terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014 no fim... e 2015, como será???

 
Caros colegas,

O ano de 2014 chegou ao fim com perspectivas nada boas. Primeiro, o índice Bovespa continua com performance medíocre. Tudo indica que fechará o ano na casa dos 50 mil pontos, principalmente pelo desempenho ruim das ações das empresas Petrobras, Eletrobrás e Vale, o que impacta negativamente nosso resultado, considerando que a Previ tem mais de 60% em ativos de renda variável.

É bem provável que a Previ feche 2014 com resultado negativo em, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão, porém no acumulado, fecha com superávit de, aproximadamente, R$ 20 bilhões. A rentabilidade do ano deve ficar um pouco abaixo do atuarial, ajudada pela rentabilidade dos investimentos em renda fixa e imóveis.

O ano de 2014 foi marcado por um processo eleitoral no País desgastante, onde quem ganhou as eleições parece que perdeu e quem perdeu parece que ganhou espaço tanto na mídia quanto na cabeça de grande parte dos brasileiros.

Infelizmente, as promessas de quem ganhou de que faria um governo diferente, focando o lado técnico, já ruiu nas primeiras indicações dos Ministérios, onde ficou claro o loteamento político, inclusive com nomes envolvidos em escândalos de corrupção. Do lado de quem perdeu, o que parecia reforçar o perfil de oposição, caiu na mesmice de sempre, ou seja, reclamar, porém sem nada fazer de efetivo e se calando diante de tantos desmandes e escândalos.

O ano de 2014 trouxe mudanças significativas na gestão da Previ, principalmente considerando a vitória de uma chapa independente nas eleições da entidade, o que representa a ânsia dos associados por mudanças. Para nós, que fomos vitoriosos, o caminho é longo e temos a consciência da responsabilidade dessa nossa vitória.

A Previ chegou ao final do ano ilesa aos escândalos de corrupção, com resultado ruim em função da conjuntura econômica e política, porém nada que signifique preocupação por parte dos associados. Estamos atentos a tudo que está acontecendo e esperando "ansiosamente" as indicações dos Presidentes do Banco do Brasil e da Previ. Por enquanto, só suposições e nada de concreto. Esperamos também "ansiosamente" que as indicações sejam técnicas e que não haja a menor possibilidade de se colocar, por exemplo, um "Garotinho para tomar conta do BB", bem como lotear os cargos da Previ entre a base aliada. A gestão da Previ tem grandes desafios pela frente e precisamos de uma equipe técnica preparada para enfrentá-los e entregar o melhor aos associados. Nós todos merecemos!
E, por isso, desejo a todos os colegas um 2015 que:

"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.

Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um bolo.
Se for pra matar, que seja de desejo."


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!!!

Meus Amigos,

Desejo a todos vocês e suas famílias um Natal repleto de harmonia, saúde e amor!!! Estar, neste momento, junto da nossa família é a maior dádiva que podemos usufruir e agradecer muito por esses momentos.

Que Deus abençoe todos vocês!!!

Feliz Natal!!!!

domingo, 7 de dezembro de 2014

Quem será o futuro Presidente da Previ???

Caros colegas,

A próxima semana será recheada de suspense. Primeiro, em relação a quem será o Presidente do Banco do Brasil. Alguns apostam no atual secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, apoiado pelo ex-Ministro Guido Mantega e pelo também ex-ministro Antônio Palocci. Outros acham que isso é para queimá-lo mais uma vez. Bendine será premiado com a presidência da Cielo, empresa de cartões do BB e do Bradesco.

Em relação à Previ, segundo informações divulgadas na mídia, a briga está feia. Três Vice-presidentes do BB disputam o cargo: Walter Malieni, da área de risco, é o preferido dos economistas Delfin Netto, Luiz Gonzaga Belluzzo e de Marcos Molina, da Marfrig. Outro que está na disputa, segundo a Revista Época, é o Maurício Maurano, Vice-presidente de atacado, tem a chancela de Bendine e de grandes empresas, como o grupo J&F. O terceiro, também cotado, é o Ivan Pinheiro, de relações com investidores, preferido do recém nomeado Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ainda existe um quarto, não citado nessa matéria, que é atual Presidente do Conselho Deliberativo, Robson Rocha.

