sexta-feira, 17 de julho de 2009

Fundos de pensão devem ter novo teto para renda variável

Mesmo a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) sendo a única entidade a estar desenquadrada na Resolução 3456, do Conselho Monetário Nacional (CMN) - que prevê uma alocação máxima de 50% em ações - o maior fundo de pensão do País continua ampliando sua participação em companhias.

Prova disso é que as 683,1 milhões de ações ordinárias que a Fiago Participações detinha na Telemar Participações foram partilhadas entre Previ, Fass (Fundação Atlântico de Seguridade Social) Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social) e Funcef (Fundação dos Economiários Federais), sendo que cada ficou com 51,8%, 25,9% 10,9% e 11,1%, respectivamente, dos papéis. A informação foi enviada ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, a Previ agora detém 12,95% (ou 354,5 milhões de ações ordinárias) do capital social da Telemar Participações.

O desenquadramento da Previ na Resolução 3456, do CMN, não é de hoje. No Demonstrativo de Investimentos referente ao ano passado, a entidade tinha 60,11% (R$ 70 bilhões) dos seus recursos garantidores alocados em renda variável, 33,88% (R$ 39,4 bilhões) em renda fixa, 2,78% (R$ 3,24 bilhões) em investimentos imobiliários e 2,76% (R$ 3,21 bilhões) em empréstimos e financiamentos - o restante em operações administrativas. Em 2007, o percentual alocado em ações era ainda maior: 68,2%.

Já as outras duas gigantes do setor, Petros e Funcef, estão enquadradas e com folga. Ao final de 2008, a Fundação Petrobras de Seguridade Social tinha 23,5% de sua carteira alocada em renda variável e 71,09% em renda fixa. A Funcef tinha 31,5% dos seus investimentos em ações e 56,5% em renda fixa.

Dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), referentes a abril deste ano, dão conta de que 30% da carteira de 278 fundos de pensão está alocada em renda variável (um montante de R$ 136,1 bilhões). "A grande maioria dos fundos de pensão ainda estão confortáveis com relação ao percentual máximo de renda variável. Ou seja, ainda há espaço para as entidades investirem em ações", afirmou Marcelo Nazareth, presidente da NetQuant. A consultoria assessora 65 planos de previdência que somam patrimônio líquido de R$ 9 bilhões.

Mas novidades podem surgir por aí. A Resolução do CMN deve sofrer uma reforma até setembro deste ano, acreditam executivos do mercado. A Abrapp enviou suas sugestões ao Ministério da Fazenda, onde o documento tramita a mais de um mês.

"Esperamos uma maior padronização. Afinal, a regulamentação tem como objetivo estabelecer as diretrizes de aplicação de recursos garantidores dos planos de benefícios e não dos investimentos administrados pela Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC). Entretanto, no transcorrer do texto, a legislação é dúbia, motivo pelo qual estamos propondo alterações em alguns artigos", disse José de Souza Mendonça, presidente da Abrapp.

Dentre os pleitos da Abrapp estão: alteração dos limites em derivativos; flexibilização dos investimentos no exterior (hoje em 3%); elevação dos limites no caso dos fundos multimercados enquadrados na renda variável; melhoria na definição do limite para o FIDC (25% do patrimônio líquido do FIDC e não o percentual da série); elevação do percentual autorizado para investimento em renda variável; criação de limites diferentes para aplicações em imóveis e em FIPs com foco em ativos imobiliários; e aumento do prazo para correção dos desenquadramentos passivos (mais do que os 360 dias atuais).

O presidente da NetQuant não acredita que o percentual máximo de alocação em renda variável seja alterado. "Creio que a maior demanda seja a alteração do percentual máximo de investimentos no exterior", disse.

Planos da Funcef

A Funcef divulgou, em seu balanço das atividades referentes ao ano passado, as Políticas de Investimentos para 2009 dos seus planos de benefício. A entidade deve manter seus investimentos em ações. "A primeira é que passamos em 2008 por um momento de depreciação exagerada dos preços dos ativos de renda variável. Entretanto, as principais empresas listadas na bolsa apresentam resultados sólidos e capacidade de superar o período de instabilidade econômica mundial, não configurando, portanto, riscos significativamente superiores aos que apresentavam anteriormente à crise financeira", apontou o relatório.

