quarta-feira, 3 de abril de 2013

Análise Relatório Previ 2012 (1)


Caros colegas,
Analisando o relatório de 2012 da Previ, estarei resumindo os principais pontos para facilitar nossas discussões. Hoje, falarei sobre o desempenho dos investimentos. Preparem as perguntas, dúvidas e críticas para discutirmos.
A rentabilidade dos investimentos do Plano 1 foi de 12,62%, assim distribuído:
- Renda fixa - 17,45%;
- Renda variável – 8,12%;
- Investimentos estruturados – 1,73%
- Imóveis – 36,53%
- Operações com participantes: 11,45%

Podemos verificar que a renda variável teve o pior desempenho e esta rentabilidade impacta diretamente no nosso plano, em função de um alto percentual investido em ações.
A rentabilidade da renda fixa foi impactada pela operação de troca de títulos (já falado aqui no blog), onde houve um “incremento” de R$ 3.679.733, parte deste “ganho” foi justamente em função da troca de títulos, estratégia responsável pelo resultado positivo que a Previ apresentou. Caso não fosse feita essa troca de títulos, o resultado seria deficitário.

A alegação da Previ para a troca de títulos foi a adequação do prazo dos títulos públicos federais ao fluxo de caixa de longo prazo da Previ e, é lógico, também beneficiou o Governo.

Em relação à renda variável, o Plano 1 tem R$ 46.899.102 em ações, distribuídos conforme abaixo:

- Instituições Financeiras – R$ 5.055.879;
- Companhias Abertas – R$ 32.725.791;
- Soc. Propósitos Específicos – R$ 1.551.509;
- Patrocinador – R$ 7.565.905.
O maior volume investido está concentrado nas seguintes empresas:
- Banco do Brasil ON –                R$ 7.565.904.512,00;
- Banco Bradesco, ON -               R$ 1.083.386.725,24;
- BRF Foods S.A. ON –                 R$ 4.452.999.325,18;
- Cia Bebidas Ambev, ON -          R$ 6.247.868.884,40;
- Itaúsa Invests Itaú S.A. PN –      R$ 1.265.549.087,49;
- Itaú Unibanco Holding – PN –     R$ 2.710.029.231,00;
- Litel Participações S.A., PRC -  R$ 1.522.388.611,57;
- Neoenergia ON –                       R$ 4.578.894.966,16;
- Petrobrás PN –                          R$ 6.746.531.972,80;
- Telemar Participações ON –       R$ 19.846.266,64;
- Tupy S.A., ON -                         R$ 1.006.954.570,23;
- Ultrapar Participações, ON -      R$ 1.468.341.945,00
Além desses investimentos em renda variável, há também os fundos de investimento, que totalizam R$ 84.497.535, com a predominância dos fundos de renda fixa – R$ 33.604.335 e do fundo de ações – R$ 49.721.962.

A Previ apresenta diversos desenquadramentos em relação à legislação (Resolução CMN 3792, de 24.09.2009), conforme abaixo:
1)    “As aplicações cujo emissor seja Cia. Aberta com registro na CVM não podem exceder o limite de 10% dos recursos de cada plano de benefício” (art.41, inciso III, alínea b).
     Vale S.A. – Participação direta e por intermédio da Litel Participações – 22,10%.

