quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Empréstimo tem aumento de teto e extensão do prazo de pagamento

Diretoria Executiva aprova aumento de teto do Empréstimo Simples de R$75 mil para R$ 100 mil e dilação do prazo de pagamento de 72 para 96 meses

Em breve, participantes do Plano 1 poderão contratar Empréstimo Simples com novas condições. A diretoria executiva da PREVI aprovou a ampliação do teto do Empréstimo de R$ 75 mil para R$ 100 mil e aumento do prazo de pagamento de 72 para 96 meses. O aumento de teto, conjugado com a dilação do prazo, beneficiará cerca de 98% dos participantes que possuem Empréstimo Simples.

As melhorias nas condições do Empréstimo Simples ainda contemplam a dispensa da exigência atual de seis prestações pagas para todas as operações “em ser” do ES Rotativo. A partir da vigência das novas condições, volta a valer a carência de seis prestações pagas para nova contratação.

A linha ES Curto Prazo – modalidade de empréstimo para aquelas situações emergenciais ou de pequenas necessidades – mantém as condições atuais: R$5 mil de teto e prazo de 12 meses para pagamento, respeitado o teto máximo de R$100 mil para as duas linhas. Ou seja, cada tomador pode utilizar as duas modalidades de Empréstimo Simples, desde que o total emprestado não ultrapasse os R$100 mil e que o participante possua margem consignável disponível.

Revisão das taxas
A cobrança da taxa de administração é uma exigência legal. Revisada periodicamente com base nos estudos de apuração de custos administrativos do Empréstimo Simples, a taxa de administração do Empréstimo será mantida em 0,2% sobre o valor bruto de concessão. A taxa de administração praticada pela PREVI é uma das menores comparada a outros Fundos de Pensão.

A última reavaliação da Carteira de Empréstimo Simples também manteve a suspensão da cobrança da taxa do Fundo de Liquidez, criado para a cobertura dos riscos de crédito da Carteira. A taxa está suspensa desde setembro do ano passado.

Já a taxa de formação do Fundo de Quitação por Morte (FQM), destinado a quitação de dívida vincenda em caso de morte do tomador, passará a ser cobrada de acordo com a faixa etária do solicitante do empréstimo: 0,9% a.a. sobre o saldo devedor para participantes com idade até 69 anos, inclusive, e de 2% a.a. para quem tem 70 anos ou mais.

PREVI Futuro
As condições das operações de Empréstimo Simples para os participantes do PREVI Futuro não foram alteradas. Mudanças de teto e prazo não são possíveis porque o PREVI Futuro é um plano jovem, com recursos garantidores ainda limitados. A resolução CMN 3.792, de 24/9/2009, estabelece que as entidades fechadas de previdência complementar podem realizar operações com participantes (empréstimos e financiamentos) até o limite de 15% dos recursos garantidores do próprio Plano. No caso do PREVI Futuro, os recursos disponíveis estão comprometidos praticamente em sua totalidade, distribuídos na proporção de 14% para as operações de Empréstimo Simples e 1% para operações de Financiamento Imobiliário (Carim).

Uso consciente
Embora o aumento do prazo do ES produza como efeito o pagamento de montante maior de juros, a medida apresenta também como consequência a redução do valor da prestação, o que pode melhorar a capacidade de pagamento. Porém, antes de tomar o Empréstimo Simples ou de renová-lo, avalie se o endividamento é realmente necessário

4 comentários:

  1. Colega Cecília,
    Hoje, 22.09.10, por volta de 10:45hs, liguei para o auto-atendimento da Previ. Solicitei informações acerca de possível carência para renovação do ES com as novas configurações anunciadas. Fui informado de que a implantação dos novos valores e prazos de pagamento será feita ainda na primeira quinzena de outubro. Para contratar essa nova linha de crédito o tomador não terá a necessidade de ter pago pelo menos seis prestações do empréstimo que porventura esteja ainda em ser. Até mesmo na hipótese de ter sido renovado por estes dias.

