terça-feira, 21 de outubro de 2008

Texto Crises e Oportunidades

Como o assunto da semana é a crise financeira e seus impactos no resultado da Previ, eu gostaria de compartilhar com vocês um texto escrito por dois técnicos da Previ que analisam a crise atual, comparando-a com as anteriores e seus impactos nos nossos investimentos. Eu acredito que este texto nos dará uma boa base para discutirmos o assunto, até porque não dá para pensarmos que o Brasil e a Previ estão imunes à crise mundial.

"A crise, que teve início no mercado de empréstimos imobiliários norte americano, colocou em cheque instituições financeiras em todo o mundo e ameaça a credibilidade do sistema financeiro.

O agravamento da crise financeira internacional dá início a um pânico generalizado que pode ser assustador e até levantar teorias sobre rupturas ou mesmo o fim de uma era. A sensação de perder o chão é grande, pois sem os referenciais de preços, os ativos tornam-se ilíquidos e depreciam-se rapidamente no curto prazo. Mas a vida segue seu curso e se adapta ao novo tempo.

É bom lembrar que o pico da crise é momento de revisão de expectativas, é quando o mercado se acalmar que se saberão quem são os perdedores e ganhadores. Ou seja, a crise é um momento de riscos e oportunidades, como dita o ideograma chinês.

Entretanto, o que estamos vivendo é mais do que uma crise financeira. É um pânico que se instalou no mercado, com corrida de correntistas a bancos e quebra de diversas instituições financeiras. Isso recrudesce a função alocativa do sistema financeiro, reduzindo a propensão a emprestar e traz conseqüências danosas para o lado real da economia, acionando um ciclo recessivo, com redução dos planos de investimentos das empresas, redução do consumo das famílias e até mesmo redução dos postos de trabalho.

O lado mais visível da crise é percebido pelos investidores e poupadores, que são instituições que abriram mão do consumo presente e canalizaram recursos financeiros para a compra de títulos e papeis indexados, com o objetivo de maximizar o consumo e qualidade de vida em uma data futura.

Destaca-se que estes ativos em que as pessoas e as instituições investiram dinheiro estão se depreciando, pois as expectativas estão sendo revistas frente a uma maior percepção de risco e, conseqüentemente, acionam o ciclo vicioso de uma recessão, onde o poupador não aplica dinheiro no banco, pois ele pode quebrar, o banco não empresta dinheiro para as empresas, pois o risco de inadimplência foi elevado, a empresa reduz a venda a prazo, pois a percepção de risco do comerciante foi elevada, o comerciante eleva a taxa de juros na venda a prazo e reduz o número de prestações, pois o cliente pode ser despedido a qualquer momento; o cliente reduz a suas compras, pois a sua confiança na economia foi reduzida e os investidores vendem seus ativos antes que este quadro se configure, pois acreditam que mais à frente vão poder refazer suas posições com lucro. Neste quadro as quedas de bolsas são freqüentes e o quadro sistêmico de pânico e crise alastram-se por todos os mercados.

E o que a história nos ensina? Ensina que depois da tempestade vem a bonança. Primeiramente para aproveitar dos bons frutos de um novo ciclo de crescimento, de um período de bonança, é preciso sobreviver à crise. É preciso saber que ajustes podem causar traumas e retardar o início do período de retomada do crescimento, e importante estar preparado para significativas mudanças que podem se implementadas pelos reguladores dos mercados.

Recordando: foi após o início de crises que grandes mudanças aconteceram, tais como: o fim do bi-metalismo no século XIX, a criação do FED na crise da primeira década do século XX, a ruptura das visões clássicas do Estado mínimo em 1930; o fim da livre conversibilidade do Dólar com o acordo de Breton Woods; a redução do intervencionismo estatal para debelar a estagflação norte-americana da década de 1970; restrições ao livre transito de capitais não identificados após o 11 de setembro.

É de se esperar que medidas severas sejam tomadas com a intenção de restabelecer a confiança no sistema, podendo em níveis mais fortes observar alguns países estatizando os sistemas financeiros e congelando o fluxo de capitais a exemplo da Islândia.

