sexta-feira, 9 de abril de 2010

Governo recorre a fundos de pensão para salvar leilão de Belo Monte

Previ Funcef e Petros serão chamados para formar consórcios e revidar o Anúncio da desistência da Odebrecht e da Camargo Corrêa

O governo não revelou os nomes das empresas que se inscreveram ontem para o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte associadas à Eletrobrás porque decidiu convocar os grandes fundos de pensão de estatais como Previ Funcef e Petros para negociar A formação de novos consórcios.

A formação de novos grupos previamente acertados com os fundos funcionaria como uma espécie de revide ao anúncio das empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa, feito anteontem, de que não participarão do leilão da usina, marcado para o próximo dia 20. Ao mesmo tempo o governo espera reduzir o preço da construção cujo teto foi estabelecido em R$19 bilhões.

Depois de anunciar que divulgaria ontem os nomes das empresas que se inscrevessem até quarta-feira ao chamado para uma associação com a Eletronorte, empresa do grupo público Eletrobrás, o governo determinou que a lista só seja liberada na próxima semana, e sem data definida.

Na avaliação de assessores do Ministério de Minas e Energia e do Planalto, a Odebrecht e a Camargo Corrêa entraram na disputa apenas para pressionar pela alta da tarifa da energia.
Como as duas empreiteiras foram bem sucedidas com um aumento de 20% nos preços, e mesmo assim saíram da disputa, técnicos do governo entenderam que a desistência poderia servir para forçar um novo reajuste, menos concorrência e até novas condições a incluir em uma possível reabertura do edital do leilão. Um técnico disse ao Estado que esses foram os motivos que levaram à convocação dos grandes fundos De pensão - o Petros, da Petrobrás, a Previ do Banco do Brasil e o Funcef da Caixa.

A estratégia é semelhante à que foi adotada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (19952002), quando os fundos de pensão entraram para "equilibrar a disputa e provocar concorrência” na privatização do setor de telecomunicações em julho de 1998.

As empreiteiras ameaçavam sair do leilão de Belo Monte há algum tempo, alegando que as condições impostas pelo governo tornavam o projeto inviável. A pressão levou o governo, três semanas atrás, a reunir o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os presidentes da Empresa de Pesquisa em Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, da Eletrobrás, José Antonio Muniz, e técnicos do setor. Na pauta, explicitamente, as reclamações das empresas.

Àquela altura, o teto para a construção da usina era de R$ 16 bilhões. Como o Ministério do Meio Ambiente fez novas exigências depois dessa reunião e a Odebrecht conseguiu demonstrar que a EPE não havia considerado o custo das residências dos operários na construção do canteiro de obras, o teto subiu em mais R$ 3 bilhões. A decisão foi objeto de uma portaria do ministro Lobão, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Essa não foi a única vitória do lobby do consórcio Odebrecht/Camargo Corrêa nas batalhas com o governo. O preço inicial da tarifa para a energia gerada em Belo Monte foi previsto em R$ 68 por MWh e depois aumentado para R$83 por MWh. Além disso, as queixas do “alto risco” do negócio também levaram o governo a negociar condições especiais de financiamento às construtoras com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, o prazo de pagamento dos empréstimos foi estabelecido em 20 anos. Para financiar a construção de Belo Monte, no entanto, o consórcio vencedor terá 25 anos para pagar a divida ao BNDES.

Técnicos do setor dizem que o risco do negocio é baixo, até porque haverá a participação de 49% da Eletrobrás.

Fonte: : O Estado de S. Paulo

29 comentários:

  1. O que Lula quer é quebrar a PREVI, a PETROS e o FUNCEF.
    Tava demorando de surrupiar o superávit ...
    Ninguém faz nada não? Cadê a Federação dos Aposentados? A ANABB, AAFBB?
    Falaram mal de FHC e agora?