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  2. Sra. Cecília,

    Forca para quem já está nas últimas; isso só interessa à PREVI que vai reduzir a folha de pagamento via juros.
    Nosso foco deve centrar-se na divisão do superávit - se é que existe, e na revisão dos benefícios do PB1.
    O resto é conversa fiada.

    H. Honorato

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  3. Minha cara Cecília, pode se observar como hoje atua a Previ com seus estudos e sempre procurando um pingo no i para ganhar.
    Aumentou o empréstimo , prazo porém observem bem aqueles que já pagam 0,9% e ao completarem 70 anos e se renovarem passam a pagar e aí são todos que possuem empréstimos 2,0% , ainda bem que estou fazendo 69 anos em março/11.Perceberam não?

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  4. Colega Cecília,
    Recebi somente hoje, 23.09.2010, resposta a um e-mail que enviei para a Afabb-SP solicitando informações acerca dos principais assuntos tratados na reunião havida em 20.09.2010. Copiei e colei abaixo para conhecimento de todos os demais colegas daqui do seu blog a íntegra do comunicado. Na qualidade de associado, peço licença para registrar que a Aapprevi foi a única entidade representativa que disponibilizou essas informações em primeira mão para todos os frequentadores do blog Previ Plano “1”.
    “Entidades começam a discutir superávit da PREVI”.
    A Diretoria da AFABB-SP promoveu, no último dia 20 de setembro, no Salão Nobre da Agência Centro de São Paulo, encontro com os Diretores eleitos da PREVI, JOSÉ RICARDO SASSERON, VITOR PAULO GONÇALVES e PAULO ASSUNÇÃO DE SOUZA. Contou ainda com a presença da Conselheira Deliberativa eleita Miriam Fochi e com o Conselheiro Consultivo eleito Antonio Gonçalves.
    Estiveram presentes ainda, representantes do Banco do Brasil e de diversas Entidades do Funcionalismo do BB.
    O objetivo do debate foi apresentar aos associados e demais convidados as propostas básicas para nortear as discussões sobre a distribuição da Reserva Especial (SUPERÁVIT).
    Entre as propostas apresentadas, priorizam-se as que contemplem a totalidade dos participantes e assistidos, democratizando a sua justa destinação.
    Segundo informações dos representantes eleitos da PREVI, depois de descontada a reserva necessária para manter a boa gestão da entidade e das determinações impostas pela Resolução 26, será colocada em discussão a destinação de recursos da ordem de R$ 17 bilhões para revisão do Plano de Benefícios, como determina a Lei Complementar nº 109. O secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros participou do evento e se comprometeu a agilizar a abertura da discussão, propondo a criação de uma agenda para a negociação das propostas em torno do SUPERÁVIT. Afirmou ainda que “o objetivo é que o maior leque possível de entidades de representação de aposentados e da ativa participem dessas discussões". O presidente da AFABB-SP, Waldenor M. Borges Filho, que participou da reunião do dia 09, patrocinada pela AAFBB-RJ, com diversos representantes dos aposentados, dos sindicatos e dirigentes eleitos da Previ, comprometeu-se a manter informados todos os associados e demais interessados dos avanços alcançados nas negociações que se seguirão. Conheça as principais propostas levantadas na Reunião de 09 de setembro:
    Voto de minerva e consulta ao corpo social;
    Reajuste para todos com valor mínimo;
    Suspensão das contribuições;
    Aumento das pensões;
    Teto de 100%;
    Redução da PP;
    Fórmula 360/360;
    Aumento de benefício mínimo;
    Aposentadoria para as mulheres aos 45 anos;
    Abono anual, e
    Resgate da parcela patronal aos PDVistas.
    Secretaria AFABB-SP
    E-mail: atendimento@afabbsp.com.br
    Site: www.afabbsp.com.br
    Tel: (11) 3115-3199 / 5199

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