Enquanto não decidem quem assumirá o cargo, fica a dúvida sobre a linha que adotarão na escolha do próximo dirigente. Espero, sinceramente, que haja uma escolha técnica, sem interferência política. Ter um gestor ligado a empresas, principalmente o grupo JBS não é uma boa sinalização. Da mesma forma, dirigentes com ligação partidária também não é aconselhável. Se a Previ esteve fora das denúncias de corrupção ou de maus investimentos que foram divulgados recentemente foi justamente em função de uma gestão mais técnica, profissional. Espero, sinceramente, que as pessoas com poder de decisão, reflitam bem e não coloquem o patrimônio dos associados em risco. Precisamos, cada vez mais, de uma gestão profissional para dar conta dos grandes desafios que teremos que enfrentar como o de transformar nossas posições mais líquidas, buscar melhorias na rentabilidade, focando qualquer novo investimento no tripé - risco, retorno e liquidez.
Por isso, cada vez mais é importante que fiquemos de olhos bem abertos. Contem conosco neste cuidado e vigilância de nosso patrimônio. Estaremos firmes nos nossos propósitos de defender com unhas e dentes nossa Previ. A PREVI É DOS ASSOCIADOS, não é nem do governo, nem de partidos políticos e muito menos do BB.

sábado, 29 de novembro de 2014

Mudanças na Gestão...

Caros colegas,
Depois de quase uma semana de especulações e apostas em quem seria o novo Ministro da Fazenda, a presidente Dilma anunciou os nomes de Joaquim Levy para assumir o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento. Ainda não foi anunciado quem serão os Presidente do Banco do Brasil, CEF, BNDES, etc. O grande desafio desta nova equipe é fazer com que o país volte a crescer, após vários trimestres de resultado precário. O interessante é que Joaquim Levy é da linha neoliberal tão criticada pelo PT, principalmente durante a campanha, porém o momento agora é rezar para que a presidente deixe ele trabalhar em paz e não tente fazer dele um mero enfeite de mesa.
Hoje, dia 28.11, também foi anunciada a aposentadoria do Presidente da Cassi, David e do Presidente da Previ, Dan Conrado. É preciso esclarecer que dentro da diretoria, sua saída não era novidade, visto que quando assumimos a gestão em junho deste ano, ele chegou a comentar que o seu plano era se aposentar quando fizesse 50 anos, porém em função da mudança de três diretores no mesmo período (Diretoria de Investimento, de Administração e de Planejamento), ele decidiu ficar até o final do ano.

Como foi esse período de 5 meses na Previ em sua gestão? É pouco tempo para falarmos com profundidade a respeito de alguém, porém eu tenho que admitir que, como primeiro gestor, ele fez um bom trabalho na Previ. Perfil muito objetivo e focado, apoiou todos os projetos de melhoria interna que foram apresentados. Não houve nenhuma oposição quando o objetivo era a eficiência na nossa Caixa, o que é muito bom para os associados, pois precisamos de uma Previ forte e robusta. Apesar das diferenças políticas, nosso relacionamento foi respeitoso e sempre estava pronto a ajudar nos desafios internos. Não posso dizer o mesmo quando o assunto era o atendimento às demandas dos associados, pois ele tinha uma visão do patrocinador, o que não nos surpreendeu, já que é o perfil dos dirigentes indicados pelo Banco.

Agora fica a preocupação sobre quem será o futuro presidente do Banco e da Previ. A única coisa que posso afirmar é que continuaremos firmes e fortes nos nossos propósitos de defender os interesses dos colegas, atuando com transparência e muita disposição.
Leia mais no site da Previ: http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/dan-conrado-comunica-aposentadoria.htm

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Seriedade e mais Respeito com os Associados

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. " Mateus, capítulo 6, versículo 24.

Caros Colegas,

Em 12.11.14, o nosso grupo que foi eleito na Previ em junho deste ano, assinou um "Manifesto" em conjunto com outros fundos de pensão de empresas estatais com o objetivo de reforçar o nosso compromisso com uma gestão focada nos interesses dos associados.

