segunda-feira, 7 de junho de 2010

Previ vai discutir uso de superávit pelo BB

Várias matérias que saíram na mídia na semana passada falam praticamente a mesma coisa. Quando digo que a missão da nova diretoria está traçada e eles terão que agir rápido, eu acho que a minha análise não é equivocada nem estou exagerando. Leiam com atenção e vamos discutir o assunto.

Previ: Superavit será avaliado, afirma o novo presidente
O novo presidente da Previ, Ricardo Flores, disse ontem que a diretoria da entidade vai avaliar questões como o destino do superavit do fundo de pensão -de R$ 44 bilhões.
Há alguns anos, participantes do chamado plano 1 (funcionários mais antigos, o grupo mais numeroso) não pagam contribuição.
Outra questão que será discutida, segundo Flores, é a devolução de cerca de R$ 8 bilhões desse superavit ao patrocinador -no caso, o BB- como prevê uma resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
Há, porém, forte resistência a isso dentro da Previ, e funcionários vêm questionando a norma na Justiça. "Vamos avaliar com a assessoria técnica e entender melhor a questão."
Flores assumiu ontem a presidência do maior fundo de pensão do país, com R$ 144 bilhões em ativos e participação em empresas como Vale, Neoenergia e CPFL. (Folha de S.Paulo)

Previ vai discutir uso de superávit pelo BB
O novo presidente da Previ, Ricardo Flores, empossado ontem, admitiu que a questão do uso do superávit da Previ pelo seu patrocinador, o Banco do Brasil, consta da resolução 26 da SPC, mas é polêmica e vai ser analisado pela diretoria da fundação. "Vamos analisar este caso e buscar compreender melhor a legislação que versa sobre isto e internamente decidir o que tiver sentido para a Previ e associados." O BB contabilizou em dois balanços seguidos, de 2008 e 2008, R$ 8 bilhões, recursos oriundos do superávit da Previ. Em 2009, alcançou R$ 44 bilhões.
O que circula no mercado é que a indicação pelo BB do presidente da Previ e dos dois diretores estratégicos do fundo - o de Participações e de Investimentos - teria como pano de fundo esta questão de uso do superávit. Há uma corrente de participantes da Previ que é contra o superávit ser repartido com o patrocinador, pois, ao lançar mão dele, está tirando parte do benefício do participante. A nova diretoria não quis comentar essa informação.
Flores não falou muito sobre um programa de gestão da fundação. Mas se pronunciou em relação a outra questão que também mexe com o mercado: o desenquadramento da Previ na Vale e a situação da presidência do conselho da Vale, hoje presidido por Sérgio Rosa, que deixou o comando da fundação. Segundo Flores, a substituição de Rosa no comando do conselho da Vale não está em pauta. "Ele foi eleito em assembleia dos acionistas da Vale em abril para um novo mandato que vai até abril de 2011." (Vera Saavedra Durão - Valor Online)

