.
§1º - Esta medida será adotada para o período de um exercício, podendo ser renovada por decisão do Conselho Deliberativo desde que verificada a existência de recursos na Reserva Especial apurada no exercício imediatamente anterior, observado o Parecer Atuarial.
§2º - Verificada a existência das condições estabelecidas no parágrafo anterior, será criado o Fundo de Contribuições, responsável pelo pagamento mensal das contribuições pessoais e patronais que deixarão de ser cobradas de participantes e patrocinadores.
§3º - No caso de ser necessária a retomada da cobrança das contribuições pessoais e patronais, deverão ser observados os artigos 66 e 69 deste Regulamento ou aqueles que venham a substituí-los.
§4º - A retomada da cobrança das contribuições poderá ser retroativa ao início do exercício, nos valores devidos por participantes e patrocinadores."

Texto "O Escorpião"

Texto para reflexão. Bom fim de semana a todos.


"Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo novamente e outra vez o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
-Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu:
-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida, e continuou:
-Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre- lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir.
-Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
-E o que os outros pensam...... é problema deles."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fundos de Pensão ganham prazo para vender ações

Esta decisão é muito importante para a Previ, pois tínhamos um prazo até 2012, imposto pelo Conselho Monetário Nacional para nos enquadrarmos aos 50% que a legislação determinava para os investimentos em renda variável. Atualmente, existe uma Resolução que a SPC aprovou que flexibiliza os investimentos em renda variável, desde que a Fundação tenha recursos suficientes (e prove isto) para cumprir com suas obrigações, porém como já tínhamos um Plano de Enquadramento aprovado pelo CMN, a SPC alega que esta regra não valeria para a Previ e ela teria que seguir o plano aprovado pelo CMN.
Esta notícia nos tira um peso dos ombros, pois permite que se tenha uma estratégia de venda de renda variável com mais folga e com condições de suportar bem a crise do mercado financeiro.

"ECONOMIA - Fundo de pensão ganha prazo para vender ações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo autorizou ontem o aumento do prazo para os fundos de pensão se enquadrarem nas regras da SPC (Secretaria de Previdência Complementar). O prazo foi ampliado em dois anos. O motivo da mudança é a crise, que provocou queda nos preços das ações negociadas em Bolsa. Uma das regras é o limite para ter ações na carteira de investimentos. Com a mudança, os fundos não são obrigados a vender ações e realizar prejuízos para se enquadrar nas regras -considerando a forte desvalorização das Bolsas. Cada instituição de previdência complementar tem um prazo diferente. A Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), por exemplo, só teria que reduzir o volume de ações em carteira em 31 de dezembro de 2018. O Conselho Monetário Nacional autorizou ainda a liberação de R$ 1,7 bilhão do BNDES para empréstimos ao grupo Eletrobrás -cujo limite de financiamento no país subiu de R$ 1,8 bilhão para R$ 3,5 bi."
Fonte: Folha de S.Paulo

Empréstimo Simples - Previ libera carência

Divulgo decisão tomada pela Diretoria da Previ na terça-feira liberando a carência para que todos os colegas possam se beneficiar do novo limite do ES.

Empréstimo Simples: dispensada carência para operações antigas
Para atender à demanda dos associados, a Diretoria da PREVI apreciou proposta da Diretoria de Seguridade e decidiu, em 16/12/2008, dispensar a exigência de quatro prestações pagas para os participantes que tomaram Empréstimo Simples antes de 14/12/2008 e desejam renovar suas operações.
Vale lembrar que para os empréstimos efetuados desde 15/12/2008, será necessário cumprir carência de 12 prestações pagas antes de renová-los.

Fonte: www.previ.com.br

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Superávit Previ - projeções para 31.12.2008

Tenho recebido muitos comentários e e-mails com muitas dúvidas referentes ao superávit acumulado de 2008 da Previ e vou tentar esclarecer alguns pontos.

Em primeiro lugar, é muito difícil ter uma idéia de como será o impacto da crise financeira mundial na economia brasileira. Por mais que os diversos analistas e economistas tentem monitorar a crise e traçar projeções para os próximos anos, o que está certo é que ninguém sabe realmente o que acontecerá no Brasil e quais serão as repercussões nos nossos investimentos, logo, no nosso superávit.

