Para impedir que a proposta de reajuste igual ao do salário mínimo para todos os 26,4 milhões de aposentados e pensionistas passe no Congresso, o governo deverá apresentar uma proposta de política de reajuste com aumento acima da inflação --calculada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para quem recebe mais do que o piso do INSS.
O governo vai propor o uso do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) como referencial para o aumento real dos aposentados, além da recomposição da inflação feita de acordo com o INPC.
Hoje, às 18h, o ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral da Presidência da República, vai se reunir com o líder do governo na Câmara, o deputado Henrique Fontana (PT-RS), e com entidades de aposentados para discutir o reajuste.
A ideia é oferecer 2,5% de aumento real, metade do crescimento do PIB em 2008, que foi de 5,1%, mais a inflação de 2009. Pela estimativa do governo, com a inflação em 3,64%, o reajuste em 2010 seria, então, de 6,14%.
Essa política de aumento seria utilizada nos próximos anos também. Isto é, o reajuste dos aposentados seria a soma da inflação do ano anterior, mais metade do crescimento do PIB de dois anos antes. Esse regra é parecida com a do reajuste do salário mínimo, no qual é aplicado 100% do crescimento do PIB.
Por outro lado, não há garantias de que o resultado do PIB será tão bom quanto o de 2008. Por exemplo, para 2009, o mercado financeiro prevê um crescimento de 3% para o PIB por conta da crise econômica mundial.
"Atrelar o reajuste ao crescimento do PIB é uma ideia muito boa, mas queremos que seja o índice cheio, igual ao do salário mínimo", disse Warley Martins, presidente da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados Pensionistas e Idosos).
Se fosse aplicado o índice cheio como quer a Cobap, o reajuste em 2010 para os aposentados seria de 8,9%.
O sindicato dos aposentados da Força Sindical, por outro lado, defende a criação de um novo índice de cálculo de inflação --mais próximo à realidade dos aposentados-- e a recuperação do poder de compra dos benefícios, cerca de 14%, em três parcelas.
De acordo com a proposta da Força Sindical que, segundo a entidade de aposentados, já foi apresentada ao governo, o novo índice de inflação seria superior ao INPC e garantiria a manutenção do poder de compra dos aposentados.
A CUT aceita atrelar o aumento ao PIB, porém quer uma política de recuperação das perdas de acordo com o ano da aposentadoria. Segundo a proposta da CUT, quem recebe o benefício há mais tempo teria de ter um reajuste maior. (Juca Guimarães - Agora S.Paulo)
Cecilia,
ResponderExcluirE REF AO ANO QUE ESTAMOS EM CURSO FICA ASSIM, SÓ NOS 5 E POUCOS, MAIS NADA........
RECUPERA O QUE????? E OS ATRASADOS, OU SEJA, O MEU DESDE 2002 QUANDO ME APOSENTEI , FICA TUDO PERDIDO........
Mais uma proposta que resolve engambelar, não levar a nada, muito menos restaurar o valor real de nossas aposentadorias.
sergioinocencio
OLHA NAO DUVIDO NADA QUE O LULA VAI ENROLAR O COMPANHEIRO PAIM. O FATOR PREVIDENCIARIO E EQUALIZACAO DO SALRIO MINIMO COM OS QUE GANHAM ACIMA DO SM, NUNCA ESTEVE TAO PERTO DE SER APROVADO. O LULA TERIA CORAGEM DE VETAR? SEM ESSA DE ACORDO, POR INFIMOS 2%. VAMOS ,VIA ASSOCIACOES,ENTIDADES DOS APOSENTADOS SE UNIRMOS E PRESSIONAR OS NOSSOS "REPRESENTANTES ELEITOS".
ResponderExcluirATENÇÃO 35 MIL ASSISTIDOS ATÉ 1997:
ResponderExcluirNós estamos aposentados pelo Plano 1 da PREVI no "Regime de Complementação" !
Assim que o INSS conceder o tal "reajuste PIB" (ou "1/2 PIB") seu glorioso beneficio SOFRERÁ DIMINUIÇÃO DE VALOR NA VERBA "P300", na mesma percentagem que reajustar seu beneficio de aposentadoria pelo INSS !