A gravidade da atual crise e suas repercussões faz com que este momento seja comparado com a maior crise enfrentada pelo sistema capitalista no século XX: a crise de 1929. Entretanto uma diferença clara em relação a 1929 nos permite acreditar que o mundo não enfrentará uma situação nem mesmo próxima à daquela época. A atuação conjunta das autoridades monetárias, sobretudo nos Estados Unidos (Federal Reserve) e na Europa (Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra), injetando liquidez no sistema e garantindo depósitos nos bancos, são algumas das medidas que mostram que os governos estão tentando de todas as formas reduzir os impactos da crise.

E como ficam nossos investimentos no meio de toda esta turbulência?

As ações, que representam mais de 60% da carteira de investimentos da Previ, sofreram bastante nestes últimos meses. Se compararmos o topo histórico registrado pelo Ibovespa (73.516 pontos em 20/05) com o fechamento da última sexta feira, dia 17/08 (36.400 pontos), a queda ultrapassa os 50%. Não podemos afirmar se atingimos ou não o “fundo do poço” no mercado acionário, mas é razoável supor que após a grande volatilidade das bolsas nestes últimos meses, o mercado acionário deve começar a se acomodar e aguardar os efeitos reais da crise nos resultados das empresas.

À medida que tivermos sinais de que a economia começa a se recuperar, esperamos uma melhora nos preços das ações. Portanto, a profundidade da crise e sua duração no lado real da economia, são variáveis chave para calcularmos o comportamento de nossos investimentos em renda variável, sempre tendo como premissa nossa visão estratégica de investidor de longo prazo.

Portanto a dúvida que fica daqui para frente é como isso repercutirá na chamada economia real – emprego, renda, consumo, investimentos, etc... Muitos economistas, apesar de não terem uma visão ainda clara dos desdobramentos na economia real, acreditam que as economias americana e européia enfrentarão uma recessão no primeiro semestre de 2009. Apesar de mais fortalecidos, os países emergentes fatalmente experimentarão um crescimento mais lento no próximo ano. A expectativa é a de que a partir de 2010 a economia americana já demonstre sinais de melhora e retorne a um período de crescimento."

Fonte: Victor Luis de Almeida Vohryzek e Marcos Oscar Tisser

36 comentários:

  1. Pessoal,agora diante das explicaçoes acima ja da para TODOS entenderem o Renda Certa?Pagaram rapidinho para o alto escalao da Previ e nos......ja sabiam de tudo e garantiram o deles.Nao vamos desistir!!!A Previ tem que devolver os valores do Renda Errada
    para o lugar devido.

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  2. O anônimo do primeiro comentário é aposentado?Pagou EFETIVAMENTE quantos anos a PREVI?Eu paguei quase 34 anos,DE FATO; não havia dispensa da contribuição mensal.E esta Renda Certa vai sendo "devolvida" de uma maneira que não concordo e que logo terminará.Por que não incorporar 10 % no meu benefcio, considerando o tempo em porcentagem?
    Agora, se alguem está recebendo a mais do que o justo, por cálculos indevidos, que sejam estornados os valores, naturalmente.Nem que sejam atraves de ações judiciais,
    Não adianta sòmente atacar a Renda Certa, vamos atacar o singelo e ridículo aumento do ES; vamos criticar o difundido largamente Superavit da Previ - méritos da Presidencia, claro - que só chamaram a atenção da tal SPC, do governo PT ( trabalhadores?) e vejam o que deu.Se mais recursos estivessem no ES e não na Bolsa. . .
    " Na casa onde falta pão, todo mundo briga e nem tem razão ".

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  3. Cecília,

    Votei em você pois é a única que ainda tem consideração em nos informar o que está acontecendo.
    Diante desse quadro, como a PREVI não vendeu suas ações, é possível uma recuperação do nosso superavit?
    pois o que estamos vendo é que um dia sobe outro desce, mas a diferença está sendo compensada?

