sexta-feira, 27 de julho de 2007

Pais equilibrados, filhos felizes... Filhos felizes, pais felizes.

Lucíola Agostini

Equilíbrio. Coerência. Segurança.
Honestidade nas intenções. Bom senso nas atitudes.
Amor. Cuidado. Interesse. Atenção.
Pronto! Parece que está tudo aí... mas não é tão simples assim... Então, vamos devagar. Pensemos juntos sobre estas questões.
Em primeiro lugar: equilíbrio, coerência e segurança. Saber o que está fazendo ajuda bastante. O conhecimento vai gerar a segurança necessária para agir de modo coerente. E atitudes coerentes vão assegurar o equilíbrio interno e em relação aos filhos. Por exemplo: é natural que o casal que espera seu primeiro filho tenha medos e dúvidas. Por que então não buscar apoio no conhecimento? Leituras, palestras, cursos, encontros, relatos... sobre gravidez, tipos de parto, primeiro mês de vida do bebê, amamentação, ... Prepare-se para ser mãe, para ser pai, assim como você se prepara para tantas outras atividades na vida: entrevista de emprego, congressos, viagens, trabalho... E esta aprendizagem deve ser constante. Recicle, faça capacitação, pós-graduação, mestrado, doutorado... Ser pai, ser mãe, é uma tarefa complicadíssima!
Se o casal vive junto, ótimo! Mas se estão separados devem procurar agir de forma coerente com os filhos, mesmo que as regras da casa de um não sejam exatamente as regras da casa do outro. Conheço um pai divorciado que diz que suas filhas têm “dupla cidadania”. E elas sabem exatamente como se comportar em “cada país”! O que importa é que as crianças sintam-se seguras. E a segurança está diretamente relacionada ao grau de equilíbrio dos pais. Até mesmo para colocar os limites necessários para que a criança cresça de forma saudável, sabendo lidar com as frustrações, respeitando o espaço do outro, construindo valores. É desestruturante para a criança nunca saber qual reação os pais terão diante de uma ação realizada.
Fique atento para não vincular suas reações ao seu humor... Certa vez, em uma sessão, uma criança de 8 anos perguntou-me se eu havia contado para sua mãe que ela havia derrubado um vidro de tinta na mesa do consultório, durante uma atividade. Respondi que não e ela mostrou-se contrariada. Eu quis saber o motivo e ela explicou-me que cada vez que derramava suco na mesa quando ia preparar seu lanche, a mãe reagia de forma diferente: gritava, dava palmada, não fazia nada, pegava o pano e secava, mandava limpar... Contou-me então que não levava mais suco para a escola, a não ser que alguém preparasse para ela. Apesar de ter “resolvido” seu problema, a criança continuava querendo compreender as reações da mãe...
É importante que os pais saibam desenvolver a autonomia dos filhos, orientando-os a realizarem suas tarefas domésticas, escolares e sociais desde pequenos. A melhor aliada que se tem nessa hora é a boa e velha rotina. “Quais são os hábitos de higiene, de estudo, de organização, de alimentação, de sono... importantes para meu filho?” Os pais devem se questionar e traçar uma linha de conduta dentro do que for prioridade. Estabelecer horários e regras para o dia-a-dia torna a criança autônoma e segura porque sente-se cuidada. É cansativo sim, no início, e vai exigir dos pais paciência, muita paciência. Mas acredite, vai poupar muito trabalho mais tarde.
Cuidado e atenção referem-se também ao que é possível. Explico melhor: a criança deve perceber que não pode ter tudo o que quer no momento que decidir. Ter sempre tudo o que solicita, gera uma constante insatisfação, formando pessoas entediadas, “não desejantes”. Ou então, tornam-se insaciáveis: querem sempre mais e não valorizam o que obtém, porque nada lhes falta. Sabemos que é da falta que nasce o desejo. E que é o desejo que move a aprendizagem, durante toda a vida e em todos os seus setores.
Pais equilibrados atendem as solicitações dos filhos usando de bom senso. Bom senso para o momento do “Sim, isto pode ser”. Bom senso na hora do “Não, agora não dá”. Vamos pensar no sentido da palavra atender. Se eu digo que o médico me atendeu, estou dizendo que ele cuidou de mim. Se eu digo que o vendedor me atendeu, ele me ajudou na compra. Quem atendeu o telefone, parou para ouvir a pessoa que telefonou... Atender então significa cuidar, ajudar, ouvir, dar atenção. Por isso, atender o que os filhos pedem exige bom senso e negociação. Negociação envolve diálogo. Mas, lembre-se, algumas coisas não são negociáveis embora possam e devam ser conversadas.
É preciso diferenciar claramente autoridade de autoritarismo. A autoridade dos pais é incontestável. O perigo de não exercê-la é cair na permissividade exacerbada ou vinculada ao “humor do dia”, como já vimos. Saber usar a autoridade sem ser autoritário é agir com intenções honestas, clarificando seus pontos de vista ao tomar uma decisão. Cabe ao adulto tomar decisões, mesmo quando a questão a ser decidida tenha sido amplamente debatida pela família.
Pais equilibrados sabem quando aplaudir e apoiar ou quando repreender e apontar o erro. Já ouvi uma mãe dizer para seu filho, durante um atendimento: “filho, eu te amo, mas não gosto do que você está fazendo. Sempre vou estar ao seu lado, mas nunca vou concordar com este tipo de atitude, mesmo que eu entenda o porquê de você ter feito isso”. A criança reconhece, assim, o quanto é amada porque para ela fica claro que o que está sendo desaprovado é um determinado comportamento seu e não a sua pessoa. São crianças que têm auto-estima fortalecida, pois convivem com atitudes positivas, mesmo quando repreendidas. Tornam-se jovens equilibrados, autônomos, desejantes, empreendedores e... felizes. Sendo felizes, certamente terão pais felizes!