É bom lembrar que quando pensamos nos nossos investimentos temos que ter em mente que são de longo prazo e temos que considerar que os resultados da Bolsa de Valores, apesar de interferirem no resultado da Previ, são voláteis e hoje podem estar a 38.000 pontos e amanhã podem cair muito e logo depois subir novamente. O importante é pensarmos no longo prazo. É lógico que para efeito de discussão de utilização de superávit é levado em consideração o resultado do último dia útil do mês de dezembro, período em que a contabilidade fecha o balanço da Previ relativo ao ano em curso. Dessa forma, para efeitos de monitoramento de quanto será o superávit acumulado, esse último dia é que definirá realmente como ficarão nossos recursos.

Vou tentar passar para vocês algumas simulações que fizemos para que vocês tenham uma idéia do que poderá acontecer em uma dessas situações e o objetivo principal é provocar a discussão sobre o assunto aqui no blog.

Resultado dos últimos três meses de 2008:

.............................Ago/08.......... Set/08 ............ Out/08
(n. pontos Bolsa dia 31) 55.680 ptos.......49.541 ptos...... 37.256 ptos


Ativo = passivo............ R$ 128,9 bi.... R$ 126,5 bi... R$ 116,8 bi
Superávit acumulado..... .R$ 41,9 bi...... R$ 39,1 bi.... R$ 29,0 bi
Reserva de Contingência.. R$16,6 bi.......R$ 16,7 bi.... R$ 16,5 bi
Reserva Revisão do Plano... R$ 25,3 bi... R$ 22,5 bi.... R$ 12,5 bi


Alocação Investimentos
Imóveis...................... ....2,4%........ 2,5%......... 2,8%
Empr. Simples e Imobiliário.. 2,3%......... 2,3%........ 2,5%
Renda Fixa..................... 29,2%........ 29,8%...... 32,5%
Renda Variável................ 66,1%........ 65,4%...... 62,2%

Projeção para dezembro de 2008
- Bolsa em 31.12.08........ 35.000........ 30.000...... 25.000


Ativo = passivo............. R$ 115,5 bi.... R$ 111,5 bi.... R$ 107,5 bi
Superávit acumulado...... R$ 23,6 bi..... R$ 20,4 bi...... R$ 16,4 bi
Reserva de Contingência..R$ 17,2 bi......R$ 17,2 bi....., R$ 16,4 bi
Reserva Revisão do Plano R$ 6,3 bi........R$ 3,2 bi.......... zero


Alocação Investimentos
Imóveis......................... 2,8%........... 2,9%............. 3,0%
Empr. Simples e Imobiliário. 2,8%........... 2,9%............. 3,0%
Renda Fixa.................... 33,5%.......... 34,7%............ 36,0%
Renda Variável............... 60,9%.......... 59,5%.............58,0%


Podemos verificar que quando a Bolsa de Valores chega a 25.000 pontos, a reserva especial para revisão do plano zera. Essas simulações não estão levando em consideração a Resolução CGPC 26 que foi aprovada recentemente pela SPC.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Texto Mirian Leitão

Hoje, no Jornal "Bom Dia Brasil", na TV Globo, a Mirian Leitão fez uma análise interessante sobre a crise que eu gostaria de compartilhar com os colegas.

"Está na hora de os juros caírem
Hoje começa a reunião do Copom que define a taxa básica de juros da economia, atualmente em 13,75%. O cenário mudou bastante nos últimos tempos com a crise mundial e está na hora de os juros caírem.


Eles podem até não cair amanhã, quando a reunião acaba e é divulgada a decisão, mas a redução é uma questão de tempo. E eles não vão cair por pressão do presidente Lula sobre o Banco Central, mas porque a situação econômica mostra que é a coisa certa a fazer.

A inflação que levou o Banco Central a começar a subir juros meses atrás já está cedendo. Ontem o IGP-DI, que é uma das medidas de inflação no Brasil, deu zero. No mês passado, tinha dado mais de 1%. Os preços de alimentos, que estavam assustando meses atrás também caíram.

Os juros sobem quando é para combater a inflação. O Banco Central tenta, com a alta das taxas, convencer as pessoas a comprarem menos. Não precisa nem ser economista para saber que agora é a hora de fazer o oposto. O risco agora é de queda da economia e queda das compras.