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  4. Antonia,
    Agradeço muito a confiança. Tento pautar sempre as discussões o mais transparente possível e pode contar sempre com minha palavra.
    Em relação a situação da nossa Previ, você tem total razão. Como a Previ não vendeu suas ações, o impacto é apenas estrutural, porém se no último dia útil do ano, a Bolsa cair no patamar que está hoje, os nossos investimentos serão contabilizados com esses valores. O momento agora é torcer para que a crise no mercado melhore e nossos recursos voltem a dar o resultado anterior. É lógico que com a crise teremos uma redução no recebimento de dividendos no ano que vem, resultado do desaquecimento da economia previsto para o próximo ano, bem como menos investimentos, etc. O certo é que não há nada definitivo e o momento é de cautela.

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  5. Pois é Cecília, e onde fica aquela afirmativa que você fez sobre a solidez do superávit, mais ou menos nesses termos: "Na Previ foram feitas projeções de posicionamento da bolsa em até 14.000 ponto que em nada impediria a distribuição dessas sobras" Hoje estamos em mais de 30.000 pontos e a conversa é outra.
    Por obséquio, esclareça para nós essas "falhas" nos cálculos e informações.
    Grato.
    Paulo

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  6. Cara Cecília
    Belo trabalho dos técnicos, relatando de forma compreensível e muito realista, sem alarmismo, apenas colocando fatos e tentando antever cenários.
    Permito-me discordar da comparação com o ÍNDICE da Bovespa, em função da PREVI não contar em seu portfolio com todos os papeis que o compõem.
    De tudo o que foi dito, preocupa-me o mencionado efeito manada que está sendo trabalhado pelos BC's mundo afora, tentando dar tranquilidade e credibilidade ao Sistema Financeiro Mundial.
    Por aqui, como notícia boa não vende jornal, temo a atuação predadora da imprensa, entretanto, acredito em efeitos bem menores (não que não existirão) sobre a chamada "economia real".
    Como bem dizem os técnicos, sendo os investimentos da PREVI de longo prazo, creio, em breve a economia se reposicionará, (como dizem, era uma bolha e bolhas estouram) provavelmente em patamar menor. Penso que o valor não distribuido aos participantes e assistidos do Superavit 2007 estará por algum tempo comprometido, porém acredito piamente que a nossa (dos funcionários) PREVI continuará firme e forte.
    Estou com você na antipática medida da volta das contribuições, dos associados e do PATROCINADOR,a partir de jan/09, sendo eventualmente tratada a sua suspensão apenas no bojo de uma negociação mais ampla.
    Por outro lado não automatizo, como voce diz, a redução de dividendos das empresas nas quais a PREVI é acionista, crendo que isso, se acontecer, será pontual. Vide a boa distribuição da VALE ainda neste semestre.
    Agora, permita-me enaltecer o seu trabalho através deste blog, aguentando críticas justas e injustas, porém, a meu ver, tentando ser o mais realista possível.
    Já fui muito longe e peço por isso desculpas.
    Um abraço
    José Carlos S. Ratier

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  7. Quem tiver esperando melhorias baseadas na recuperação da bolsa de valores, pode tirar o cavalinho da chuva. Quando houver a mínima recuperação, quem salvar o valor aplicado, irá vender suas ações imediatamente. Essa crise é de proporcões gigantesca.

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  8. cejota,
    eu paguei 32 anos e não recebi nada no ultimo superavit, muito menos o tal renda certa. conta ahi pra nós, qto tu tah recebendo ????
    pelo teu discurso , és um dos eleitos... diz ahi pra nós a plebe, a gente até promete sigilo.......