Previ pode investir mais em infraestrutura
'Queremos ser atores principais e não coadjuvantes no desenvolvimento do país', disse Flores
O maior fundo de pensão da América Latina, Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, poderá aumentar seus investimentos em infraestrutura se isso for interesse do País e ao mesmo tempo atender as regras de governança corporativa da entidade, afirmou o novo presidente Ricardo Flores, que toma posse nesta terça-feira.
Sem se preocupar com possíveis usos da Previ pelo governo por entender que a entidade está blindada por uma governança corporativa madura, Flores disse que projetos para a Copa em 2014 e para as Olimpíadas de 2016 podem ser analisados como qualquer outro investimento que seja proposto à entidade.
"Queremos ser atores principais e não coadjuvantes no desenvolvimento do país", disse Flores a jornalistas horas antes de tomar posse. "Se isso for interesse do país e desde que atenda aos requisitos, não vejo como excludentes (os projetos estruturantes)", completou.
Na véspera, a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, comentou em evento em São Paulo que fundos de pensão poderiam ter uma participação maior no setor de infraestrutura do país ao citar diversificação das fontes de financiamento da economia para além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Sem a presença da imprensa, o ex-presidente da Previ, Sérgio Rosa, passa oficialmente o bilionário caixa de R$ 142 bilhões da Previ para Flores e a nova diretoria em cerimônia no final desta tarde no Rio de Janeiro.
Junto com Flores tomam posse os dois diretores indicados pelo Banco do Brasil e os dois eleitos pelos participantes do fundo. Apenas um diretor, de Seguridade, José Ricardo Sasseron, permaneceu da antiga diretoria. Marco Geovanne Tobias da Silva, que ocupava a gerência geral de Relações com Investidores do BB assume a diretoria de Participações no lugar de Joílson Ferreira prometendo dar maior visibilidade ao fundo.
"Vamos dar maior transparência, como foi feito com o banco, queremos fazer mais reuniões com o mercado", disse Silva, lembrando que atualmente a Previ tem apenas uma reunião anual na Apimec.
A entidade ganhou mais fôlego para investimentos no ano passado, depois que o governo resolveu aumentar de 50% para 70% o limite das aplicações em renda variável. Mesmo assim, Flores e sua diretoria terão que lidar com casos polêmicos como o desinvestimento a ser feito na Vale, para que a Previ possa se adequar à regra de não concentrar mais de 10% do patrimônio do fundo em uma única empresa. Atualmente a Vale é o maior investimento da Previ, com peso em torno dos 20 por cento do seu patrimônio. "Isso ainda não foi avaliado", afirmou.
Conselho da Vale
Flores não decidiu também se vai assumir o cargo de presidente do Conselho de Administração da Vale. Argumentando que o mandato de Sérgio Rosa vai até 2011, Flores deu sinais de que vai esperar a decisão do ex-dirigente.
"Esse assunto ainda não foi tratado (o conselho da Vale). Existe um mandato e este mandato está em curso até maio de 2011", disse Flores. "Isso tem um rito próprio, ele (Rosa) pode pedir para sair, renunciar. Tem que ter assembléia de acionistas", explicou o executivo que preferiu generalizar o assunto.
"Não pretendemos mudar as coisas no sentido de mudar por mudar, queremos olhar o processo de maneira geral e manter aquilo que está maduro e aperfeiçoar o que puder", explicou, referindo-se também às suas outras participações em empresas. Outras questões delicadas, como o superávit de mais de 40 bilhões de reais da entidade que poderá ou não ser distribuído aos beneficiários, assim como possíveis mudanças nas participações da Previ no setor elétrico (CPFL e Neoenergia) serão avaliadas com calma, disse Flores. Funcionário de carreira, Flores está no banco há 32 anos. (Denise Luna - O Estado de S.Paulo)

29 comentários:

  1. Cara amiga Cecília,

    Sai Rosa, entra Flores. Interrressant, non?

    H. Honorato

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  2. Colega Cecília,
    O meu comentário publicado dia 02.06.2010, às 15:26hs, por sob o post “De Volta No Meio Da Confusão”, foi motivado pela leitura dessa matéria do jornal O Estado de São Paulo que ora Você transcreve aqui no blog. Como solicitei que analisasse se realmente há possibilidade, ainda no ano em curso, de haver discussões maduras entre o patrocinador e os representantes dos associados objetivando uma possível distribuição da reserva especial para revisão do plano de benefícios, agradeceria se Você emitisse a sua opinião sobre o assunto. Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.

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  3. Prezada Cecilia,

    Feliz retorno! E vamos à luta.

    Acho que, mais do que nunca, os nossos dirigentes eleitos devem estar atentos ao que vai ser colocado em pauta nas reuniões de diretoria e conselho deliberativo. Não tenho dúvida que o Banco vai utilizar todos os meios, inclusive o voto de minerva, para tentar se beneficiar e ao governo. Por isto devemos ficar vigilantes, e que os nossos eleitos passem as informações necessárias para que o corpo social da PREVI possa se manifestar e se organizar na defesa de seus direitos e do patrimônio da entidade.
    Esperamos continuar contando com você em todas as discussões, pois tens uma bagaem excelente sobre a PREVI.

    Um forte abraço,

    Herminio Sobrinho

    Direst ANABB RN

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  4. CECÍLIA GARCEZ,para que a previ olhe o processo natural das mudanças,investindo mais em infraestrutura não teria necessáriamente que desisnvestir em renda variavel.
    Toda as nossas sobras estão investidas em setores estratégicos como energia e mineração.
    Talvez esta seja uma maneira de resolver logo a questão so superavit,pois um dos nossos maiores problemas é o desenquadramento existentes hoje.
    Resumindo em miúdos Cecília,o que ficou bastante evidente foi que a antiga diretoria da qual a colega fez parte foi covarde deixando trasferir muitos problemas para essa administração.
    Talvez tudo tenha sido devidamente acertado entre as partes,pois se não me engano a nossa última revisão do E.S consumiu apenas 500 milhões de reais.
    Isso demostra o total descaso com que sempre nós trata ( aposentados e pensionistas do PB-1.

