terça-feira, 25 de novembro de 2008

Resolução CGPC 26: Justiça indefere sétima liminar

"Havendo excesso (superávit) é natural que seja partilhado entre os interessados contribuintes, no caso os patrocinadores, participantes e assistidos. Não há outra solução para o caso, dada a proporcionalidade que envolve o regime de contribuição." Esse foi o veredicto dado no último dia 19/11 pelo Juiz Federal Tales Krauss Queiroz, da 8ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, ao indeferir o pedido liminar do mandado de segurança contra o ministro da Previdência Social, José Pimentel.

A ação foi movida com o objetivo de anular a Resolução nº 26/2008, assinada pelo ministro da Previdência na condição de presidente do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC). O Conselho, no dia 29 de outubro, aprovou uma medida dispondo sobre a destinação do superávit e o equacionamento do déficit dos fundos de pensão. A ação contesta sobretudo os artigos 20 e 11 da norma, na parte "em que estabelece a reversão dos valores superavitários e também na parte que os valores superavitários serão utilizados para quitar contratos de confissão de dívida firmados com os patrocinadores, contrariando assim o estabelecido na LC 109/01..."

Entretanto, além de julgar que os artigos 11 e 22 da Resolução CGPC n° 26/08 representam a "fiel execução do artigo 20 da LC 109/01", o juiz Tales Krauss contestou outros argumentos contidos no mandado de segurança, contra o artigo 20 da Resolução, observando ainda: "Não me pareceu ter havido ilegalidade (quanto ao art. 20 da Resolução). As hipóteses de revisão do superávit não constam de rol fechado da LC 109/01. Há apenas menção exemplificativa à redução de contribuições. No entanto, não há como negar que outras espécies de revisão poderão ser adotadas. O objetivo da lei – continua o juiz – não foi o de cerrar o leque de opções para a regulamentação (a lei não veda outras formas). O importante é que se faça a revisão, seja pela redução (total ou parcial) de contribuições, seja pela melhoria dos benefícios (hipótese também não prevista na LC 109/01), seja pela hipótese impugnada neste writ, qual seja, a reversão de valores de forma parcelada aos participantes, assistidos e patrocinador. No fundo são todas elas espécies do gênero revisão do superávit".

Discussão democrática – O Juiz contesta outros argumentos do impetrante, ao vaticinar que o "ato objeto de impugnação (ou seja, a Resolução CGPC n° 26/08) "não foi produzido de forma açodada e precipitada, sem anteriores discussões". Segundo Tales Krauss Queiroz, além de ter sido aprovado pelo CGPC, órgão formado democraticamente por representantes de todos os atores envolvidos (patrocinadora, participantes e assistidos), "foram realizados estudos técnicos e jurídicos sobre a questão com a produção das áreas pertinentes do Ministério da Previdência Social. Esse dado reforça a lisura do ato e confirma a presunção de sua legalidade", destacou o Juiz, ao indeferir o pedido de liminar.

A decisão do juiz da 8ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal vai ao encontro dos argumentos utilizados pela Secretaria de Previdência Complementar contra outros seis mandados de segurança impetrados contra a SPC. Um deles é que a Resolução CGPC nº 26/08 é "prudencial, responsável e inteligente, visando proteger os interesses dos participantes que, ao longo de sua vida laborativa, contribuíram para os seus fundos de pensão".

A SPC considera ainda que a norma aprovada pelo CGPC trata do desequilíbrio dos planos de benefícios – o superávit ou o déficit – como duas faces da mesma moeda, determinando a adoção de procedimentos pautados pela prudência, tanto no que diz respeito à destinação do superávit, quanto no que se refere ao equacionamento do déficit.
Com esse mandado, sobem a sete os indeferimentos da justiça a liminares contra a Resolução CGPC n° 26/08. (SPC)

30 comentários:

  1. EH DIFICIL LUTAR CONTRA O PODER embora os Juizes encontrem soluçoes sempre vao negar eh uma questao de poder, O SUPREMO, esse tem demonstrado igualdade, é o que espero que os NOSSOS REPRESENTATES O FAÇAM....ANABB...CADE VOCE....

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  2. Mais um juiz querendo "nos proteger"
    Ele disse que a Resolução é pautada pela prudência e protege o contribuinte. Obrigado bom homem.