33 comentários:

  1. Li nos jornais de hoje que a PREVI tem crédito sem receber junto à BANCOOP, gostaria de maiores esclarecimentos, sobre tal situação. Aliás, acho que está na hora e começar a agir para responsabilizar os responsáveis por estes investimentos malsucedidos. Aumentar o ES e dilatar seu prazo não pode, mas aplicar nestes picaretas do PT pooode!

    ResponderExcluir
  2. Com certeza o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve ter muitos outros assuntos e"preocupações mil", além deste aqui postado, em que a PREVI ("Plano 1") detem MAIS DE 50% DE SUA FORTUNA aplicado em ações que formam o Ibovespa (Vale,Petrobrás, Neoenergia, Telemar, BB, Bradesco, etc.)!Além de ser o único fundo de pensão que se encontra "desenquadrado" de uma simples resolução (pouco valor juridico!), tem prazo concedido até 2012 para "gastar o que excede dos 50% de seu patrimônio,bem aplicado em ações de bom valor!"

    Calma burocratas do CMN ! O Plano 1´da PREVI já está em vias de extinção desde 1998, e estamos discutindo a distribuição de um superavit acumulado em mais de 3 anos a ser dividido entre seus 123 mil participantes ! Logo que sairmos "deste probleminha técnico-financeiro-burocrata",(advindo com outra resoluçãozinha de nº 26 da SPC -também em vias de extinção-), com certeza a Diretoria da nossa PREVI vai sair vendendo suas ações, para estarmos bem enquadrados na tal resoluçãozinha nº 3456 espirrada pelo CMN !(Cuidado, pois voces também poderão serem extintos!)

    Deixem-nos gastarmos sozinho nossa fortuna ! Não nos atrapalhem que iremos conseguir!, pois são mais de R$ 100 milhões de reais a serem utilizadas para menos de 123 mil brasileiros,até o ano de 2070...RUMO À EXTINÇÃO TOTAL...
    Favor tirarem o "Olho Gordo" de cima da fortuna alheia...pois já temos a patrocinadora BB querendo levar na "Mão Grande" metade do nosso superavit...
    CMN: quem não ajuda, favor não atrapalhar !

    ResponderExcluir
  3. Eu concordo com aqueles que preferem negociar com o BB. O radicalismo não leva a lugar algum. Vamos nos unir ao "inimigo" para juntos levarmos vantagens. Se o Banco quiser elevar o percentual de aplicação em renda variável, vamos aplaudir. Pelo menos, até agora é o grande responsável pelo imenso superavit. Neste ano a coisa se encaminha pra novos resultados promissores. Já que o Plano 1 é "diferente" dos demais, vamos dançar conforme a música tocada pelo DJ BB. O Banco sabe que Ações "blue Chips" ( aquelas de empresas de grande porte, de alcance nacional e internacional e de comprovada lucratividade)são a nossa "galinha dos ovos de ouro"; portanto, a maneira mais simples de ficarmos "ricos" junto com o BB, emboramente, corramos mais risco. Mas, o patrocinador também. E na pior das hipóteses nossa grande "perda" será voltar a contribuir. Só que não vejo no BB alguém disposto a negociar conosco. Nem de nossa parte. E preciso que formemos uma Comissão Negociadora. Desarmados, dispostos a negociar, com bom senso e inteligência. Quem dá o primeiro passo? Um abraço a todos os blogueiros e a você Cecília.

    ResponderExcluir
  4. Cecília

    O fato da renda variável ter sido no passado recente a responsável pela saúde financeira e sucessivos superavits da Previ não significa que no futuro continuará compensando. Acho que já temos grande parte de nosso capital em renda variável, temos superavit, e nãop compensa arriscar nesta altura do campeonato.Esta mudança pode ser interessante para o Governo criar um crescimento artificial no mercado às vésperas da eleição dando da impressão de que o país está melhor do que realmente é. Segura os companheiros do sindicato.