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  5. Cecília,hoje teve reunião da diretoria,será que seu amigo já formulo um vies sobre o nosso tão sonhado aumento do E.S?

    Cecília a colega já tem condições de informar qual será o percentual do nosso reajuste agora em junho?

    Cecília a colega participo da reunião extraordinaria onde mudaram a diretoria da anabb na vespera da mudança da diretoria da previ,foi marketing ou será que o valmir camilo esta desacreditado até mesmo pelos diretores da Anabb?

    Se não for pedir de mais favor publicar e nós informar.

    Democracia é ser independente !!!

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  6. Na sua opinião, conhecendo bem os regulamentos e conhecendo o antigo presidente Sérgio Rosa.

    Ele afirmo que a previ iria recorrer até as últimas instâncias da justiça para não pagar o CESTA ALIMENTAÇÃO.

    Voce acredita que o novo presidente também tem o mesmo pensamento?.

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  7. CECÍLIA, VOCE FAZ PARTE DA ANABB, COMO SE EXPLICA DE 2008 PARA CÁ, A ANABB NADA TER FEITO EM TERMOS DE AÇÕES PARA BARRAR A CGCPC 26 NA JUSTIÇA.
    COM ESSA POSTURA, A ANABB TEVE UMA BAIXA PRINCIPALMENTE PARA FAZER SEUS CANDIDATOS NA "CASSI" ISSO JÁ NAO SERÁ REFLEXO DESTA POSTURA?

    A DE SEMPRE FICAR EM CIMA DO MURO?.

    OUTRA QUESTÃO MUITO SERIA DIZ RESPEITO A NOSSA PREVI,QUAL O OBJETIVO DE INVESTIR AINDA MAIS DINHEIRO EM SAUÍPE?APÓS VARIAS TENTATIVAS NÃO ESTÃO TORRANDO MAIS UMA VEZ O NOSSO SUADO DINHEIRO?.

    E PRA TERMINAR

    NA SUA HAVALIAÇÃO TEREMOS REVISÃO DO EMPRÉSTIMO SIMPLES ATÉ AS FÉRIAS ESCOLARES DE JULHO DE 2010?.

    SÃO QUESTOES QUE GOSTARIA DE VELAS RESPONDIDAS.

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  8. CECÍLIA GARCEZ

    SAI O ROSA ENTRO O FLORES E OS ESPINHOS FICARAM PELO NOSSO CAMINHO.

    TEREMOS REVISÃO DO PLANO DE BENEFICIO ESTE ANO COMO MANDA A LEI, OU PARA NÓS SERA MAIS UM ANO APENAS DE LAMENTAÇÕES?

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  9. REVISÃO DO EMPRESTIMO SIMPLES JÁ ?

    REVISÃO DO PLANO DE BENEFÍCIOS JÁ ?

    AUMENTO DOS TETO MINIMO JÁ ?

    PAGAMENTO DOS PEDVISTAS JÁ ?

    AUMENTO DAS PENSIONISTAS JÁ ?

    PORMESSAS DA SUA CHAPA? CHAPA 3

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  10. CECÍLIA O BANCO LEVA OU NAO LEVA A METADE DESSE SUPERAVIT.

    CECÍLIA SABEMOS QUE PROMESSAS NEM SEMPRE SÃO CUMPRIDAS,MAS É SEMPRE BOM LEMBRAR AO SEU AMIGO ATUAL DIRETOR DE PLANEJAMENTO,QUE ESTAMOS VIVOS, E MUITOS NECESSITADOS,LEVA AO CONHECIMENTO DELE QUE NOSSA VIDA PARTICULAR ESTA UM INFERNO POR CONTA DE TANTAS DIVIDAS.

    POR FAVOR CECÍLIA INTERCEDA POR NÓS.SABEMOS QUE TEM FORÇA, FALE COM SUA AMIGA PESSOAL ISA MUSA E PEÇA A ELA O INTERCESSÃO DA FEDERAÇÃO OU DA ANABB TEMOS URGENCIA NESSE PEDIDO.