2)    “O total das aplicações de uma mesma companhia não pode exceder 25% do respectivo capital total” (art. 42, inciso I).
521 Participações S.A. – 100%
CPFL Energia S.A. – 31,02%
Invests Participações Infra Estrutura S.A. INVEPAR – 25,56%
Neoenergia S.A. – 49,01%
Sauípe S.A. – 100%
Tupy S.A. – 35,61%
3)    “O total das aplicações de uma mesma companhia não pode exceder 25% do respectivo capital votante” (art. 42, inciso II).
521 Participações S.A. – 100%
Centrais Elétricas Santa Catarina S.A. – 33,11%
CPFL Energia S.A. – 31,02%
Fiago Participações S.A. – 51,89%
Fras-le S.A. – 34%
Neoenergia S.A. – 49,01%
Sauípe S.A. – 100%
Tupy S.A. – 35,81%
4)    “No caso da carteira de Fundos de Investimento Estruturados, o total das aplicações em um mesmo fundo não pode exceder 25% do Patrimônio Líquido do Fundo”. (art. 42, inciso IV, alínea b).
Fundo Investimento Imobiliário Panamby – 31,60%
A justificativa da Previ é que esses excessos estão previstos no plano de enquadramento que foi aprovado pelo CMN em novembro de 2004 e que foi revisto em 2010. Ou seja, o que a Previ tem feito é apresentar relatório de execução do plano de enquadramento à PREVIC semestralmente acompanhado do parecer do Conselho Fiscal que atesta as providências adotadas.
Essa questão do desenquadramento é séria porque demonstra como a Previ está concentrada em alguns ativos que podem trazer prejuízos aos participantes do plano. Ainda bem que as empresas onde a Previ está mais concentrada, como a Vale, CPFL Energia e Neoenergia são empresas consolidadas e não dá para pensarmos em prejuízos no longo prazo, porém para um plano fechado e maduro, como o Plano 1, não deixa de ser bem temerosa em função dos recursos líquidos necessários para pagar os benefícios.
Podemos perceber também que não há mais espaço para investir em renda variável no Plano 1. Precisamos buscar alternativas menos arriscadas para proporcionar tranquilidade e segurança aos nossos associados em relação aos seus benefícios futuros. O plano 1 não está mais na fase de captação, como é o caso do Plano Previ Futuro, plano jovem e em fase de captação, porém se vocês observarem, nesse Plano, a Previ é bem conservadora. Por que será? Simplesmente porque nesse plano se ela fizer algum investimento ruim, o impacto é direto na cota do associado e, por isso, ela é muito conservadora na forma de gerir o plano. No Plano 1, como é um plano solidário, os recursos se misturam e qualquer prejuízo ou lucro é dividido por todos.
Bem, colegas, o objetivo desta análise é fazer uma discussão sobre os investimentos da Previ e abrir espaço para que os colegas tirem dúvidas ou coloquem suas opiniões sobre o assunto. Sua participação é muito importante.

21 comentários:

  1. Cecília,

    Muito boa sua análise. Confirma o que há anos penso sobre a tal "renda variável" no Plano 1. Se a Previ aplicasse somente em renda fixa e operações com participantes, a rentabilidade seria bem maior e com risco próximo de zero.

    Outra coisa interessante é essa suposta rentabilidade dos imóveis. Para mim, a contabilização não convence. O mercado imobiliário não está mais oferecendo altos ganhos no curto prazo. Ele se estabilizou. Como pode ter rendido mais de 36% em um ano!

    Lamentável a postura da Previ.

    Parabéns pelo seu trabalho, Cecília!

    ResponderExcluir
  2. Falando em investimentos imobiliários a Previ quando anunciou a venda do "projeto Tangará", falou sobre rentabilidade das aplicações em imóveis etc.etc., falou s/ quase tudo, menos se esse investimento especialmente esse deu lucro ou prejuizo.
    Relembrando: foi adquirido em 1998, paralisado em 2011(tinha restrições ambientais?) e alienado em 2013. Lucro ou prejuizo?
    V. comentou s/ o conservadorismo no administrar investimentos do Previ Futuro e n PB1 temos um exemplos preocupantes tipo Sauipe, Tangará, Humberto Primo, Hopi Hari, etc. Não deveria haver também o conservadorismo?
    Principalmente agora que se fala em trem bala, que temos investimentos em infra, em aeroportos etc.
    Por favor comente também sobre esse assunto.

    ResponderExcluir
  3. Bom dia, sra. Cecilia. Gostaria que a colega explicasse que significa investimento estruturado e onde aplica esse |Fundo Panamby, o que é isso.Muito grata.

    ResponderExcluir
  4. Presada Cecilia - Por acason ja descobriram quem foi (foram) o responsavel(eis) pelo investimento de Sauipe??? E a TELEMAR nao é aquela empresa em que o filho do Lula é o principal acionista e diretor?