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  2. Sinceramente Cecília, estava já ficando preocupado com o seu desaparecimento aqui no blog.Assisti a apresentação de Brasília pela internet e vi e ouvi o monólogo do Presidente, falou tanto , desisti por verificar que eram palavras e mais palavras, portanto sinceramente quer nos parecer que nossa preocupação atual é o Superavit, etc e não este lero-lero do governo sobre pré-sal, belo monte e esquecendo tudo isto nossa solidariedade de baiano ao povo do Rio, isto sim é uma grande preocupação, infim o haiti é aqui.
    Em tempo qual a razão de ser apresentado um diretor planejamento em exercicio no tal palavrório de Brasília, ou enganei-me

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  3. Esta usina não sairá do papel !
    Atenção nosso Diretor de Investimentos, Fábio Moser:A Previ (leia-se"Plano 1")não necessita entrar nesta negociata petista !
    Fujam logo para não perdermos dinheiro. Com certeza há muitos bons negócios para investirmos 16 ou 19 bilhões de reais !
    Deixem isso para a Eletrobrás e Construtoras afins !

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  4. SUBSTITUINDO QUEM ?9 de abril de 2010 às 17:14

    Cecilia,

    a sua vaga e a do Francisco Alexandre,na Dipla e Dirad da PREVI, terão novos eleitos agora em maio.

    Perguntamos:

    No Conselho Deliberativo a vaga será a do Odali ? (visto que novamente é um dos canditados nas 2 vagas ao Conselho Consultivo do Plano 1, pela Chapa 3);

    Quais os 2 nomes que serão substituídos neste Conselho Consultivo?(que tem 3 eleitos pelo Plano 1);

    E, no Conselho Fiscal é o Romildo que sairá ?

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  5. Sobre essas coisas minha opinião é igual desde governo Figueiredo. Se for negócio bom, técnicamente, devemos entrar, do contrário tem de ir enrolando e sair fora ( ou melhor: nem entrar).

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  6. Cecilia veja só:
    ....fundo de pensão...Previ do Banco Brasil....
    do Banco não, dos ex-funcionários do BB (aposentados e pensionistas).
    Não é Cecilia? Nosso fundo de pensão, ou não é?

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  7. Pra isso a Previ tem dinheiro, tem superavit!!!
    vergonha.

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  8. Façam os cálculos e acertem as condições que quiserem...o ¨mico¨fica com a PREVI...¨guenta PREVI tantos desmandos¨...e tanta irresponsabilidade de quem primeiro deveria dar o exemplo!!!

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  9. CECILIA , se empresas desse porte desistiram ,os fundos nao estarao correndo risco,dada ao grande volume locado a uma so obra. Nao seria ,como dizem os especialistas,diluir os investimentos?

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  10. Odebrecht e Camargo Corrêa pulando fora e a PREVI entrando????Acho bom tratarmos de organizar nosso orçamento para viver com o que recebemos do INSS.

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  11. E nós quem há de nos salvar? Talvez o próximo superávit??? rsrsrs...já que a PREVI está tendo seu papel de Fundo de Pensão totalmente desvirtuado, servindo mais aos interesses dos Governos da hora, do que propriamente operar com responsabilidade e cuidar dos legítimos beneficiários de seus recursos.

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  12. A Previ pode entrar nos negócios que quiser, desde é lógico que solte o nosso dinheiro do superavit, de forma a que nos beneficie suficientemente.

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  13. E ai Cecília? É a sua área... Vai permitir que a Previ entre nesse “mico”???

    Principais fundos de pensão - Previ, Petros e Funcef - enfrentam impedimentos regulatórios e econômico-financeiros


    RIO - A convocação do governo para que os principais fundos de pensão - Previ, Petros e Funcef - formem consórcios para disputar o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte esbarra em impedimentos regulatórios e econômico-financeiros dessas fundações. Com patrimônio na casa dos R$ 140 bilhões, a Previ está, pela regulação brasileira, superexposta no setor de energia, com participações acionárias de peso na CPFL e na Neoenergia, geradoras e distribuidoras de eletricidade. Por isso, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil só poderia atender ao apelo do governo por meio de empresas das quais participa do controle.

