Caros colegas,
Na reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) que aconteceu esta semana, aprovou o corte de 0,25% na meta atuarial a partir de 2013 até 2018, que fechará em 4,5% em 2018. Nesse cenário de queda da taxa de juros, essa medida se mostra necessária para que os fundos consigam se adequar à nova realidade de forma gradativa, pois esse corte de 0,25% ao ano consome recursos dos planos.
A meta atuarial é o rendimento real (descontada a inflação medida pelo INPC), necessário para que o fundo consiga pagar seus beneficiários ao longo do tempo.
Como o Plano 1 já se encontra com uma taxa atuarial de 5%, não há a necessidade de alterá-la já em 2013, pelo menos é a minha opinião, podendo esperar uma melhoria na perfomance dos nossos investimentos. Em relação ao Plano Previ Futuro, que se encontra com uma taxa atuarial de 5,5%, a redução terá que ser mais rápida que o Plano 1, porém também não há a necessidade de se cortar 0,25% em 2013.
A discussão sobre a retirada de patrocínio que também aconteceria nessa reunião foi adiada para o dia 17.12. Será que teremos novidades no natal, ou quem sabe um presente de grego?
Outro ponto que gostaria de abordar é o escândalo na AGU. Recentemente a entidade teve seu nome citado em denúncias de corrupção, em decorrência de ter havido pareceres jurídicos direcionados e suspeitos de beneficiar empresas envolvidas com falcatruas, e, sobretudo, Agências Reguladoras do governo federal, como a ANAC, a ANA e a ANTAC. E vocês poderão perguntar: o que interessa aos associados da Previ o escândalo na AGU? Além da questão de sermos cidadãos e que devemos lutar para que atos corruptos e antiéticos sejam eliminados, vamos lembrar que o processo relativo ao teto para cálculo de benefício no Plano 1 da Previ está lá na AGU. A PREVIC apresentou um ofício dando prazo para a PREVI implantar um teto de benefícios e o Banco, muito espertamente, encaminhou o processo para análise da AGU. Como podemos perceber, dá para entender perfeitamente porque esse processo foi bater lá.
A AGU entrou no novo escândalo federal porque José Weber Holanda Alves, ex-braço direito de Adams, está sendo investigado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro, que apura um esquema de tráfico de influência e venda de pareceres técnicos federais para liberar empreendimentos privados.
A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou uma medida drástica após as denúncias de corrupção envolvendo pessoas do alto-escalão do governo federal e anunciou que todos os pareceres jurídicos foram postos sob suspeita pela investigação da Polícia Federal, e terão seus efeitos suspensos e sofrerão uma devassa. Diversos documentos vão passar por um pente-fino e o ex-adjunto da AGU é afastado também da banca de concurso público.
Considerado um dos principais conselheiros da presidente Dilma Rousseff, o
ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, balançou
ontem (dia 29.11) no cargo. Foi chamado para uma conversa reservada com a presidente –
reunião marcada às pressas, que não estava na agenda oficial de Dilma. Pouco
antes, reconheceu à imprensa que a credibilidade da AGU está em jogo, já que o
órgão foi envolvido na investigação de venda de pareceres técnicos. E admitiu
que, se Dilma quiser, pode tirá-lo do cargo. Além disso, cerca de 60 servidores
da Advocacia fizeram um ato em que pediram o afastamento de Adams enquanto
durarem as investigações.
Fora essas notícias, temos a fala infeliz do Felipão que deixou os colegas do BB indignados. A questão é que os bancários do Banco do Brasil continuam com a fama sem deitar na cama, pois as pressões estão enormes e os salários reduzidos. Se antes havia pressão, atualmente é muito maior. Mais respeito às pessoas, Felipão!!! Começou muito mal...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Medidas do Governo que afetarão os Fundos de Pensão
Medidas para se viver
com os juros baixos
Domingo, dia 25.11, saiu no Jornal “O Globo”
uma matéria bem interessantes sobre a intenção do Governo de lançar medidas
para que os fundos de pensão se adaptem ao novo patamar de juros. Se por um
lado teremos o desafio de buscar formas de atingir a meta atuarial, também
haverá a pressão para reduzir mais ainda a taxa atuarial existente atualmente.
