terça-feira, 15 de maio de 2012

Quem será o novo Presidente da Previ?

Ricardo Oliveira renunciou ao posto após disputa com a Previ 
O vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira, renunciou ontem ao cargo. 
Braço direito do presidente da instituição, Aldemir Bedine, Oliveira deixa a instituição após uma disputa nos bastidores envolvendo as cúpulas do Banco do Brasil e da Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco. 
Sua saída faz parte da dança de cadeiras determinada pela presidente Dilma Rousseff na instituição e na própria Previ. Abre, ainda, espaço para que o Palácio do Planalto acomode um indicado pelo PR, que perdeu o controle sobre o Ministério dos Transportes após a saída de Alfredo Nascimento. 
Conforme antecipou a Folha, o ex-senador Cesar Borges (PR-BA) substituirá Ricardo Oliveira no cargo. 
Ricardo Flores, presidente da Previ, também renunciará a pedido do governo. 
A data ainda não está definida, mas a saída ocorrer até a semana que vem. 
Ele está no cargo desde de junho de 2010, tendo ficado no posto por um período muito menor que o máximo permitido, de seis anos. 
O Ministério da Fazenda também busca uma colocação para Flores -talvez um posto no exterior ou uma subsidiária do banco. 
A cúpula do Banco do Brasil, no entanto, não quer ouvir falar na segunda hipótese por temer um prolongamento da atual crise. 
COTADOS 
Os mais cotados para o comando da Previ são os vice-presidentes Ivan de Souza Monteiro (Gestão Financeira) e Robson Rocha (Gestão de Pessoas). 
Já o vice-presidente Alexandre Abreu (Negócios de Varejo), outro nome frequentemente lembrado, não deve ser liberado a mudar de função, porque sua atuação no BB é considerada essencial pela cúpula do banco. 
A posse de Cesar Borges está inicialmente prevista para o dia 16, mas ainda pode haver mudanças no calendário. (ANDREZA MATAIS e NATUZA NERY - Folha de S.Paulo)

7 comentários:

  1. Cecilia,
    Desssa lista, quem é o mais indicado para o cargo?
    Isto é, quem seria melhor para nós?

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  2. PORQUE A SAÍDA DO BB COMO PATROCINADOR(???) DO PB1 PODERIA SER ÓTIMA PARA NÓS... 2
    Muitos participantes do PB1 manifestam temor que a saída do BB como patrocinador cause a falência de nosso fundo de pensão. Acho que este temor é totalmente infundado, por várias razões.
    Em seu site, a PREVI tem colocado vários comentários sobre o balanço/2011. Em 08.05.2012, escreveu o seguinte:”os R$ 6.62 bilhões de benefícios regulares já são o maior montante pago pela entidade em um único exercício”. Isto não é verdade; para se comparar benefícios pagos em exercícios diferentes, é necessário que todos os valores sejam corrigidos até 2011. Só como exemplo, os valores pagos em 2006 foram de R$ 6.1 bilhões, os quais, corrigidos pelo INPC representariam, em 2011, R$ 8.0 bilhões. Isto ocorreu porque, nos 5 anos decorridos desde 2006, houve diminuição de 6.771 participantes, no PB1. São os colegas mais idosos, nos deixando (descanse em paz, grande Presidente Calazans); como são os detentores dos maiores benefícios, o valor real dos benefícios pagos vai diminuindo a cada ano.
    Na mesma matéria de 08.05, consta que, em 2011, 54,2% dos benefícios foram pagos com a renda de aluguéis de imóveis e dividendos de ações, isto é, sem diminuir um centavo do patrimônio; este percentual, em 2006, foi de 43,4%. Deduzido o valor que é pago sem a venda de um único imóvel ou ação, resta R$ 3.03 bilhões anuais, a serem cobertos pelo patrimônio. Prova que a PREVI não quebraria, com a saída do patrocinador é que, simplesmente se dividindo o patrimônio, já diminuído dos R$ 12.1 bilhões da metade da Reserva de Contingência por este valor, o pagamento dos benefícios estaria garantido por 47 anos. A continuar a elevação do percentual pago por renda de aluguéis e dividendos, e pelo andar da carruagem fúnebre, em um ponto do futuro não mais será necessário recorrer ao patrimônio para o pagamento dos benefícios. Esta renda é sujeita a poucas variações, o sobe e desce do valor das ações pouco influi na distribuição de dividendos, e aluguéis comerciais serão sempre garantidos.
    Por tudo isto, e ainda considerando as humilhações a que a maligna entidade BB/PREVI nos submete, se o patrocinador(???) quiser se retirar, pelo que me diz respeito, já vai tarde...