    sergioinocencio

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  9. Paulo,
    Continuo afirmando a solidez do superávit da Previ e dos recursos investidos, mas não podemos ignorar a crise no mercado financeiro. Trabalhamos com simulações o tempo todo e, com valores de Bolsa inferiores ao atual, porém com retorno rápido ao patamar original. A questão é que as perdas estão constantes e está demorando a voltar ao patamar original e hoje existe a interrogação de quanto tempo demorará para que isso aconteça. Não existe risco de solvência ou de acabar com o superávit. A questão é que com a REsolução aprovada e com a crise instalada, não há superávit ou reserva especial para se discutir. Este é o grande ponto.
    A minha afirmação que você menciona era em função de cenários pessimistas traçados e que previam alguns anos de déficit no futuro, porém não a ponto de comprometer a solidez do plano nem a distribuição dos recursos este ano. O problema é que a crise estourou no meio da discussão da reserva e ainda acrescentando a aprovação da RESolução que nos tira a chance de fechar um bom acordo.
    Não houve erro de cálculo, porém como falei e volto a repitir, são simulações que consideram várias premissas macroeconômicas e que podem não acontecer. O que aconteceu é que nosso cenário pessimista virou realista.

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  10. Zé Carlos,
    Ótima sua colocação que eu acabei esquecendo de incluir no meu comentário anterior. É bom lembrar que os investimentos da Previ são de longo prazo e no longo prazo a renda variável sempre apresenta uma rentabilidade maior que os demais investimentos.

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  11. Cecília,
    É uma visão simplória, no entanto, a utilização do superávit ainda no 1º semestre, teria propiciado um destino mais nobre para esses bilhões “perdidos” pela PREVI com a crise na economia. Sabe-se lá quanto tempo para a recuperação desses ativos. Intencional ou não, a morosidade no processo de negociações só trouxe prejuízo para todos os envolvidos.
    Muito bom o texto que você nos disponibilizou. Ninguém questiona que é preciso repensar muita coisa, no entanto, como fica a ilegalidade da Resolução nº 26? – Assusta o silêncio de todos sobre o assunto. Sei que no início do mês, a AAFBB e a ANAPAR entraram com Mandados de Segurança e que a ANABB requisitou parecer jurídico, mas desconheço se adotou outras medidas. Aqui também está a probabilidade da perda de alguns outros bilhões, que vindo a ocorrer, diferentemente dos investimentos na bolsa, não haverá a mínima chance de recuperação.
    Cordialmente,
    Oscar A. Feldmann
    Blumenau

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  12. Cara Cecilia,

    Vamos à Justiça (junto com a ANABB) contra a PREVI, no tal de "Renda Errada" (Tempo de serviço nunca foi Tempo de Contribuição);

    Vamos derrubar esta REsolução encomendada pela PREVI;

    Vamos exigir distribuição equanime para todos do Plano 1 dos tais superavit de 2006 e 2007.

    Podemos sim deixar de recolher as contribuições à PREVI em 2009 e 2010, pois o "Tombo" da PREVI nas ações será contabilizado em +- 10%.

    Aguardo Novembro/08 para solicitar meus R$ 50 mil do Empréstimo Simples (Pode haver um perdão...)
    Se liga Cejota...
    Paulo Beno - Carazinho (RS)

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  13. Ora,Ora. No longo prazo todos estaremos mortos, devo dizer, inclusive a PREVI!!!

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  14. Oscar,
    As entidades estão entrando na Justiça contra a Resolução. Os advogados da Anabb têm outra estratégia. Entrar na Justiça no início do ano alegando que não foi cumprida a Lei Complementar 109 que exige que seja revisto o plano após 3 anos de consecutivos superávits. Eles entendem que esta medida se torna mais eficaz do que simplesmente alegar a ilegalidade da REsolução. Eu não sei o teor completo da ação judicial que será proposta, mas pode ter certeza que a Anabb está trabalhando para entrar e ganhar a ação e não simplesmente para cumprir tabela.
    Como falei no comentário anterior, os investimentos da Previ são de longo prazo, pois o nosso Plano não acaba antes de 2080. A renda variável tem demonstrado maior rentabilidade no longo prazo que os outros investimentos.
    Nenhum eleito está aceitando negociar sob a égide da Resolução 26. Por isso, por enquanto as negociações estão suspensas.

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  15. Falando em continuidade da PREVI,ouvi rumores que os funcionarios do BESC,entrarao na PREVI e CASSI,pela portas dos fundos.isto procede?

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  16. LI que na proposta do banco,preve a distribuicao de 120 milhoes,ref ao bonus 200 anos BB. E o aposentados,ficam fora?