Essa redução provoca o aumento da reserva matemática dos associados
significando necessidade de recursos. Outra preocupação são os investimentos em
infraestrutura que o governo pressionará os fundos de pensão das empresas
estatais para participar. Se esses investimentos vierem para ajudar os fundos de pensão garantirem seus resultados acima da taxa atuarial, ótimo. Parabéns às medidas, porém se forem unicamente para garantir os investimentos que o Governo não tem recursos para dar andamento, aí podemos ser prejudicados.
Segundo a matéria, um arcabouço legal mais
moderno está sendo preparado pelo governo para garantir à adaptação a essa
mudança e estimular investimentos. No cardápio da equipe econômica, há desde a
criação de novos títulos públicos à exigência de que os fundos de pensão
estatais, como a nossa Previ, apliquem recursos em investimentos de mais longo
prazo.
O governo estuda, por exemplo, obrigar os
fundos de previdência fechados a reduzir a meta atuarial (rentabilidade
mínima). Haverá uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar
(CNPC), no fim deste mês, e a ideia é que, por quatro anos, as entidades
reduzam a meta atuarial em 0,25% a cada ano, de forma a atingir entre 4% e 5%
ao ano, mais inflação. Atualmente, a meta do Plano 1 é 5% e do Plano
Previ Futuro é 5,5%.
Para
driblar o déficit do setor, que pode chegar a R$ 12 bilhões em um ano
(atualmente é de R$ 8,7 bilhões). Muitos fundos de pensão não tem tido uma boa performance em função da dificuldade de bater essa meta atuarial, entre outros problemas. A saída será buscar alternativas já previstas
na lei para aumentar as receitas.
Segundo a matéria, outro projeto para enfrentar os juros baixos
é a criação de um novo papel direcionado a investimentos em infraestrutura, o
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com isenção de Imposto de
renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros. Pessoas jurídicas
pagarão um imposto reduzido, de 15% (atualmente a alíquota é de 34%). O prazo
mínimo da aplicação será de quatro anos com correção por uma taxa de juros fixa
ou índice de preços (não poderá ser atrelado à Selic).
No caso dos fundos de pensão fechados, como
a Previ, terão que correr mais risco e investir em ações, infraestrutura,
imóveis e em ativos no exterior. Ainda assim, com juros reais em torno de 4%, o
governo já espera um movimento semelhante ao que aconteceu com os bancos com o
fim da hiperinflação. Algumas entidades vão desaparecer ou terão que transferir
seus planos para outros gestores, chamados multipatrocinados (que administram
fundos de várias empresas).
Fonte: Jornal O Globo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Novidades da semana PREVI
Caros colegas,
Nós tivemos na semana que terminou, apesar do feriado, várias novas notícias. Primeiro, foi a aprovação pelo Conselho Deliberativo da Previ da antecipação do reajuste dos benefícios dos aposentados para janeiro e a incorporação da gratificação semestral a partir de fevereiro de 2012, porém essa aprovação (????) ainda dependerá do Banco do Brasil (????), do DEST, vinculado ao Ministério do Planejamento; Ministério da Fazenda, PREVIC... É mole? Quer dizer, ainda não foi aprovado. Vamos lembrar que houve várias propostas aprovadas pela Previ no passado e quando chegaram nos Ministérios foram bloqueadas.
Na minha opinião, essa era a hora de fazer a "prometida e acordada" revisão do plano 1, que caiu no esquecimento de todos. No acordo firmado na última distribuição do superávit, onde foi aprovado o BET, também foi aprovado que o grupo discutiria a revisão do plano no prazo de 6 meses. Veio a discussão do teto de benefício (que era a moeda de troca), que também caiu no esquecimento (hoje não há teto para cálculo do benefício de quem se aposenta).