    O problema é que a Previ já está presente - por meio das controladas Vale e Neoenergia - no único consórcio formalizado até agora, liderado pela Andrade Gutierrez. O fundo chegou a negociar a entrada em um segundo consórcio, via CPFL, outra das empresas controladas. A CPFL entraria na disputa com a Camargo Corrêa, Odebrecht e a Funcef. Esta semana, as duas construtoras desistiram do leilão, sob o argumento de que o projeto é economicamente inviável.

    Originalmente, a CPFL entraria no leilão com as outras duas empresas controladas pela Previ - Vale e Neoenergia. Mas, segundo fontes, a mudança de rumo seguiu o esforço do governo para aumentar a concorrência. Além disso, a Camargo Corrêa, outra controlada da CPFL, também optou por negociar um consórcio concorrente com a Odebrecht. Por já estar no primeiro consórcio, a Previ teve de optar por não participar das decisões estratégicas do grupo formado pela Camargo e Odebrecht.

    A rentabilidade do projeto é apontada por representantes dos fundos como o principal foco de preocupação. O edital prevê investimento de R$ 19 bilhões. Mas as construtoras alegam que Belo Monte demandará cerca de R$ 30 bilhões. Segundo o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, análises mais profundas sobre o investimento apontavam para retorno financeiro "difícil", muito próximo da meta atuarial do fundo, hoje baseada no INPC mais 5,5% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


    Belo Monte deve ser usina menos eficiente do País


    RIO - Com a geração média de apenas 40% de sua capacidade total, Belo Monte será a usina menos eficiente entre as grandes hidrelétricas brasileiras. O aproveitamento é 30% inferior à média das seis usinas brasileiras com mais de 3 mil megawatts (MW). O fraco desempenho é um dos fatores que amplia o risco do projeto, cujo orçamento ainda é razão de divergência entre o governo e as empresas.

    Na semana passada, o governo sofreu mais um revés com a desistência de duas das principais construtoras do País, a Camargo Corrêa e a Odebrecht, que participaram da elaboração do projeto desde o início. Diante disso, vem estudando medidas que possam garantir a atratividade do leilão, embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha afirmado que as obras serão tocadas com ou sem investidores privados.

    A ociosidade da usina, provocada pelo regime de chuvas do rio Xingu, é uma das críticas feitas por organizações ambientalistas ao projeto. É resultado da falta de reservatório, que poderia acumular água para o período de seca na bacia do Xingu. Dessa forma, a usina operará a plena carga durante os meses de chuva, mas terá grande capacidade ociosa na seca, quando produzirá menos de 3 mil MW.

    Assim, com potência de 11.233 MW, Belo Monte vai inserir no sistema elétrico uma média anual de apenas 4,571 MW médios. No setor elétrico, há dúvidas com relação ao tema, uma vez que os investimentos podem ser desproporcionais ao volume de energia gerada durante o ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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  14. Acho que não entendi bem: o Governo está CONVOCANDO os fundos de pensão, entre os quais a nossa PREVI, para direcionar investimentos.
    Alguma coisa está errada; ou errado estou eu em pensar que a PREVI é soberana para gerenciar seus recursos.

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  15. Nada da cecília o que acontece

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  16. Colega Cecília,
    Agradeceria se Você emitisse a sua opinião acerca da viabilidade ou não de a Previ participar, direta ou indiretamente, da construção dessa hidrelétrica tendo em vista notícia que li hoje, 12.04.2010, cujo título é “Participação de fundos em Belo Monte encara problemas” , reproduzida no site da Anapar e de responsabilidade da Agência Estado. A propósito, transcrevo abaixo o trecho julgado mais relevante da referida matéria: “A rentabilidade do projeto é apontada por representantes dos fundos como o principal foco de preocupação. O edital prevê investimento de R$ 19 bilhões. Mas as construtoras alegam que Belo Monte demandará cerca de R$ 30 bilhões. Segundo o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, análises mais profundas sobre o investimento apontavam para retorno financeiro "difícil", muito próximo da meta atuarial do fundo, hoje baseada no INPC mais 5,5% ao ano”. Aproveito a oportunidade para registrar que acompanhei pela internet a transmissão da apresentação do resultado Previ em Brasília-DF e notei a sua ausência. Caso julgue pertinente agradeceria se Você informasse o que poderia ter ocorrido para que não tivéssemos desfrutado da sua presença num evento de tamanha importância para os aposentados e as pensionistas do “PB-1”.