    Jose Forte

    ResponderExcluir
  5. Colega Cecília,
    Existe mais alguma coisa no ar além dos aviões de carreira. É o que se depreende após o surgimento dessa intenção repentina do governo de permitir que os fundos de pensão aumentem o percentual de aplicações em renda variável. Esta medida, caso se transforme em realidade, atingirá apenas o maior fundo da América Latina. Os demais, até mesmo os gigantes estatais Petros e Funcef, já estão devidamente enquadrados nos percentuais atualmente estabelecidos pela autoridade para aplicações em renda variável. No blog de Romildo Gouveia tem uma matéria interessante e semelhante a esta que Você disponibiliza para discussão. Lá está colocado que, tal qual a resolução 26 do CGPC, esta medida, se aprovada, estará sendo direcionada também sob encomenda para a Previ. Sob o pretexto de que a determinação visa compensar eventual perda de rentabilidade dos fundos em razão da diminuição das taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central, hoje em um dígito, a real intenção é viabilizar o projeto de criação do trem bala ligando as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. “Estudo técnico encomendado pelo governo prevê que as viagens sobre trilhos podem ser mais curtas e mais baratas do que de avião”. Peço licença para reproduzir, doravante, os termos da supracitada matéria que retirei do blog de Romildo Gouveia. Abre aspas: “Mas há inúmeros obstáculos. O primeiro é o custo, de R$ 34,6 bilhões, bem maior que os R$ 20 bilhões previstos no início - parte do aumento deve-se à decisão de fazer em túneis quase todo o trecho dentro das cidades de Rio e São Paulo - 90,9 km do trajeto total (18%).
    Com isso, o governo já abandonou a idéia de um trem-bala bancado 100% pela iniciativa privada. A contrapartida do governo pode chegar a 50%, e fundos de pensões das estatais entrarão no negócio.
    Outro problema será cumprir a meta de entregar a obra para a Copa de 2014 - prazo alardeado pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
    Técnicos que atuam no projeto duvidam do cumprimento. Dizem que o licenciamento ambiental pode durar mais de um ano e citam ainda possíveis ações judiciais contra as desapropriações. O governo diz que o edital pode ser lançando ainda em agosto. A perspectiva mais otimista é iniciar as obras no segundo semestre de 2010”. À vista do exposto entendo, caso as suspeitas se confirmem, que mais uma vez os nossos recursos poderão vir a ser utilizados em um empreendimento cujo maior interessado é o governo federal. Só nos restará torcer para que o trem bala não seja acometido dos mesmos males e vícios e que não tenha também destino idêntico ao do King Kong Sauípe.

    ResponderExcluir
  6. Colega anônimo,
    Até o momento eu não tive notícias oficiais sobre essa informação. A área técnica tem apresentado balanço dos investimentos e nada de restritivo em relação à Bancoop.
    Quando foi analisado o negócio, todos os critérios de investimento foram observados, como risco, rentabilidade, prazo, etc. Por enquanto, não há nada de irregular no investimento nem no seu retorno, pelo menos não que eu saiba. De qualquer forma, vou solicitar que a área técnica atualize a performance do investimento junto a diretoria.

    ResponderExcluir
  7. Colega Cecília,
    Semana passada postei um comentário no blog dos eleitos. Externei a minha concordância com quem entende que não é a melhor alternativa esperar pela decisão definitiva da justiça sobre a legalidade ou não dos termos da resolução 26 do CGPC. Essa demanda judicial poderá demorar anos e há somente indícios, mas ninguém tem a certeza plena, de que sairemos vencedores nessa batalha. Nunca é demais repetir que o amanhã, para muitos colegas aposentados como eu, é hoje. Sugeri aos eleitos, para que possamos usufruir os recursos hoje existentes na reserva especial para revisão do plano de benefícios, que o melhor caminho no momento seria a feitura, lá mesmo no blog dos eleitos, de enquete sobre o que realmente interessaria no momento para a maioria dos associados do plano "1". 1º) - Se é válido que sejam reabertas com o patrocinador as negociações objetivando a utilização da reserva especial para revisão de plano somente após decisão definitiva da justiça sobre a legalidade ou não da resolução 26 do CGPC, ou; 2º) Se é válido reabrir negociações de imediato com o patrocinador, com a perspectiva de negociação de algum tipo de direito, que possibilite a melhoria dos nossos benefícios mediante utilização sem demora da reserva especial para revisão do plano "1". Não obtive manifestação direta para a minha sugestão. Em resposta a um outro colega, acerca de comentário semelhante, os eleitos afirmaram, não sei com base em que, ter conhecimento de que o funcionalismo não concorda com a devolução de recursos ao patrocinador, conforme previsto na resolução 26 do CGPC. Como os eleitos declinaram de realizar a enquete sugerida, peço que Você analise a viabilidade/possibilidade de feitura de pesquisa da espécie aqui neste fórum, dotado de inquestionáveis credibilidade e imparcialidade, tão ou mais representativo do que qualquer outro hoje existente. Dependendo do resultado da pesquisa poderíamos utilizá-lo como instrumento de pressão para reabertura de negociações com o patrocinador, valendo-nos dos préstimos das diversas entidades representativas do funcionalismo. Ficarei no aguardo de breve e oportuna manifestação.

