segunda-feira, 28 de outubro de 2013

União é Poder...

Caros Colegas,

Na última revista, a Previ deixou clara a intenção de terminar o pagamento do BET antes do prazo acordado com os associados, bem como o retorno das contribuições. As justificativas são várias e, na minha opinião, isso faz parte de uma estratégia perversa da atual gestão de pressionar os associados para que, no limite do stress, aprovem a redução do percentual da reserva de contingência. É lógico que antes é preciso alterar a Resolução CGPC 26, que extrapolou a Lei complementar 109. O Governo em conjunto com os seus órgãos responsáveis (ou irresponsáveis) já estão organizados para alterar a resolução no que convém a eles. Alguém duvida??

Por isso, é fundamental que nós, aposentados e pensionistas, bem como os colegas da ativa nos organizemos para mostrar nossa força.

O colega Ari Zanella está organizando uma manifestação na porta da Previ no dia 25.11. A presença dos colegas é fundamental para demonstrarmos que não estamos mortos. Precisamos mostrar nossa força.

Eu estarei lá... E você???

Segue o link:

http://arizanella.blogspot.com.br/2013/10/lista-de-presencas.html

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

E o gato subiu mesmo no telhado...

Caros colegas,

Parece que a suspensão do BET é séria mesmo. Olha só a matéria que saiu na Folha de São Paulo:

Previ deve antecipar fim de benefício para 118 mil
Valor adicional seria depositado até 2014
Com a deterioração da economia global, a alta da inflação e a freada das Bolsas de Valores, a Previ, maior fundo de previdência privada do país, ameaça antecipar em um ano o fim do pagamento de um benefício temporário para cerca de 118 mil funcionários, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil.
O valor extra, que inicialmente seria depositado até dezembro de 2014, corresponde a 20% do benefício recebido por aposentados e pensionistas e está ativo desde 2010 para quem foi admitido até 1997. Os 28 mil funcionários ativos não sacam o dinheiro, mas têm o valor depositado.
O diretor de seguridade da Previ, Marcel Barros, diz que, pela regulamentação, benefícios adicionais só podem ser pagos quando o fundo tiver uma reserva superior a 25% do valor necessário para garantir o pagamento dos participantes. Para isso, o ativo total líquido deve ser maior do que R$ 136 bilhões --atualmente é de R$ 133 bilhões, mas o número que será considerado para a suspensão do benefício será o de dezembro.  (MARIANA SALLOWICZ - Folha de S.Paulo)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mais um sonho desfeito...

Caros Colegas,

Ao longo de todos esses anos em que a Previ participou de vários investimentos, em privatizações, em projetos para alavancar o país que nem sempre foram as melhores opções para o perfil da fundação. No passado foi pior, pois não havia uma legislação que servisse como uma barreira para que investimentos ruins acontecessem, porém, apesar do avanço na legislação que regem os fundos de pensão brasileiros, os maus investimentos continuam em cena. As tomadas de decisões equivocadas, as parcerias mal feitas, as negociatas e a resistência em adotar realmente uma gestão de riscos isenta e independente.

A ingerência do governo continua como antes, "tudo está como dantes, no quartel de Abrantes". Mais uma pérola na má gestão da Previ, onde a ingerência do governo tanto do PSDB quanto do PT prejudica seus retornos. É preciso saber qual será o impacto dessa estratégia no nosso plano, pois ninguém da Previ consultou os associados se concordavam ou não com esse ativo e também, com certeza, não nos consultará sobre se investe mais recursos para manter a participação ou se sai com o rabo entre as pernas. Lembra do ditado: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come."