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  3. Pô, véio, esse Pimentel tem moral mesmo. Já pensou se ele fosse do nosso lado?
    Ah, ele já foi?
    Não brinca...

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  4. Cecilia,voce acha que o superavit de 2007 sera atingido por esta resolução aprovada em 2008?Na sua opinião, visto as decisões favoráveis a manutenção da resolução, existiria alguma forma de distribuì-lo, nos moldes antigos?Obrigada, Jeanne.

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  5. Cara Cecilia, já que todas as liminar impetradas foram indeferidas, e que essa resolução é legal,no momento, gostaria de saber guando será possível retornar as negociações do SUPERÁVIT, pelo q temos conhecimento ainda existe a parte q cabe a essas negociaçoes e estamos a cada dia mais ansiosos em receber um aumento em nossos salários, principalmente aqueles q recebem, menos de 2.000,00 ou seja os aposentados por invalidez e que com a carestia que foi e está sendo criada após essa crise financeira agora é que a nossa nescessidade aumenta.O aumento do Empréstimo simples não podemos e nem temos margem para tomar, mesmo pq o prazo e o valor não que sobra é irisório e nao dá pra quitar nossas dívidas emfim estamos a cada dia num mato sem cachorro so nos resta agora esperar pela negociação do Superávit pra ver se ganhamos um aumento mais decente e quem sabe podemos aliviar um pouco nosso fardo. Um grande abraço e que Deus a abençõe em tudo.

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  6. RESOLUÇÃO 26 - Como falei anteriormente infelizmente é este o nosso Judiciário. Decisões absurdas contrárias ao principio da lei e, nós, pobres cidadãos não temos como modificar e mostrar nossa indignidade com tais procedimwentos a não ser através de opiniões como agora faço, mas que não terá efeito modificativo e construtivo nenhum quanto ao atual sistema já que o problema do nosso Judiciário, como já disse neste blog é estrutural e depende de ato revolucionário para ser alterado (entenda que ato revolucionário não é através de ação armada, mas sim, de comum acordo em assembléia constituinte para tal fim, retirar direitos de determinados setores da nação, aqui no caso tirar direitos dos participantes do sistema judiciário (advogados, juizes, desembargadores, ministros, etc) e reconstruir o sistema de modo que a voz do povo seja ativa também neste poder. Pode ser que tenhamos um Judiciário tão ruim quanto o nosso legislativo porém a escolha será nossa.

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  7. RESOLUÇÃO 26 - Como falei anteriormente infelizmente é este o nosso Judiciário. Decisões absurdas contrárias ao principio da lei e, nós, pobres cidadãos não temos como modificar e mostrar nossa indignidade com tais procedimwentos a não ser através de opiniões como agora faço, mas que não terá efeito modificativo e construtivo nenhum quanto ao atual sistema já que o problema do nosso Judiciário, como já disse neste blog é estrutural e depende de ato revolucionário para ser alterado (entenda que ato revolucionário não é através de ação armada, mas sim, de comum acordo em assembléia constituinte para tal fim, retirar direitos de determinados setores da nação, aqui no caso tirar direitos dos participantes do sistema judiciário (advogados, juizes, desembargadores, ministros, etc) e reconstruir o sistema de modo que a voz do povo seja ativa também neste poder. Pode ser que tenhamos um Judiciário tão ruim quanto o nosso legislativo porém a escolha será nossa.

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  8. Menos o da Anaab, aqueles traíras que se escondem para não se expor.
    Rubens F. Carvalho
    8.824.420-2

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  9. Jeanne,
    Para se discutir superávit (reserva de contingência e reserva especial para revisão do plano), antes é necessário cumprir as regras estipuladas pela REsolução CGPC 26 (se tiver dúvidas, leia as matérias sobre a resolução aqui no blog). Se forem aplicadas essas regras, não sobram recursos para discutir revisão do plano (melhoria de benefícios). Por isso, por enquanto as negociações estão suspensas, até porque com a crise financeira que está impactando a Bolsa de Valores e, consequentemente os nossos investimentos de renda variável, que são mais de 60% dos nossos investimentos, causando um impacto negativo no nosso resultado e reduzindo a parcela do superávit que poderia ser discutida.
    Várias entidades tentaram entrar com ações judiciais para derrubar a Resolução, mas até o momento não houve nenhuma decisão favorável.