    ResponderExcluir
  8. Meu caro Jorge Teixeira, sempre brilhante em suas explanações,é evidente que a Resolução 3456 (nº bonito e sequencial) e a Resolução 26 da SPC foram feitas sob medida para a Previ. Entretanto, como disse o colega anônimo acima, ambas deverão ser extintas. Justamente com a criação da PREVIC, que conforme o nome sugere, vai focar-se na prática na Previ. Todavia, o que importa é que a Previ tem muito mais acertos em seus investimentos; os prejuízos de Sauípe, Hopi Hari, etc. não chegam nem a meio por cento do superavit acumulado nos últimos 3 anos. O importante é acabarmos com o voto de minerva do Banco no Conselho da Previ. Para tanto, está em tramitação na Câmara o Projeto de Lei nº 104/2007 cujo relator, deputado Tadeu Filippelli (PMDB) deveria receber muitos emails por parte de nós e demais colegas, para agilizar sua aprovação e consequente transformação em Lei.

    ResponderExcluir
  9. A Previ anuncia em seu site que não participa mais do Hopi Hari. Mentira! Continua lá, com o rabo preso, sujeitando-se a mais prejuizos. O anúncio é um arrazoado inconsistente direcionado a engabelar os associados. E ainda afirma que foi um negócio de valor quase simbólico. O que quer dizer que NÃO FOI nem simbólico. Isto mesmo! Foi menos que simbólico e ainda fica por lá para dar cobertura a futuros "rombos" que surjam no empreendimento.

    ResponderExcluir
  10. Cara Cecilia e Anônimo 10:52

    Caso BANCOOP E PREVI (RS 5 MILHÕES)

    Leitores deste Blog:

    Ide ao "Google" e digitem
    "Bancoop e Previ" e leiam as dezenas de assuntos sobre o tema.

    Envolve: Berzoini e seu PT; 3 Fundos de Pensões (inclusive a PREVI); Policia Federal, Promotoria, Financiamento da campanha eleitoral do PT e do Berzoini, Sumiço de dinheiro da Bancoop, Mau uso de "cooperativa", etc. e tal..
    Quanto aos R$ 5 milhões que a PREVI investiu lá no Bancoop em 2005, dizem que estão recebendo, de acordo com os pagamentos dos mutuários cooperados, inclusive Dona Marisa Letícia ("muié do Lulla"), é mutuária,-compraram um belo APTO. que vale uns 450 mil- mas quem declara os pagamentos é o Lulla, enfim, leiam no "Google", Dá um baita medo e é um "rolo enorme"...
    Divirtam-se...Quem liberou a Cecilia vai dizer !

    ResponderExcluir
  11. Eh, galera!!


    A bolsa já chegou aos 53.000 pontos. Esta quase chegando ao patamar de antes da crise.

    Daqui a pouco vamos ter novamente aqueles números fantásticos de bilhões e mais bilhões..

    Existe um ditado que eh mais o menos assim:


    Eh preferível dividir um prato de pudim bem gostoso a comer um de "toto" sozinho.

