terça-feira, 4 de junho de 2013

Voltei...


Caros Colegas,
Estou de volta renovada e com muita energia para enfrentar os novos desafios. Fiquei praticamente 15 dias sem nenhuma notícia sobre o que estava acontecendo e a ideia foi desligar mesmo. Eu acredito que é muito importante, em alguns momentos, destinar tempo apenas à família. Optar por não ter internet ou celular ajuda nesse objetivo de focar no que está acontecendo apenas à sua volta. Recomendo a todos os colegas que experimentem de vez em quando desligar, pois vale muito a pena.

Ontem dei uma passada nas semanas que me ausentei para verificar o que ocorreu nesse período. O resultado não foi nada animador. Fiquei impressionada com a quantidade de notícias ruins em apenas 15 dias, principalmente em relação à violência urbana. Cada vez mais estamos tendo dificuldade em sair de casa, poder caminhar tranquilamente e não ser abordado por um assaltante.
Bem, a primeira notícia ruim referente ao foco deste blog – Previ, não poderia deixar de comentar, que foi a aprovação da regulamentação da retirada de patrocínio do jeito que foi feita. O pior é que ainda temos que comemorar por não ter passado a questão da cláusula que permitia que o patrocinador levasse os recursos da reserva de contingência, porém vários outros pontos que eram importantes para defender os participantes, foi passado o trator. Gostei muito do texto que a Isa Musa escreveu, até porque ela participou, como ouvinte, da reunião do CNPC e relatou bem como funciona o esquema.

O que me entristece muito é verificar que praticamente toda a turma que está como conselheiro no CNPC é do PT e não poderia deixar de recordar da oposição que esse partido fazia nos governos anteriores e que era radicalmente contra qualquer medida que prejudicasse, no caso dos fundos de pensão, os associados desses fundos. Eu tomei posse na Previ como Conselheira Deliberativa no governo FHC e testemunhei o movimento de oposição que o PT fazia dentro da Previ. Basta lembrar também na época da intervenção, quando o PT foi contra a aprovação das Leis Complementares 108 e 109/2001 que tirou direitos dos trabalhadores. E, agora, durante esses mais de 10 anos no poder, quantos direitos foram tirados dos colegas aposentados? O PT aprendeu a ler a cartilha do FHC e, gostou tanto, que a transformou em uma “bíblia” de governo. Além das medidas que foram impostas, o PT adorou continuar com o “voto de minerva”, com a não consulta ao corpo social, achando que o poder adquirido é perpétuo. Podem ter certeza que se houver algum risco do PT não continuar no governo em 2014, rapidamente, antes de terminar o ano, eles aprovam o projeto do Deputado Ricardo Berzoini (PLP 161), que elimina o voto de minerva e retorna a consulta ao corpo social, entre outras medidas.
Agora reinventaram o “Garef”, que virou “Caref” e que, novamente deverá ter um sindicalista na posição. Até onde vai essa ambição e domínio de todos os postos de comando? O que adianta ter um “Caref” que é do partido do governo? Que independência esse conselheiro terá se é vinculado ao partido do governo? Vai acontecer o mesmo que acontece na Previ e na Cassi, ou seja, nenhum comprometimento com os interesses dos associados. E por que eles são eleitos? Porque são apoiados pelos sindicatos, que têm máquina e dinheiro, aliás, dinheiro nosso, para chegar a todos os locais e convencer às pessoas de que eles são a melhor opção.