Outra pérola que apareceu esta semana foi a resposta do atual Diretor de Seguridade para a carta enviada pela Anabb, que reproduziu a proposta do Grupo Assessor o qual participo e que divulguei neste blog, carta assinada no dia 30.10 e o novo parâmetro para o ES foi aprovado no dia 06.11. A carta com a resposta do atual diretor, como algumas respostas da área aos associados, simplesmente não responde nada. Apenas cumpre tabela. Se eu fosse diretor da área teria vergonha de assinar. No primeiro parágrafo dá a impressão de que quem redigiu o documento não leu a carta assinada pelo Presidente da Anabb. No segundo parágrafo, simplesmente coloca a culpa na longevidade dos aposentados para aumentar o prazo do ES. E, finalmente, fala o óbvio, que é preciso gerir com responsabilidade o Fundo de Quitação por Morte (FQM). Só esse fundo é que precisa de tanta responsabilidade. Que tal também terem essa responsabilidade nos outros negócios?
Bom, os novos parâmetros estão aí e será difícil modificá-los. Espero, sinceramente, que as entidades que estão brigando na justiça contra a discriminação criada nessa mudança saiam vitoriosas.
Previ responde sobre proposta de alteração no Empréstimo Simples
Nós tivemos na semana que terminou, apesar do feriado, várias novas notícias. Primeiro, foi a aprovação pelo Conselho Deliberativo da Previ da antecipação do reajuste dos benefícios dos aposentados para janeiro e a incorporação da gratificação semestral a partir de fevereiro de 2012, porém essa aprovação (????) ainda dependerá do Banco do Brasil (????), do DEST, vinculado ao Ministério do Planejamento; Ministério da Fazenda, PREVIC... É mole? Quer dizer, ainda não foi aprovado. Vamos lembrar que houve várias propostas aprovadas pela Previ no passado e quando chegaram nos Ministérios foram bloqueadas.
Na minha opinião, essa era a hora de fazer a "prometida e acordada" revisão do plano 1, que caiu no esquecimento de todos. No acordo firmado na última distribuição do superávit, onde foi aprovado o BET, também foi aprovado que o grupo discutiria a revisão do plano no prazo de 6 meses. Veio a discussão do teto de benefício (que era a moeda de troca), que também caiu no esquecimento (hoje não há teto para cálculo do benefício de quem se aposenta).
Outra pérola que apareceu esta semana foi a resposta do atual Diretor de Seguridade para a carta enviada pela Anabb, que reproduziu a proposta do Grupo Assessor o qual participo e que divulguei neste blog, carta assinada no dia 30.10 e o novo parâmetro para o ES foi aprovado no dia 06.11. A carta com a resposta do atual diretor, como algumas respostas da área aos associados, simplesmente não responde nada. Apenas cumpre tabela. Se eu fosse diretor da área teria vergonha de assinar. No primeiro parágrafo dá a impressão de que quem redigiu o documento não leu a carta assinada pelo Presidente da Anabb. No segundo parágrafo, simplesmente coloca a culpa na longevidade dos aposentados para aumentar o prazo do ES. E, finalmente, fala o óbvio, que é preciso gerir com responsabilidade o Fundo de Quitação por Morte (FQM). Só esse fundo é que precisa de tanta responsabilidade. Que tal também terem essa responsabilidade nos outros negócios?
Bom, os novos parâmetros estão aí e será difícil modificá-los. Espero, sinceramente, que as entidades que estão brigando na justiça contra a discriminação criada nessa mudança saiam vitoriosas.
Previ responde sobre proposta de alteração no Empréstimo Simples
|
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Resultado do BB decepciona mercado
Ontem o BB divulgou seu resultado ao mercado. Fiquei impressionada do Vice-Presidente culpar em parte a Previ pela queda na rentabilidade do Banco. Segundo informações de colegas da ativa, o Banco tem cortado despesas e aumentado a meta dos colegas das agências, bem como suspenderam as novas contratações, inclusive àqueles que já estavam na fase de exame médico de admissão.

O Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou uma queda de 5,6% ante igual período do ano passado. Embalada pela cruzada do governo pela redução do custo das operações de crédito, a expansão da carteira a uma taxa acima da média dos concorrentes privados não foi suficiente para compensar a queda dos juros.
Em 12 meses, a carteira de crédito do Banco do Brasil avançou 20,5%, para R$ 532,2 bilhões. Entre os bancos privados listados em bolsa, quem mais cresceu foi o Bradesco, mas ficou bastante longe do banco público, com 11,8%. No trimestre, a expansão do Banco do Brasil foi de 4,7%.
Com receio do que ainda poderá vir nos próximos trimestres, ontem os investidores venderam as ações do Banco do Brasil. No dia, os papéis recuaram 4,45%, enquanto o Ibovespa caiu 1,7%.
"Acreditamos que esse possa ser apenas o começo da tendência para tarifas e margens, com mais pressão pela frente", afirma o Goldman Sachs em relatório. Pelos cálculos dos analistas, a margem com juros do banco ficou em 4,4%, um ponto percentual menor que o alcançado no ano passado. Para o Itaú BBA, a margem mais baixa se deve à redução das taxas do cheque especial e do cartão de crédito.
Apesar disso, o Banco do Brasil diz estar satisfeito com a política de redução dos juros nas operações de crédito. "As métricas [obtidas até agora] nos animaram muito em relação ao programa [Bom Pra Todos]", diz Alexandre Abreu, vice-presidente de varejo do Banco do Brasil. Como exemplo, ele cita o fato de o banco ter conquistado 3 milhões de clientes de abril para cá.
Ao longo dos próximos trimestres, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, o crescimento do volume de crédito deve compensar a menor rentabilidade com as operações. "Mas não temos como precisar em quanto tempo isso vai acontecer", afirma o executivo.
Não foi apenas a redução dos chamados spreads que afetou o lucro do Banco do Brasil. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, gerou uma receita de R$ 287 milhões, com uma queda de 45,9% ante igual trimestre de 2011. O prejuízo de R$ 497 milhões do banco Votorantim, cujo controle é dividido entre Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes, também teve impacto.
As despesas administrativas, incluindo gastos com funcionários, pesaram, principalmente por conta do dissídio. Esses gastos somaram R$ 8,24 bilhões no trimestre, com alta de 13,3% em 12 meses.
Fonte: Carolina Mandl e Daniela Machado - Valor Online

O Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou uma queda de 5,6% ante igual período do ano passado. Embalada pela cruzada do governo pela redução do custo das operações de crédito, a expansão da carteira a uma taxa acima da média dos concorrentes privados não foi suficiente para compensar a queda dos juros.
Em 12 meses, a carteira de crédito do Banco do Brasil avançou 20,5%, para R$ 532,2 bilhões. Entre os bancos privados listados em bolsa, quem mais cresceu foi o Bradesco, mas ficou bastante longe do banco público, com 11,8%. No trimestre, a expansão do Banco do Brasil foi de 4,7%.
Com receio do que ainda poderá vir nos próximos trimestres, ontem os investidores venderam as ações do Banco do Brasil. No dia, os papéis recuaram 4,45%, enquanto o Ibovespa caiu 1,7%.
"Acreditamos que esse possa ser apenas o começo da tendência para tarifas e margens, com mais pressão pela frente", afirma o Goldman Sachs em relatório. Pelos cálculos dos analistas, a margem com juros do banco ficou em 4,4%, um ponto percentual menor que o alcançado no ano passado. Para o Itaú BBA, a margem mais baixa se deve à redução das taxas do cheque especial e do cartão de crédito.
Apesar disso, o Banco do Brasil diz estar satisfeito com a política de redução dos juros nas operações de crédito. "As métricas [obtidas até agora] nos animaram muito em relação ao programa [Bom Pra Todos]", diz Alexandre Abreu, vice-presidente de varejo do Banco do Brasil. Como exemplo, ele cita o fato de o banco ter conquistado 3 milhões de clientes de abril para cá.