    ResponderExcluir
  5. Tendo em vista a matéria abaixo transcrita, de responsabilidade do Valor Econômico, de que forma poderia se dar a regularização da situação da Cia.Vale do Rio Doce, principal ativo dentre os investimentos em renda variável do “PB-1”, já que há um acordo entre os acionistas majoritários com vigência até 2017, e os fundos têm até 2014 para se enquadrarem nas regras da Previc. A Vale é uma companhia rentável e que remunera bem os seus acionistas. Mesmo assim Você entende que seria mais interessante, em razão do perfil do “PB-1” e do desenquadramento hoje existente, que a Previ abrisse mão paulatinamente de sua participação na empresa e, com os recursos auferidos, investisse em títulos de renda fixa, imóveis e outros? Ou haveria, no seu entendimento, uma situação alternativa que melhor atenderia aos nossos interesses. Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.
    “25/06/2012 às 19h09
    Previ descarta vender fatia na Vale para atender regulação da Previc
    Por Diogo Martins | Valor
    RIO - O diretor de participações da Previ, Marco Geovanne, afirmou que o fundo de pensão não pretende vender qualquer percentual da participação que possui na Vale para se adequar às normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do setor.
    “Não vou vender papéis da Vale. Isso tudo é um processo que tem de ser feito com as melhores práticas do mercado”, afirmou Geovanne.
    De acordo com as regras da Previc, nenhum fundo pode ter mais que 25% do capital de uma companhia e nenhuma empresa pode representar mais de 10% do portfólio de um fundo. No caso da Vale, a mineradora representa cerca de 36% do portfólio de aproximadamente R$ 100 bilhões da Previ. Os fundos têm até 2014 para se adequarem às regras.
    “Precisaremos negociar mais prazo. Temos um acordo de acionistas na Vale que vai até 2017. Há um descasamento [entre o prazo da Previc e nosso acordo de acionistas]. Temos um acordo de acionistas e estamos satisfeitos em fazer parte disso. É fundamental para o nosso portfólio nossa participação na Vale”, disse Geovanne.
    O atual momento do mercado de ações, que está em baixa, é outro empecilho para a Previ pensar em se desfazer das ações da Vale, na avaliação do diretor.
    “As condições de mercado não são adequadas para pedir enquadramento. Tudo depende muito do mercado. Uma das primeiras lições que aprendemos em finanças é a de comprar na baixa e vender na alta. Tudo será negociado com o regulador”, disse ele.
    Geovanne disse que a participação da Vale no portfólio da Previ atingiu um alto percentual devido à grande valorização dos papéis na mineradora na bolsa.
    “A Previ não pode ser punida pelo sucesso da Vale”, afirmou, depois de participar da Conferência Anual da International Corporate Governance Network (ICGN), no Rio”.

    ResponderExcluir
  6. Sra.

    E os investimentos na Bom Bril?
    Qual a lucratividade?
    Bom dia

    ResponderExcluir
  7. Colega Luís-BR,

    A queda acentuada da taxa SELIC no decurso de 2012 -- que remunera a renda fixa, era indicativo claro aos gestores de que novas aplicações nesses papéis -- usualmente títulos da dívida pública -- resultariam em remuneração aquém do necessário para manutenção dos benefícios. Visível era a redução do lucro pois os índices estavam sendo rebaixados e se alinhando com a taxa de inflação. Então opções tiveram que ser feitas. Agora já existe um quadro um pouco diferente, pois a inflação projetada pelo governo para 2013 elevou-se de 4,5% para 6%. Os gestores tem que permanecer atentos 24 horas/dia.

    Cordialmente,
    Luiz Faraco - Florianópolis-SC

    ResponderExcluir
  8. O desenquadramento do Plano 1 da PREVI, na mega empresa "VALE", onde deveria ter só 10% dos seus recursos lá aplicados, porém tem 22,10% (uns R$ 35,632 BILHÕES!!!), vai dar um grande imbróglio :

    PERGUNTAMOS: Como vender mais da metade dos 35 bilhões, para se enquadrar na Res.CMN 3792, de 24/09/2009 ? - sabemos que os dividendos pagos por essa Cia. cobrem o total pago de nossos benefícios mensalmente -

    Paulo Beno - Carazinho (RS)

    ResponderExcluir
  9. Luiz Faraco,

    Sim, mas essa exposição em ações não foi feita ano passado... Em 2011 e 2012 acompanhei a evolução das taxas no Tesouro Direto e, até o início de 2012, era possível comprar títulos remunerados com 6 a 7% de juros reais mais inflação. Mas a Previ insiste em comprar títulos vinculados à Selic (que o governo pode mudar a taxa com uma canetada).

