sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Esclarecimentos sobre texto do Sr. José Anchieta

O Sr. José Anchieta Dantas divulgou matéria em vários grupos de discussão dos funcionários do BB questionando meu artigo “E o Superávit da Previ?”, de 15.01.2010, no que se refere aos pontos abaixo relacionados, os quais eu apresento minha argumentação.

1) Em relação aos itens “a”, “b” e “c”, o Sr. Anchieta afirma que eu não levei em conta a Resolução 3.792, de 24.09.09, do Conselho Monetário Nacional, quando escrevi meu artigo, o que eu considero um grande equívoco, tendo em vista que justamente os pontos relativos ao desenquadramento foram levantados em função da citada resolução. Em nenhum momento eu neguei o prazo para o enquadramento, porém uma coisa não tem nada a ver com a outra. A Resolução CGPC 26 determina que para utilizar os recursos do superávit é necessário antes descontar da conta Reserva Especial para Revisão do Plano, os valores do desenquadramento apresentado, conforme as premissas da Resolução 3.792 do CMN. Neste ponto eu não tenho a menor dúvida. O prazo para a Previ vender os ativos desenquadrados continua sendo o citado, a diferença é que a Previ terá que descontar esse montante da conta Reserva Especial para Revisão do Plano caso ocorra a discussão para distribuição do Superávit.

O fato de existir um prazo para o enquadramento não nos desobriga da necessidade de considerar esse desenquadramento no caso de utilização do superávit. A Resolução CGPC 26 é bem clara nesse ponto.

2) Em relação ao item “d”, apesar de estarmos enquadrados na macro-alocação dos ativos de renda variável, pois possuímos menos do que 70% de recursos em renda variável, devem ser considerados os desenquadramentos em relação ao total dos recursos da Previ e ao capital da empresa.

a. Na comparação ao total dos recursos da Previ a Litel/Vale corresponde a, aproximadamente, 22% do total dos investimentos, sendo que o limite da resolução é de 10%, portanto possuímos um desenquadramento de cerca de R$ 17 bilhões.

b. Na comparação ao capital da empresa, considerando que a legislação permite que tenhamos até 25% do capital total ou capital votante, possuímos vários desenquadramentos, que totalizariam cerca de R$ 5 bilhões. A questão do desenquadramento nessas empresas (excluindo Litel/Vale) ainda não está claro no que diz respeito o que de fato é exigido pela legislação. Há margem para várias interpretações que podem alterar o valor final do desenquadramento. O que eu escrevi seria no pior cenário, onde a legislação foi considerada na ponta do lápis, porém em relação ao ativo mais significativo (Vale) não há a menor dúvida de que teria que ser descontado da conta de Reserva Especial.

3) Em relação ao item “e”, é importante lembrar que não importa se considerarmos o investimento por meio de veículo (Litel) ou ativo fim (Vale), pois o limite é calculado em função do patrimônio do Plano 1, logo Sr. Anchieta, do jeito que estão configuradas as normas é praticamente impossível isentar a Previ de tais medidas.

4) Em relação ao seu último parágrafo, se consultarmos a notícia: “Aprovada redução da taxa de juros atuariais” na página principal do site da Previ, observa-se que o custo de redução de 5,75% para 5,50% foi de R$ 2,15 bilhões. Este cálculo não é tão simples de ser feito e nem linear, portanto, não podemos comparar a redução da meta em discussão com o custo da redução da meta atuarial em 2007, pois a reserva matemática não é estática, ela sofre ajustes (revisão das premissas, atualização atuarial, mudança de tábua biométrica, etc). O custo de R$ 5,4 bilhões corresponde à redução da meta de 5,5% para 5,0%.

Finalmente, gostaria de ressaltar que o meu compromisso é com a verdade dos fatos e meu objetivo principal é de provocar a discussão sobre um assunto que interessa a todos. Quero lembrar que os valores apresentados no meu artigo são projeções e não significam valores absolutos nem oficiais, podendo ter diferenças relevantes quando realmente for apresentado o resultado de 2009. O objetivo do meu artigo foi INFORMAR e PROVOCAR A DISCUSSÃO e não criar confusão. Quaisquer mudanças que surgirem pelos cálculos bem como pela lógica informarei aos associados.