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  10. Mary,
    O mesmo comentário que fiz respondendo a colega Jeanne vale para o seu comentário. Qualquer dúvida adicional, estou a disposição.

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  11. Agora não adianta chorar. Quando nossos colegas mais antigos e dirigentes sindicais alertaram na reforma de 1997, dizendo que estávamos entregando a PREVI para a patrocinadora, todos nós (me incluo também) objetivando vantagens individuais e imediatas, votamos a favor. Quem semeia milho não colhe arroz e o que não tyem solução, solucionado está.
    Portanto vamos aguentar o tranco, e lamber as feridas.
    É o que nos resta no meu humilde entendimento.

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  12. Olá cecília.

    Pelo que tenho acompanhado atráves do site do TRF1 essas decisões são de juiz de primeiro grau e em caráter liminar. A sentença definitiva é o que realmente interessa a nós, em primeiro momento.

    Pela procedência ou não do mérito da ação, essa batalha irá arrastar-se por alguns anos visto que somente os tribunais superiores como STJ ou STF, em grau de recurso, é que poderão bater o martelo definitivamente.

    Portanto é muito cedo para falar em derrota das referidas ações.

    Essa resolução 26 é totalmente descabida, inoportuna e ilegal.

    Todos sabem que a competência para criar ou alterar leis e regulamentos é exclusiva do congresso nacional.

    A SPC apenas cumpre o que está na lei não podendo assim modificá-la em proveito próprio ou de terceiros.

    Esse filme eu já repetidas vezes e sempre o STF ou Stj, na maioria dos casos, têm decidido em favor dos trabalhadores.

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  13. Enquanto isso...
    A AAFBB distribui prêmios para os vencedores do campeonato anual de Sinuca. Haja eficiência... E saber que tem associado lá no Acre pagando mensalidades para esse divertimento. Fala sério! (Como diria Bussunda).

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  14. Ações judiciais contra a Resolução CGPCnº 26/2008.

    www.trf1.gov.br
    seção judiciária do distrito federal.

    Sindicato do bancários de brasília
    8ª vara federal.
    200834000340813

    AAFBB - 200834000369856

    FAABB - 200834000316678

    ANAPAR(2) - 200834000350430
    200834000328391

    FNAP CEF 200834000334419

    FNACEF 200834000340772

    Todas ações acima não estão com liminares deferidas. Acredito que em breve o juízes julgaram o mérito.

    Para acompanhá-las via internet basta apenas acessar o website do TRF1.

    Tem sistema TRF-PUSH que a pessoa pode fazer um cadastro mínimo e receber os andamentos por e-mail sem a necessidade de consulta uma a uma.

    Pelo vista a ANABB continua acanhada e em cima do muro. Desce e bota a cara aí Walmir.

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  15. Querida Cecilia,

    Hoje em conversa com um amigo, sobre a data da implantação dos novos limites do ES, nos questionamos sobre o que seria inicio de dezembro e o meu amigo sabiamamente respondeu que, o inicio de dezembro vai ate o fim de dezembro.E ele tem toda razão, em se tratando de Previ que não esta nem ai para nos associados, tudo eh possivel.Ja ha uma definação da data dessa disponibilização?
    Vale lembrar que o prazo solicitado pela Diretoria de Seguridade(S A S S E R O N),expira-se no dia 30.11.2008.
    Cecilia, superavit ja era. So nos resta o ES.
    Contamos com voce.
    Obrigada pelo espaço que as vezes eh utilizado de forma inadequada por colegas ""anonimos"".
    Vamos em frente, acreditando na nossa vitoria!!!!
    Beijos,
    Jane.

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  16. Especialidade do Sergio Rosa: Pôr nariz de palhaço no associado da Previ.
    Sabemos que ele tem mais poder político do que o ministro da previdência e a proximidade do Sergio com o Lula é muita. Sabemos que ele é quem indicou o nome do secretário da SPC e que ele é quem redigiu a tal resolução da SPC. O Sergio enganou muita gente, mas, como dizem por aí: "Ninguém engana todo mundo, durante todo tempo." O pior é que ele está inatingível e dará as cartas (marcadas) ainda por muito tempo. E eu pensava que quando o PT chegasse ao poder teríamos justiça dentro do Banco do Brasil e da Previ.