    A pergunta do Paulo Beno exemplifica bem o perigo de se concentrar investimentos em renda variável. Agora a Previ é refém da Vale. hehe

    ResponderExcluir
  10. luiz fernando disse...

    Cecília Um assunto que me tira o sono ,pelo menos de mim, é os altos beneficios que a previ PAGA OU PAGARÁ AOS FUTUROS APOSENTADOS, TENDO EM VISTA QUE A PREVI NÃO TEM O TETO DE BENEFÍCIO. Se criará, logo,logo, uma nova gama de beneficiados com muita sorte. Cada dia, se cria uma nova associação , todas com uma proposição de nos defender. Só que temos a ANABB, com representação de mais de 100.000 sócios . SE a ANABB, Cara Cecília,não fizer alguma coisa, estamos perdidos. Falta pressão, que outras vezes ,deu resultado. Esse é o caminho.

    ResponderExcluir
  11. Caro colega anônimo das 12:15 do dia 04.04.
    Em primeiro lugar, gostaria de me desculpar em não ter respondido os comentários ontem, porém o sistema do blog não está me enviando os comentários por email e como estava ontem o dia inteiro fora de casa com apenas o celular, não estava conseguindo responder.

    Bom, vamos lá.
    O edifício Tangará deu prejuízo quando foi vendido, porém como já estava contabilizado com o valor presente, o prejuízo estava praticamente embutido no valor contabilizado. Outros investimentos como Humberto Primo, Hopi Hari também foram contabilizados com o valor presente já embutido o possível prejuízo.
    Sauípe também está contabilizado com valor bem baixo, por isso, caso seja vendido não haverá impacto no resultado.

    ResponderExcluir
  12. Caro colega anônimo,
    Bom dia, sra. Cecilia. Gostaria que a colega explicasse que significa investimento estruturado e onde aplica esse |Fundo Panamby, o que é isso.Muito grata.

    Investimentos estruturados referem-se aos investimentos em "private equity" ou "venture capital". São fundos que investem em empresas pequenas, jovens com grande perspectivas no futuro, porém precisam de um prazo maior para rentabilizarem. Geralmente, esses fundos têm um prazo médio de 6 anos de maturação para começarem a dar um retorno positivo. O valor investido nesses fundos é pequeno e se pensarmos no longo prazo, pode ser uma boa alternativa de diversificação dos ativos, porém é preciso verificar, no momento de investir, se o fundo é confiável, se os gestores são conhecidos com boa performance no mercado, etc., fato difícil de avaliar de fora da Previ, na qualidade de associado, visto que esses fundos não são muito transparentes.

    ResponderExcluir
  13. Caro Jorge Teixeira,

    A Vale é uma ótima empresa, não podemos negar. Ainda bem que nossa concentração é em uma empresa como a Vale, porém, de qualquer forma, é um risco para o nosso Plano, além de estar em desacordo com a legislação vigente em relação ao máximo que os fundos de pensão podem aplicar em uma empresa.
    Para o nosso Plano, o ideal é que os investimentos em renda variável fossem feitos em ações de mercado e não em participações, pois gera uma briga anual em relação à indicação dos conselheiros pela Previ nessas empresas e que, muitas vezes, não têm perfil, são apenas indicações políticas e cumprem a missão do Governo, que atua através dos fundos de pensão nessas empresas. Essa ingerência é muito ruim, pois, na maior parte das vezes, não estão olhando para o participante que está com seu patrimônio e seu futuro investido no fundo.
    A Previ está estudando formas de sair desse impasse. Quando eu ainda estava na Previ, foram contratadas consultorias caríssimas para apresentar propostas que, com certeza, ficaram nas gavetas. As formas que estão sendo estudadas atualmente, não sei se é o melhor caminho para sair deste impasse, visto que podemos ter perdas. Vamos aguardar para ver o que será apresentado.