Diversas interpretações poderão surgir em relação ao desenquadramento, haja vista que a Resolução deixa brecha para que isto ocorra. Esta interpretação é exclusivamente minha e não da Previ.

Estou à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que sucederem, pois acredito que o assunto não é nada simples.

O ponto principal nessa discussão é: se houver uma interpretação, subsidiada pelo Jurídico e pelo órgão regulador (SPC) de que o desenquadramento é menor do que esta projeção, vocês concordarão em dividir esses recursos, em partes iguais, sendo metade para o Banco? Mesmo sabendo que, no momento que aprovarmos essa condição estaremos referendando o artigo 15, que permite que o Banco disponha de metade dos recursos? Não estaremos criando precedentes para o futuro? Essas são as grandes questões que os associados terão que discutir e é justamente por isso que quero fazer o debate com vocês de forma objetiva e transparente. Estou representando os associados, logo, a maioria é que irá decidir qual será o melhor caminho a adotar.

25 comentários:

  1. Cada vez fico mais convicto de que os balanços da Previ, tal qual os dos bancos, podem sofrer manipulações, ao bel prazer dos manda chuva da ocasião. As várias legislações, complexas de propósito, facilitam o intento. Isto posto, sugiro as nossas associações que contratem auditorias independentes (se for possível), para checar os dados, pois disto, depende nosso futuro. (se é que ainda nós temos).

    ResponderExcluir
  2. Cecília, no item 2 a você cita que a aplicação na Vale é de 22%. No entanto, no site da Previ, no assunto de que a Vale vai custear as obras de reforma e manutenção do Cristo Redentor, há uma informação, no final, de que a Previ investe 14,5 % na Vale.

    ResponderExcluir
  3. Colega Cecília,
    Peço licença para fugir do foco central do seu post e transcrever abaixo comentário que fiz por sob o tema “Contraf se reúne com CVM e defende transparência nos balanços dos bancos”. Não tive o prazer de vê-lo publicado e entendo que possa interessar aos associados do “PB-1”. A Contraf-Cut, em seu site, disponibilizou em 27.01.2010 matéria cujo título é “Contraf-CUT inicia nesta quinta negociação das mesas temáticas com BB”. Dentre essas citadas mesas temáticas uma, em particular, desperta maior interesse entre os aposentados e as pensionistas do “PB-1”. Trata-se da mesa temática sobre previdência e terceirização, na qual será discutida uma possível distribuição da reserva especial para revisão do plano de benefícios. Ela será objeto de reunião com o patrocinador em 24.02.2010. Nessa mesma notícia da Contraf-Cut há um parágrafo que diz: “O estabelecimento da agenda de negociações é um passo importante, mas ele por si só não garante conquista de direitos. É preciso que haja mobilização do funcionalismo em todo o país para pressionar o banco, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB”. Penso que o terreno já foi devidamente pavimentado pelo órgão sindical para o caso de não haver êxito em algumas das tratativas. Senão vejamos: foi mencionado que há necessidade de mobilização do funcionalismo em todo o país para pressionar o banco. Todos sabemos que o nível de mobilização dos aposentados e das pensionistas, numa previsão bastante otimista, é muito pequeno em relação ao contingente expressivo de colegas que estão hoje nessas condições, contribuindo para isso as mais variadas razões possíveis que não me cabe aqui discutí-las e nem mencioná-las. Assim, fica uma interrogação no ar: O que esperar de uma tratativa na qual o nosso único interlocutor admite claramente que a possibilidade de êxito dependerá da mobilização da categoria em todo o país? À vista do exposto permito-me inferir que necessitamos de imediato de uma entidade realmente forte, capaz de se ombrear com as hoje existentes e realmente lutar pelos direitos dos aposentados e das pensionistas do “PB-1” da Previ.

    ResponderExcluir
  4. Cecilia,

    como diria minha sobrinha paulista com um forte sotaque italiano, naum to intendendo.
    agora a meta baixou de 5,75 para 5,50, e pq tais fazendo projeção para 5,00 %, é afinal essa a meta final ?????


    sergioinocencio

    ResponderExcluir
  5. Ivan,

    O site faz referência à participação acionária da PREVI no capital da VALE (14,5%). Os 22% que me referi dizem respeito ao investimento no ativo LITEL/VALE em relação ao patrimônio total do Plano 1, acima dos 10% permitidos pela atual legislação.