Além de sua importância para o mercado e para os investidores, a fusão da companhia brasileira de telecomunicações Oi com a Portugal Telecom, que assume a gestão da nova empresa, tem também um significado político de grande relevância. Ela simboliza o fracasso - mais um, entre tantos outros - da política do governo do PT de mobilizar grande volume de recursos públicos, beneficiar grupos empresariais privados por ele escolhidos e modificar regras e normas para formar o que vinha chamando de empresas campeãs nacionais capazes de conquistar espaço no mercado internacional. É mais um sonho de grandeza criado durante o governo Lula que se desvanece na realidade da vida empresarial.
A história da Oi e de suas antecessoras é, em boa medida, a história do ativismo e do intervencionismo estatal no setor de telefonia muitas vezes justificados pela necessidade de viabilizar a entrada de empresas privadas em setores antes dominados por estatais, mas também marcados por intrigantes trocas de favores.
O leilão de concessão da Tele Norte-Leste, que reunia operadoras de 16 Estados até então controladas pela Telebrás, foi vencido em 1998 pelo grupo - formado, entre outras, por uma empresa da área comercial, uma construtora de grande porte e companhias de seguro - que ofereceu ágio de apenas 1%. Para viabilizar a operação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrou no consórcio com significativa participação no capital, mas com a disposição de dele se retirar assim que houvesse um investidor para assumir a sua parte.
Dez anos depois, na metade do segundo mandato de Lula, o governo voltou a apoiar o grupo, já com o nome de Oi, para viabilizar a compra da Brasil Telecom (BrT), com o que se formaria o que se chamou de "supertele" brasileira, uma empresa forte financeiramente e com capacidade técnica para operar em outros países. Seria o que, na área de telecomunicações, o BNDES passou a chamar de empresa campeã, cuja constituição apoiaria fortemente.
Para permitir a formação da "supertele", além de assegurar-lhe apoio financeiro, o governo teve de mudar o Plano Geral de Outorgas (PGO), dele eliminando a regra segundo a qual a operadora poderia atuar em apenas uma das quatro regiões em que o País foi dividido. Assim, a Oi tornou-se a primeira tele de alcance nacional.
Não passou despercebido, na ocasião, o fato de que, entre os principais sócios da Oi, estava a construtora Andrade Gutierrez, principal financiadora da campanha que levou Lula à Presidência da República. Igualmente foi observado que a Oi tinha sido investidora da Gamecorp, empresa especializada em produção de programas de televisão e de jogos para celular, da qual o principal sócio era Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente da República.
Mas, em vez de se transformar na "supertele" pretendida pelo governo, a Oi - cujos sócios principais, desde o início, não eram do setor de telecomunicações - passou a enfrentar dificuldades, sintetizadas na dívida de mais de R$ 29 bilhões. A soma das dívidas da Oi e da Portugal Telecom alcança R$ 45,6 bilhões. A capacidade de geração de recursos, expressa no conceito de Ebtida (lucro antes dos juros, depreciações, amortizações e impostos), nos últimos 12 meses alcançou R$ 12,5 bilhões. Ou seja, a dívida é 3,64 vezes maior do que a capacidade de geração de recursos, relação um pouco maior do que a considerada tolerável pelos analistas financeiros (de 3,5 vezes).
O BNDES investiu cerca de R$ 18 bilhões na criação das "campeãs nacionais". Elas receberam recursos do banco público para operações de fusão ou aquisição, inclusive no exterior. Uma delas, a Lácteos Brasil (LBR), em regime de recuperação judicial, impôs prejuízos estimados em R$ 700 milhões ao banco estatal. Já as ações de outras empresas escolhidas como "campeãs" tiveram forte desvalorização desde a entrada do BNDES. O valor de mercado da Oi, por exemplo, que alcançou R$ 13 bilhões na época da compra da BrT, chegou a cair para R$ 7 bilhões. O BNDES e diversos fundos de pensão de estatais são acionistas da Oi.

sábado, 5 de outubro de 2013

CVM investiga irregularidades na Previ, BndesPar, Funcef e Petros

Caros Colegas,

Estamos passando por uma turbulência no cenário econômico e só o Governo e seus seguidores não querem ver, ou melhor, preferem esconder a sujeira debaixo do tapete. As empresas que a Previ participa e que são importantes nas entradas de recursos em função de pagamento de dividendos estão sofrendo em função das atitudes do Governo e da situação econômica do País.