A Previ, no dia 14.11, divulgou no site um repúdio em relação ao nosso manifesto e no dia 18.11, os representantes eleitos ligados ao atual Governo, que perderam as eleições da Previ para o nosso grupo em junho deste ano por quase 10 mil votos, enviaram um e-mail intitulado "Seriedade e mais respeito com a Previ", repudiando também a nossa iniciativa, na mesma linha que a resposta institucional da Previ: "a Previ é um exemplo em governança corporativa para os fundos de pensão do país, com participação ativa há mais de dez anos em ações para melhorar a governança nas empresas onde tem participação e no sistema de previdência complementar".

Este é o problema. Eles não se perguntam sobre a governança do ponto de vista dos associados, verdadeiros donos da Previ. Dão mais importância ao mercado e às empresas onde a Previ participa do que aos seus verdadeiros donos. É o mesmo discurso do patrocinador. Deveriam responder as seguintes perguntas: "por que não melhoraram a governança, acabando com o voto de minerva e retornando a consulta ao corpo social, já que são parte deste governo? Por que não mudaram a Resolução CGPC 26 que determina que metade dos recursos do superávit sejam repassados ao patrocinador?" Por que preferem continuar com o discurso do que foi feito nos governos anteriores esquecendo do que NÃO foi feito no governo atual?

Eu fui acusada pessoalmente em relação ao Manifesto que nós assinamos. Eles não se deram nem ao trabalho de ler o "manifesto", já que em nenhum momento nós citamos o nome da Previ. Nosso movimento é para proteger os fundos de pensão das empresas estatais dos tentáculos do governo (nossa obrigação como eleitos), seja qual governo for. Se não houve nenhuma ingerência política nos investimentos da Previ até o momento, ótimo, porém isso não significa que não possa haver no futuro, principalmente se houver mudanças na gestão da entidade em função de alterações no Ministério da Fazenda e na Presidência do Banco do Brasil.
A revolta do grupo que perdeu as eleições de 2014 na Previ foi o fato de não terem sido convidados para participar da assinatura desse manifesto e eu explico o motivo. ELES NÃO SÃO INDEPENDENTES. Eles fazem parte do mesmo partido do Governo, o que não os torna "gestores independentes", o que podemos facilmente identificar na mensagem que encaminharam.  

Nosso grupo continuará firme como uma rocha na defesa dos interesses dos associados. Não temos compromisso com nenhum grupo político nem partidário, nosso único compromisso é com aqueles que nos elegeram - OS ASSOCIADOS. Continuem contando com nossa vigilância e apoio. Nós somos os olhos, ouvidos e bocas de todos vocês na Previ. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Manifesto dos Eleitos Independentes


Caros Colegas,
Essa última semana aconteceu o 35º Congresso Nacional dos Fundos de Pensão, promovidos pela ABRAPP. Nesse Congresso tivemos a oportunidade de nos reunir com dirigentes de outros fundos de pensão de empresas estatais, como Petros, Funcef e representantes da ADCAP, associação dos funcionários dos Correios. Nessa reunião foram compartilhados os desafios e as dificuldades encontradas por muitos colegas nas fundações onde atuam e fechamos o entendimento de que era necessário formar um grupo forte para combater qualquer tipo de ingerência política nos nossos fundos. Para isso, criamos um manifesto contendo as nossas preocupações para divulgação no Congresso.

Segue, abaixo, a íntegra o Manifesto:

“MANIFESTO

Os participantes infra-assinados, comprometidos e preocupados com os destinos dos Fundos de Pensão das Empresas Estatais e considerando as ameaças presentes no contexto atual, reuniram-se para debater e adotar ações comuns de interesse coletivo, como as que seguem:

a)    Empreender todos os esforços possíveis para incentivar a união de propósitos e de atividades para proteger e salvaguardar os interesses dos participantes dos Fundos de Pensão mencionados;

b)    Promover a proteção dos investimentos e ativos dos Fundos, no tocante às políticas de investimento, por meio de estratégias comuns;

c)    Participar ativamente de discussões e medidas que visem implementar, alterar ou eliminar regulamentos, legislações ou quaisquer mecanismos regulatórios que afetem os Fundos de Pensão e os direitos dos participantes;

d)    Incrementar a participação na governança dos Fundos e pugnar pela disponibilização de informações relevantes para os participantes, em quantidade e qualidade.