    Será que a Previ será transparente com seus associados da mesma forma que exige que as empresas façam com seus acionistas???

    ResponderExcluir
  14. Caro colega anônimo das 10:15h,

    A empresa Bombril tem uma gestão bem complicada, pois os herdeiros não se entendem e a Previ só tinha participação no Conselho Fiscal sem muito acesso a informações. Não sei como está hoje, mas é uma empresa com uma marca fantástica e só não quebrou em função do respeito dos consumidores pelos seus produtos e marca.

    ResponderExcluir
  15. Caro Paulo Beno,

    Esse é o grande desafio da atual gestão da Previ. O Diretor de Investimento é um profissional muito competente - Rene Sanda - e, tenho certeza que estará estudando boas formas de sair desse imbrólio, porém a ingerência do Governo nos fundos de pensão me preocupa e não sei até que ponto as intenções "técnicas" vencerão às intenções "políticas".

    ResponderExcluir
  16. Caro Luiz Fernando,

    A existência de um teto na Previ ajuda a manter o equilíbrio do plano no futuro. O pior é que o órgão regulador - PREVIC - recomendou que houvesse um teto e o assunto ficou congelado na AGU. E a Anabb está "tentando" marcar uma audiência, sem sucesso na AGU. Concordo plenamente contigo, só que o teto não interessa aos executivos, que são os que aprovariam essa medida. Por isso, manda para um órgão, envolvido em corrupção, justamente para não ser resolvido. A PREVIC se sente contemplada (???) e os eleitos estão fazendo o jogo do governo e também serão beneficiados pela falta de teto. Então, fica tudo desse jeito até que alguém tenha a coragem de dar um basta.

    ResponderExcluir
  17. Caros colegas,

    Só para reforçar o debate, aproximadamente 97,5% do nosso investimento em VALE estão contabilizados no fundo de renda variável BB Carteira Ativa do Banco do Brasil. Este tem participação na Litel, que por sua vez participa do capital da VALE. Apenas uma pequena parcela (2,5%) estão na Carteira Própria, Renda Variável, Litel Participações. O total do investimento em VALE é de R$ 35,4 bilhões.

    No balanço de 2011 o nosso investimento em VALE estava contabilizado por R$ 35,5 bilhões. Na reavaliação econômica para fechamento do balanço de 2012 o preço teve uma pequena variação negativa.

    Por aí, vocês podem perceber que a concentração é muito maior do que é demonstrado de forma clara no relatório anual.

    ResponderExcluir
  18. Cecília, pelo que entendi(se bem entendi), esses numeros apresentados para os participantes leigos que leem os relatórios, não dão a exata realidade do que ocorre/ocorreu com esses investimentos "imobiliários" tão decantados na aquisição.
    Os prejuizos de impróprios investimentos devem ter sido grandes.
    Por favor, se não abuso, gostaria que dissecasse o tal fundo Panamby,já que o piprídeo(Tangará) voou. P.S.Ao anônimo que comentou: Tangará foi adquirido em 1998 e paralisada a obra em 2001 não em 2011.

    ResponderExcluir
  19. Caro colega anônimo das 21:10h,

    O Fundo de Investimento Imobiliário Panamby é administrado pelo Banco Brascan S.A. e foi constituído em março de 1995, sob a forma de condomínio fechado, de acordo com o disposto na Lei 8.668/93 e com a Instrução CVM nº 205/94.
    A operação do Fundo consiste na comercialização, a incorporadores diversos, de lotes de uma área de cerca de 715.000 m2, localizada junto à Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, com características únicas de localização, acessibilidade e urbanismo. A comissão de Cotistas é formada por: Previ, Petros, Valia, Infraprev e Bradesco Capitalização