A impressão que passa é que o Governo está entrando em desespero e está adotando medidas que contrariam o bom senso. Vocês lembram quando saiu àquela matéria na Revista Veja sobre a privatização da empresa Vale, onde o ex-Diretor do BB, Ricardo Sérgio, falou aquela frase que entrou para a história: "Estamos agindo no limite da irresponsabilidade..." O que estamos vivendo atualmente não é diferente do que aconteceu naquela época. A única diferença é que havia um partido de oposição forte que combatia a falta de ética e transparência com força e energia. Infelizmente, hoje não existe uma oposição forte que combata as ações antiéticas. O que existe hoje é um fragmento de partidos desorganizados que buscam também emplacar seu projeto de poder. O povo que se exploda!!!

Seguem algumas matérias importantes para subsidiar nossas discussões. Vamos ficar bem atentos ao que vai acontecer por aí, pois eu acredito que os meses de outubro e novembro terão muitas novidades. Acredito que o Governo correrá para alterar a Resolução CGPC 26, não para atender as expectativas dos colegas, mas, unicamente, para atender as expectativas dos patrocinadores e Governo, ou seja, redução do percentual da reserva de contingência para que os fundos consigam fechar no azul e que sobre algo para entrar nas privatizações petistas. Aliás, agora o nome não é mais privatização. É... concessão... leilão... Parceria público-privada... 

CVM investiga irregularidades em fundos de pensão estatais
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) investiga supostas irregularidades na eleição de administradores e conselheiros da Petrobrás em 2011 e 2012. São investigados o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), seu braço de participações BNDESPar, e os fundos de pensão estatais Previ (do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa) e Petros (da Petrobras). Também está na lista o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa. O processo administrativo sancionador está em aberto. Foram acionistas minoritários que recorreram à CVM, alegando que os fundos e o banco estatal votavam de acordo com os interesses do governo e não segundo o que seria melhor para a companhia. O caso já vinha sendo investigado, e agora foi formalizado um processo sancionador, o que pode levar à punição dos envolvidos com multa e até inabilitação para atuarem. Os acusados terão até o dia 28 deste mês para apresentar defesa.

Moody’s rebaixa nota da Petrobras de ‘A3’ para ‘Baa1’
A Moody’s reduziu a nota de crédito das dívidas de longo prazo em moedas local e estrangeira da Petrobras em um degrau, de “A3” para “Baa1”, ainda dentro da escala considerada como “grau de investimento”. A perspectiva permanece negativa, o que indica que a agência de classificação de risco não descarta novos cortes no médio prazo.
“O rebaixamento reflete a elevada alavancagem financeira da Petrobras e a expectativa de que a empresa deverá continuar a ter ampla queima de caixa nos próximos anos, a medida que conduz seu programa de investimentos”, afirmou o analista Thomas Coleman em nota. O corte no rating pode ocorrer caso as metas de produção não seja atingidas ou a relação entre dívida líquida e Ebitda supere as 4 vezes, alerta.
De acordo com ele, a expectativa é que a companhia atinja seu pico de endividamento em 2013 e 2014, com queda apenas a partir de 2015. Pelas contas da agência, os gastos da Petrobras podem ser quase o dobro do fluxo de caixa gerado internamente em 2013.
Para a Moody’s, a execução bem-sucedida do plano de investimento e a entrada das metas de produção são pontos-chave para reduzir os níveis de endividamento e para que a perspectiva do rating seja estabilizada.
Coleman ressalta que o programa de revisão de investimentos e controle de custos que está sendo conduzido pela presidente Maria das Graças Foster deve ajudar a conter possíveis aumentos de capital e a concretizar um aumento da produção.
De toda forma, há um risco significativo de que a Petrobras não consiga cumprir sua meta de produzir 3 milhões de barris diários em 2016 e 5,2 milhões de barris ao dia em 2020.
Outro ponto destacado pela Moody’s são os constantes prejuízos com a operação de abastecimento de combustíveis, em virtude da defasagem entre os preços dos combustíveis praticados no mercado interno e no exterior. “Não está claro se aumentos suficientes de preços estão a caminho, diante das pressões políticas sobre o governo e o foco no controle a da inflação”, ressaltou Coleman.  (Natalia Viri - Valor)