Outro ponto que querida destacar e que achei muito estranho e queria ler a opinião dos colegas  foi a retirada do Projeto de Lei Complementar PLP 236/2012, pelo Deputado Federal Ricardo Berzoini (PT-SP), projeto de sua autoria. Esse projeto propunha alterar o artigo 20 da LC 109/2001, para reduzir a reserva de contingência dos planos de previdência complementar, de 25% para 15%. E o que é mais estranho é ele afirmar que retirou em função das tratativas com a Anapar. Sinceramente, não consigo acreditar na legitimidade de uma entidade que se diz representante dos participantes, porém todos os seus dirigentes pertencem ao partido do governo. E vai tentar entrar nesse meio? Vai tentar se candidatar a algum cargo dentro da estrutura da Anapar? Duvido que consiga algo se não for militante de carteirinha.
Enfim, de qualquer forma, a redução desse percentual é um ponto que mereceria maior discussão, pois é uma questão polêmica e envolve estudos mais aprofundados para não causar problemas futuros nas entidades de previdência complementar, principalmente àquelas que não adotam premissas muito conservadoras e que têm muitos recursos investidos em renda variável, onde há uma volatilidade muito grande de seus resultados, entre outros pontos.

Bem, colegas, estou retomando nossas discussões e conto com a participação de vocês para enriquecer nossas discussões.

23 comentários:

  1. Seja bem vinda de volta, estamos aguardando seus comentarios e suas analises que sao sempre bem vindas.

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  2. Espero que tenha curtido bastante as suas férias. Com a certeza de que as energias foram totalmente renovadas, lembro que em 2014, além da copa do mundo, teremos também eleições na Previ. Admitida a hipótese de que possa haver união entre as oposições, Dª Isa, o Medeiros e Você, no meu entender, poderão ser cogitados como protagonistas com boas chances de êxito nesse certame.

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  3. Seja bem inda. Espero que venha mais voltada para os assuntos Previ/Cassi e menos economês e correlatos, assuntos que sobram nos jornais e internet.

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  4. Inúmeros comentários em diversos canais dão como correta a retirada do projeto. Neste momento reduzir a reserva de contingencia de 25% para 15% seria criar superávit fictício que beneficiaria de imediato o patrocinador com 50% de um valor considerável. Enquanto vigorar a Res. 26 nos termos em que esta devemos agir com o máximo de cautela.

    Luiz Faraco

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  5. Estava contando os dias para o seu retorno. Gosto muito de seus comentários e também porque você passa um clima de comprometimento. Continue atuante, seu Blog é um referencial para a luta dessa turma da galé de aposentados do PB1.

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  6. Sra. Cecília, bem vinda de retorno.

    A propósito da ANABB recebi resposta de apelo efetuado ao Senador José Pimentel sobre o PDS-SF-275/2012, onde, no meu entendimento, fica evidenciada a intenção de jogar para cima da Entidade considerações feitas por ele por ocasião de entrevista. Senão vejamos:
    A - Pedido de apoio:
    Remessa múltipla em 22/05/2013
    PDS-SF-275/2012

    Excelentíssimo(a) Sr(a). Senador(a)

    Solicito seu imprescindível apoio ao Projeto de Decreto Legislativo – PDS 275/2012 – do Senador Paulo Bauer, que já detem parecer favorável do relator, Senador Aloysio Nunes, e que se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
    O referido PDS objetiva sustar artigos da abusiva e ilegal Resolução CGPC 26/2008. Sua aprovação justifica-se pelos seguintes motivos:
    1 - A resolução 26/2008 manda devolver recursos ao Patrocinador, extrapolando o art. 20 da lei 109/2001, que DETERMINA o uso de Reservas Especiais para revisão do Plano de Benefícios.
    2 - A Resolução 26/2008 prejudica cerca de um milhão e oitocentos mil participantes de Entidades de Previdência Complementar, dos quais mais de 120 mil pertencem a PREVI.
    3 - O uso de recursos pelos patrocinadores desvirtua e enfraquece os planos de benefícios, podendo prejudicar os beneficiários, que contribuíram décadas para uma aposentadoria digna.
    4 – Nossos benefícios, achatados, geram superávits, que estão sendo devolvidos indevidamente ao patrocinador (Banco do Brasil).
    5 – As contribuições dos patrocinadores para os planos de benefícios são salários indiretos. Os custos são repassados aos produtos, além de que os patrocinadores se beneficiam com incentivos fiscais.
    6 - Fundos de pensão existem para pagar benefícios dignos. Não objetivam gerar lucros para beneficiar os patrocinadores.