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  17. Os fundos serão "chamados" ou convidados? Virou Venezuela? Onde está a autonomia da Previc, que deverá nos defender?
    Se quiserem podem fundar outra Bancoop e aplicar na Belo Monte. Know how já têm de sobra.

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  18. Cecília,

    A senhora poderia comentar o que foi postado pelo colega Marco Antonio (11.04.2010 11:23). Se não souber a resposta, por favor, consulte os outros colegas de Diretoria e responda: A PREVI é ou não soberana para gerenciar seus recursos?

    Desde já agradeço.

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  19. Colegas,

    Diante de tantas injustiças praticadas pela dupla BB/PREVI, vejo uma única alma dentro do sistema se rebelar e fazer algo de prático. Os demais colegas, eleitos pelos associados do Plano 1, continuarão omissos até quando.

    Notícia extraida do blog PreviPlano1:

    " 09/04 - TCU aceita denúncia contra o Banco do Brasil apresentada por integrante do Conselho Fiscal da PREVI, Francisco de Assis Chaves Costa "

    Parabéns ao Francisco pela iniciativa.

    Abraços!

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  20. Se a Previ entrar nesse negócio, adeus SUPERAVIT. Devemos usar todos os meios possíveis para barrar esse investimento. Parece que já estão esquecendo do Hopi Hari, Sauipe e outros. Fora PT.

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  21. SE O SERGIO ROSA FOR PRESIDENTE DA PREVI E FOR PELEGO DO GOVERNO, ENTAO CABE AI AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS NAO DEIXAR QUE A PREVI, FUNCEF E PETROS ENTREM NESSA NEGOCIATA, SIM PORQUE MUITAS EMPRESAS ESTAO DESISTINDO DEVIDO A REPRCURSAO INTERNACIONAL E AI QUEREM TIRAR DINHEIRO DA PREVI, NAOOOOO, TIREM DO TESOURO, MANDE UM PROJETO DE LEI PARA O CONGRESSO E SENADO APROVAREM...DIGAM AO LULA QUE A PREVI NAO EH DELE NAO EH DOS APOSENTADOS, PEDEVISTAS PENSIONISTAS....

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  22. Senhor Fábio Moser, Diretor de Investimentos:
    DIGA NÃO ! O Plano 1 da PREVI não quer entrar nesta "Usina Belo Monte", pois temos um monte de belos assistidos para usinar...

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  23. Jorge,

    Eu acho um absurdo essa pressão do Governo em cima dos Fundos de Pensão, se for verdade o que tem sido noticiado. Por enquanto, na diretoria da Previ não houve nenhuma iniciativa que representasse ameaça, pois seria uma total irresponsabilidade a Previ entrar em um negócio diretamente como este, até porque tudo leva a crer que será um belo “mico”, caso contrário, as empreiteiras não teriam pulado fora.

    É engraçado e triste ao mesmo tempo ver o Governo do PT fazendo o mesmo que o Governo FHC fez quando impôs que os Fundos de Pensão entrassem nas privatizações, nos casos da Vale, Setor Elétrico e Telefonia. Ainda bem que foram bons investimentos, porém a Usina de Belo Monte não parece que terá o mesmo sucesso em termos de retorno/risco.

    O pior é que a Previ não pode mais investir em Renda Variável. Seria muita irresponsabilidade se isso vier acontecer se a SPC, ou melhor, a Previc aprovasse.