Fitch mantém perspectiva negativa para Oi
A Fitch manteve a nota de crédito da Oi em “BBB-” após a fusão com a Portugal Telecom. A perspectiva para o rating segue negativa, o que indica que a agência de classificação de risco não descarta um rebaixamento no médio prazo.
Caso isso ocorra, a Oi pode perder o status de “grau de investimento”, o que pode implicar custos maiores para captação. Ontem, a agência Standard & Poor’s afirmou que não descarta cortes na nota de empresa de telefonia por conta da fusão. Segundo eles, a CorpCo, empresa resultante da fusão com a Portugal Telecom, deve demorar mais para conseguir alcançar as medidas de proteção de crédito do que o esperado apenas para a Oi.
Em nota, a Fitch ressalta uma visão positiva em relação ao acordo fechado com a firma de telefonia portuguesa. “Acreditamos que a nova empresa se beneficiará da expertise da PT em entregar resultados nos segmentos de triple e quad-play e consideramos que a PT tem entregado bons resultados operacionais, apesar de uma economia particularmente difícil em Portugal”, afirmaram os analistas da agência.
Eles destacam o alto endividamento da nova companhia, mas ressaltam que o desenho do acordo entre as empresas foi um bom sinal, à medida que visa principalmente melhorar o fluxo de caixa e o perfil de alavancagem.  (Natalia Viri - Valor)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Privatizar - palavra proibida..

Caros colegas,

Esta semana foi recheada com matérias sobre os próximos leilões de rodovias e ferrovias, bem como o leilão dos aeroportos. Podemos observar que a participação da Previ nesses blocos ainda está muito nebulosa e é bem provável que sejamos surpreendidos com uma ação inesperada. Podemos perceber que a ingerência do Governo fica muito clara, é fácil observar que os fundos de pensão de empresas ligadas ao governo são uma forma do governo, mesmo privatizando setores da economia, continuar mandando. O Governo atual usa a mesma técnica do governo FHC, está usando e se lambuzando com as medidas adotadas. Estão privatizando, mas não usam essa palavra, escondem o real objetivo, que não é diferente das táticas utilizadas pelos governos anteriores.

Como falei no post anterior, a Previ não nos informa de forma transparente os negócios que estão no radar. Espero que não saiam de um ativo que não estava indo tão bem, como a empresa Oi para entrar em outro muito pior. 

Outro ponto a se pensar é que a revista atual da Previ, que revoltou os associados com a informação de que o BET vai terminar em breve, pode ser uma artimanha da atual gestão para convencer os associados da necessidade de reduzir o percentual da reserva de contingência de 25% para 15%, assim conseguiriam produzir um "superávit" que daria condições para prosseguir com o BET escondendo debaixo do tapete a sujeira e segurando até as eleições da Previ de junho.