Ao longo dos próximos trimestres, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, o crescimento do volume de crédito deve compensar a menor rentabilidade com as operações. "Mas não temos como precisar em quanto tempo isso vai acontecer", afirma o executivo.
Não foi apenas a redução dos chamados spreads que afetou o lucro do Banco do Brasil. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, gerou uma receita de R$ 287 milhões, com uma queda de 45,9% ante igual trimestre de 2011. O prejuízo de R$ 497 milhões do banco Votorantim, cujo controle é dividido entre Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes, também teve impacto.
As despesas administrativas, incluindo gastos com funcionários, pesaram, principalmente por conta do dissídio. Esses gastos somaram R$ 8,24 bilhões no trimestre, com alta de 13,3% em 12 meses.
Fonte: Carolina Mandl e Daniela Machado - Valor Online
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Fundos de Pensão investem em Infraestrutura

Segue matéria que saiu na Exame sobre os investimentos dos fundos de pensão estatais em infraestrutura. Será que será mais um buraco sem fundo? Será que, mais uma vez, os fundos de pensão (Previ, Petros e Funcef) serão chamados para pagar a conta que o Governo não quer pagar?
Petros, Previ e Funcef deixam a dívida pública para comprar participações em projetos de infraestrutura antes da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016
Os principais fundos de pensão do país estão comprando fatias de até 25 por cento em empresas que atuam na construção de aeroportos, hidrelétricas e estradas
São Paulo - Os três maiores fundos de pensão do País estão liderando uma mudança nas carteiras de investimento. Eles deixam a dívida pública para comprar participações em projetos de infraestrutura antes da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
A Petros, Previ e Funcef, que juntos administram US$ 131 bilhões, estão comprando fatias de até 25 por cento em empresas que atuam na construção de hidrelétricas, estradas, linhas de transmissão e aeroportos, disse José de Souza Mendonça, presidente da Abrapp, Associação Brasileira de Previdência Privada.
A Abrapp está em negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para estimular fundos menores a fazerem investimentos similares, disse ele.
“Em vez de especular o mercado acionário, os grandes fundos estão participando diretamente nas empresas”, disse Mendonça em entrevista em São Paulo.
“Os investimentos em infraestrutura vão crescer naturalmente, mas fundos menores não têm recursos para comprar esse tipo de participação em empresas. Uma das coisas que estamos fazendo com o BNDES é ver como criar fundos de investimento em infraestrutura.”
Fundos de pensão, que detêm R$ 60 bilhões em títulos públicos que vencem em 2014, buscam outras alternativas de investimento após o Banco Central ter reduzido o juro básico para a mínima histórica de 7,25 por cento, disse Mendonça. O corte de 5,25 pontos percentuais da Selic desde agosto de 2011 foi o mais agressivo entre o Grupo dos 20. A taxa estava acima de 25 por cento há menos de 10 anos. (Exame.Com)
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Previ divulga revisão do ES
Caros colegas,
Seguem as novas regras aprovdadas pela Diretoria da Previ e divulgadas no site, reproduzidas abaixo:
A Diretoria Executiva aprovou nesta terça-feira, 6/11, as novas condições do Empréstimo Simples (ES) disponibilizado a participantes do Plano 1. Entre as melhorias está a elevação do teto de R$ 110 mil para R$ 120 mil e a implementação de nova metodologia de prazo, batizada de “170”, aderente à linha de crédito e à expectativa de vida dos participantes. No novo método, a idade do participante somada ao número de prestações do empréstimo deve ser igual ou menor que 170, sendo definidos prazos máximos variando entre 60 meses (cinco anos) e 120 meses (dez anos).
Atualmente, dos 115.840 participantes do Plano, 59.955 (51,7%) possuem contratos de Empréstimo Simples, totalizando R$ 3,6 bilhões. Com a nova metodologia de prazo, 41.154 participantes com até 62 anos terão seus prazos de pagamento aumentados. A tabela abaixo mostra como ficam os novos prazos para contratação/renovação de ES, de acordo com a idade do participante:
O aumento do prazo permitirá à grande parte dos associados contratar ou renovar
o Empréstimo Simples (ES) por um valor maior, tendo em vista a diminuição do
valor das prestações mensais.
