Caros colegas,
Eu gostaria de compartilhar com vocês algumas notícias que saíram esta semana e que seria interessante discutirmos:
"Mudanças na Sete Brasil
Pouco mais de seis meses após ter sido criada, a Sete Brasil, associação entre fundos de pensão, bancos e Petrobrás para construir partes das sondas que servirão à exploração do pré-sal, terá uma alteração em sua composição societária: o Santander não acompanhará o aumento de capital que será feito em breve. O onipresente BTG Pactual, por sua vez, aumentará sua participação na empresa. (Fonte: Radar - Veja 06.02)
Pois é, minha gente, a Previ, com o nosso patrimônio do Plano 1 entrou nessa empresa e, pelo visto, entrará nesse aumento de capital com a desculpa de não ser diluída em sua participação. O que motivou essa participação em um projeto tão arriscado, como é o pré-sal? Já não bastava a participação forte na empresa Petrobrás, inclusive no aumento dessa participação no aumento de capital que houve em 2010?
"Fio Desencapado
Apesar de todos os rumores de que a Previ e o Banco do Brasil estão vendendo o controle da Neoenergia aos sócios espanhóis, as coisas na terceira maior distribuidora de energia do Brasil ficam como estão. O que aconteceu, de fato, foi o interesse de setores do BB em se desfazer dessa participação. (Fonte: Radar - Veja 06.02)
Outra matéria bem interessante para pensarmos: Por que a Previ tem que entrar em uma participação tão arriscada como a empresa Sete Brasil e sair de um investimento rentável, com poucas oscilações, como é uma empresa de energia elétrica? Onde está o mapeamento de riscos para verificar o que é melhor para o nosso Plano? Na minha opinião, estão trocando 6 por 3, com uma promessa de no futuro, bem futuro, um lucro enooorrmmmeee!!! Eu não sei vocês, mas eu prefiro não arriscar tanto, principalmente quando estamos nos referindo a um plano fechado e maduro...
Cecilia Garcez
Cara Cecília,
ResponderExcluirO aeroporto de Guarulhos foi arrematado por R$ 16.2 bilhões. O consórcio vencedor tem a participação da Invepar, da qual a PREVI é acionista. Quanto será que nosso fundo de pensão vai investir neste negócio, também de retorno a looooooongo prazo?
Boa lembrança, Wilson, ainda tem mais esse investimento na cota da empresa Invepar.
ResponderExcluirGente,
ResponderExcluirmas todos estes investimentos são só do PLANO 1 ?
Será?
Se os espanhóis (Iberdrola) querem o controle da NEOENERGIA, basta o bb vender toda sua parte (11,99%). Restará à PREVI 49,01%.
ResponderExcluirCecilia o Ricardo setti da veja, abriu no blog dele uma oportunidade de se comentar a nossa participação na Invenpar.
ResponderExcluirPor que não dá uma olhada?
Abraços
Li os nomes dos candidatos em todas as chapas inscritas para a CASSI. Todas as chapas são uma droga! Faltou bom senso a essas pseudo lideranças para esquecerem as mesquinhas brigas pontuais, as vaidades, os disse-que-disse e pensar seriamente na CASSI. Houvesse bom senso, formariam uma chapa ideal, assim:
ResponderExcluirDIRETORIA – Denise Lopes Vianna
Deliberativo 1 – Humberto Santos Almeida
Deliberativo 2 - Mirian Cleusa Fochi
Suplente Deliberativo 1 – Divany de Souza Silveira
Suplente Deliberativo 2 – Raul Lima de Avellar e Almeida
Titular no Cons Fiscal 1 - Wagner Cardoso de Mesquita
Titular no Cons Fiscal 2 - Mário Fernando Engelke
Suplente no Fiscal 1 - João Antônio Maia Filho
Suplente no Fiscal 2 - Gilberto Antonio Vieira
Caro colega anônimo (18:19h),
ResponderExcluirEsse é um ponto interessante. Por que a Previ não investe os recursos do Plano Previ Futuro, que é um plano novo, em fase de captação, onde há um longo caminho pela frente de maturação? A questão é simples, ela pode até investir, mas sempre de forma bem conservadora, porque o plano Previ Futuro, por ser de contribuição definida, ele não é solidário, ou seja, cada associado compõe sua reserva baseada nas contribuições vertidas durante a sua atuação na ativa do Banco. Qualquer investimento que faça muito arriscado, se der errado, impacta diretamente as cotas dos associados, pois ela é individualizada.