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  17. Prezados amigos,

    Pedi minha desfiliação da ANABB, a qual me disse que com ela eu poderia alçar vôos impossíveis de serem feitos individualmente. Preferi ficar com os pés no chão e mantive meu pedido de desfiliação.

    Um abraço a todos!

    Fernando

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  18. Com certeza as entidades que estão lutando a nosso favor, irão apelar para os tribunais superiores. Ou não? Lá existem altos magistrados com notáveis poderes de discernimento.

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  19. Fernando,se prepara para se estressar,nao sei atraves de que meio voce solicitou sua desfiliaçao,eu fiz pelo site da Anabb e la eles c---- e andam pra nos,informam que estao providenciando e nada.Ai voce reitera e nada.Ai eles pedem o teu telefone e nao ligam.NAO PODE DESISTIR!!!Vao tentar te convencer que a Anabb e uma maravilha!!!!

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  20. Enquanto isso a ANABB publica no site: "A Secretaria da Previdência Complementar autoriza a criação da ANABBPREV" + "Superavit: Confira o parecer dos Advogados contratados pela ANABB'.
    Pergunto: Vamos ter que engolir isso tudo?
    O que a ANABB está fazendo pelos interesses dos Associados, afinal pagamos para nos defender ou não??????????????????

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  21. Pois é pessoal, eu também me desfiliei da Anabb, cansei de ser enrolado, e de falsas promessas em época de eleições, recebi o tal telefonema e confirmei a desfiliação e cancelamento do seguro. Está ficando muito dificil para nós aposentados, lidar com o BB, PREVI, ANABB e não temos ninguém que realmente defenda nossos interesses.

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  22. Depois de ler os comentários aqui postados (ou seriam lamentações) fico a refletir: como é que a Previ, que até há três meses tinha um superávit estrondoso, pôde deixar os seus associados, os formadores do capital do Fundo de Pensão dos FUNCIONÁRIOS do Banco do Brasil chegar a um estágio tão indigno a ponto de ficarem MENDIGANDO a aprovação de novas faixas do Empréstimo Simples? Deprimente! Com a palavra o todo-poderoso Sergio Rosa, o Caudilho da Previ.

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  23. Cara Cecília e Associados da PREVI,

    Nenhuma alegria, aliás, com muito pesar, digo que vocês agora estão sentindo e sofrendo um pouco daquilo que seus ex-colegas, os demitidos do BB , sentiram e sofreram: perseguição política e regime de exceção.

    Perseguição política e regime de exceção não significa FHC, ou Lula e sua turma, montados em cavalos, chicote na mão, perseguindo demitidos, funcionários e aposentados do BB e PREVI pelas ruas e campos. Significa, na "modernidade" política e econômica instalada desde 1990, aviltamento e violação de direitos através de fraudes, omissões e alterações na Legislação Trabalhista e de Previdência Complementar, significa ignorância dos conceitos da Moral e Bons Costumes, significa rasgar páginas com princípios fundamentais da Constituição da República do Brasil. Significa modificar toda uma estrutura moral, legal e constitucional através de uma resolução de merda, a 26, com suposto poder de alterar aquilo que em outros países (exceto Argentina) é privado e indisponível.

    Vocês perceberam que as antigas lideranças sindicais, hoje ministros, deputados, senadores, dirigentes de partido, diretores de BB e PREVI, todos chegaram ao poder graças aos seus e nossos votos? Já viram alguns desses elementos saindo da PREVI "de bolsos cheios"? Já ouviram e leram denúncias, de que o dinheiro do BB e da PREVI, este patrimônio construído pelos trabalhadores, contribuições feitas do bolso de cada um e contribuições do empregador obrigatórias pelo contrato de trabalho, também recolhidas em favor de cada trabalhador, denúncias que partes generosas desse dinheiro se tornaram "patrimônio" dos partidos? Pois é, chegaram ao poder, encheram os bolsos, fortaleceram financeiramente seus partidos, tudo às nossas custas, com o nosso dinheiro. Uns nos roubaram, partido dos pseudo-democratas, outros nos traíram, partido dos traidores.