Seguem as novas regras aprovdadas pela Diretoria da Previ e divulgadas no site, reproduzidas abaixo:
Aprovada revisão de parâmetros do Empréstimo Simples
A Diretoria Executiva aprovou nesta terça-feira, 6/11, as novas condições do Empréstimo Simples (ES) disponibilizado a participantes do Plano 1. Entre as melhorias está a elevação do teto de R$ 110 mil para R$ 120 mil e a implementação de nova metodologia de prazo, batizada de “170”, aderente à linha de crédito e à expectativa de vida dos participantes. No novo método, a idade do participante somada ao número de prestações do empréstimo deve ser igual ou menor que 170, sendo definidos prazos máximos variando entre 60 meses (cinco anos) e 120 meses (dez anos).
Atualmente, dos 115.840 participantes do Plano, 59.955 (51,7%) possuem contratos de Empréstimo Simples, totalizando R$ 3,6 bilhões. Com a nova metodologia de prazo, 41.154 participantes com até 62 anos terão seus prazos de pagamento aumentados. A tabela abaixo mostra como ficam os novos prazos para contratação/renovação de ES, de acordo com a idade do participante:
Idade do Participante
|
Prazos máximos do ES
(em meses) Método "170" |
Prazos máximos do ES
(em anos) Método "170" |
até 50 anos
|
120
|
10
|
de 51 até 62 anos
|
108
|
9
|
de 63 até 74 anos
|
96
|
8
|
de 75 até 86 anos
|
84
|
7
|
de 87 até 98 anos
|
72
|
6
|
acima de 99
|
60
|
5
|
Os novos parâmetros valerão para as operações contratadas a partir das
0h do dia 22/11, quinta-feira. Participantes que possuem operações ativas serão
liberados da carência de seis prestações pagas para que possam fazer a
renovação dentro das novas condições.
A revisão dos parâmetros do Empréstimo Simples é realizada anualmente a
partir de estudos técnicos e reafirmam o compromisso da PREVI na busca pelas
melhores condições e benefícios adequados à realidade e necessidade do conjunto
de participantes da Entidade.
Parâmetros revisados
- Elevação do teto de
concessão de R$ 110 mil para R$ 120 mil;
- Implementação da nova
metodologia de prazo “170”, onde a idade do participante somada ao número
de prestações do empréstimo deve ser igual ou menor que 170, sendo os
prazos máximos das operações variando entre 60 e 120 meses;
- Manutenção da carência em
seis prestações pagas para renovação;
- Manutenção da Taxa de
Administração em 0,2% sobre o valor bruto de concessão;
- Manutenção da suspensão da
cobrança da Taxa do Fundo de Liquidez até a próxima reavaliação;
- Manutenção da segmentação
atual em três faixas etárias e aplicação das seguintes taxas para formação
do Fundo de Quitação por Morte: 0,7% a.a. para os participantes com idade
até 59 anos, 1,3% a.a. para participantes com idade de 60 a 69 anos e de
2,5% a.a. para os participantes com idade a partir de 70 anos;
- Manutenção da
disponibilização de até duas operações de ES Rotativo, respeitado o teto
proposto, além da operação de ES FINIMOB;
- O teto de concessão passará a ser reajustado anualmente pela variação do INPC todo mês de novembro;
- Extinção das linhas de crédito ES Rotativo e ES FINIMOB – modalidade Série 10, mantendo-se vigentes as operações já contratadas até a quitação antecipada pelo participante ou liquidação por fim de prazo.
Fonte: www.previ.com.br
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Proposta de Reajuste de Benefícios
Caros colegas,
Conforme prometido, segue a proposta que o ex-Conselheiro William Bento apresentou ao Conselho Deliberativo da Previ em março de 2012 e que foi encaminhada à área técnica para estudo e que até o momento não houve retorno. A Diretoria de Seguridade é a área responsável pela análise técnica desse tipo de proposta.