    Acho que serve muito bem para quem não admite dividir com o patrocinador os bõnus, pois tenho certeza que se fosse ao contrário estaríamos todos, sindicatos e associações berrando a quatro ventos.

    imagine se a Previ não pudesse horrar os compromissos, e ai, como eh que ficaria, não seria o BB pressionado a arcar com o õnus. Tenho quase certeza que bradariam que se deu prejuízo a culpa não eh dos aposentados,pois o patrocionador tem voto minerva, hehehe...

    Acho que devemos pressionar os nossos representantes a propor um acordo, não devemos esquecer que por falta de acordo, ateh hoje não foi implantado, na Cassi, o plano odontológico..., mas acho que isso eh outro assunto.

    Muito obrigado, por poder me manifestar.

    ResponderExcluir
  12. Jorge,
    Esse é o ponto mais importante para se discutir, pois muitos colegas do movimento sindical defendem a negativa a se dividir recursos do superávit entre participantes e patrocinador. Eu acredito que, como aconteceu no passado, é muito difícil avançar em qualquer negociação sem que o Banco tenha a parte dele. Na minha opinião, temos que ser objetivos. Independente da Resolução 26, o Banco sempre negociou buscando algum benefício para ele e acredito que será muito difícil fugirmos disso. Melhorar benefícios só dos associados, sem o Banco levar alguma coisa? Eu duvido que haja acordo e como o BB tem o voto de minerva que o governo atual não eliminou... Logo...

    ResponderExcluir
  13. Até que enfim apareceu um macho de verdade neste país. O Juiz Fausto de Sanctis, aceitou denúncia contra o Daniel Dantas e mais treze de sua quadrilha pela operação da compra da BRT pela Oi. Pelo que se depreende do tex que li vai sobrar para a direção dos três fundos de pensão se explicarem como é que abriram mão de direitos em favor de seus associados para beneficiar o DD com R$ 1 bilhão, pasmem, enquato isto o Sasseron (que também deve ter que dar explicações) diz que não pdoe aumentar valores e prazos de nosso ES. Torço para ver esta quadrilha e mais os auxiliares enjaulados....

    ResponderExcluir
  14. Epa!!!

    Agora não entendi mais nada. Tempos atrás fora dito aqui no blog que para o BB levar o que ele lançou no balanço era necessário que um dos eleitos votasse com o banco. Agora é o voto de minerva (que o BB possui) é que decide. NÃO ENTENDI MAIS NADA. PODEM ME ESCLARECER.

    Grato.

    ResponderExcluir
  15. Cecília:

    A respeito dos investimentos da Previ, gostaria de saber se há alguma pretensão em investir em obras do PAC - diante da necessidade de transferir recursos aplicados em ações - como por exemplo, a implantação do trem bala ligando São Paulo ao Rio. Tenho a impressão que será um grande filão a ser explorado e trará excelente retorno financeiro.

    ResponderExcluir
  16. Não vamos esquecer do Sasseron...



    Se só ele pode disponibiizar o estudos, então não podemos esquecê-lo.


    Como se faz nos sindicatos: Realinhamento do E.S JÁ!!!

    ResponderExcluir
  17. VOTO DE MINERVA:
    pessoal, vamos mandar email para o relator dep.tadeufilipelli@camara.gov.br, solicitando urgencia na aprovação do PLP 140/2007, que extingue o voto de minerva nos conselhos dos Fundos de Pensão!
    Cara Cecila, grato pelo espaço.

    ResponderExcluir
  18. Acontece Cecilia que está por ser aprovado o fim do voto de minerva, contra o qual nossas associações eixaram e levantar-se em tempo hábil. Acredito firmemente que o projeto de lei será aprovado e voltaremos a gerir destinos de nossa Previ. Colegas, não desanimem e vamos tirar esta curriola da diretoria e nossa instituição.

    ResponderExcluir
  19. Ref. Anonimo 10.52 hs

    Conforme sugeriu o anônimo verifiqui no google o caso bancoe previ e fiquei derimido. vamos buscar na SPC que se tome uma providencia, enquanto não vem a Previc. Já que os órgaõs existem temos de cobrar sua funcionalidade.

    Jose Forte

    ResponderExcluir
  20. Cecilia, no dia 24.07.09, vai sair o aumento do ES (100 mil) e l20 meses de prazo. Pelo tempo que nós pedimos esse realinhamento, espero que seja resolvido na data acima.