Como parte dessas estratégias, deliberou-se também que em 19 e 20.01.15 será realizado o Primeiro Fórum de Participantes Independentes, para dar seguimento às ações pertinentes.

Para conhecimento, firma-se esse documento.

35o. Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão
São Paulo – SP, no dia 12.11.15.

Antonio Augusto de Miranda e Souza – FUNCEF
Antonio José de Carvalho – PREVI
Ari Zanella - PREVI
Cecília Garcez - PREVI
Décio Botttechia Jr. - PREVI
Délvio Joaquim Lopes de Brito – FUNCEF
Epaminondas de Souza Mendes - PETROS
José Bernardo de Medeiros Neto - PREVI
Luciane Munhós de Martins – AUDICAIXA
Maria Inês Capelli Fulginiti – ADCAP
Max Mauran Pantoja da Costa – FUNCEF
Paulo Teixeira Brandão – PETROS
Ronaldo Tedesco – PETROS
Silvio Sinedino - PETROS
Williams Francisco da Silva – PREVI” 

Os jornais “Correio Brasiliense” e a “Folha de São Paulo” escreveram matérias sobre nosso manifesto (vide www.previlivre.com.br), o que provocou que a Previ também postasse matéria no seu site repudiando o que foi publicado nos jornais e, incluindo no final da matéria, conforme descrito abaixo:

“(...) causa-nos estranheza o fato de alguns diretores e conselheiros eleitos, conhecedores da robustez e da qualidade da governança da PREVI, terem recorrido a um veículo de imprensa para divulgar um manifesto, uma vez que, enquanto membros de órgãos colegiados, eleitos pelos participantes, poderiam ter usado as vias formais de governança interna e comunicação institucional da Entidade para exporem suas ideias, propostas e insatisfações”.

Isso também causou grande estranheza a nós, dirigentes eleitos, pois a área de Comunicação perdeu a oportunidade de ter nos procurado para saber qual era o nosso pensamento a respeito do assunto, preferindo divagar sobre o real objetivo do manifesto, tendo em vista que a matéria que saiu nos jornais baseou-se nos pontos gerais e em nenhum momento atacamos a imagem da Previ. As ações elencadas no manifesto são preocupações dos associados que nos elegeram.
 
Realmente, até o momento, não identificamos nenhum investimento que coloque a atual gestão da PREVI sob suspeita, até porque nosso fundo tem apresentado superávits nesses últimos anos mesmo com todo cenário de mercado ruim, porém isso não significa que, no futuro, estejamos blindados para que não aconteça, principalmente, considerando o momento de grande incerteza sobre os rumos que o Governo seguirá para enfrentar um ano de 2015 extremamente complicado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Esclarecendo algumas Dúvidas

Caros colegas,

Tenho recebido vários e-mails contendo dúvidas em relação a alguns pontos do Plano 1 e, por isso, acho melhor compartilhar em uma matéria para todos os colegas.

Em relação às contribuições dos aposentados:

As contribuições mensais devidas pelos associados aposentados correspondem a 4,8% dos respectivos salários de participação. (art. 68 do regulamento do plano).

Conforme art. 70 do regulamento, o Banco do Brasil verterá contribuições especiais para efeito de integralização do valor das reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes aos participantes admitidos no Banco antes de 15.04.1967 e aposentados após essa data.

Da mesma forma, o Banco contribui com a mesma parcela que contribui os colegas da ativa. Atualmente, o Banco utiliza os recursos do fundo previdencial, resultado do pagamento do BET, para verter essas contribuições ao plano.

Outro ponto que tem chamado a atenção dos colegas é a defesa da redução do percentual de 25% referente à reserva de contingência, que tem minha posição contrária, em função do perfil do Plano 1, fechado e maduro (a maioria dos colegas está aposentada) e pela agressiva alocação de recursos em renda variável, o que traz muita volatilidade para o plano.

Conforme publicado no site da Previ, o total de ativos para o 2o trimestre de 2014, foi apurado em R$ 168,34 bilhões de ativos totais, dos quais cerca de R$ 97,70 bilhões referem-se a ativos de renda variável.