    Fico na expectativa da atenção de Vossa Excelencia, bem como de seu imprescindível apoio a este pleito.

    Respeitosas Saudações
    Luiz Francisco Gomes Faraco
    (continua)
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  7. (continuação)

    Resposta recebida:

    Prezado,
    Tendo em vista sua mensagem recebida pelo gabinete do senador José Pimentel tratando da Resolução CGPC nº 26/2008 e do PDS nº 275/2012 informamos o seguinte:
    - A Resolução nº 26/2008 foi editada após quatro anos de debates, discussões e análises jurídicas que reafirmaram a legalidade de todos os seus artigos.
    - O principal objetivo dessa resolução foi assegurar o patrimônio dos fundos de pensão, formado pela contribuição dos trabalhadores e patrocinadores. Os parâmetros atuariais estabelecidos são fundamentais para garantir o pagamento futuro das aposentadorias e pensões – razão da existência desses fundos.
    - A medida foi e tem sido fundamental, especialmente, diante da crise econômica global que afeta, indiretamente, o Brasil. Os fundos de pensão brasileiros se destacaram, mundialmente, na preservação dos seus ativos, em comparação com os países afetados pela crise a partir de 2008. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em julho de 2010, confirma a evolução das regras brasileiras que garantem a sustentabilidade dos fundos de pensão no contexto da crise econômica global.
    - O Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2012, de autoria do senador Paulo Bauer, será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, fórum adequado para um debate sobre a sustentabilidade dos planos de previdência complementar e a importância da Resolução nº 26 nesse processo.
    - Em função da relevância dessa discussão, sugerimos a leitura do texto abaixo publicado no Jornal Ação, da ANABB.
    Assessoria de Comunicação do senador José Pimentel

    Resolução CGPC nº 26 em discussão (*)
    Mesmo sendo combatida na Justiça e no Parlamento, a Resolução CGPC nº 26 está em vigor e tem presunção de legalidade, até seja revogada ou declarada judicialmente sua ilegalidade. Esse tema tem sido recorrente nos debates que a ANABB está realizando nos estados.
    Muitos associados tem se posicionado contra o governo e contra aqueles que defendem as propostas já aprovadas. Para a Diretoria da ANABB, em todos esses momentos, as defesas a favor e contra os acordos foram legítimas e foram decididas democraticamente no voto.
    Não cabe agora a procura de culpados pelos atos praticados coletivamente. Fazendo breve histórico, os funcionários do BB já votaram e aprovaram a repartição dos superávits da Previ com a patrocinadora por três vezes. Em 1997, quando foi votado o novo Estatuto e dividido o superávit de R$ 11 bilhões. Em 2005, quando, em troca da redução da Parcela Previ, foram repassados mais R$ 2,3 bilhões à patrocinadora. E, em 2010, quando foi aprovado, em troca de um Benefício Especial Temporário (BET), repassar mais R$ 7,5 bilhões para a patrocinadora. Além disso, em 2002, a Previ sofreu intervenção, e o interventor revogou o Estatuto de 1997 e editou outro Estatuto, unilateralmente, acabando com a figura do Corpo Social, que, até então, precisava aprovar todas as alterações no Regulamento do Plano.
    Assim, tanto em 2005 quanto em 2010, já não existia mais a figura do Corpo Social e a votação para aprovar os referidos acordos foi feita apenas para que os funcionários legitimassem a transferência de recursos dos participantes para a patrocinadora, o que foi feito.
    (*) Texto extraído da coluna “Conversa de Bastidor”, do Jornal Ação (Nº 218 – março-abril de 2013 - Página 26) da ANABB.
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    (continua 2)

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  8. (continuação da 2)

    Meu questionamento à assertiva da equipe na mesma data (04/06/2013)

    Exmo. Sr. Senador José Pimentel,

    A resposta que sua equipe emitiu em face de meu apelo a seu apoio ao PDS-SF-275/2012 esta eivada de equívocos:

    1. - a ilegalidade da Res. 26 é flagrante no que tange a chamada "reversão de valores", pois a matéria não esta contemplada nas LCs 108 e 109/2001; neste aspecto a Resolução evidencia clara sobreposição aos ditames das Leis citadas, tanto que o Ministro Celso de Melo, do STF, já a citou como ilegal, apesar de, por estar julgando ação diversa, não poder declará-la oficialmente como tal;

    2. - tentar argumentar que uma de nossas associações, entre as milhares existentes, considera em parte justos os artigos da Resolução não a validam, pois é mais do que sabido de que a meta principal dos fundos de previdência complementar é a de pagar benefícios e o patrocinador não é um desses beneficiários; somente pessoas físicas o são e o patrocinador, no caso específico da PREVI, é uma sociedade de economia mista, portanto pessoa jurídica; ao que se sabe pessoas jurídicas não se aposentam e nem recebem pensões;

    3. - nas vezes em que fomos convocados a votar pela distribuição da reserva especial -- ou o chamado excesso de superávit, o fizemos em momentos de particular aflição financeira e sob pressão do poder econômico do patrocinador, motivo porque foi este então indevidamente aquinhoado com 50% de tal parcela de nosso patrimônio; mas Vossa Excelencia, como funcionário do Banco do Brasil e dirigente sindical, deve lembrar-se bem das inúmeras lutas empreendidas, das greves e dos movimentos em prol da manutenção de direitos conquistados ao longo dos anos;

    4. - a supressão da expressão da vontade do corpo social nas decisões das entidades de previdência complementar foi um ato antidemocrático e merece ser anulado.

    Resta-nos, a mim e a meus colegas aposentados e pensionistas, a esperança de ver aprovado o PLP 161/2012, de autoria de seu correligionário, o Deputado Ricardo Berzoini, também colega do Banco do Brasil e sindicalista.

    Assim talvez a justiça seja restabelecida.

    Para sua equipe recomendo a atenta leitura dos artigos publicados pelo colega aposentado do Banco do Brasil, Sr. Edgardo Amorim Rego, que disseca com absoluta propriedade a relação Patrocinador, EFPC, Participantes ativos/assistidos:
    http://blogdoedear.blogspot.com.br/

    Respeitosas Saudações
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    Ao rever alguns fatos, adendo que também de imediato remeti ao e-mail de 04/06/2013

    Exmo. Sr. Senador José Pimentel,

    Em adendo a mensagem postada nesta data permita-me ainda acrescentar, mesmo já sendo do conhecimento de Vossa Excelencia e de sua equipe:
    1. Em 1996/1997 os líderes do PT-Articulação apresentaram aos colegas do Banco do Brasil a mudança nos estatutos da PREVI, da CASSI e entrega de superavit para o Banco com sendo conquista histórica, conforme divulgado por informativos da época;

    2. A entrega de outra parte do superávit, em 2004, foi feita através de acordo entre o Banco e os Sindicatos;

    3. A consulta de 2010 foi somente para aprovar a forma de distribuir os 50% aos participantes, pois por força da Resolução 26/2008 os outros 50% já eram do patrocinador;

    Finalmente, percebe-se que Vossa Excelência procura confundir, ao recomendar a leitura do texto publicado pela ANABB como sendo de autoria daquela Entidade, que apenas transcreveu seu posicionamento.

    Respeitosas Saudações,
    Luiz Francisco Gomes Faraco

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  9. Caro colega Faraco,

    Parabéns pela iniciativa. Sempre é bom questionarmos essas "pessoas" que se mostraram tão comprometidas com os interesses dos associados no passado (o Ministro Pimentel foi funcionário do BB) e agora mostram as unhas bem afiadas.
    Como agora a Anabb está praticamente na mão também da Articulação, jogam o abacaxi para a entidade, pois sabem que ninguém questionará o fato. Resumindo - tudo se resume em "ação entre amigos" - sendo que algumas ações de oposição são só para "inglês ver".

