segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É o clima entre os Presidentes do Banco do Brasil e Previ não está nada bom, como já foi comentado aqui no blog. Pelo andar da carruagem a situação está insustentável e fica a grande pergunta: será se haverá entendimento ou a separação é inevitável? Caso seja inevitável, quem arrumará as malas, Bendine ou Flores? Manter os dois nessa situação é pouco provável. O resultado configurará o grupo que está com mais poder no governo, pois até o momento, está empatado. Qual é sua opinião?

A verdade é que esta situação levanta uma outra muito ruim para todos nós, associados de um fundo de pensão - a ingerência do governo nos fundos de pensão das empresas estatais e de economia mista, como é o caso do BB. O que seria correto é que as pessoas estivessem nesses cargos por competência e não por interesses difusos. As discordâncias teriam que acontecer no plano das ideias, nunca em questões políticas mal resolvidas. O conflito pode ser bom quando apresenta ganhos tanto para a empresa como para seus funcionários e, no nosso caso, os associados, porém nesse caso está parecendo pura guerra de vaidades de grupos políticos ou será que é coisa pior?
Por outro lado, os nossos eleitos estão calados, não se manifestam... O que será que está acontecendo na Previ? Será que a caixa preta voltou????

Diante de um clima de conflagração no Banco do Brasil, o Ministério da Fazenda tentou ontem promover uma reunião entre as partes em conflito, mas sem sucesso. O presidente do banco, Aldemir Bendine, recusou-se a encontrar seu desafeto da Previ, Ricardo Flores, chefe do fundo de pensão dos funcionários do BB. A assessoria de Flores, no entanto, informou que ele está disposto a marcar o encontro.

Reportagem da Folha mostrou que ambos não se falam há quase um ano, o que fez com que o ministério tentasse organizar uma trégua. A tentativa, porém, foi em vão. De São Paulo, Bendine informou ao governo não haver possibilidade desse encontro ocorrer.
Trata-se, portanto, de uma situação raras vezes vista: o rompimento entre os titulares do maior banco brasileiro e do maior fundo de pensão da América Latina. A relação dos dois executivos tornou-se insustentável nos últimos meses após uma sucessão de desentendimentos e interesses contrariados.
A disputa inclui acusações de ambos os lados de que um tenta derrubar o outro do cargo. O clima tenso acabou estimulando insatisfações dentro do Banco do Brasil de grupos contrários ao presidente, patrocinadas por setores do PT, antes no comando de postos estratégicos.
O mesmo jornal traz a respeito em sua coluna política comentário do líder do PSDB no Senado, Senador Álvaro Dias: “O PT trava uma disputa olímpica com o próprio PT pela medalha de ouro no quesito aparelhamento no BB. É assim também na CEF, na Petrobras e nos fundos de pensão”. Ainda sobre a mesma questão, uma revista semanal trouxe pequena nota neste final de semana dizendo que “até sexta-feira o governo ainda não havia marcado uma conversa com Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil, e Ricardo Flores, presidente da PREVI, ora em rota de colisão”.
* Fontes primárias da informação Folha de S. Paulo + O Estado de S. Paulo + VEJA

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