Ressalto que ao compararmos as rentabilidades, principalmente em ativos de renda variável, precisamos levar em conta os papeis que compõe este ativo. Cerca de 52% da renda variável no Plano 1, é composto por empresas participadas, que são contabilizadas a valor econômico, ou seja, o reajuste somente ocorre no final de cada ano. O que pode melhorar ou piorar o resultado. A nossa maior participação é na empresa Vale que tem apresentado resultado abaixo do esperado e é possível que possa ser avaliada abaixo do valor contabilizado em 2013, principalmente em função da queda do valor do minério de ferro.

Em relação as provisões matemáticas, ressalto que os cálculos são feitos pela área de Seguridade da Previ e corresponde ao valor presente do montante de recursos necessários para arcar com todas as suas obrigações futuras com o pagamento dos benefícios.

O final do ano de 2014 não tem apresentado boas perspectivas de um fechamento que nos dê esperanças de distribuição de superávit. Após as eleições presidenciais, a sujeira que estava escondida debaixo do tapete, apareceu. Foi divulgado o tamanho da dívida pública que subiu estupidamente nos últimos 2 anos. O Governo maquiou as contas públicas e agora não tem saída - vai ter que mostrar o tamanho do rombo. E, quem vai pagar a conta? Aumentarão os impostos que serão pagos pela maioria que não votou na Dilma.

A indústria continua em queda e é bem provável que 2015 seja marcado por muitas demissões. O aumento da gasolina chegou, mesmo em um momento em que os preços de petróleo caíram no mercado global. Seguraram artificialmente o preço da gasolina para que não impactasse na inflação e, assim, não prejudicasse o desempenho nas urnas.

Em relação à Petrobras, continuam as denúncias e é bem provável que tudo acabem em pizza, se não houver uma comoção da população em relação à omissão de um real julgamento do Petrolão. Agora descobriram que o Gerente de Comunicação da Petrobras tem uma rede de postos de gasolina em nome da mulher com esquemas na Bahia. O Ministério Público está investigando.

Bem, colegas, continuarei ainda no meio da semana trazendo os assuntos mais comentados e mais demandados através dos e-mails.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Vida continua...

Caros Colegas,

Após o período das eleições a vida continua com a perspectiva de mudanças no Ministério da Fazenda e, consequentemente, no Banco do Brasil. Vários nomes foram ventilados (ou queimados) para assumir a Presidência do BB, no lugar de Bendini, que está com o filme queimado depois da denúncia de favorecimento de um empréstimo a uma "amiga" que não tinha a capacidade de pagamento exigida, conforme divulgado nos jornais.

Pode ser que essas mudanças também provoquem alteração na gestão da Previ, porém ainda é cedo para afirmarmos essa questão. 

O Empréstimo Simples, que tinha como prazo final dos parâmetros aprovados em julho até final de outubro, foi prorrogado até final de dezembro. A Diretoria de Seguridade apresentará proposta para readequar o ES na lógica de "170" - prazo de pagamento + idade dos associados, o que poderá beneficiar a maioria, porém alguns não poderão renovar em função da idade.

Gostaria de reafirmar minha posição em relação ao ES, pois é uma operação onde o risco é pequeno, com boa rentabilidade, visto que pela legislação vigente, ele tem que render, no mínimo, o atuarial, ou seja a variação do INPC + 5%, porém esta não é a visão de todos, por isso, é pouco provável que haja avanços nesse ponto.

Em relação à rentabilidade dos ativos apresentada até agora, não é muito animadora, pois o mercado de ações tem tido resultado pífio, principalmente considerando nossos maiores ativos, como a Vale, a Petrobras, o BB, as empresas do setor elétrico, entre outras. Essas empresas têm amargado grandes baixas nos seus valores de mercado. Esperamos que a nova equipe da Presidente Dilma consiga tirar o País dessa sinuca de bico. Os associados, aliás, todos os brasileiros merecem.

domingo, 26 de outubro de 2014

Até o "Joãozinho" se Envergonha!...