    Li algum comentário acerca de tribunais superiores, ali seria feita justiça. Ilusão, também tínhamos esta mesma confiança, porém, os ministros dos tribunais superiores que julgaram nossos processos de reintegração e restituição de direitos foram indicados, aprovados e nomeados pelos pseudo, FHC e sua turma, e os ministros dos tribunais superiores que decidirão vossas questões são indicados, aprovados e nomeados por Lula e sua turma. As decisões desses ministros de FHC foram contra nós, sentenciadas e sumuladas de forma estúpida, tergiversadora e humilhante aos demitidos. Como serão as decisões dos ministros de Lula para vocês? Depende dos interesses de quem? Dos vossos direitos? Alguém conta outra piada, esta já é velha!

    Porém, os associados da PREVI e funcionários do BB, verdadeiros proprietários individuais dos recursos privados da PREVI, as poupanças de aposentadoria (na votação das propostas de distribuição do superávit, não participamos, mas, mais de 60% dos colegas concordaram que os demitidos do BB também têm direito à parte do superávit, ficamos muito gratos pelo reconhecimento), vocês têm associações, entidades de aposentados, sindicatos, enfim, dispõem de representação e departamentos jurídicos que podem fazer valer seus direitos, é claro, caso essas entidades queiram que esses direitos seja mantidos vossos direitos.

    Infelizmente, nós, os demitidos do BB, não tivemos nada disso, todos voltaram as costas, nos ignoraram e abandonaram, afinal de contas, primeiro cuidaram de salvar seus traseiros, depois, quem iria defender marajás, privilegiados e vagabundos? Pior, toda a sociedade foi informada do pessoal que saiu nos PDV's, PAQ's e PNB's (pé-na-bunda com indenizações "milionárias" de forma "espontânea e voluntária", mais de 40.000, de nenhuma forma foram coagidos, nem aterrorizados ou torturados. Abro parêntesis para falar de tortura, que não significa tortura física, pau de arara, arrancar dentes e unhas e dizer "você vai pedir demissão ou não, seu...", mas do significado da tortura psicológica, assédio moral, ameaças de transferência, demissão por justa causa, redução da auto-estima, desvirtuamento dos conceitos e princípios básicos do trabalhador e da pessoa humana, muito mais perversa e indelével.

    Infelizmente, não queremos que aconteça, mas, pode acontecer, depois de terem mamado muito nas tetas da PREVI e BB, esses traidores podem fazer a mesma que coisa que aprenderam com aqueles prepostos de FHC, dirão à sociedade que vocês também são marajás, privilegiados e vagabundos, que o dinheiro da PREVI é público e pode salvar a vida de milhares de pessoas que dependem da previdência pública, sempre mal-administrada e vilipendiada por eles mesmo, daí, triste e sofregamente vocês cantarão uma modificada "Cry for me too, Argentina"!!! Porque isso parece que já estão confabulando, articulando, trabalhando unidos numa "missão patriótica" quase todos os partidos, situação e oposição, claro, todos aqueles cujas contas estão suficientemente abastecidas do nosso dinheiro. E vai ser difícil conseguir o apoio da sociedade, pois "eles" sabem muito bem e dispõe de poder de fogo, imprensa paga e outras fofoqueiras mais, para caluniar, injuriar e indispor vocês contra a sociedade, sabemos disso porque foi assim que fizeram conosco.

    Nós havíamos pedido, alertado, se tantos colegas associados da PREVI reconheceram também nossos direitos, porque não nos unirmos para evitar que a história se repita (e a história se repete), precisamos da união entre demitidos, funcionários e aposentados, para evitar outro roubo. Porque se nossos direitos junto à PREVI fossem restaurados da forma como propusemos, a devida aposentadoria complementar, renda certa, regularização de financiamento imobiliário, esse dinheiro permaneceria dentro da PREVI.