Com inflação em queda e as compras diminuindo, o Banco Central tem que pensar é em reduzir os juros. Por isso, os juros devem começar a cair. No mais tardar, no começo do ano que vem.

Hoje vai ter uma notícia aparentemente boa que são números do PIB no último trimestre. É boa notícia, mas deve-se olhar para o retrovisor. O IBGE vai divulgar o PIB do terceiro trimestre, e o número deve ser de 1,1% em relação ao segundo trimestre. Comparado com o mesmo trimestre no ano passado, vai dar algo como 5,5%. Ou seja, o país estava crescendo nesse ritmo, mas infelizmente, no último trimestre, já desacelerou fortemente esse carro.

Ontem, foi o dia de a Rússia ser rebaixada por uma das agências de risco. As agências estão meio sem moral, porque elas erraram demais. Mas a Rússia está mesmo encrencada. Ela já perdeu US$ 140 bilhões de reservas cambiais. É a fuga de investidores com medo de uma economia que errou muito no tempo das vacas gordas e agora está correndo riscos.

A Rússia vive de petróleo, gás e metais. Isto representa 80% de tudo o que o país vende. Tudo isso despencou de preço. As empresas tomaram empréstimo tendo como garantia o valor que as ações tinham na bolsa. Mas a bolsa caiu 70%, e as empresas ficaram superendividadas.

A ajuda para as montadoras vai ser aprovada. Mas o próximo governo americano já avisou que vai querer que elas reduzam custos altíssimos e, além disso, façam motores mais eficientes e adaptados ao consumo de combustíveis menos poluentes.

A crise atinge agora outros setores, como o da comunicação. O grupo que pediu concordata ontem tem 23 emissoras de televisão e 12 jornais, entre eles o Chicago Tribune e o Los Angeles Times. É um grupo fundado em 1847.

O New York Times é o mais influente jornal americano. Ele já tem um empréstimo de US$ 400 milhões que vencem em maio. Lá os jornais estão perdendo faturamento por causa da internet. No Brasil, este foi um bom ano para os jornais."

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O colega Langoni solicitou que eu publicasse este assunto de interesse dos colegas.

"Para os funcionários da ativa do Plano 1: Há muito tempo o Banco não garante o emprego para nenhum funcionário. Diante desse fato e, em caso de demissão, caso o funcionário opte por resgatar seus havares, o fará sem os expurgos de correção monetária, já que estão prescrevendo e pelo que sei, tais índices de correção não foram apropriados pela Previ. Certamente terão prejuízo, eis que súmula do STJ, entende a prescrição em 5 anos. Acredito que esses funcionários da ativa, devam se movimentar em defesa de seus interesses. Com relação aos funcionários demitidos, que tiveram ação para correção do saldo do FGTS, em função dos expurgos de diversos planos econômicos, inclusive em ações patrocinadas pela ANABB, fica o aviso de que estes tem até 2 anos do trânsito em julgado da ação que lhes garantiu a correção, para ingressar com ação contra o antigo empregador, para receber a diferença dos 40% da multa do FGTS. Por favor entenda meu firme propósito em ajudar estes colegas."

Funcionários BB de Santa Catarina

Matéria divulgada no site da Anabb.

Sexta-feira, 05/12/2008 - 14h07m

Ajude os funcionários e colaboradores do BB em SC

A ANABB divulga aos associados mensagem veiculada pelo BB com o objetivo de mobilizar os funcionários a colaborar com os colegas do Banco vítimas da catástrofe que atingiu Santa Catarina.

Ajude os funcionários e colaboradores do BB em SC

Segundo dados levantados pela Gerência de Pessoas de Florianópolis, cerca de 120 colegas vinculados ao BB em Santa Catarina foram vítimas da catástrofe que atingiu o Estado. Funcionários do BB e BB Besc, adolescentes, trabalhadores, estagiários, terceirizados e aposentados necessitam do apoio dos colegas e colaboradores de todo o país.

Foi aberta, no início da semana, uma conta de poupança voltada exclusivamente para doações destinadas a essas pessoas: Ag: 3077-5 Var: 01 C/C: 2008-7. Até o momento, cerca de R$ 160.000,00 já foram arrecadados.