Caros colegas,
Gostaria de compartilhar com vocês um artigo escrito pelo meu amigo Agenor Santos, de Salvador, que fala tudo que eu gostaria de dizer neste momento. Espero, sinceramente, que a Presidente reeleita reflita no resultado das urnas que deu uma vitória muito apertada e mude a forma de atuar nesse seu novo governo, dando um "basta" no rombo nas empresas estatais, como na Petrobras, no seu fundo de pensão, Petros. Que o seu novo governo consiga cumprir as promessas colocadas na mesa, porque o povo estará cobrando de perto e que privilegie a meritocracia em todos os órgãos. Que acabe de vez com o aparelhamento político nas nossas instituições!
"Com todos os percalços e aborrecimentos que um período eleitoral possa causar, com horários políticos cansativos – precisam ser reformatados, com urgência! - e que às vezes nada acrescentam de informação sobre o programa de governo de cada candidato ou ainda devido aos milhares de cartazes que emporcalham as ruas das cidades, mesmo assim as Eleições são um acontecimento maravilhoso facultado pelo regime democrático. Se os candidatos e os marqueteiros pensassem melhor, trocariam o enorme volume de acusações aos adversários pelo que deixaram de fazer quando no desempenho dos seus mandatos anteriores e mais um arrazoado de mentiras sobre a vida pessoal e particular de cada um por propostas responsáveis e concretas contidas em programas de governo a serem executados, seja para construir um Brasil novo, seja para reconduzir um Brasil que está caminhando a passos largos na direção contrária à sua história.

Nenhum governo é tão incompetente que não deixe ao longo de quatro ou oito anos algumas realizações úteis ao cidadão e que sejam lembradas pela maioria da população, ainda que os opositores profissionais e de carteirinha batam o pé firme em não querer reconhecê-las. Justiça e reconhecimento são devidos, ainda que não se comungue das ideias políticas do Gestor ou do grupo que o acompanha. Mas, assim como se usa dizer que não se deve dar realce ao comportamento de um indivíduo pelo fato de ser honesto, porque “ser honesto é obrigação inerente ao caráter das pessoas”, também não há mérito tão especial assim que mereça a “louvação” exagerada a certas obras públicas deixadas por esse ou aquele administrador, porque este não fez mais do que a sua obrigação em gerenciar bem e corretamente os recursos públicos em benefício da sociedade, e em qualquer parte do Brasil. Para isso foram eleitos.

Fazer obras públicas voltadas à mobilidade urbana, hospitais, escolas, criar e instalar Faculdades, estruturar e equipar os órgãos encarregados da segurança da população, não significa nada de especial senão o cumprimento de uma obrigação daqueles que recorreram aos eleitores, com tanta ansiedade, para que lhes outorgassem a missão de administrar o Município, o Estado ou a Nação. Ressalte-se que, para o desempenho honrado dessa tarefa, os Estados e o Governo Federal, principalmente, têm à disposição um notável orçamento financeiro resultante dos impostos que esses mesmos eleitores pagam. A arrecadação federal estimada para 2014 é de R$1.173,0 (UM TRILHÃO, CENTO E SETENTA E TRÊS BILHÕES DE REAIS)! Valor tão alto e incomum na linguagem diária, que nem mesmo a população mais informada pode avaliar a sua expressão monetária, tudo isso resultante da maior carga tributária do mundo (36,27%, em 2012)! 

Assim, criar Programas Sociais em benefício da população, não deveria ter qualquer importância em saber qual a paternidade ou o “DNA” do criador do Programa Bolsa Família, que UNIFICOU outros Programas Sociais pré-existentes como Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação – vide Decreto 5.209, de 17/09/2004, que regulamentou a Lei 10.836, de 09/01/2004. Nada disso representa um favor, um manjar dos deuses ou o seu idealizador merece endeusamento pelo povo, senão na medida certa o aplauso e o reconhecimento da sociedade e da história.

Inversamente, o que não deveria ocorrer, mas vem se tornando uma tônica deplorável, é a exibição do lado sujo da face de determinados gestores públicos que, com comportamentos nada honestos, desonram a classe política e envergonham aqueles que os elegeram. Não adianta justificar que, pessoalmente, não rouba o dinheiro público, mas fecha os olhos e permite que o seu Partido monte um governo paralelo e manipule as verbas oriundas do Tesouro Nacional para Projetos Sociais e de Investimentos Públicos, ou destrói a maior estatal brasileira, rebaixando-a de 12ª. maior do mundo para o vergonhoso posto de 112ª. na classificação geral! A Polícia Federal investiga e prende, sim, mas os padrinhos lutam nos bastidores dos tribunais e consegue soltá-los. Diante desse quadro é que, quando colocados frente a frente em debates públicos ou nos horários políticos, não sobra espaço para a abordagem dos propósitos e objetivos a serem alcançados pelo candidato, pois o tempo é consumido, exaustivamente, na lavagem da roupa suja, numa luta quase inglória para a conquista do voto daquele eleitor que, sentado à frente do televisor, está com a cabeça a mil estudando qual será a melhor opção entre os candidatos!