    E vossas histórias, logicamente vocês poderão contar somente depois de ocorridas, daí, tranca em porta arrombada? Mas, nossa história já ocorreu, estamos contando sobre as demissões do BB, enxugamento, matança, roubo, pilhagem, saque, perseguição política e regime de exceção, nos blogs e site dos demitidos do BB: http://demitidosdobb.blog.terra.com.br/ , http://pdvbb.wordpress.com/ , http://superavitprevi.blogspot.com/ , http://www.superavitprevi.com.br/
    Por favor, visitem, leiam e confiram
    Estamos montando associação nacional, não temos nenhum jornal ou revista para publicar nossas histórias, mas, temos muitas histórias para contar e toda a verdade restaurar, conseguiremos nossos objetivos, teremos mais certeza disso se contarmos com vossa solidariedade e união.

    Leandro Schmaedeke
    DEMITIDOS DO BB

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  24. Ex-colegas,

    Aproveitem e leiam com muita atenção o comentário de Leandro Schmaedeke e fiquem atentos.
    O filme que voces assistem agora, os demitidos já viram há muito tempo e, tenham certeza, o final é desastroso e sempre o mesmo.
    Tudo que é ligado ao Poder Público, como o Banco do Brasil, uma sociedade de economia mista com participação majoritária do Governo Federal, sempre foi usada e sempre será, em benefício único do Banco e nunca dos associados da Previ.
    Toda a vez que os cofres estiverem abarrotados ou que tiverem outras intenções para o uso do patrimônio de vocês, certamente o farão, como agora quando pretendem adquirir vários bancos menores e estão tentando, através da Resolução 26, apropriar-se do dinheiro de vocês para ir as compras.
    Aprendam de uma vez por todas que a Previ não tem fundo de pensão, ELA É APENAS ADMINISTRADORA, PAGA POR VOCES A 5% DE COMISSÃO, quem tem são voces, voces é que mandam, portanto aproveitem e pressionem o BB e não permitam mais esta barbaridade.
    Voces fazem greves quando incitados pelo Sindicato, que se presta a fazê-lo quando mobiliza uma categoria inteira para conseguir um percentual um pouquinho maior de reajuste, mas não se presta a reivindicar o respeito ao seu patrimônio no fundo de pensão.
    Aquilo que voces podem conseguir com greves por aumentos miseráveis, são migalhas se comparado a tudo que já perderam e ainda vão perder na Previ.
    O tempo não para, a aposentadoria vai chegar e depois de estarem fora não terão mais poder de pressão.
    A HORA É AGORA, MEXAM-SE!
    Com tristeza digo que seu futuro está postado no site "www.superavitprevi.com.br".

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  25. Prezados Colegas;
    PREVIC
    E o assunto volta à pauta. No Brasil, as coisas funcionam exatamente dessa forma. Devagarinho, sem perceber, nossos direitos vão sendo subtraídos, depois negados e por fim – perdidos. Não se deixem iludir, enganar. Na matéria veiculada no site da Previ, sob o título – Previ recebe prêmio por contribuição ao desenvolvimento da sociedade – O Sr. Ricardo Pena – Secretário da SPC – conclamou as lideranças dos fundos de pensão “para juntar forças na construção da Previc”
    Isso já foi tentado em outra oportunidade, conforme a notícia abaixo copiada.
    O GLOBO
    Governo vai reativar Previc e cobrar taxas dos fundos de pensão
    BRASÍLIA - O governo pretende ressuscitar a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de supervisão dos fundos de pensão. O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, anunciou que até o fim de março um projeto de lei será enviado ao Congresso, recolocando a Previc.

    Criada em 2004, a autarquia chegou a operar por cinco meses, mas foi derrubada em 2005 porque o Senado não votou a Medida Provisória 233 que a criou. A Previc assume as funções de fiscalização e normatização da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), com a diferença que terá seus custos bancados pela cobrança de taxas dos 370 fundos de pensão atuais.

    O Executivo vai trabalhar para aprovar a Previc no Congresso ainda em 2008, disse Marinho, ao dar posse ao novo titular da SPC, Ricardo Pena Pinheiro, economista da Super Receita que já atuava como adjunto na SPC.

    Pena ressaltou que uma das mudanças será a economia para o contribuinte, pois a Previc englobará a SPC e as despesas deixam de sair do Orçamento da União. O custo anual da SPC é de R$ 3,5 milhões. A Previc deverá ter estrutura ampliada e receita de R$ 36 milhões, com base em taxas que serão recolhidas pelas entidades, de acordo com o porte de cada uma.