    PATRICIA AMORIM SILVA

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  11. Cecilia,

    Grande parte dos aposentados e pensionistas do plano 1, passam por dificuldades,nossos benefícios são muito baixos, acabamos nos atolando em dívidas, temos um superávit à ser distribuido é muito injusta a situação por que passamos, voce conhece bem nossos anseios a anabb ainda tem força, mais está desacreditada, por favor faça essa associação fazer alguma coisa por nós, a hira é agora, Cecília honrre o crédito e carinho que temos por voce, vamos pleitear junto à Previ um plano de refinanciamento de dívidas em regime de urgência. alguma coisa tem que ser feita imediatamente até que se resolvam os impasses que amarram a distribuição do superávit. A prioriedade deve ser o assistido e não as obras faraônicas para as copas.

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  12. Cecília,
    De que adiantaria discutir a utilização do superávit se há desenquadramentos a serem deduzidos e o montante que sobraria nesse caso é inexpressivo perante os valores apurados! O BB está inadimplente com a PREVI por conta de contribuições não efetuadas para o Plano ainda relativas ao contrato assinado no passado, pois não havia nesse contrato previsão de utilização de recursos da PREVI para essa finalidade. O que você acha??? Obrigado.

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  13. Colega Cecília,
    O reajuste regulamentar dos benefícios da Previ é agora neste mês de junho. Após pesquisar informo, para quem se interessar, que no endereço http://www.portalbrasil.net/inpc.htm poderá ser encontrado tudo sobre a variação do INPC no ano em curso, nos últimos doze meses e também em anos anteriores.

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  14. Cecília,
    Que bom que voce retornou ao nosso convivio ja estava com suadades.
    Gosto muito da coerencia e credibilidade de seus comentários sobre a PREVI.
    Espero que continuemos nossa luta pro associados.
    Pelo jeito a coisa não vai ser facil , porém não existe vitória sem sacrificio e como já estamos passando por muitos confiamos que estejamos próximos a alcança-la.
    CONTAMOS COM SUA AJUDA.
    SEJA BEM-VINDA

    Antonia

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  15. Saiu o índice de 5,31% que reajustará nossos benefícios agora em 20 de junho de 2010 !

    É pouco, visto que o outro índice, IGP-Di deu mais de 12% !

    Da mesma forma que foi TROCADO de índice há poucos anos atrás, sem consultar ninguém, esta atual Diretoria da PREVI não poderia VOLTAR ao índice anterior ?(IGP-DI)
    já concedendo mais de 12% de reajuste ??
    Com certeza não "quebrará" nossa PREVI!
    Basta querer fazer! (Yes, nós podemos!)

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  16. Oi H. Honorato,
    Ótima essa sua observação. Eu espero que não haja muitos espinhos...

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  17. Jorge Teixeira,
    Com certeza sempre há a possibilidade de se negociar a distribuição do superávit e é lógico que o BB está louquinho para colocar mão em metade do que será distribuído, já que o Banco entende que ele tem direito à metade e a Resolução CGPC 26 endossa este entendimento.
    A grande questão é que existem ações judiciais que suspenderam o efeito da Resolução e, dessa forma, criou-se um grande impasse.

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  18. Obrigada, Hermínio. A intenção é justamente esta. Vamos discutir com mais profundidade as questões referentes a nossa PREVI.

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  19. Colega Anônimo,
    A mudança na diretoria da Anabb deveu-se ao movimento normal de oxigenação de qualquer entidade. O Valmir Camilo irá presidir o Conselho Deliberativo da Anabb. Ele acredita que a mudança fará bem para a entidade, pois ele estava muito tempo como Presidente. Não houve nenhuma ação de Marketing, foi exatamente isto que ocorreu.
    Em relação ao ES, como eu não estou mais na Diretoria fica muito difícil eu dizer o que está na cabeça e na pauta da diretoria, mas posso adiantar qual será a variação do INPC do período, que deve ser o percentual de reajuste das aposentadorias. Qualquer valor maior que este significaria utilização do superávit, já que não está previsto no Regulamento do plano.