Em breve, o Banco disponibilizará no Portal Intranet balanços das quantias obtidas e a forma como os recursos estão sendo utilizados. Vale lembrar que essa conta é administrada por um comitê gestor, composto por quatro funcionários: o gerente e um analista de RSA da GEPES Florianópolis e dois representantes da ECOA da Super SC.

Não deixe de contribuir. Esta campanha vai mostrar a força da nossa união!


Matéria site Previ

Acredito que vale a pena os colegas lerem a matéria que a Previ está divulgando no site que só agrega às discussões que estamos fazendo aqui no blog.


"Novas regras para aprovação e discussão do superávit

Além da crise mundial, nova Resolução do CGPC interfere nas discussões sobre o uso do superávit do Plano 1

A discussão sobre a apuração e destinação do Superávit da PREVI ganhou este ano dois ingredientes com grande poder de impacto sobre qualquer encaminhamento a ser dado ao assunto. Em primeiro lugar, há a realidade da crise que afeta o mundo todo, e que foi tratada na edição de setembro da Revista PREVI. Depois de cinco anos de crescimento contínuo, ocorre em 2008 a maior crise da economia moderna, com impactos ainda incertos no patrimônio do Plano 1.
Em segundo lugar, foi editada a Resolução nº 26, aprovada pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) no dia 29 de setembro. A Resolução traz muitas novidades em relação ao cálculo do superávit dos Planos de Benefícios e também quanto à destinação possível deste superávit.
O CGPC é um órgão colegiado (veja composição no quadro na próxima página desta matéria) previsto na Lei no 109, responsável pela regulamentação da legislação aplicável aos fundos de pensão. Com base nisto, o CGPC decidiu disciplinar as situações em que há superávits nos Planos de Benefícios. A justificativa foi que havia situações, em alguns Planos, em que nenhuma medida estava sendo adotada para dar destinação ao superávit, e outras situações nas quais as entidades careciam de parâmetros para finalizar seus processos.
Segundo a Secretaria de Previdência Complementar (SPC), a principal preocupação foi com a segurança dos Planos. Essa preocupação aparece na forma de uma série de medidas preliminares à destinação do superávit, quando são utilizados critérios para calcular os passivos do Plano de forma mais conservadora, como Tábua atuarial AT-2000 e taxa de juros de longo prazo de 5%, além de descontar do superávit a ser utilizado eventuais dívidas que a patrocinadora tenha com o Plano (o que não significa quitar as dívidas, mas apenas desconsiderá-la como ativo integralizado do Plano) e também o valor equivalente aos desenquadramentos dos investimentos frente à Resolução no 3456.
Além dessas medidas conservadoras, a nova Resolução no 26 disciplina a forma de dividir o superávit entre participantes e patrocinadores, além de estabelecer prioridades entre as medidas que podem ser tomadas, que vão da redução de contribuições, suspensão temporária de contribuições, melhoria de benefícios ou devolução de contribuições, enquanto para os patrocinadores está prevista também a quitação de dívidas (com a parcela destinada ao patrocinador). Segundo a Resolução, a distribuição do superávit entre participantes e patrocinador deve ser proporcional ao regime de contribuições ao Plano (no caso da PREVI, isto quer dizer meio a meio).
Após uma análise detalhada da nova norma, a PREVI ainda acumula uma série de dúvidas de interpretação sobre o texto. Por isso encaminhou à SPC um longo questionário procurando esclarecimentos para todas as questões inicialmente identificadas.
Abaixo, um resumo das medidas previstas na Resolução 26:

  • Os Planos devem ter seus superávits controlados ano a ano, registrados entre a Reserva de Contingência (entre zero e 25% das Reservas Matemáticas) e a Reserva Especial para a Revisão do Plano.
  • Quando o Plano acumular Reserva Especial para a Revisão do Plano em três exercícios seguidos, deverá promover uma “revisão” do Plano (conforme prevê a Lei no 109), aplicando as medidas previstas na Resolução no 26.
  • O Parecer Atuarial deverá conter uma análise sobre as razões que resultaram no superávit do Plano (uma das dúvidas da PREVI é sobre a conseqüência desta análise).
  • Após a apuração do superávit do Plano pelos métodos normais de contabilidade, o resultado final deverá ser ajustado com o uso das seguintes premissas:
    • a) deverá ser aplicada a Tábua de Mortalidade AT-2000 sobre as Reservas Matemáticas;
      b) deverá ser aplicada a Taxa de Juros Atuarial de 5%;
      c) deverão ser deduzidas eventuais dívidas do Patrocinador do cálculo dos ativos do Plano;
      d) deverá ser deduzido o valor financeiro equivalente ao eventual desenquadramento dos investimentos existente no Plano.
  • Se após a aplicação destas premissas ainda restar valores acima da Reserva de Contingência, então deverá ser feita a Revisão do Plano.
  • Se nenhuma medida tiver sido tomada anteriormente, o Plano deverá dar destinação integral ao superávit apurado (a dúvida da previ é se esta obrigação recai sobre o valor da Reserva Especial do primeiro ano do triênio ou sobre o saldo acumulado dos três anos consecutivos).
  • Da Reserva Especial apurada, a destinação deverá obedecer à proporcionalidade de contribuições entre participantes e patrocinador.
  • A destinação da parcela dos participantes deverá ser feita por meio de redução de contribuições, suspensão de contribuições (mínimo de 3 anos), melhoria de benefícios ou devolução de contribuições.
  • No caso do patrocinador, a destinação deverá ser feita por meio de quitação de dívidas, redução de contribuição, suspensão de contribuição ou devolução de contribuições (a previ solicitou esclarecimentos à SPC quanto à prioridade e conseqüências das aplicações destas medidas).
  • Toda a destinação do superávit deverá ser feita por meio da criação de fundos com finalidade específica.
  • Caso haja reversão da situação do Plano, a destinação e utilização do superávit deverá ser suspensa.
  • A implantação de qualquer medida e a eventual retomada dos pagamentos após suspensão deverá ser precedida de autorização da SPC.
Fonte: www.previ.com.br

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tragédia em Santa Catarina - Doações

O Grupo "Acorda BB" divulgou esta nota que gostaria de reproduzi-la para os colegas do blog.


"Caros colegas,

Tendo em vista a tragédia que se abateu sobre nossos conterrâneos em Santa Catarina estamos abraçando a causa em favor das vítimas. Informamos que a Rede Record em parceria com o instituto Ressoar e com a Gol Transportes Aéreos estão empenhados em ajudar a reconstruir as cidades atingidas.
Colabore. Faça sua doação depositando na conta
Banco Bradesco
agência 922-9
c/c 2.500-3
Vejam mais detalhes no site :
http//www.ressoar.org.br/sossc/doacao.asp


O Banco do Brasil e o Besc também estão empenhados no recebimento de donativos.
Banco do Brasil
Agência: 3582-3
Conta Corrente: 80000-7
BESC
Agência: 068-0
Conta Corrente: 80000-0
Neste endereço você pode localizar a Defesa Civil de sua cidade:

http//www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/index.asp

Fonte: acordabbinformativo@yahoo.com.br

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Resultado da Previ acumulado até o mês outubro/2008

PLANO 1

Ativo total: R$ 117.7 bilhões. O resultado do mês foi negativo em R$ 10.1 bilhões e o acumulado do ano foi negativo em R$ 23.9 bilhões, em função do desempenho desfavorável dos investimentos em renda variável.

Os ativos ficaram em:

- Renda variável – R$ 69.2 bilhões
- Renda fixa - R$ 41.9 bilhões
- Imóveis - R$ 3.2 bilhões
- Op. Com participantes – R$ 2.9 bilhões

O valor do superávit foi de R$ 28.9 bilhões, sendo que R$ 16.5 bilhões foram registrados na conta Reserva de Contingência, referentes a 25% do valor da rubrica das Provisões Matemáticas e R$ 12.4 bilhões em Reserva Especial para revisão do plano (o que excede os 25% das provisões matemáticas).

O saldo do “Fundo Paridade” fechou o mês de outubro em R$ 2.1 bilhões.


PLANO PREVI FUTURO

O Plano Previ Futuro registro ativo total no valor de R$ 1.0 bilhão.

- Renda Fixa:
R$ 644.2 milhões;
- Renda variável: R$ 216.355 milhões;
- Operações com Participantes: R$
139.892 milhões.