Privatização - como fazer As privatizações do atual governo são o processo mais sujeito a lobbies que já se viu. Sem critério. Sem audiência pública. Sem fato relevante Por que um governo decide privatizar suas empresas e vender ativos? Geralmente, porque enfrenta restrições fiscais ou precisa impor eficiência e competitividade aos serviços prestados e bens produzidos. Não há, como regra, uma opção ideológica. Por isso, não só Lula continuou o processo da gestão anterior, como Dilma o ampliou. Mas, para ficar bem com os eleitores, abusa equivocadamente da ideia de que concessão é diferente de privatização. Não é. Pelo artigo 175 da Constituição, concessão é a forma obrigatória de privatizar serviços públicos. E assim foi feito no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) para os serviços de distribuição de energia, ferrovias, rodovias e grande parte da telefonia. A diferença entre os dois governos não é semântica. Ela aparece na qualidade do processo de venda de ativos ou concessões de cada um. FHC seguia uma lei que continha objetivos, normas e regras a serem obedecidos, inclusive o método de cálculo do preço do ativo. Setores a serem privatizados e suas empresas eram incluídas no PND (Programa Nacional de Desestatização) por meio de decreto presidencial. A partir daí iniciava-se um processo longo e transparente. Consultores eram contratados para definir um desenho regulatório e operacional, a partir do qual duas consultorias calculavam o preço mínimo dos ativos. Caso houvesse discrepância entre os valores, uma terceira firma era chamada para refazer a conta. Audiências públicas eram realizadas e editais publicados nos grandes jornais --qualquer modificação em seus termos exigia não só o adiamento do leilão, para que novos interessados pudessem ter tempo para avaliar a mudança, como publicação da própria mudança na forma de fato relevante. Por isso, o PND de Fernando Henrique foi o sucesso que foi, recolhendo aos cofres públicos R$ 100 bilhões, que ajudaram na estabilização da economia. As empresas privatizadas geraram lucros impressionantes --mesmo aquelas consideradas eficientes, como a Vale--, contribuindo para a União com dividendos e impostos. E mais: CPIs foram criadas sem que se gerasse uma denúncia sequer e todos os processos foram aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Não se pode dizer o mesmo das privatizações do atual governo. Hoje assistimos a uma sucessão de fracassos: leilões realizados com mais de um ano de atraso, operadores de qualidade duvidosa, presença crescente do BNDES e do Tesouro para viabilizar a venda, projetos inúteis e inviáveis, como o TAV (trem de alta velocidade), processos paralisados pelo TCU por falta de base legal, como o das ferrovias e aeroportos, e por aí vai. Mas o mais grave é a falta de planejamento ou capacidade para executar qualquer plano, que seja PAC1, PAC2 ou PIL. As letras mudam, mas a incompetência é a mesma. Qual é o plano de logística deste governo? Por que, por quem e como são definidas prioridades? Quem decide o preço, ou a taxa de retorno, ou a forma de financiamento? É um processo desorganizado e casuístico. Muda ao sabor dos investidores. A taxa de 5,5% não agrada, então mudemos para 7,2%. A participação do BNDES está baixa? Então vamos aumentar. Taxa de juros está alta? Abaixemos. E assim vamos, com o Tesouro gastando mais do que arrecadando, com as estatais atrasando a vida do setor privado e o governo caçando investidor. Tudo decidido a portas fechadas. É o processo mais sujeito a lobbies que já se viu. Sem critério. Sem audiência pública. Sem fato relevante. Nas palavras na ministra-chefe da Casa Civil: "Temos que lançar os editais no mercado, saber a reação e sentir se serão exequíveis ou não nesse modelo". Só que o investidor sabe jogar o jogo melhor que o governo: ele não pisca primeiro. Está na hora de parar de apontar o dedo e fazer uma autocrítica.  
Fonte: Folha de São Paulo