    Foi publicado a rentabilidade do fundo referente ao ano de 2012, conforme abaixo:
    2012 Patrimônio Líquido Valor Patrimonial da Quota Rentabilidade
    Mês R$ R$ %
    JANEIRO 294.291.703,32 388,042858 0,26%
    FEVEREIRO 293.753.532,78 387,333245 -0,03%
    MARÇO 295.326.826,10 389,407735 0,54%
    ABRIL 295.962.971,63 390,246534 0,79%
    MAIO 298.108.723,36 393,075848 0,77%
    JUNHO 299.130.283,18 394,422842 0,34%
    JULHO 302.883.720,63 399,371995 1,25%
    AGOSTO 307.041.003,61 404,853644 1,37%
    SETEMBRO 309.944.020,22 408,681461 0,95%
    OUTUBRO 309.970.948,38 408,716968 0,01%
    NOVEMBRO 309.664.376,70 408,312733 -0,10%
    DEZEMBRO 311.367.652,10 410,558613 0,58%

    ResponderExcluir
  20. Programa da Chapa 6 Unidade na Previ: O quê foi ou está sendo feito?
    Publicado por Blog dos Bancários em 28/03/2013

    Após quase um ano da eleição na Previ, resgatamos as propostas da Chapa eleita para que vocês bancários possam estar cobrando o quê está sendo feito de concreto.

    Conheça as propostas da Chapa 6 – Unidade na Previ

    Para o Plano 1

    Aumentar o teto de benefícios para 100%, de forma a
    garantir ao associado um benefício equivalente às suas últimas remunerações da ativa.

    Elevar o valor das pensões, para tranquilidade de nossos familiares.

    Reduzir o valor da Parcela Previ, como forma de aumentar os benefícios.

    Criar novo benefício baseado na PLR, a partir de contribuições do banco sobre a participação nos lucros e resultados.

    Manter as contribuições suspensas, mantendo no regulamento do Plano 1 a obrigatoriedade de contribuição por parte do banco.

    Incorporar o BET como benefício permanente, utilizando futuros excedentes para garantir esse direito.

    Antecipar reajuste dos aposentados para janeiro, de maneira a não descasar o valor dos benefícios de quem se aposentou antes de 1997.

    Cobrar do banco que pague o BET sobre a verba P220.

    Reduzir as despesas administrativas, para sobrar mais recursos no saldo de conta de cada participante para novos benefícios.

    Responsabilizar o banco pelo pagamento do BET para o Grupo 67. O banco enganou os associados e descumpriu um acordo assinado com várias entidades representativas.

    Pela preservação automática do salário de participação, a menos que o participante opte por retornar ao nível anterior.

    Teto de benefícios. Propomos a criação de um teto de benefícios na Previ correspondente ao salário de um diretor do banco, que é o nível máximo de carreira de preenchimento exclusivo de funcionários do BB.

    Mais poder para os associados

    Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, de forma a equilibrar o poder entre associados e patrocinadora.

    Retorno da Diretoria de Participações aos associados, como definido pelo estatuto negociado em 1997. Em 2002, o interventor nomeado pelo Governo FHC tirou a Diretoria de Participações dos associados e a atribuiu ao banco, que continua até hoje.

    Volta da consulta ao Corpo Social. O interventor nomeado por FHC também tirou esse direito dos associados, como previa o estatuto de 97. Queremos que os associados retomem o direito de dar a palavra final sobre os temas mais relevantes da Previ.

    Fim da Resolução CGPC 26. Lutaremos de todas as formas para acabar com essa norma, que permite a retirada de recursos do superávit pelo banco.

    Contra interferências externas na Previ. Eleita, a Chapa 6 atuará sempre em conjunto com sindicatos e entidades do funcionalismo para impedir qualquer ingerência que não de interesse dos associados.

    Aproximar cada vez mais a Previ dos associados

    Ampliar a assessoria previdenciária, estendendo-a também aos associados do Previ Futuro.

    Criar novos serviços de orientação ao associado, a exemplo do serviço de orientação financeira.

    Criar a Ouvidoria na Previ, para que o participante tenha um canal para recorrer e fazer demandas às diversas instâncias da Previ.

    ResponderExcluir

Poste seu comentário