Essa proposta propicia que se minimize os efeitos inflacionários e que os colegas aposentados participem da rentabilidade dos investimentos do nosso plano. O reajuste continuaria sendo o percentual referente à variação do INPC no ano, porém seria acrescido da média trienal dos excedentes verificados entre a rentabilidade obtida pela Previ nos investimentos relativos ao plano 1, deduzidos da meta atuarial do mesmo período, se positivos, medidos ano a ano.
Essa é uma bandeira que todas as entidades representativas dos associados deveriam defender, pois daria um ganho real muito importante para a manutenção da qualidade de vida dos participantes, conforme consta na missão da Previ:
"Administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários, de forma a contribuir para a qualidade de vida dos participantes e de seus dependentes, visando atender suas expectativas e das patrocinadoras."
Segue, abaixo, na íntegra a proposta apresentada pelo colega William Bento:
Rio de Janeiro (RJ), 22 de março de 2012
Conforme prometido, segue a proposta que o ex-Conselheiro William Bento apresentou ao Conselho Deliberativo da Previ em março de 2012 e que foi encaminhada à área técnica para estudo e que até o momento não houve retorno. A Diretoria de Seguridade é a área responsável pela análise técnica desse tipo de proposta.
Essa proposta propicia que se minimize os efeitos inflacionários e que os colegas aposentados participem da rentabilidade dos investimentos do nosso plano. O reajuste continuaria sendo o percentual referente à variação do INPC no ano, porém seria acrescido da média trienal dos excedentes verificados entre a rentabilidade obtida pela Previ nos investimentos relativos ao plano 1, deduzidos da meta atuarial do mesmo período, se positivos, medidos ano a ano.
Essa é uma bandeira que todas as entidades representativas dos associados deveriam defender, pois daria um ganho real muito importante para a manutenção da qualidade de vida dos participantes, conforme consta na missão da Previ:
"Administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários, de forma a contribuir para a qualidade de vida dos participantes e de seus dependentes, visando atender suas expectativas e das patrocinadoras."
Segue, abaixo, na íntegra a proposta apresentada pelo colega William Bento:
Rio de Janeiro (RJ), 22 de março de 2012
À
PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do
Brasil
Conselho
Deliberativo
Sr. Presidente.
REAJUSTES DE
BENEFÍCIOS
– Dispõe o art. 63 do regulamento do Plano de Benefícios 01 que os benefícios e
rendas de prestação mensal serão reajustados pelo menos uma vez por ano, em
junho, de acordo com a variação do índice a que se refere o seu art. 27, e que
corresponde, desde 2004, ao INPC/IBGE.
Entre
1997 e 2004, por sua vez, os benefícios dos assistidos vinham sendo reajustados
pela variação do IGP-DI medido pela FGV, e que deixou de ser aplicado com a
revisão do regulamento de 2004, sob o entendimento de que o referido indexador
vinha sofrendo um descolamento excessivo dos demais índices, que colocava em risco
a estabilidade do Plano 01 e responderia, inclusive, pela situação de déficit
verificada naquele período.
Quanto
ao INPC, por sua vez, tem apresentado variações nem sempre representativas da
perda de poder aquisitivo enfrentada pelo perfil da população de participantes
da PREVI, o que se comprova, entre outros, pelo fato de que os índices de
reajustamento salarial dos funcionários do Banco do Brasil nos últimos anos têm
superado a variação anual desse indexador, o que advém de um reconhecimento de que
a inflação efetivamente enfrentada por essa população bancária é superior à
variação medida pelo INPC.
Assim
ocorreu em 2009, 2010 e 2011, em que o INPC apresentou uma variação anual (base
setembro) de 4,4%, 4,3% e 7,4%, enquanto que os salários dos funcionários
ativos do Banco do Brasil foram reajustados em 6,0%, 7,5%, 9,0%,
respectivamente.