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  20. Caro colega anônimo,
    A cabeça do Presidente da Previ é a cabeça do Banco do Brasil em geral, até porque se eles não atenderem às expectativas do Banco, eles caiem fora. Os únicos que têm o mandato realmente garantido são os eleitos. Dessa forma, é bem provável que a postura do atual Presidente seja a mesma do Presidente anterior, ou seja a postura do Banco do Brasil.

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  21. Colega anônimo,
    Os advogados da Anabb acharam que seria difícil derrubar a Resolução através de uma ação judicial. Por isso ela não entrou com nenhuma ação judicial.
    Em relação à Sauípe, eu concordo plenamente contigo e eu votei contrária a ideia de investir mais dinheiro no Resort ao invés de batalhar para vendê-lo.
    Em relação ao ES, eu acredito que será difícil aprovar algum aumento antes de outubro, mês que geralmente é revisto o limite, porém como não faço parte da Diretoria não poderia afirmar isso. É apenas minha opinião.

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  22. Patrícia,
    Pode ter certeza que estarei junto com vocês cobrando que haja melhoria de benefícios para todos os associados.

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  23. Antonia,
    Pode ter certeza que voltei cheia de gás e energia para somar com vocês. Podem contar comigo e agradeço muito a mensagem.

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  24. Paulo Beno,
    Poder até pode, porém isso requer alteração no Regulamento e no Estatuto da Previ, o que não é fácil de fazer. Na minha opinião, o índice mais apropriado para atualizar os benefícios seria o IPCA, pois o IGP-DI tem muita influência das alterações do dólar e, muitas vezes, fica bem abaixo dos ìndices de Preço. A expectativa dos analistas é que no futuro esses índices fiquem mais ou menos igualados, com algumas alterações pontuais e isso já está ocorrendo de uns tempos para cá. Houve uns meses que a variação do IGPDI foi negativa.

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  25. Colegas,
    Sai Rosa e entra Flôres...pelo jeito não vai mudar nada nesse jardim !Então só nos resta pedir mais uma elevação do empréstimo simples. Pois as despesas com médicos, medicamentos e hospitais continuam aumentando e a CASSI ¨quebrada¨ fazendo de conta que está prestando assistência é só ¨enganação¨...ninguém mais neste País (desculpem o trocadilho) quer atender pela CASSI...só mesmo os profissionais muito necessitados e sem clientes e destes temos de ¨fugir¨... Já se percebe na matéria que a briga vai ser por algumas cadeiras nas empresas participadas pela PREVI (Vale, Petrobrás, Neonergia...). Deve ser porque o famoso jeton é muito pequeno...rsrsrs...Enquanto isso os Velhinhos vão morrendo e vai sobrando mais superávit. E os que ficam já perderam a esperança de terem melhores dias. Muito triste essa novela, se não fosse ridícula. Um deboche!!

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  26. Cecília,
    Qual o prazo legal que o Banco tem para manter na sua contabilidade os lançamentos relativos ao superávit e atualizações atuariais sem realizá-los efetivamente ?? E, caso se disponha a realizá-los no curto prazo como seria feito sem causar impacto nas aplicações em renda variável da PREVI e por consequência no mercado, já que a PREVI necessitaria se desfazer de um grande volume de valores aplicados em bolsa de valores. Muito obrigado.

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  27. Colega anônimo,
    Pela legislação vigente, a conta reserva especial para revisão do plano tem que ser discutida após 3 anos de superávit consecutivo. Este ano deverá ocorrer negociação do superávit tendo em vista que é o prazo legal.

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  28. Cecília,
    Parece que faltou comentar a segunda parte da pergunta como segue: ¨E, caso se disponha a realizá-los, no curto prazo como seria feito sem causar impacto nas aplicações em renda variável da PREVI e por consequência no mercado, já que a PREVI necessitaria se desfazer de um grande volume de valores aplicados em bolsa de valores¨. Muito obrigado.

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  29. Cara Cecilia,
    Os associados da previ que entraram antes de 97 o que prevalece segundo a justiça trabalhista é o estatuto vigente em sua admissão e no estatuto de 1967 ou mesmo 1980 os valores são exclusivos para o complemento de aposentadoria, então nenhuma lei pode vir para prejudicar esse entendimento.
    Basta que colegas começem a entrar na justiça contra essa atitude do Banco e que faça prevalecer esses estatutos e não há como o Banco se apossar de nenhum recurso da previ.
    Porque as nossas instituições não orienta os funcionários a respeito???

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