    ResponderExcluir
  21. Olá Cecilia,
    Voce acha que mesmo sem decisão definitiva da justiça sobre a res.26, pode haver negociação entre representantes dos associações e patrocinador para uso imediato da reserva especial/superavit.Isso é legal? ou possível?
    A amostra aqui no blog é de 99% à favor de acordo em dividir com o patrocinador o superavit, tanto porque ele já levou sua parte e não vai devolver. Agora é lógico que de imediato os sindicatos e associações tinham que ir contra.
    Mais como já foi dito aqui inúmeras vezes, pensando melhor é coerente que se negocie com o patrocinador, mas quem pode começar a fazer isso? Deve partir de quem? A Anabb não pode intermediar essa negociação manifestando a vontade dos associados? Porque como alguem lembrou aqui estamos no governo do PT, está ruim, mas se algum tucano ganhar as próximas eleições vai ficar muito pior e ai adeus superavit.

    ResponderExcluir
  22. e para q serve o CONSELHO FISCAL. e' muita grana pra meia duzia administrar,e ainda o governo de olho.Parece uns corvos em cima da carne podre(que no caso nao e', e' sim, um file-mignon que resvala aos dedos de poucos.

    ResponderExcluir
  23. Colega Cecília,
    Você afirma que: abre aspas “ muitos colegas do movimento sindical defendem a negativa a se dividir recursos do superávit entre participantes e patrocinador”. Peço licença para discordar e afirmar que quem tem que achar o que deve ser feito não são os colegas do movimento sindical e nem ninguém. Somos somente nós, aposentados, pensionistas e colegas da ativa que deveremos decidir, por maioria, o que deverá ser feito com os nossos recursos. Já não basta estarmos mendigando por vários meses um reajuste significativo no produto empréstimo simples Previ, que nada mais é do que emprestar o nosso próprio dinheiro para nós mesmos? Entendo que está havendo uma inversão de valores. A vontade dos membros do movimento sindical e de alguns diretores eleitos está se sobrepondo à dos associados da Previ, sem que se procure pesquisar qual são os reais interesses, de imediato, dos legítimos proprietários dos recursos existentes no maior fundo de pensão da América Latina. O mínimo que deve ser feito é a reabertura de discussão com o movimento sindical, com base em pesquisa a ser realizada, sobre qual é a melhor forma no momento para se utilizar a reserva especial para revisão do plano de benefícios “1” da Previ. Você concorda comigo ou será que eu estou errado?

    ResponderExcluir
  24. Prezada Senhora,

    TALVEZ FOSSE MELHOR DETALHAR O QUE SIGNIFICA " SEM QUE O BANCO TENHA A PARTE DELE" , POIS PELO QUE ESTÁ NOTICIADO O BANCO JÁ SE APOSSOU DE APROXIMADAMENTE 6 BILHÕES. FICA A DÚVIDA - AINDA QUER DIVIDIR OUTROS VALORES AMEALHADOS PELA PREVI, NESTES ÚLTIMOS 4 ANOS. PARA QUE CONTRIBUIU, ENTÃO? DÁ A IMPRESSÃO DE QUE A CAIXA DE PREVIDENCIA FUNCIONA COMO SUBSIDIARIA, TEMO ESTAR CORRETO EM MEU RACIOCINIO.
    AGRADEÇO A OPORTUNIDADE EM PODER ME MANIFESTAR.
    CARLOS

    ResponderExcluir
  25. Fazer enquete para saber se os associados querem ou não uma possível negociação com o patrocinador em vez da via judicial, somente seria válida se fosse feita pela própria Previ, ou por outra Associação que detivesse pelo menos 100 mil associados. Nesta situação só vejo a Anabb. Neste sentido, o sr. Valmir Camilo, que disse só embarcar em ônibus se souber antes para onde vai, deveria iniciar já esta consulta. Digo isso porque moro em Joinville-SC, maior cidade de SC, onde a maioria dos funcis aposentados (cerca de 150) com os quais converso, são de fato pouco interessados em melhoria salarial. Não participam de blogs nem outros meios interativos. Este diagnóstico creio se repetir na maioria das cidades brasileiras, com exceções, é claro. Aqui há muitos aposentados da "velha guarda" que pensam que se a Previ mantiver os pagamentos em dia, já se darão por muito felizes.