    ResponderExcluir
  6. Como a Cecilia diz, a grande questão é criar o precedente de permitir, oficialmente, que o BB tem direito a parte da PREVI (como se fosse co-proprietário). O BB tem direito integral quanto à CASSI (era um depto do Banco que ele tornou uma empresa e agora quer que nós sejamos proprietários exclusivos - ele não quer nem 5(cinco) por cento dela). Já quanto a PREVI que era uma Associação de Funcionários da qual o Banco não participava, hoje ele fala que só quer a metade, no entanto, nós sabemos que ele quer tudo. Enquanto ele conseguir dividir-nos para reinar tudo ele vai obter. Vai nos dar a CASSI em troca ficar com a PREVI.

    ResponderExcluir
  7. Senhora,

    Pelo visto a PREVI está bem desenquadrada. O que fez a administração até agora?
    Isto se tornará um caso de gerencia TEMERARIA dos recursos dos aposentados, sujeita a sanções legais?

    Abç
    Anônimo

    ResponderExcluir
  8. Colega Cecília,
    O noticiário econômico privilegiou matéria sobre aumento de capital do Banco do Brasil, objeto de comunicado feito ao mercado em 28.01.2010. Os recursos necessários poderão atingir o montante de dez bilhões de reais, segundo informação retirada do site da Anabb, ou até mesmo treze bilhões de reais, conforme post constante do blog de Romildo Gouveia cujo título é “Aumento de capital do BB deve atingir R$ 13 bi”(*). O tesouro nacional subscreverá as ações a que tem direito já que tem a necessidade de manter o percentual de controle acionário, de demonstrar credibilidade ao mercado e de zelar pela saúde financeira da instituição. Por outro lado tenho uma dúvida que gostaria que Você me esclarecesse. Sabemos que a Previ está entre os três maiores acionistas do BB. Essa mesma Previ se encontra ainda desenquadrada nos percentuais relativos a aplicações em renda variável, inobstante esse patamar ter sido elevado recentemente para até setenta por cento dos investimentos totais do fundo. A minha pergunta é a seguinte: Apesar de haver um desenquadramento que, segundo o seu post “E o superávit da Previ?” - ora objeto de contestação por parte do colega Dantas -, impede qualquer distribuição da reserva especial para revisão do plano de benefícios, mesmo assim a Previ irá exercer o seu direito de subscrição contribuindo, desta forma, para aumentar ainda mais esse desenquadramento? Agradeceria muito caso Você emitisse de forma bastante objetiva o seu ponto de vista sobre a viabilidade, ou não, de a Previ subscrever essas ações justificando, por gentileza, a sua posição qualquer que ela seja. Ficarei no aguardo de sua breve, importante, oportuna e esclarecedora manifestação.
    (*) – a matéria é de responsabilidade do jornal Valor Online, assinada por Cláudia Safatle e Vanessa Adachi, de Brasília e São Paulo

    ResponderExcluir
  9. Colega Cecília,
    Peço que desculpe a minha ignorância mas o meu “processador” é muito lento, bem antigo, completará sessenta anos de uso em agosto/2010 e pode estar “rateando” no momento. Não obstante as explicações gentilmente e pacientemente disponibilizadas, de que tratou o seu comentário de 29.01.2010, às 10:54hs, agradeceria se Você me respondesse mais duas perguntas: Em fevereiro de 2010, todos aqueles que têm os produtos empréstimo simples e empréstimo imobiliário, terão reduções nas suas prestações mensais com retroatividade para janeiro/2010? Em caso negativo, qual dos dois grupos será beneficiado com a referida redução? Ficarei no aguardo de sua breve manifestação.

    ResponderExcluir
  10. BELA EXPLANAÇÃO, CECÍLIA.

