Fundos: BB confirma mudança em 13 diretorias
A instituição rechaça a hipótese de problemas na gestão ou influência política na troca
O Banco do Brasil confirmou na sexta-feira à noite mudança de 13 diretores na instituição. Em comunicado, a instituição diz que "as mudanças são naturais e decorrem da aposentadoria de quatro diretores e da necessidade de preenchimento da diretoria de distribuição São Paulo, que estava vaga". A instituição rechaça a hipótese de problemas na gestão ou influência política na troca. "Além do preenchimento dos cargos vagos, o BB promoveu o rodízio de diretores, buscando a formação multidisciplinar de seus executivos".
Entre os diretores que foram trocados, estão os das áreas de micro e pequenas empresas, de reestruturação de ativos, comercial, gestão de pessoas, agronegócios, marketing e comunicação, gestão de riscos, finanças, crédito, mercado de capitais, private banking, controladoria e distribuição São Paulo.
Na virada do ano, em 27 de dezembro de 2011, o então vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank do BB, Allan Simões Toledo, foi demitido pelo Conselho de Administração do banco após solicitação feita pelo presidente da casa, Aldemir Bendine.
Toledo teria sido demitido porque adotara posições frontalmente contrárias às de Bendine e da maioria dos diretores. Além disso, teria explicitado preocupação com as avaliações de risco da diretoria em algumas grandes operações. Por isso, teria sido isolado pelo presidente do banco e por um conjunto de diretores. E estes, descontentes, teriam se queixado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, do comportamento de Toledo.
Oficialmente, o Banco do Brasil informou que a saída de Toledo foi um "ato de gestão do conselho de administração" do banco. Tanto a saída de Toledo como a troca desta sexta-feira foram aprovadas pelo secretário-executivo Nelson Barbosa, homem de confiança do ministro Mantega e presidente do Conselho de Administração do BB. (Fernando Nakagawa - Agência Estado)
Cecília, considerando que em sua notícia não constam os nomes dos novos diretores, a tarefa de opinar sobre o fato é difícil. Todavia, no sentido amplo do assunto, acredito que seja um bom sinalizador. Por consequinte, aumenta nossas esperança que também ocorram mudanças na alta administração da Previ, e que seja para melhor.No momento, acredito que é esperar para ver. Entretanto, a cada dia se observa que o governo Dilma vem adquirindo um modelo de gestão próprio, sem a influencia do lulismo. Na minha opinião é um fato positivo.
ResponderExcluirEu acho que é a mão da Dilma, será que vamos ver a mão de ferro no Brasil? como na Petrobrás, saiu o amigo do Dirceu - entrou primeira mão de ferro. Espero que no BB também saiam os amigos do Dirceu, aqueles que usam o cargo pra beneficiar movimentos políticos e sindicais - o País precisa mudar. Espero que não me decepcionar.
ResponderExcluirCara Cecília,
ResponderExcluirNesta substituição de 13 diretores, é informado que 4 delas são por motivo de aposentadoria. Duas perguntinhas que não querem calar:
1) são eles funcionários de carreira do Banco do Brasil?
2) caso positivo, qual é o valor do benefício que irão receber da PREVI?
Como a ANABB já se manifestou que o teto seja o maior valor pago a funcionários de carreira do BB, ela poderia se interessar e esclarecer este assunto. Isto serviria para comprovar que, realmente, a nova Diretoria está interessada em defender nossos interesses. Caso contrário, a "nova" Diretoria será, apenas, mais do mesmo.
Só por curiosidade, você saberia se o nosso sempre querido e bem-amado Sérgio Rosa foi incluído nesta faxina?
Caro Wilson,
ResponderExcluirEm relação aos seus questionamentos, segue a matéria que publicamos na Anabb que explica bem quais foram as trocas. Todos eles são funcionários de carreira que seguem as regras da Previ que, atualmente, é considerado para efeito de cálculo do benefício, os últimos 36 salários recebidos, sendo que o benefício é 90% dessas médias. Como o teto de 1 NRF (R$ 30.000,00, aproximadamente) não foi implantado, não há nenhum teto a ser aplicado para o cálculo. eles receberão o benefício considerando os últimos valores. Não sei afirmar se no caso dos diretores, os salários estão acima do que seria o teto aprovado em 2008 (1 NRF).