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  3. ELEIÇÕES PREVI
    Recebi inúmeras correspondências com propaganda da Chapa 6. É invejável o extenso curriculum do candidato a Diretor de Seguridade, sr. Marcel Barros, notadamente sua carreira sindical e sua indispensável participação nas negociações sobre a distribuição dos superávits, nos últimos 10 anos. Não vi uma palavra sequer sobre qualquer atividade que tenha exercido, como bancário, dentro de uma agência do Banco do Brasil. Já que ele assume que teve decisiva participação na distribuição dos superávits, finalmente descobrimos o responsável pela famigerada “renda certa”, e pelo aumento do teto para 90%, que aumentou a aposentadoria de diretores do BB e da PREVI em R$ 6.000,00(a aposentadoria deles é de, aproximadamente, R$ 37.000,00; com o antigo teto de 75%, seria R$ 31.000,00).
    Já que ele foi tão atuante, como sindicalista, como é que deixaram, ele e sua poderosa Contraf/CUT, que os salários dos funcionários da ativa ficassem tão achatados? Pensem nisto, colegas que ainda trabalham...
    Em todo o “lixo” que recebi, não consta, em lugar algum, sequer a data da posse??? do sr. Marcel no BB; alguém saberia me informar?

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  4. Cara Antonia,

    Segundo informações, o Ivan Monteiro é mais técnico, o Robson Rocha é mais político. Conheço pouco os dois, por isso fica difícil dizer qual seria melhor, apesar de em geral eu aposto no mais técnico, mas o que verificamos é que o político sempre ganha um espaço maior onde o Governo quer meter a mão, como é o caso da Previ.

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  5. Caro Wilson,
    Eu também penso como você,porém acho pouco provável que o BB vá largar esse osso. A Previ é a "galinha dos ovos de ouro" dele e deverá permanecer assim por muito tempo, pois além de se beneficiar dos superávits, ele também se beneficia com o relacionamento da Previ com as empresas participadas, fora os investimentos que são feitos (praticamente todos) através da BBDTVM, tudo revertendo em retornos para o Banco.

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  6. Colega Wilson Luiz:

    Pesquisando no Google, por ocasião da posse do Marcel Juviniano Barros no Conselho Deliberativo da Cassi, em outubro de 2008, informavam que ele tinha 29 anos de Banco do Brasil, logo tomou posse em 1979 e hoje contaria com 32 ou 33 anos de BB.
    Está "carregando" um AP6 em sua contribuição à PREVI e deve se aposentar com altos benefícios, no PB1 !
    Agora: O que fez, quais funções assumiu no BB ?
    É UMA GRANDE INCÓGNITA ?
    (acho que foi sempre sindicalista cedido...-Trabalhar no BB ? deixou pros trouxa !)

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  7. Um colega postou, no blog do Profº Ari Zanella, um brilhante comentário, dizendo que a PREVI é a conta-movimento do Banco do Brasil.
    Para quem não é do tempo dos dinossauros, como eu, a conta-movimento era uma rubrica contabil na qual o Banco do Brasil fazia saques sem limites, para utilizar, por exemplo, em financiamentos, sem necessidade de captar recursos no mercado. O saldo devedor era coberto pelo Tesouro Nacional. O Banco chegou a utilizá-la, quando tinha problemas de caixa, até para o pagamento de funcionários. Qualquer semelhança com os saques do Banco do Brasil na PREVI, para pagamento da PLR dos funcionários da ativa, é mera coincidência...
    A conta-movimento foi encerrada, num rasgo de lucidez, pelo então Ministro da Fazenda, nosso colega aposentado, o controvertido Mailson da Nóbrega.

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