    Isso vai tirar das costas dos contribuintes e fazer com que o verdadeiro beneficiário, o participante do fundo, pague pela supervisão às contas das entidades, comentou Pinheiro.

    O anúncio sobre a tentativa de retomar a Previc agradou a dirigentes de entidades de previdência complementar fechadas, como o presidente do Real Grandeza (Furnas), Sérgio Wilson Fontes. A Previc será importante para a profissionalização das entidades e a fiscalização de práticas de governança, afirmou.

    O presidente do Petros (Petrobras), Wagner Pinheiro, disse que a retomada da Previc é o desafio que se coloca para uma avanço institucional no setor e saudou a nomeação de Pena Pinheiro para a SPC, pois ele é capacitado e o grande encabeçador do debate para recriar a Previc.

    Aí os fundos de pensão ficarão na exdrúxula situação de ter que constituir um órgão/setor/sei lá o que, para fiscalizar os gastos feitos com o dinheiro dos fundos pela Previc.

    Para melhor situar com relação aos valores que querem tirar dos fundos de pensão, informo que a notícia acima é de 2005.

    Muita atenção. É assim ...

    Langoni

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  26. O novo ES estará disponível na segunda quinzena deste mês de dezembro, segundo informa o 0800-210505, da PREVI.

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  27. O número correto é 0800-729-0505,
    para informações acerca da liberação do ES na segunda quinzena de dezembro.

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  28. Langoni,
    a idéia de criar a PREVIC está tomando força e deve acontecer no próximo ano. Se for para ser um órgão independente, profissionalizado, eu não seria contra, muito pelo contrário. O problema é que no nosso país não existe esse negócio de profissional e independente,pois quem vai indicar o Presidente da PREVIC? E os Diretores? E os funcionários, serão concursados???
    A única coisa que tenho certeza é que quem vai pagar a conta somos nós, pois os recursos sairão dos Fundos de Pensão.

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  29. Cecilia,

    Previc - em resposta ao seu questionamento sobre a independência da PREVIC, Gestão Profissional, indicação, etc...
    A notícia abaixo, atual, apresenta respostas aos questionamentos.
    PREVIDÊNCIA - Governo envia ao Congresso projeto da Previc

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei que recria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), três anos após o fracasso da primeira tentativa de criar essa estrutura por medida provisória (MP). Pela proposta, a nova autarquia terá autonomia administrativa e financeira, além de um quadro maior de servidores, embora mantendo vinculação com o Ministério da Previdência Social.
    Para gerir o órgão, haverá uma diretoria colegiada, com um diretor-presidente e quatro diretores, indicados pelo ministro da Previdência e nomeados pelo presidente da República. A Previc substituirá a atual Secretaria de Previdência Complementar (SPC), que funciona dentro da estrutura do ministério, para fiscalizar e regular as entidades fechadas de previdência complementar, os chamados fundos de pensão.

    A proposta prevê que os fundos de pensão sejam também os financiadores do novo órgão, pagando mensalmente uma taxa para o funcionamento da Previc. A estimativa dos técnicos do Ministério da Previdência é que o orçamento anual da fiscalização suba dos atuais R$ 10 milhões, que saem do Orçamento Geral da União, para R$ 40 milhões.
    A primeira tentativa do governo de criar a Previc ocorreu no fim de 2004, quando foi enviada uma MP ao Congresso. Após ser aprovada na Câmara, a MP perdeu a validade em julho de 2005 porque o governo não conseguiu mobilizar o Senado a votá-la dentro do prazo. Com isso, a Previc deixou de existir e voltou a funcionar a SPC.
    Fonte: A Tarde On Line

    Como se pode notar, a única intenção é tirar dinheiro dos fundos de pensão.

    Tranca na porta pessoal, antes que seja tarde.
    Langoni

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  30. As ondas da globalização derrubando mês a mês, nossos ativos de renda variável ...A implementação do novo empréstimo simples atolado na lama da incapacidade tecnológica ...
    As despesas de fim-de-ano se aproximando inexoravelmente ...
    Neste cenário de angústia e revolta, muito oportuna a divulgação do MANUAL DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR por parte da Anabb.

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