Dicas de leitura
Cury, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes, Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
Zagury, Tania. Sem padecer no paraíso, Rio de Janeiro; Record, 1992.
Não deixe de ouvir
Cd “Filtro Solar, palavras para dançar”, faixa 7: “Mães” (voz de Fernanda Montenegro, texto de Danuza Leão, música “Gerações” do DJ Mam e Davi Villefort).
Circulando na Internet
Texto “Mães Más”, autor desconhecido.
Sobre a autora
Lucíola Agostini é Psicopedagoga Clínica, Pedagoga, Professora do E.F., Dinamizadora de Oficinas na área de Educação e Atriz Profissional.
Fonte: http://www.apprendere.com.br

CASSI TEM MAIS UMA VOTAÇÃO

Enfim, a comissão de Negociação da Cassi e o Banco do Brasil fecharam um novo acordo sobre as alterações estatutárias e financeiras do plano de associados. A mudança mais relevante em comparação com a proposta anterior foi a melhoria na proposta de isenção da co-participação. A votação acontece até dia 01.08 (próxima quarta-feira).

O que será alterado na Cassi:

1. será implantada a partir de janeiro de 2008, a co-participação de 10% do valor de exames e eventos não-vinculados a internação hospitalar, limitada a 1/24 do salário mensal, não cumulativo. Nos casos de quimioterapia, hemodiálise, diálise, transfusão de sangue e radioterapia serão isentos de co-participação. Da mesma forma, os tratamentos feitos por deficientes cadastrados e tratamentos e cirurgias realizadas em ambulatório, exames e tratamentos vinculados às doenças do trabalho e tratamento de oxigenoterapia hiperbárica.

2. o Banco aportará R$ 150 milhões na Cassi imediatamente após a aprovação do acordo e três parcelas anuais e consecutivas de R$ 50 milhões, corrigidas pelo INPC.

3. cobertura pelo Banco dos déficits mensais com os dependentes indiretos, retroativa a 01.01.2007.

Principais mudanças no estatuto:

. Inclusão da obrigatoriedade de informar à Cassi sobre estado civil, separação de cônjuges e companheiros, assim como valores recebidos a título do benefício do INSS, fora do convênio da Previ.
. Eleição direta para os diretores representantes do Corpo Social. (antes eram eleitos os membros que comporiam a Assembléia de Representantes, a qual elegia o Conselho Deliberativo e os diretores).
. Inclusão de companheiros do mesmo sexo (homoafetivos) como dependentes da Cassi.
. Paridade no Conselho Deliberativo, com eleição de quatro membros efetivos e quatro suplentes e indicação de quatro membros efetivos e quatro suplentes pelo Banco.
. Paridade no Conselho Fiscal, com eleição de três membros efetivos e três suplentes e indicação de três membros efetivos e três suplentes pelo Banco.
. Implantação da contribuição do associado e do Banco sobre o 13º salário.
. O limite da contribuição do associado ficou em 3% de seus benefícios ou salário, incluindo o 13º salário, prevendo a co-participação. O limite da contribuição do Banco ficou em 4,5% dos benefícios e salários, incluindo também o 13º salário.
. Quem for associado da Cassi não poderá ser dependente de outro associado.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

PREVI e Caixa renovam convênio para uso do FGTS para liquidar contratos da Carim

PREVI e Caixa renovam convênio para uso do FGTS para liquidar contratos da Carim
A PREVI renovou por mais um ano, até 27/07/2008, o convênio com a Caixa Econômica Federal para utilizar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para liquidar financiamento imobiliário da Carim. A medida beneficia aproximadamente seis mil mutuários, e foram mantidas as condições anteriormente pactuadas.
Para habilitar-se, é preciso que a pessoa e o imóvel atendam às regras do FGTS e do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As condições para utilização, bem como as orientações sobre documentos e formulários, estão disponíveis nas agências da Caixa.
Como no convênio anterior, as prestações continuam sendo cobradas até a liberação dos recursos na conta corrente da PREVI, o que só acontece após a apresentação, na Caixa, da escritura registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente. Mantém-se a condição do cumprimento do prazo mínimo de 90 dias corridos da data da assinatura do contrato assinado pelo mutuário na Caixa para liberação dos recursos.
Para maiores informações, acesse: www.previ.com.br

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Perfil

Quem sou eu

Atualmente exerço a função de diretora de Planejamento da Previ, eleita pelos associados, de Conselheira Deliberativa na Anabb e de Conselheira de Administração na Embraer, indicada pela Previ. Sou graduada em Psicologia (Funrei-MG) e Educação (Unb-DF); pós-graduada em Formação Geral para Altos Executivos e em Previdência e Gestão de Fundos de Pensão, ambos pela FGV/DF e mestre em Administração pelo Ibmec-RJ. Especialista em Gestão de Fundos de Pensão pela Wharton School, Philadelphia, EUA. Fui diretora da ANABB de 1998 a 2003 e Conselheira Deliberativa eleita da PREVI em 2002/03.
No Banco do Brasil, exerci várias funções, de Caixa Executivo a Coordenadora de Equipe, até assumir a diretoria da Anabb em 1998. Trabalhei nas Agências de Tatuí (SP) e Saquarema (RJ), Cesec Andaraí (RJ), Cesec Niterói (RJ) e Cesec São João Del Rei (MG). Na Direção Geral, trabalhei no Demas (DF) e na Infra-Estrutura (DF).