quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como será a governança na Anabb?

Caros colegas,

Após o resultado oficial da Anabb, tivemos acesso aos 21 conselheiros mais votados. O "time da Anabb" elegeu 9 conselheiros (Cecilia Garcez, Graça Machado, Denise Vianna, Ana Landin, Emílio, Brunelli, Augusto Carvalho, Tereza e Mércia). O outro grupo elegeu 12 conselheiros, sendo que 2 conselheiros não são reconhecidos por alguns apoiadores.
No dia 12.12, esses conselheiros elegerão os membros da Diretoria Executiva e o Presidente do Conselho Deliberativo. Após a eleição da diretoria, 5 conselheiros suplentes assumem a titularidade (Paula, William, Zucco, Branisso e Lahorgue). Desses 5 conselheiros, 2 são do “time da Anabb” e 3 do outro grupo, sendo que esse “outro grupo” engloba vários subgrupos que, historicamente, não são tão afinados. Se esse grupo eleger toda a Diretoria, o “time da Anabb” ficará com a maioria no Conselho. Se o nosso grupo assumir 2 diretorias, não ficaremos nem com maioria no Conselho nem na Diretoria.
Em minha opinião, o que seria mais interessante para a entidade e para todos os associados, seria cada grupo ter maioria em um órgão de governança, pois, dessa forma, todas as ações seriam negociadas e discutidas, o que é muito bom para todos.
Não podemos perder de vista que o mais importante agora é esclarecer os pontos que ficaram nebulosos no período das eleições e, sem preconceito e com muita transparência, como foi o slogan do grupo opositor, que seja repassado aos associados todas as análises feitas e conclusões a respeito dos pontos polêmicos que foram abordados durante o processo eleitoral. O que não dá para aceitar a postura de algumas pessoas que, frustradas por não conseguirem seus objetivos, jogar todo um trabalho na lata do lixo por motivos puramente pessoais. Eu entendo que quando estamos em um grupo, temos que olhar como grupo e não somente nosso umbigo.

As negociações estão acontecendo, até porque o grupo que tem maioria é formado por vários subgrupos e todos com suas demandas que gostariam que fossem atendidas. Não é uma negociação tão fácil, por isso, acredito que só teremos uma definição no próprio dia 12.12. Podem ter certeza que vocês saberão de tudo.

Cecilia Garcez

8 comentários:

  1. Como simples associada, permito-me a pensar diferente da senhora. Com todo respeito. O melhor para a ANABB seria 3 a 2 – sendo esses três, eleitos dentre os novos eleitos, na Diretoria e 12 a 9 no Deliberativo, sendo esses 12 dos novos eleitos. Se os novos eleitos colocarem 5 na Diretoria, faltará a esses a experiência, a vivência de ANABB, que é uma grande associação e certamente com muitos quesitos observar para gerir. Li todos os nomes dos 21. Não há aventureiros, malucos. São todos colegas de bem, alguns com experiência até no Governo, como o caso do Dr Luis Osvaldo, o Sr Riede. . . Acredito que haverá paz e harmonia. Não há o que temer. É o que penso.

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  2. Prezada colega Cecília,

    Considero que, neste momento sério, onde denúncias de má gestão e de corrupção foram trazidas à tona, acho ser até salutar que a oposição assuma o poder e promova uma auditoria séria visando esclarecê-las, de forma transparente e justa, oportunidade também de serem inocentados ou culpados, os partícipes dos fatos evidenciados.

    Salvo melhor juízo.

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  3. Adherbal de Oliveira, Brasilia2 de dezembro de 2011 às 09:30

    Eu concordo com a colega Lázara. Lendo o resultado da ANABB verificamos que a proporção entre o chamado “time da ANABB” e os demais eleitos é três a dois. De sorte que é justo que eles tenham três vice-presidências e o time da ANABB fique com duas vice-presidências. Igualmente, é justo também que eles tenham doze conselheiros deliberativos e o time da ANABB tenha seus nove conselheiros. É a proporção que o eleitor, aquele que votou, escolheu. O eleitor não repudiou todo time da ANABB e nem glorificou todos os que não pertencem ao chamado Time da ANABB. O eleitor, o colega que votou em todo o país escolheu mesclar novos colegas com antigos colegas. É preciso respeitar o voto do eleitor, a proporcionalidade que as urnas apontaram, ou então não seria preciso fazer eleição: sentam-se os grupos, fazem acordo e escolhem 21 conselheiros e cinco diretores. Quando se leva ao voto é preciso respeitar o que a urna aponta. Perdoa-me se a ofendo com minhas observações.

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  4. José Antº Alves Barros2 de dezembro de 2011 às 12:10

    Espero que a nova diretoria da Anabb observe com toda atenção, os casos das ações judiciais de IR 1/3 previ, propostas pelo escritório do Dr. ivo Evangelista, e que não tiveram êxito quando do ingresso com as ações Rescisórias, as quais foram julgadas extintas sem resolução do mérito. São centenas de colegas aposentados que foram prejudicados, mas que ainda existe recurso a ser impetrado.Cabe à Anabb se dispor a abraçar a causa e não deixar aqueles associados perderam os direitos, uma vez que a jurisprudência consolidada no STJ está dando ganho de causa a uma grande parte dos que ingressaram com esse tipo de ação judicial.

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  5. Caro Juarez,

    Infelizmente, vocês acreditaram em um lado da história que pode não ser o correto. Se for da forma como você está falando, os verdadeiros corruptos ainda continuarão no poder. É uma pena, pois tenho minhas dúvidas se esta nova gestão será tão transparente assim. Pelo que conheço de alguns, acho pouco provável. Talvez o tempo dirá e vocês lembrarão das mimhas palavras. Gostaria, sinceramente, de estar errada e que a nova gestão fizesse um excelente trabalho na Anabb. Torço por isso, pois eu quero que a entidade continue forte como sempre foi e que consiga com sua força defender os interesses dos associados, que são a razão de sua existência.
    Infelizmente, houve traição por parte de alguns conselheiros e é bom lembrar que quem trai uma vez, poderá trair novamente, pois é o perfil da pessoa.
    Eu, como Conselheira, farei questão de que seja investigado tudo, inclusive seja formalizada a comissão de ética, agora que as eleições acabaram. Vou cobrar isso da nova gestão. Pode ter certeza disso.

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  6. Senhora Cecília,
    Tenho a certeza de que a senhora, ao lado de dona Isa Musa, terão totais condições de colaborar para estabelecer a transparência e um clima ameno de trabalho seja no deliberativo, seja na Executiva e sei que terão aliados nessa tarefa. Vejo com muito otimismo essa nova gestão, inclusive com nomes novos que agora chegam. Não creio que teremos surpresas desagradáveis.

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  7. Prezada colega Cecília,

    Apenas penso que todos os associados querem que se esclareçam os fatos que chegaram a seus conhecimentos.

    Caso as irregularidades se confirmem, que se punam os seus responsáveis exemplarmente; caso se confirme que nada houve de errado, que igualmente os caluniadores respondam por suas denúncias levianas.

    A minha afirmação sobre a oposição comandar a Associação é só no sentido que temos de que, para o bem da democracia, a alternância do poder deve sempre existir.

    Mas pelo que você colocou, esta "oposição" não é bem uma oposição, não é mesmo?

    E quais seriam os propósitos dos "traidores" a que você se refere? Estamos curiosos de saber !!!

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  8. Acho que, logo que assumir a nova diretoria, o mais importante seja esclarecer, de forma definitiva, a questão dos seguros. Muitos estão sacrificando seus orçamentos, pagamento elevados prêmios, sem ter a certeza que esteja tudo correto.

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