    ResponderExcluir
  11. Crianças,
    Vhrgou s hora da vez, ou damos o troco nas eleições que se aproximas ou será tarde demais para lamentações-União deve ser a palavra de ordem

    ResponderExcluir
  12. Senhor Anônimo,
    Alguns desenquadramentos são difícies de resolver porque existem acordos de acionistas que impedem a venda (caso da Neoenergia que não tem ações em Bolsa). Em relação à Vale, as dificuldades estão em função do volume grande de recursos. Parte das ações que estavam fora do bloco de controle (PNs) já foram vendidas. Vários outros desenquadramentos foram resolvidos, porém os que restaram são aos mais estratégicos e, por isso, demandam uma ação mais cautelosa por parte da Previ.

    ResponderExcluir
  13. FATO RELEVANTE

    O BB acaba de anunciar ao mercado. Vai tungar/contabilizar mais R$ 1,6 bi n exercicio findo em 31/12/2009. Até que foi pouco.
    Roberto Varella

    ResponderExcluir
  14. Jorge,

    Todos os contratos em ser relativos ao Empréstimo Simples se beneficiarão com a redução a partir de fevereiro com retroatividade a partir de janeiro/10. Somente os contratos de Financiamento Imobiliário, firmados a partir de 2007, terão redução no saldo devedor da operação e não nas prestações.

    ResponderExcluir
  15. Colega Cecília,
    Refiro-me aos desenquadramentos tidos como estratégicos nos investimentos em renda variável do “PB-1”, de que tratou o seu comentário de 01.02.2010 às 03:03hs. A propósito, pelo que tomei conhecimento através de leitura aqui no blog, o portfólio de ações da Previ é formado por empresas que, tradicionalmente, pagam bons dividendos. A minha dúvida é a seguinte: O desinvestimento que o órgão fiscalizador estabeleceu como necessário terá que ser feito justamente em uma empresa que paga bons dividendos. A venda de um contingente grande de ações dessa empresa, mesmo que realizada de forma parcimoniosa, não poderia prejudicar o fluxo de caixa da Previ (*) e, em conseqüência, comprometer o pagamento de aposentadorias e pensões que é o compromisso maior do nosso Fundo? A essa venda de ações não deverá haver uma contrapartida em investimentos em renda fixa ou no mercado imobiliário que possa compensar eventual comprometimento no fluxo de caixa? O cargo que ocupa lhe impõe restrições ou Você poderia dizer a razão pela qual os desenquadramentos ainda existentes são considerados como os mais estratégicos e demandam uma ação mais cautelosa da Previ? Ficarei no aguardo de sua breve, importante e esclarecedora manifestação.
    (*) – recebe a cada seis meses valores significativos sob a forma de dividendos pagos por Vale, Petrobrás e Banco do Brasil.

    ResponderExcluir
  16. A PARTIDARIZAÇÃO DA PREVIC

    Copiado do Estadão. Seção: Opiniões


    Criada por lei em dezembro e regulamentada terça-feira, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) entrou em operação com três diretores indicados pelo PT e pelo PMDB e nomeados pelo presidente Lula. O governo conferiu, assim, caráter partidário à direção da mais nova agência reguladora, como explicou, com clareza chocante, o secretário executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, do PT de São Paulo: "Isso é muito natural. Queriam que a gente procurasse a oposição? Ninguém caiu aqui de paraquedas." E o diretor-superintendente e principal executivo da agência, Ricardo Pena Pinheiro, completou: "Não existe trabalho técnico sem o respaldo político."

    Sucessora da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), a Previc está incumbida de fiscalizar os fundos de pensão, responsáveis pela complementação da aposentadoria de quase 3 milhões de trabalhadores de empresas privadas e estatais, com cerca de 4,5 milhões de dependentes diretos. Esses fundos - conhecidos como entidades fechadas de previdência privada - são os maiores investidores institucionais do País e administram um patrimônio de mais de meio trilhão de reais, cerca de 17% do Produto Interno Bruto (PIB), e participam do controle ou têm ações de algumas das maiores companhias do País por valor de mercado, como Vale, Usiminas, BR Foods e Telemar.

    Bastaria isso, portanto, para basear em critérios técnicos a escolha dos diretores da Previc. Afinal, as agências reguladoras são braços do Estado, que devem ter gestão independente em relação ao governo e aos partidos, incumbidas da aplicação de políticas públicas e não de atender aos interesses dos governos da hora. E essa tarefa depende de administrações rigorosamente profissionais, de diretores com mandato determinado, com nomes submetidos ao Congresso.