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  10. Caro colega R. Brito,

    Muito grata pela mensagem. Pode ter certeza que voltei com força total. Lembro que a participação dos colegas é muito importante para o nosso fortalecimento dos associados.

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  11. Prezada Cecília,

    Acompanho sempre com interesse o seu blog e percebo que esta havendo uma conscientização crescente da magnitude das manobras subterrâneas visando os fundos de pensão, notadamente o nosso. Também percebo que o sentimento de indignação esta também se encorpando. E isso o que se espera de pessoas engajadas na correção das injustiças e que se importam com o que e de direito dos demais. Esse engajamento e a disposição de denunciar, entretanto, revelar-se-a totalmente inócuo, pois infelizmente vem tardiamente e já nada representa contra os interesses daqueles que se assenhorearam de nosso fundo. Muito mais esta em pleno andamento e nada se pode fazer para evitar. Todas as instancias da Nacao estão, por participação direta ou por conveniente omissão, acumpliciadas neste golpe, um dos mais iníquos da história deste Pais. Repete-se mais uma vez o que tantas vezes foi feito: o confisco da poupança daqueles que a constituíram. Lembremos-nos de que Brasília e outras obras vultosas foram erguidas com a apropriacao indébita dos recursos do então INPS que hoje, em consequência, esta insolvente. E isso que se esta fazendo com os fundos de pensão. A história esta sendo escrita e o desfecho e inevitável.

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  12. Colegas,

    Como se pode classificar um "colega" que faz o que o tal Pimentel fez?

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  13. Prossegue a todo vapor a faxina etária (gericidio) promovida pela "presidenta" Dilma contra todos os aposentados e pensionistas deste Pais. Somos considerados por essa PTcracia a escoria improdutiva que onera os cofres públicos e que deve ser eliminada em prol do desenvolvimento da Nação. Quantos aposentados e pensionistas estão sendo pragmaticamente sacrificados a cada ano? Não e preciso muito escrutínio para deduzir que essa política gericida esta espessando dramaticamente as estatísticas. Isso não e crime contra a humanidade? Estao nos executando com asfixia financeira, degradando nossa dignidade de forma semelhante ao que era feito durante os regimes fascistas. Essa e a realidade sem volteios e dissimulações. Só nos resta protestar e denunciar para que esse crime não seja esquecido pelos pósteros. Quanto a nos, não há redenção possível no horizonte que possa evitar a curto prazo a perda dolorosa de ainda muitas vitimas.

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  14. Aguardamos com ansiedade suas considerações sábias e oportunas.

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  15. O momento não admite meias verdades. E necessário que expressemos com clareza e objetividade nosso repudio a política de extermínio levada a cabo por este Governo de forma pragmática contra os aposentados e pensionistas deste Pais. Procurar encobrir ou dissimular esta verdade por receio de retaliações e uma postura covarde e um desserviço aqueles que estao sendo sacrificados. Sem coragem para denunciar e reagir, tornamo-nos cúmplices por omissão. Um crime de grande magnitude esta sendo cruelmente perpetrado neste momento. O que devemos fazer: nos esconder debaixo da pseudo segurança da inação ou protestar com a veemência possível? Este e o meu libelo de repudio a esse gericidio hediondo. Por favor, publique-o!

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  16. A propósito, uma questão bem prosaica: e a elevação automática do ÉS pelo mesmo índice adotado na correção de aposentadorias e pensões previsto no regulamento aprovado pela Diretoria? O descaso no trato com os associados, dada a absoluta falta de informações, mais uma vez se revela em sua crua dimensão. Somos o que, nos, os legítimos donos desses recursos, cães famélicos a mendigar migalhas? Somos enxotados sem pejo como cães sarnentos. Como permitimos passivamente ser excluídos dessa forma? O descomprimisso dessa Diretoria (egressa das fileiras do PT) com a finalidade precipua do Fundo e com seus beneficiários e flagrante. Preocupados unicamente em satisfazer os interesses daqueles que lá os colocaram e a seus propósitos de ascensão social, estao chancelando o maior crime de lesa patrimônio da história recente deste Pais.