Não se trata de um ou outro escândalo, o que, certamente, o eleitor perdoaria e atribuiria a uma “falha humana”, coisas que acontecem! Mas são centenas e mais centenas de episódios de descaramento e assalto vergonhoso ao patrimônio público, cujo volume de dinheiro cresceu tanto que não mais pode ser transportado numa simples cueca e hoje passou a utilizar carros e aviões, como ocorreu durante o 1º. Turno das Eleições 2014.

Conquanto o assunto seja de uma insofismável seriedade, o autor se permitiu encontrar um pouco de inspiração nas respostas sempre inteligentes do folclórico e irreverente personagem “Joãozinho”, que, na charge da ilustração, desabafou aquilo que todo cidadão gostaria de gritar em alto e bom tom: “PERDEMOS A VERGONHA NA CARA!...”. 

Autor:  Adm. Agenor Santos,  Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público –  de Salvador-BA.

domingo, 19 de outubro de 2014

A Influência do PT

As denúncias apresentadas no escândalo da Petrobras envolvendo, principalmente, os partidos PT e PMDB, nos trazem à baila a mesma estratégia perversa do "mensalão". Só mudaram algumas "estrelas": ao invés do Delubio Soares, agora quem negocia pelo PT é o João Vaccari, inclusive com grandes evidências de que houve dezenas de transações entre ele e a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, que está amargando vários maus investimentos que provocaram déficits recorrentes na entidade. Segundo o doleiro Alberto Youssef, "Vaccari é o PC Farias do governo PT". 

Sei de uma história bem interessante de um petista que, amargurado com a frieza do partido em relação a ele porque ele não atendeu às demandas do Vaccari... Pelo que sei, Vaccari é do mesmo grupo do Berzoini e companhia. 

Pelos resultados que a Funcef e Postalis têm apresentado e pelo que tem sido divulgado na mídia, é bem provável que tenha também as mãos do atual tesoureiro do PT. Os tentáculos gulosos do partido estão em todos os lugares e sua ânsia de poder não tem tamanho.

O Governo do PSDB também usou sua influência nos fundos de pensão das empresas estatais para que participassem dos processos de privatização ocorridos na época no País, dando a segurança necessária para os investidores privados, com algumas composições bem complicadas, porém não podemos dizer que foi um mau negócio participar na privatização da empresa Vale, as empresas do setor elétrico, Embraer, entre outras. Mesmo o processo das empresas do setor de comunicações que foi pautado com denúncias e falta de governança, o resultado não foi deficitário. Posso assegurar que o valor de mercado dessas empresas hoje são bem maiores que valia na época. 

Agora, o partido que se dizia o protetor dos participantes de fundos de pensão, que levantavam a bandeira da ética, que entregaram os cargos na intervenção do órgão regulador, aparecem como nossos algozes quando enfiam goela abaixo a Resolução CGPC 26, que foi muito pior que as Leis Complementares 108 e 109, que regulamentou a entrega de 50% dos recursos de superávit ao patrocinador, fazendo com que o fundo de pensão fosse olhado como um fundo de investimento. Essa resolução que foi assinada por um Ministro do PT, colega aposentado do Banco. 
E, para fechar, utilizam a empresa Petrobras, orgulho de uma nação, como se fosse a birosca do partido, expondo a empresa ao vexame nacional e de auditoria internacional.

Eu sei o que sofri nas eleições de 2012 e este ano, quando senti na pele essa estratégia perversa do medo, de provocar nas pessoas o receio de que a mudança poderá ser fatal para o futuro. São insulares e só eles são bons o suficiente para serem respeitados. Pelo que estamos vendo, são "ótimos" para transformar o que é ouro em lata, bem ao contrário da história de nossa infância.