    Mas não foi assim que o governo petista organizou a Previc. Os diretores não têm mandato nem foram aprovados pelo Senado. Embora alguns indicados tenham formação técnica, o principal atributo para a escolha foi a indicação por centrais sindicais ou por partidos da base do governo.

    Já a cerimônia de posse da diretoria da Previc foi um evento político, com a presença do presidente Lula, do ministro da Previdência, José Pimentel, do ex-presidente do PT Ricardo Berzoini e do senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima - estes, ex-ministros da Previdência. Além de Pinheiro, os diretores apadrinhados do PT na Previc são Edevaldo Fernandes da Silva, de Assuntos Econômicos, e Manoel Lucena dos Santos, de Fiscalização, que trabalhava no gabinete do ministro Pimentel. O PMDB indicou o diretor de Administração, José Maria Freire de Menezes Filho.

    Sem sede nem recursos orçamentários definidos, a Previc funcionará onde estava a SPC, no Ministério da Previdência. Até abril, deverá abrir um concurso público para o preenchimento de 200 cargos de especialistas em previdência complementar, analistas administrativos e técnicos administrativos. Outras 110 vagas, das quais 14 na alta administração, poderão ser preenchidas por critérios políticos. É quase inevitável, portanto, que a Previc se torne mais um cabide de empregos.

    ResponderExcluir
  17. Continuação...



    Dinheiro não faltará. A Previc terá confortável autonomia administrativa e financeira, uma vez que os fundos de pensão terão de recolher a seus cofres, a cada quatro meses, taxas variáveis conforme seu patrimônio, podendo chegar ao máximo de R$ 2 milhões anuais - para 2010, a previsão é recolher R$ 33 milhões.

    Não são pequenos os riscos decorrentes da partidarização da Previc, cuja responsabilidade é fiscalizar os grandes fundos estatais de pensão, como o Previ, do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 135 bilhões; o Petros, da Petrobrás, com R$ 44 bilhões; e o Funcef, da Caixa Econômica Federal, com R$ 36 bilhões. Apenas essas três fundações representam quase a metade (46%) do patrimônio total dos fundos de pensão.

    Órgão máximo de fiscalização dos fundos, a Previc terá agora de fiscalizar os "companheiros", o que deverá provocar frequentes conflitos de interesses.

    ResponderExcluir
  18. Cecília Garcez :: disse...
    Jorge,

    Todos os contratos em ser relativos ao Empréstimo Simples se beneficiarão com a redução a partir de fevereiro com retroatividade a partir de janeiro/10. Somente os contratos de Financiamento Imobiliário, firmados a partir de 2007, terão redução no saldo devedor da operação e não nas prestações.

    1 de fevereiro de 2010 04:13
    ______________________________
    Cecília,
    Perdoe-me a ignorância, mas os contratos de empréstimos simples, conforme dito acima, terão redução nas prestações?
    Porque o email que passei para a Previ a resposta não foi esta.
    Agradeceria uma resposta esclarecedora.

    ResponderExcluir
  19. Baseando-se na sua resposta,quando serao alterados(no site da Previ), os saldos devedores para que nos possamos acessa-los.
    Aguardo resposta.

    ResponderExcluir
  20. anônimo disse:
    Prezada Cecília, com relação às suas importantes colocações sobre o superavit, ouso resumir toda a situação numa dedução simplória:
    a) com essa última contabilização feita pelo patrocinador (1,6 bilhão)o valor total de contabilizações por conta do suposto Superavit chega , a grosso modo , na metade do valor liquido para revisão do plano 1 , desconsiderada a questão do ajuste do desenquadramento.
    b) tudo indica que deverá prevalecer o novo limite de 70% em renda variável para pertmitir(fabricar) o correspondente superavit necessário ao intento do Banco:
    c) deixando a ingenuidade de lado e partindo para uma percepção realista podemos dizer que para termos direito à outra metade teremos que negociar com o Banco , Previc, Spc etc. etc. concordando em dividir o bolo com o patrocinador.
    Dedução simples: ou aceitamos a metade ou não levamos nada, pois o Banco jamis estornará os valores já contabilizados, pois a PREVIC logo entraria em cena para editar uma Medida que oficializasse tudo o que foi contabilizado pelo Banco e a outra metade( a nossa) seria jogada em uma conta que seria criada mais ou menos assim: " Provisão para cobrir eventuais débitos do patrocinador com a patrocinada(PREVI). Não ficaria bonitinho assim !
    NEGOCIAÇÃO JÁ, EM QUANTO É TEMPO. COM HUMILDADE, PORÉM COM INTELIGENCIA E BOM SENSO.