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  17. Esperto, inteligente e que provavelmente se elegeu com votos de colegas.Um homem de visão.

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  18. Acho engraçado a senhora dizer que a ANABB esta nas mãos da Articulaçao. Ora, pelo que se sabe, a maioria do Deliberativo não é da Articulação, ou será que dona Isa Musa, Dona Goretti, Sr Gilberto, Sr Lahorgue, Sr Mário, Sr Willian, Sr Zucco são da Articulação? Esclareça, pois lendo a comoosiçao dos poderes, somente identifico lá como petista o Luiz Oswaldo.

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  19. Cara Cecília,

    Você e a moderadora do blog, por isso lê todas as msgs antes de decidir se as publicara. Por isso sei que leu meus comentários. Lamento constatar que decidu exclui-los. A situação merece uma abordagem mais contundente e perspicaz, que acenda uma faísca nesse contingente de resignados e alienados. Avaliei, pelo timbre de suas intervenções, que você estava pronta para essa tarefa: motivar esse contingente a sair da imobilidade fatalista em que se acomodou. Entretanto, ainda que a situação a que estamos sendo submetidos, seja daquelas que não podem ser passivamente aceitas, seu recuo denota timidez e fragilidade. Devo indagar: seu engajamento e apenas merchandising? Sua indignação e apenas jogo de cena? O momento exige coragem. Você tem que decidir: vai continuar em cima da ponte ou vai atravessar esse rio? Milhares de aposentados e pensionistas necessitam de alguém com disposição autentica de lutar. Ou vai se contentar em apenas ir levando? As pessoas de valor são aquelas que abraçam as causas com dedicação e coragem. Qual o papel que você quer desempenhar nesse cenário?

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  20. Caro Carlos,
    Não entendi seu comentário. Eu sempre publico todos os comentários. Os que excluo são os que não respeitam as regras do blog, são agressivos e não acrescentam nada, o que não acredito seja o seu caso.
    O que pode estar acontecendo é uma demora maior na publicação, pois ontem eu não tive condições de liberar os comentários. Antes, o blogspot enviava por email, era super fácil, mas agora complicou. Você tem que entrar na página e liberar os comentários e nem sempre estou com acesso à internet, sem ser pelo celular (não dá para ler). Já até enviei um email reclamando, porém continua dessa forma, que ficou bem pior que antes. Antes eu publicava, comentava tudo pelo celular.

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  21. Caro colega anônimo das 19:45h,

    A questão é que a o Conselho Deliberativo se reúne de três em três meses e não participa da gestão diretamente. Quem faz a gestão da entidade são seus diretores. A voz do presidente de uma entidade acaba levando um maior peso, por isso meu comentário. Há vários colegas tanto no Conselho como na Diretoria que não pertencem ao grupo da Articulação, mas dois dos atuais dirigentes pertencem a esse grupo, incluindo seu presidente.

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  22. Prezada Cecília,

    Sua decisão de publicar meus comentários na integra denota sua identificação com a defesa de nossos interesses e a transparência que distingue um representante legitimo dos oportunistas. Atitudes como essas enobrecem o verdadeiro líder e conquistam a confiança. Parabenizo-a por sua coragem. Estamos contestando os interesses de gente muito poderosa e retaliações e represálias são uma possibilidade concreta a partir desse momento. As mas intenções caminham na penumbra. Cuidado pois.

    Saudações.

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  23. Caro colega Carlos,

    Este é um espaço de desabafo e de discutirmos assuntos polêmicos também. Estamos falando verdades e é lógico que algumas doem. Acredito que é o nosso dever compartilhar nossos pensamentos e informações com os colegas. Enterrar a cara na terra, como faz o avestruz nunca foi meu forte. Eu acredito na força do conhecimento, da conscientização e da verdade. E tenho certeza que os colegas que participam do blog pensam também dessa forma. Por isso, temos que fortalecer essas diversas correntes e, para isso, informação e discussão sobre esses diversos assuntos é fundamental para a conscientização de todos.

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