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  17. AMIGOS,
    Acho que tão apurada análise da crise financeira mundial, deixa claro que os sábios analistas da PREVI, demonstram que tem plenas condições de explicar como a PREVI vai suportar eternamente crises como a atual agregada as safadezes de Costa do Sauípe e demais.
    Acho que os amigos deviam pensar seriamente que a legislação permite transferir capital de um fundo de pensão para outro e aproveitar a oportunidade como forma de garantir o futuro de suas famílias, pois de 20 ou 30 anos podem ter certeza de Bradesco Seguros e Itaú Seguros vão estar firmes, mas a Previ não sei não. Acho que não aguenta, ainda mais que de quando em quando o BB mete a mão na grana das funcionários.

    Sofrenildo Mirobaru Tungado
    Rua dos Surrupiados, 171
    Bairro Jardim dos Idiotas
    Trouxolândia-DF

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  18. Colega Cecília,
    Também considero bastante esclarecedor o texto dos dois colegas Victor Luis de Almeida Vohryzek e Marcos Oscar Tisser que Você coloca em pauta. Procurei ler com bastante atenção e considerei como mais importantes dois questionamentos que foram colocados: “...a dúvida que fica daqui para frente é como isso repercutirá na chamada economia real – emprego, renda, consumo, investimentos, etc...” e “...como ficam nossos investimentos no meio de toda esta turbulência?” No que concerne à economia real, entendo que não há outra alternativa que não seja a de aguardar o que o mercado irá nos proporcionar daqui para frente. Agora, relativamente a como ficam os nossos investimentos no meio de toda esta turbulência, isso depende de uma análise bastante apurada dos responsáveis pela Previ. Como já disse anteriormente, a crise econômica mundial, combinada com a edição da resolução 26 do CGPC, nos mostrou claramente o quão volátil era o nosso superávit. Afirma-se que os investimentos da Previ são de longo prazo e no longo prazo a renda variável sempre apresenta uma rentabilidade maior que os demais investimentos. Mesmo assim entendo, salvo melhor juízo, que os investimentos em renda variável, que hoje ultrapassam o percentual estabelecido pelo órgão regulador, deverão ser revistos com a possível brevidade. O enquadramento definitivo nos percentuais de aplicações em 50% renda fixa e 50% renda variável, que está previsto para até 2012, deveria, se possível e viável, ser atingido, como medida de segurança, bem antes dessa data. Sei que a grande quantidade de ações de Vale e Petrobrás - empresas reconhecidamente de grande porte -, torna difícil a venda desses papéis, principalmente num momento em que as bolsas de valores em todo mundo estão parecendo um elevador, que sobe e desce a cada momento. O topo histórico registrado pelo Ibovespa (73.516 pontos em 20/05) poderia ter se transformado no marco inicial do movimento de venda do excedente de ações. Acredito que a preocupação naquela época era outra, qual seja, a de alardear a boa administração e o expressivo superávit acumulado pela Previ, oriundo principalmente das aplicações em bolsas de valores. Doravante, caberá aos responsáveis pelo nosso fundo analisar atentamente o comportamento da bolsa e, nos momentos mais oportunos, dar inicio a venda do excedente hoje existente em renda variável. Nunca é demais lembrar mais uma vez que o principal objetivo do nosso plano é o pagamento de benefícios para participantes e assistidos até o fim de nossas vidas.

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  19. Cara Cecilia,
    Você está nos dizendo que a Anabb não irá contestar a ilegalidae da Resolução? É isto?
    Grande absurdo!!!
    Estamos dormindo com o inimigo!!!!

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  20. Oscar,pela resposta da Cecilia voce ja viu que esta confirmado que a Anabb joga a favor do Banco/Previ.So vai entrar com a açao no ano que vem,hehehehe....Ainda temos mais de dois meses para terminar 2008...E impressionante!!!!!!