Aproveitando, segue o link da matéria divulgada ontem no site da Anabb que explica quem são os executivos que saíram e os que foram nomeados.
http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=4&codPagina=45377
CECÍLIA, O PLANO P1 DA PREVI É FECHADO.NINGUÉM ENTRA.SÓ SAI. DAÍ MINHA DÚVIDA - SE UM APADRINHADO DO GOVERNO FOR NOMEADO DIRETOR OU ALTO ESCALÃO DO BB, ELES RECEBERÃO O BENEFÍCIO DA PREVI, MESMO NÃO SENDO PERTENCENTES DO PLANO?
ResponderExcluirCara Cecília,
ResponderExcluirNa minha modesta opinião, esta troca de 13 diretores do Banco do Brasil nada mais é que uma "ação entre amigos(do rei, é claro)". Tira-se uma fornada, e coloca-se outra em seu lugar, para que os "cumpañeros" petistas/sindicalistas cumpram o prazo para se aposentar, com 90% do salário de diretor, o qual é, certamente, bem superior ao recebido no último nível de remuneração dos funcionários de carreira do BB.
Tudo isto às custas da PREVI, e sem contribuição!!!!!!
Não houve "grandes"mudanças em 27 de janeiro/12, pois remanejaram entre si oito (8) TRANSFERÊNCIAS de diretores e diretorias, que são divididas em quarenta (40!!!) áreas, além de nove (9) vice-presidentes e o BIDA, na presidência.
ResponderExcluirComo aposentaram-se quatro (4) ex-diretores(no Plano 1?) e o Diretor Malieni ocupou a vaga deixada por Dan Conrado, em São Paulo, restou a PROMOÇÃO Á DIRETORES, de cinco (5)funcionários fortalecidos pelo PT: Ricci, Maurano, Carlos Alberto, Clênio e Hayton (este veio da presidência da CASSI)
Quem souber quem são os demais, favor informar !
Dia 14 de fevereiro (terça-feira)o BB divulgará seu Balanço. Após este dia os executivos poderão se manifestar sobre dados, valores e lançamentos...
(enquanto isso: quando a nossa PREVI divulgará seu Balanço ? Virá com dados estatísticos das pensionistas ?)
Caro Luiz Fernando,
ResponderExcluirA Previ tem regras claras tanto para se inscrever como para receber os benefícios. Só pode participar da Previ quem e funcionário e no caso de um estatutário ser de mercado, o que o Banco esta fazendo e apresentando um BrasilPrev para ele com as mesmas contribuições dos associados da Previ para os funcis do Previ Futuro.
Na minha modéstia, humilde, desaba-
ResponderExcluirlizada opinião, a troca de cadeiras
na diretoria do Banco do Brasil
significa, apenas, a permuta de
seis por meia dúzia.
Ou não.(como diria Caetoso Velando).
Cecilia,
ResponderExcluirAinda não entendi, se é que foi explicado.
Se um diretor do BB (funci de carreira) que recebe um salario de R$ 81.000, se aposentar hoje, ele receberá complemento ref. a esse valor ou não?
Gostaria que voce me explicasse como se estivesse falando para uma criança de 5 anos.
Até agora falam , falam e não vão direto ao ponto.
Cara Antonia,
ResponderExcluirO atual regulamento do Plano 1, que está em vigência, não prevê teto para cálculo do benefício. Houve uma aprovação da implementação do teto de 1 NRF no regulamento, que na época (2008) era R$ 27.140,00, porém como houve um ponto de discordância da PREVIC em relação ao 13o, que o regulamento previa contribuição sobre esse benefício e os estatutários não recebiam 13o, o Banco voltou atrás e retirou a proposta e ficou valendo o regulamento antigo, ou seja, sem teto para cálculo do benefício.
Por isso, se houver algum funcionário do Banco, mesmo os que atualmente são estatutários (que foi uma mudança que o BB fez em relação aos executivos - Presidente, Vice-Presidentes e Diretores, transformando-os em estatutários, aumentando suas remunerações acima do maior salário do BB, que é o NRF 1, porém excluindo os benefícios que eles como funcionários teriam direito. Isso foi feito para adequar à Lei das S.A). A remuneração desses estatutários é maior que os salários contidos no Plano de Cargos e Salários do Banco, onde o maior salário seria o NRF 1 (R$ 30.000,00, atualmente) e, por isso, eles receberão o benefício de aposentadoria baseado no salário que recebiam na ativa, ou seja, 90% da média das 36 últimas remunerações, incluindo as remunerações como estatutário.
Se houver qualquer dúvida, pergunte, Antonia, pois a sua dúvida poderá esclarecer vários colegas.