Funcef e mais fundos de pensão vão investir em FIP de rodovias e ferrovias
A Funcef vai aportar até R$ 200 milhões no Fundo de Investimentos em Participações (FIP) de R$ 1 bilhão que está sendo estruturado pela Caixa Econômica Federal para financiar as concessões rodoviárias e ferroviárias no país. O diretor de investimentos da Funcef, Maurício Marcellini Pereira , informou que o aporte da fundação já está em fase final de avaliação. “Vamos entrar com15% a 20% do patrimônio líquido total do FIP. Teremos reunião com a Caixa para saber mais detalhes do fundo na próxima semana e no dia 15 de outubro deliberaremos sobre o aporte”, afirmou. Marcellini disse que em apresentação da Caixa prevista para a semana que vem deverão ser conhecidos os cotistas do novo fundo.
“Eu não consigo adiantar quem serão os outros cotistas. Inicialmente, foi divulgado um comunicado com quem poderia ser, mas não sei se foi mantido. Devem entrar também Petros, Previ, Valia, além de regimes próprios de Previdência de Estados e Municípios. Na semana que vem deveremos ter um formato mais claro deste fundo”, disse.
A previsão inicial era de aporte total de cerca de R$ 12 bilhões no FIP Logística, o chamado “fundo noiva”, por meio de bancos públicos e fundos de pensão, para apoiar os consórcios vencedores nos leilões de infraestrutura. Entretanto, com a expectativa de que os leilões serão adiados e com o atraso no processo de concessão ferroviária, o valor foi reduzido.
Fonte: Folha de São Paulo 
 
Fundos de estatais podem não investir mais na nova tele
O governo federal não deu qualquer orientação direta aos fundos de pensão estatais Previ e Funcef sobre a participação no aumento de capital previsto na fusão entre Oi e Portugal Telecom.
Segundo autoridade envolvida nas discussões, não há decisão se os fundos vão acompanhar ou não os demais acionistas, mas a tendência é que a avaliação seja restrita ao negócio e à estratégia de investimentos de cada uma das instituições.
Um interlocutor dos fundos afirmou que o foco dos investimentos no momento é infraestrutura, até mesmo por orientação do governo. Nesse cenário, faria pouco sentido que Funcef e Previ se esforçassem para manter na CorpCo - nome provisório da empresa que surgiu da fusão entre os dois grupos - o mesmo nível de capital que têm hoje na Oi.
Além disso, segundo a autoridade ouvida pelo Valor, a operação foi desenhada de tal forma que se sustente sem participação dos fundos estatais ou do BNDES - uma das condições impostas pelo governo.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pés no Chão... ou o Fundo do Poço?

Caros colegas,

É impressionante a forma como a Previ lida com seus associados. Sem falar que metade da gestão é compartilhada com representantes dos associados. Que tipo de representantes são estes que não se dignam a defender os interesses dos associados e deixar de ficar fazendo politicagem?

É um absurdo a revista da Previ que tem como matéria de capa - "O Gato subiu no Telhado", ou poderia ser, "Apertem os cintos, o piloto sumiu..." É a mesma mensagem, ou seja, como o atual Presidente do nosso fundo fala: "em breve os benefícios temporários, BET e a suspensão das contribuições serão suspensos". Sinceramente, por pior que seja o cenário, eu não esperava esse tipo de atitude.

Eu gostaria de saber o que a atual gestão da Previ vai dizer aos associados que já se encontram em situação difícil com esses benefícios temporários. É impressionante que esqueceram de dizer aos atuais gestores que os associados são seres humanos que devem ser tratados com respeito e carinho, pois eles são os responsáveis pela existência da Previ e merecem um tratamento mais digno.

Na hora de investir em ativos podres, em "XXXX" ativos, não nos perguntaram; na hora de decidirem entrar em investimentos de infraestrutura sem retornos garantidos, não nos perguntaram nem nos informaram com tanta objetividade e "transparência".

Eu gostaria de ver agora alguns colegas aliados do Governo atual que me criticavam por ser pessimista. O que eles têm a dizer sobre a revista publicada pela Previ? E olha que o cenário em setembro melhorou muito...

E neste contexto, onde se encontram nossos dirigentes eleitos? Se "embedando" de poder? É bom lembrar que vocês "estão" no cargo e que esse "poder" é temporário como o BET, pode acabar a qualquer momento...

O homem poderoso que junta a eloquência à audácia torna-se num cidadão perigoso quando lhe falta bom senso. Eurípedes

A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes. Gibran Khalil Gibran