    ResponderExcluir
  26. Colegas,acho que ja repeti muitas vezes que a tal Resoluçao NAO EXISTE!Ela foi INVENTADA para barrar a negociaçao do superavit em 2008.Hoje ela e usada em todos os assuntos referentes a volta de acordo e divisao para os associados.O bb leva o dele quando e na hora que o governo quizer.Ja fez a separaçao dos 5 bilhoes e ninguem ira mudar isso.Se precisar de mais vai la e pronto.Agora vamos financiar o tal trem bala....Sempre escrevi aqui, Santa Resoluçao,tudo acaba nela.So nao ve quem e cego! Nao foi so o SindDF
    que entrou com açao ,aUnamibb,a AAFBB....por que so a do Sindicato ja foi julgada na 2 instancia?Como no fundo paridade o sindicato mais uma vez "abrira as pernas" e passara tudo para o bb.Nao e novidade para ninguem.E so aguardar.

    ResponderExcluir
  27. Colega anônimo,
    Se for aplicada a Resolução CGPC 26, realmente será preciso de um eleito votar com o banco para aprovar qualquer medida de utilização do superávit, porém se não aplicarmos a medida... fica valendo o voto de minerva. Entendeu agora? O voto de minerva não acabou, simplesmente a Resolução determina que para assuntos referentes ao superávit, seja maioria simples.

    ResponderExcluir
  28. Milton Luiz,
    O Plano 1 não tem muito espaço para novos investimentos em renda variável, visto que está desenquadrado e é um plano maduro, com a maioria dos associados aposentados e, dessa forma, necessitando de mais liquidez nos seus ativos.
    O Plano Previ Futuro tem mais espaço para novos investimentos, porém o volume de recursos disponíveis ainda é pequeno.
    Qualquer novo investimento tem que ser olhada pela ótica de retorno e risco. Não adianta nada investir em algo que prometa muita rentabilidade, porém com um risco absurdo. O trem bala, segundo analistas, é um investimento de altíssimo risco. Dessa forma, acho pouco provável que a Previ entre nesse ativo.

    ResponderExcluir
  29. colega anônimo,
    Acho pouco provável que haja mudança dia 24.07. Como já falei anteriormente, a alçada é da diretoria executiva e o estudo ainda não foi apresentado. Amanhã, dia 24.07, é reunião do Conselho Deliberativo da Previ, que dificilmente encaminhará alguma mudança nesse sentido.

    ResponderExcluir
  30. Colega anònimo de 22.07,
    É uma pergunta difícil de responder, pois os efeitos da Resolução estão suspensos até que ação seja transitada em julgado. Sinceramente, eu não sei se haverá espaço para negociação. O que eu sei é que alguns representantes defendem que a negociação só ocorrerá após a decisão judicial, o que pode levar um bom tempo.
    Na minha singela opinião, acredito que "é melhor um pássaro na mão do que dois voando"...

    ResponderExcluir
  31. Carlos,
    O Banco não se apropriou de nenhum recurso do superávit da Previ. O que ele fez foi uma contabilização, que todas as empresas fazem, lançando em seus balanços valores que poderiam significar recursos a receber no futuro. É lógico que ele vai correr atrás desses recursos para que o montante entre efetivamente no seu caixa, mas por enquanto nenhum recursos saiu da Previ para o BB.

    ResponderExcluir
  32. Ari,
    A enquete sugerida é apenas um indicativo, não serve para subsidio, pois é uma amostra pequena se considerarmos o número total de associados. Ela serve como referência nossa e até para provocarmos mais discussões sobre o assunto.

    ResponderExcluir
  33. Cecília e colegas,

    Como muitos colegas tem comentado, não seria de todo mal que o Banco levasse sua parte, desde que pudéssemos repartir aquela que nos diz respeito. Infelizmente muito de nossos colegas já estão com a idade avançada, talvez não tenham tanto tempo para esperar e poder usufruir daquilo que tanto contribuiram para formar, sendo seus mais legítimos donos.
    cvj

    ResponderExcluir

Poste seu comentário