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  21. Bons comentários, excelentes respostas. Apenas uma observação sobre o texto ....."o comerciante eleva a taxa de juros na venda a prazo e reduz o número de prestações".....
    1- Antes da crise o mercado trabalhava com prestações longas e juros altos. e sem entradas:
    2- Depois da crise o mercado, ainda, trabalha com prestações curtas/menores e juros menores com entradas.
    3- Se a crise permanacer por longo período, com certeza acontecerá, em alguns segmentos já acontece, o que está no texto.
    Parabéns ao josé carlos ratier pelo raciocínio e a cecília pelas respostas esclarecedoras.

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  22. É Cecília...

    Nosso Plano 1 (PREVI 1) se acaba em 2080 (cfme. cálculos atuariais).

    Como não estaremos mais neste "plano", ficará uma questão:

    Quem ficará com os ativos (superavit inclusos) do Plano 1 ?

    Acho que dificilmente a Diretoria da PREVI conseguirá "zerar" seus ativos com a morte do último beneficiário. Pensem nisso e reitero:

    Por que não usufruimos AGORA DE UM MELHOR BENEFICIO COMO MANDA A lEI COMPLEMENTAR ?

    Abraços
    Paulo e Leda Goellner - Carazinho (RS)

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  23. Colega Cecília,
    Tendo em vista que se trata de assunto do interesse de todos e pela amplitude que tem o seu blog, peço licença para transmitir a informação abaixo, que recebi de fonte confiável, já que não foi dada a matéria a devida divulgação que ela merecia ter.
    CANCELAMENTO da assinatura telefônica mensal residencial e comercial. Ligue 0800-619619 e espere para falar com uma atendente. Diga que é para votar a favor do cancelamento da assinatura mensal de telefone fixo. O Projeto de Lei é o de nº 5476. Eles não sabem até quando vai a votação. Repito: o telefone a ser discado é o 0800-619619, de segunda à sexta-feira das 08hs às 20hs. Este telefone é da Câmara dos Deputados em Brasília (DF). Passe para frente esta mensagem para o maior número possível de conhecidos e amigos. Não pague mais assinatura de telefone fixo. Em tempos de vacas magras, será uma economia muito grande no final do ano. LIGUE: 0800-619619. Vamos divulgar. Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com a assinatura mensal de telefonia fixa. Vale registrar que eu já disquei para o número indicado e deixei registrado o meu pleito para cancelamento da assinatura mensal de telefone fixo.

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  24. Estou sonhando ou é pesadelo? Há um mês atrás havia mais de 30 bi de superátive para distribuir. Alguns medalhões receberm renda certa. Ficaram ricos. Mais ricos. Nós nada. Agora, por obra do governo do trabalhadores para os trabalhadores, o PT que só pensa no bem estar social de todos nós, juntamente com o BB, grande banco nas mãos do Pt, criaram a resolução que tornou nosso superávitem em pó. Agora já se fala em voltar a pagar a contribuição em Janeiro. O que que é isso. De 37 bi que éramos credores agora somos devedores? Isso é uma zona total. E viva o PT e seus eleitores. Absurdo. Nessa linha, porque não cria-se uma obrigatoriedade de também doarmos, mensalmente, uns 500 reais para ajudar ao BB e CASSI? Desse pt não espero mais nada. Ou melhor. Espero sim. Mais covardia e espoliação.

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  25. Cecilia,nao acredito no que estou lendo no seu blog...Os advogados da Anabb tem uma estrategia.So entrar com a açao no ano que vem?Voce esta confirmando que a ANABB joga contra nos e a favor do BB?????E lamentavel!!!!

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  26. Colegas,
    Eu não posso afirmar com certeza se a Anabb vai entrar na Justiça contra a Resolução 26. A Anabb sempre agiu com muita segurança e entrando com muitas ações que foram vitoriosas na Justiça. Eu acredito que ela tem uma estratégia e não vai jogar para perder. Tenho muita confiança e sei que eles estão estudando o que é melhor para os associados. Não existe a possibilidade da Anabb fazer o jogo do BB e da Previ. Quem conhece a Anabb sabe da sua luta a favor dos colegas.

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  27. Cecília.

    Assisti ontem, através da TV Senado, o pronunciamento do nobre senador Heráclito Fortes (DEM/PI). Tendo o senador feito um ataque veemente sobre a ilegalidade da Resolução 26 que permite a devolução do Superavit aos patrocinadores. Parece que a coisa vai esquentar.