No Plano 1 é bem diferente, pois é um plano solidário, os recursos entram todos em um lugar só e aí sim são divididos entre todos os associados, de acordo com seu tempo de contribuição. É lógico que esse cálculo (atuarial) não é tão simples assim, mas é só para distinguir a diferença geral entre os dois planos.
Por isso, a Previ é tão conservadora no Plano Previ Futuro (que deveria ser mais ousada) e no Plano 1, ela arrisca além do limite "razoável" da lógica da gestão de passivos e ativos de um plano maduro e fechado.
Boa dica, colega anônimo das 18:53h. Darei uma navegada no blog dele.
ResponderExcluirCecilia,
ResponderExcluirResultado PREVI em 2011 vai dar superavitário?
Sei que não és nenhuma advinha, mas, com sua larga experiência em analisar os números fico no aguardo!!
É muito simples entender por que a Previ investe seus recursos do plano 1; é que os legítimos donos do fundo não têm, em média, mais de 10 ano de vida pela frente!!!
ResponderExcluirPRIVATIZAÇÃO DE CUMBICA II
ResponderExcluirCara Cecília,
Veja que beleza, empresa de assessoria financeira disse que o consórcio vencedor desta licitação, que vai pagar R$ 16.2 bilhões(gostaria de saber quanto a PREVI vai desembolsar) levará vários anos para ter um fluxo de caixa equilibrado; algum lucro, acho eu, deve ficar para as calendas gregas(gregas???, que perigo).
PRIVATIZAÇÃO DE CUMBICA III
ResponderExcluirCara Cecília,
Se não mudou a matemática, acredito que o valor que a PREVI vai desembolsar é o seguinte:
-a INVEPAR representa 90% do consórcio vencedor, a PREVI detém 36,85% desta empresa, logo o valor deve ser o seguinte: 90% X R$ 16.2 bilhões X 36,85%: R$ 5.37 bilhões!!!!!! Já para algum benefício para os associados...
Cecília,
ResponderExcluirLá no Blog PREVIPLANO1 tem uma matéria muito interessante sobre o leilão de outorga dos 3 aeroportos -
a página foi extraída do site da REVISTA VEJA, que não está mais no ar.
Caro colega anônimo (11:42h),
ResponderExcluirPelo resultado da Bolsa de Valores do dia 31.12.11, que tem grande impacto no resultado da Previ, eu acredito que feche com superávit acumulado, porém o ano de 2011 pode ter fechado com déficit. Fica muito difícil de responder, pois não temos ainda os números divulgados.
Caro Wilson,
ResponderExcluirSua lógica está correta.
Em tendo superávit acumulado no exercício de 2011, o patrocinador pode mais uma vez pensar em meter a mão nos recursos do “PB-1”? Imagino que a pergunta seja mais do que pertinente depois do lucro recorde divulgado hoje, 07.02.12, pelo Itaú/Unibanco de 14,62 bilhões, relativo a 2011, que o BB irá, c.q.c, querer superar.
ResponderExcluirCaro colega anônimo (16:05h),
ResponderExcluirSe o superávit for significativo, poderá haver distribuição de superávit e deverá seguir as regras da Resolução CGPC 26, ou seja, o Banco leva metade do que for discutido, como aconteceu na última distribuição de 2010.