Já
os benefícios dos assistidos da PREVI, a seu turno, foram reajustados em em
5,4%, 5,3% e 6,4% nesse período, essa a variação anual do INPC/IBGE, sob a base
junho.
Como
se observa de simples cotejo entre esses percentuais, evidente tem se mostrado
a perda do poder aquisitivo dos benefícios dos assistidos da PREVI nesses
últimos anos, frente aos salários dos participantes ativos, representada, nesse
período, por uma diferença acumulada de 5,2%.
Nesse
sentido, e ainda que não se pretenda vincular o reajustamento desses benefícios
aos salários pagos pelo patrocinador Banco do Brasil, não há que se ignorar que
a discrepância entre esses percentuais gera distorções indesejáveis no âmbito
do “Sistema PREVI”, por duas razões principais.
A
uma, porque os benefícios concedidos nos dias atuais mostram-se superiores, em
termos reais, aos benefícios concedidos anteriormente, para os mesmos cargos, o
que decorre do fato de que a complementação de aposentadoria tem como base de
cálculo a média dos últimos 36 salários-de-participação, salários estes que não
estão se deteriorando ao longo do tempo, como os benefícios, pela recomposição
mais consentânea com a efetiva inflação, superior ao INPC.
E
a duas, pelo fato de que a aplicação, nos benefícios da PREVI, de índices de
reajustamentos inferiores àqueles que o patrocinador Banco do Brasil e seus
funcionários entendem adequados para a recomposição dos salários implica o reconhecimento
de que esses benefícios estão perdendo seu poder de compra frente à inflação
real, realidade esta que se mostra presente também como fator de geração de
superávits na PREVI.
Isso
porque, e como é do conhecimento dos Srs. Conselheiros, na medida em que a meta
atuarial está vinculada ao INPC e essa variação do INPC tem se mostrado
subestimada frente à inflação efetiva, a superação dessa meta exsurge com maior
facilidade na PREVI, e resulta em superávits mais freqüentes.
Feitos
esses registros, e reiterando-se o fato de que não se pretende aqui retomar a
discussão quanto ao vínculo dos benefícios da PREVI com os índices de
reajustamento dos salários dos funcionários do Banco do Brasil, não há como se
ignorar, de outro lado, a efetiva perda de poder de compra desses benefícios
nos últimos anos, e a mencionada geração de superávits dela decorrente.
Assim,
e com o fito de procurar interromper essa seqüência de indesejadas perdas
anuais que têm sido enfrentadas pelos assistidos da PREVI, entendo que deve ser
implantado em regulamento um dispositivo de preservação dos valores dos
benefícios da PREVI, amparado nesse superávit potencializado pelos reajustes
insuficientes, e que consiste na concessão de um reajuste anual a esses
benefícios, em percentual correspondente ao INPC acrescidos da média trienal
dos excedentes verificados entre a rentabilidade obtida pela PREVI deduzidos da
meta atuarial do mesmo período, se positivos, medidos ano a ano.
Com
esse objetivo, proponho então aos Srs. Conselheiros:
a)
que
seja determinado à Diretoria Executiva que apresente ao Conselho Deliberativo,
para a próxima reunião ordinária deste Colegiado, proposta de alteração
regulamentar destinada à criação e implantação do mencionado dispositivo de
preservação dos valores dos benefícios; e
b)
independentemente
da alteração acima, mas tendo em vista que a perda verificada nos últimos três
anos em relação à efetiva inflação da população PREVI equivale a 5,2%, que seja
também determinado à Diretoria Executiva que submeta a este Conselho
Deliberativo, no prazo de 15 (quinze) dias, proposta de inclusão de artigo
específico no âmbito do Capítulo das Disposições Transitórias, que trate da
concessão de reajustamento extraordinário aos benefícios da PREVI, no citado
percentual de 5,2%, a ser aplicado retroativamente ao presente mês de
março/2012.
Atenciosamente,
William José Alves Bento
Conselheiro Deliberativo
Assinar:
Postagens (Atom)