(Ria otário...Vão trocar 6 por meia-dúzia !) e a PREVI pagará a menor...(ou seja: sobrará mais dinheiro em caixa prá PREVI ?)
Por favor Cecilia e Eleitos, digam que estou errado!!!(???)Pois somos uns imbecis ?
Oxente, e quando foi que essa criatura falou a verdade?
ResponderExcluirColega CECÍLIA.
ResponderExcluirNo País chamado "BRASIL" sempre se da um jeito pra tudo !!!
Aposentado significa esquessimento,despesas,sacrifício !
É assim que somos tratados,passou dos 50 anos considera-se velho.
O BRASIL preciza mudar,mais isso só ocorre quando há mudanças de habitos e costumes.
O maior mal do aposentado é não lutar por seus direitos.
Vemos isso em nosso fundo de pensão.a cada eleição,menos pessoas participa,menas pessoas deixan de contribuir para que seus direitos sejam ouvidos.
A mudança tem que ser uma busca que esta dentro de nós.
CECÍLIA,obrigada pelo espaço sempre voltado a nós sentirmos " GENTE ".
Grato ROSALINA DE SOUZA
No final todos aceitarão a proposta do governo e ficam todos de braços dados. É sempre assim. Não sei porque não acabam logo com todas assas babaquices de sindicatos, associações, etc, que só servem pra cobrar mensalidades da gente. Parece briga de índio: Rodando em círculos e atirando à tôa. No final os cara-pálidas sempre ganham.
ResponderExcluirCom fé em Deus todos irão pro inferno pagar seus pecados.
Por que devo aceitar menos se já tenho mais, por direito?
ResponderExcluirBasta que esse senado parcimonioso derrube o veto de Lula à MP 288/2006.
O aumento dos aposentados que ganham mais que o mínimo deverá ser igual ao aumento concecido a este último. Isto é justiça.
Aliás, por onde anda o senador Paulo Paim?
uma hora e do peixe outro do pescador.colegas, lembrem-se quem se aposentou ate 12/97, teve melhores condicoes de calculo, na sua aposentadoria,inclusive com a complementacao do salario. apos 97, temos o INSS DEFASADO, UM TALDE PARCELA PREVI DEFAASADA. VAMOS COM CALMA, SE NAO VAMOS TER QUE PEDIR OSNOMIA DE TRATAMENTO.
ResponderExcluirColegas moradores do RJ, sugiro que façam um painel, para ser colocado na entrada do prédio da PREVI, com nossos espelhos, as mensagens desesperadas aqui colocadas no blog, o critério absurdo na distribuição da Renda Certa, as barreiras para distribuição do superavit, a lista dos prejuízos com os pessímos investimentos da PREVI, para conhecimento público e da imprensa.
ResponderExcluirPaulo Paim quer ser lembrado como o senador que derrubou o fator previdenciário. Há anos que ele vem tentando, até agora não conseguiu nada. Dá para concluir que ele tem sido ineficiente ou ...
ResponderExcluirColega anônimo 16/07 -12:56,que pensamento absurdo de "uma hora e do peixe outro do pescador" vôce acha que alguém aqui quer, que um colega tenha aumento e outro não, todos teêm e merecem estar bem e ter um benefício digno tanto da PREVI como do INSS, a mudança nos cálculos para a aposentadoria não foi vontade nossa, e todos temos que buscar nossos direitos, a luta é pelo que é justo e correto e não pelas desigualdades e injustiças.
ResponderExcluirAo anonimo 16 de julho 16:22, meu relato sobre pesca e pescador> justamente falei por isso, e' para dar fim as desigualdades. nao penso melhor pra mim e sim pra todos.As vezes uns ganham a mais, as vezes a menos o que aconteceu em todos os meus 32 anos de BANCO(VELHA CARIM,antes barbada,com prestacoes irrisorias, anuenios, instersticio de carreira 12,16%, hoje limitado a 3%.
ResponderExcluirenfim esses sao algumaas da diferencas. CHEGA , o que passou,passou, ai concordo contigo