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  24. Domini,

    Infelizmente não pude comparecer ao encontro de Brasília. Fiquei muito chateada, pois trabalhei muito tempo em Brasília e tenho muitos amigos por lá, mas não tinha como chegar a tempo, uma vez que estava em um evento em São Paulo sem condições de me ausentar.

    Quem foi no meu lugar foi o Gerente que estava me substituindo que conhece bem a área, pois temos que entender que a Previ tem uma rotina pesada e não é feita só de discussões de superávit.

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  25. Colega,

    No Conselho Deliberativo sai o titular Odali Dias Cardoso e seu suplente Luiz Carlos Teixeira

    No Conselho Fiscal sai o Carlos Alberto Guimarães de Sousa e sua suplente Fernanda Carisio

    Pelo Conselho Consultivo os nomes são João Antonio Maia Filho e Emilio Santiago Rodrigues canditados eleitos) e Dinoel Rodrigues Brito (indicado pelo BB)

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  26. Me ocorreu agora uma coisa que vou compartilhar com vcs. De repente vou aprender alguma.
    Mas, partindo do fato de que temos Superavit e de que não podemos utilizá-lo porque desenquadrados, o que impede a Previ de colocar à venda sua (nossa ) participação na Vale? Não vamos pretender morrer de velhos e ainda ter esses recursos aplicados, certo? Se teremos de vender participações, vamos em frente!
    Se nos pagarem o que vale a Vale (hehehehe) resolvemos todos esses problemas e criamos um para os puxasacos que querem emprego por lá.

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  27. La vem voce com a conversa mole de sempre."Eu acho um absurdo a pressao do governo...."
    Nos poupe de tanto cinismo.
    Publicar.

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  28. Cecilia, pelas críticas que você recebe em seu blog, aparentemente, pelas mensagens que você publica e, não sei se são todas, parece, a gente nota, que você não concorda muito com a atual administração da Previ. Temos a impressão de que você é voto vencido nas reuniões dessa malfada administração. Imagino que voce sente que essas críticas não são dirigidas a você, mas aos seus pares. E que as publica para que eles tenham oportunidade de tomarem conhecimento, ao lerem seu blog, da insatisfação geral que atinge o corpo de associados do Plano 1. Espero que essa impressão seja verdadeira. Torço por isso.
    Entretanto, por índole ou por ingenuidade, a gente tenta, ainda, acreditar nas pessoas, ou por ter aquela esperança, mesmo que remota, de crer que nem tudo esta perdido.
    Com fulcro na convicção de somos honestos, e de que não somos os únicos, procuramos acreditar e até dar um voto de confiança, mesmo em situações que não da mais para acreditar. Ainda, guardamos a aquela centelha de esperança de que algo bom vai acontecer.
    Quando nossa crença é interpretada como sinal de fraqueza, os nossos algozes se sentem fortalecidos e inatingíveis, atropelam tudo e os fazem sentir acima da lei. Cecília, tudo tem limite... Infelizmente, as eleições estão ai e não dá mais tempo de elaborar uma chapa pura, não contaminada por petistas e sindicalistas.
    Em nosso quadro de aposentados temos colegas altamente capacitados para exercerem qualquer cargo da diretoria e para essa turma, Cecilia, vamos transferir todas as nossas esperanças, nossos anseios e sonhos de ter uma Previ justa e que reconheça o direito de cada um, respeitando a nossa cosntituição, tão esquecida por essa atual diretoria, de que todos somos iguais e temos os mesmos direitos. Se Deus quiser, vamos ter uma associação, não contaminada, que realmente nos represente e que tenha por objetivo o bem estar de todos e não apenas de grupos como acontece atualmente, como você bem sabe.
    Cecilia, descontamine.

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  29. Colegas,
    A Previ tem total condições de gerir seus recursos. Esse filme que estamos vendo atualmente, não é diferente do filme que vimos no Governo anterior. Não podemos aceitar seja de que forma for uma ingerência política no nosso fundo. De qualquer forma, como falei anteriormente, não houve nenhuma tentativa de investir diretamente em Belo Monte, porém através das empresas que a Previ tem participação, eu não poderia responder...

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