    ResponderExcluir
  21. Colegas,

    Como o assunto está suscitando muitas dúvidas, esclareço que as reduções tanto do Empréstimo Simples quanto do Empréstimo Imobiliário só impactarão seus saldos devedores. Conforme divulgado no site da Previ, os sistemas estão sendo ajustados para contemplar as alterações e processar eventuais acertos nos saldos devedores, o que provavelmente ocorrerá a partir deste mês. Esclareço também que todos os contratos assinados desde a reabertura da Carim, em março de 2007 terão o mesmo tratamento.

    ResponderExcluir
  22. Mais uma vez ela enrolou,enrola e nao diz o que se quer saber.Vamos la: A PRESTAÇAO DO ES SERA ALTERADA A PARTIR DE FEVEREIRO RETROAGINDO A JANEIRO? OU SOMENTE O SALDO DEVEDOR SOFRERA MUDANÇA?

    PRESTAÇAO = valor que se paga mensalmente.

    SALDO DEVEDOR: valor do emprestimo a ser quitado.

    Esta mais claro agora ,Cecilia?
    Pois ha ai uma grande diferença e o que voce tem respondido ate agora a varios colegas nao esta claro.
    Favor publicar

    ResponderExcluir
  23. Já decidi meus votos -Cassi nulo idem Previ.Que me perdoem porém não entendo como o BB se apropria(de que maneira for) do Superavit e nós não.É dose,E não me venham dizer que é apenas contábil, pois êle é distribuido para os da ativa e mais alguém/ NÃO?

    ResponderExcluir
  24. Jorge,
    Até o momento, o assunto referente à subscrição das ações do BB ainda não foi apresentado à Diretoria.

    Resposta ao seu comentário postado em 01/02/10 às 04:41

    Torna-se estratégico em função do volume que é muito alto. Como falei anteriormente, é necessário uma venda organizada, uma vez que devemos obedecer o acordo de acionistas.

    Não dá para pensar em vender um determinado ativo de forma que a Previ venha a ter prejuízo. Com certeza, o resultado de uma possível venda seria investido em renda fixa ou em imóveis (investimentos que possuem risco bem menor)

    ResponderExcluir
  25. Carlos Norberto Kasper3 de fevereiro de 2010 às 00:16

    Cara Cecília,

    Atrevo-me a entender que esta questão de desenquadramento é extremamente fácil de resolver, assim:
    - definam um critério de distribuição do Superávit aos associados e quantifiquem o valor a ser pago, caso a caso.
    - quantifiquem o número e o valor de mercado -cotação na Bovespa em determinado dia - de cada ação de todas as empresas desenquadradas.
    - nos transfiram, endossem, ou outra fórmula legal, estas ações ditas desenquadradas. Ao invés de moeda corrente(reais)- paguem com as ações.
    - desta forma, desaparece o excesso de investimentos em renda variável junto a determinas empresas - acaba o desenquadramento- a Previ não perde, pois o valor a ponderar seria o de mercado em determinado dia, não provoca movimento especulativo na bolsa, etc. etc.
    - o associado, naturalmente deveria ser consultado sobre a metodologia sugerida, mas entendo que são 120.000 pessoas inteligentes e que de proto perceberão o quanto isto nos será importante.
    - concluido o processo, cada associado utilizaria suas ações da maneira que lhe conviesse. Vende, vende parte, deixa aplicado, cada um faria com as ações, aquilo que entendesse melhor.
    - Nobre diretora,se o pessoal endossar esta idéia, e as autoridades arranjarem novos obstáculos para dificultar a distribuição, certamente, nossa reserva de ética e consideração com a PREVI, resistindo ao assédio de advogados que desejam buscar direitos via judicial, estará bastante abalado.

    ResponderExcluir

Poste seu comentário