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  28. Cecilia,desconheço o que voce fala.Desde quando a Anabb luta pelos interesses dos associados?Acho que voce se enganou e quiz dizer pelos interesses do Banco/Previ(governo).A Anabb esta sim,enriquecendo as nossas custas.

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  29. LUIZ FERNANDO,VOCE AINDA DUVIDA?
    ATUALMENTE(PT),TUDO POOOOOOOODE!!!!!

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  30. Colega anonimo,o que o faz achar que nos aposentados teremos direito ao bonus 200 anos?Quem mandou se aposentar?O que nos nos dedicamos ao Banco durante o periodo que trabalhamos e problema nosso....entendeu?

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  31. Oi, Cecília, tudo bem!

    Olha, em relação ao Superávit, eu nunca esperei muita coisa até porque quando me aposentei sabia que uma parte seria corrigida pelo INPC e a outra pelo IGPM, agora tanto faz tudo eh INPC.

    A Previ sempre agiu desta forma, pois se o IGPM ajudava distribuir renda, corrigindo os benefícios em percentuais maiores que o INPC, o que fez a Previ, fez logo a troca.

    Por que não deixou um índice maior...

    Em relação ao Empréstimo Simples, para fazer qualquer alteração que venha a reduzi-lo os procedimentos são via online, já para corrigi-lo há uma série de entraves burocráticos ( até parece que se usa máquina de escrever, carbono, cinco vias etc.)

    Uma pena que a nossa Previ esteja agindo desta forma, logo neste momento em que os sindicalistas do passado são os atuais detentores do poder.


    abraços

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  32. nao acerto uma., quando estava na ativa fiquei 08 anos sem receber aumento enquanto a PREVI distribuia aumentos para seus associados. Agora estou aposentado ha um ano, e perdi 10% de aumento do ano passado e agora mais 10% que o banco vai conceder. e a PREVI, a metade. ficamos perdidos e nao sabemos com quem contar. Parcela PREVI fora, fator previdenciario fora, assim, teriamos uma paridade entre salario da ativa e aposentadoria.

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  33. EH DE ADMIRAR, os aposentados que construiram o BANCO DO BRASIL, não recebem nada de BONUS, quem nada fez ateh funcionarios do BESC vao receber. Eh ....pensando bem ...aposentou ...morreu. Nao temos ninguem para nos defender e o que e impressionante é que o patrimonio da PREVI some e o do BB se multiplica. Fica aqui uma colocaçao aos dos Pre-67, em que a CIC FUNCI, dava muitos direitos aaqueles funcionarios. Nos temos que nos UNIRMOS, esquecermos ANABB E outras mais que pensam como que se os aposentados fossem resquicios esqueléticos e não precisem de aumento. No ano de 2007, ficamos abaixo, em 2008 também vamos nos anonimos fazer uma corrente, contratar ADVOGADOS interessados em defender a PREVI antes que ela se acabe e não se ache nenhum culpado.

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  34. Colega,leiam no site da Contraf o manifesto dos eleitos da Previ para nos(plebe). E hilario!!!!!
    E a Cecilia esta la.........
    Leiam tambem o site da Anabb -idem!
    Novo saco de bondades?Sera esse o nome?

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  35. DEUS fará ¨JUSTIÇA¨ podem esperar, eu acredito que nao seremos perdedores, aquele q está sem fé, busque-a, pq a fé e´o firme fundamento daquilo q almejamos alcançar. por isso tenhamos esperança e fé e se for da vontade de Deus td isso vai passar e creio que dentro em breve virar a bonança, nao vamos pois criticar ou duvidar da nobre amiga cecilia, que de mui bom grado tem repassado para nós tudo aquilo que diz respeito aos nossos direitos e ideais. muito obrigada por tudo. que Deus te abençõe hj e sempre.

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  36. Realmente, temos muito a agradecer à Cecília. Nosso único meio de ficar informados. Por favor, Cecília, tenha força para não desconectar.

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