segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

“Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.

Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!” Luís Fernando Veríssimo

Pois é, hoje vivemos um início de uma grande mudança. As mulheres têm se destacado em vários setores, porém ainda de forma tímida. Em termos de conhecimento, as mulheres têm a maior escolaridade, exigência cada vez maior no mercado de trabalho. Nas Universidades, nós já somos maioria, porém quando falamos em posições mais significativas no mercado de trabalho, a distância é enorme. Se pensarmos em mulheres executivas, essa distância aumenta ainda mais, principalmente se excluirmos as posições de Diretores de Recursos Humanos, cargo que geralmente é ocupado por mulheres e, muitas vezes, sem o devido reconhecimento.

De acordo com o relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho), o número de mulheres que são chefes de família chegou a 34,9% em 2008, quase 10% a mais, se comparado a uma década atrás quando esse número representava 25,9%. Assim, também acumulou, ao longo dos anos, jornada de trabalho exaustiva que soma às atividades exercidas ao chegar em caso, totalizando, em média, 57,1 horas semanais.

A mudança vital foi a transição feminina de ter emprego para construir carreira. Até a década de 1970 a maioria das mulheres parava de trabalhar antes dos 35 anos para cuidar da casa e dos filhos. Hoje, a maioria pretende conciliar a atividade doméstica e profissional, adiando, muitas vezes, casamento e filhos.

As mulheres também estão à frente quando o assunto é ensino superior e a tendência é ao aumento da qualificação da parcela feminina da população brasileira. Em 1996, do conjunto das pessoas que freqüentavam estabelecimentos de ensino superior, a proporção de mulheres era de 55,3%, passando para 57,5%, em 2006. Isto mostra que os homens estão perdendo espaço no processo de escolarização, pelo menos, no que tange a taxa de escolarização superior. As mudanças ocorridas com mais mulheres chefes de família, o tempo médio de estudo do público feminino e o percentual crescente das que entram no mercado de trabalho são algumas das principais mudanças registradas entre 1998 e 2008, o que mostra que o futuro é promissor neste aspecto.

No Brasil, as mulheres são 44% do mercado de trabalho, mas há muito tempo são maioria nos cursos universitários, e 59,9% têm 11 anos ou mais de estudo. Apesar disso, ganham 71% do que os homens ganham e tem mais dificuldade de ascensão nas empresas.

Ser mulher não é fácil, mas temos que reconhecer que apesar de todas as dificuldades, ser mulher é maravilhoso... ser um ser emocional, passional, mãe, mulher, filha e companheira. Ser guerreira e não se intimidar com nada... Lutar... Como somos fortes na luta, persistentes, não desistimos nunca e vamos avançando aos poucos, com cuidado... E vamos chegar lá! Rumo ao sucesso!

Feliz dia das mulheres para todas nós!!!!!

4 comentários:

  1. QUEM MUITO QUER MUITO PERDE

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  2. ANÔNIMO DISSE:
    Parabéns cara colega CECÌLIA. Você é uma grande guerreira.No futuro você retornará "pronta" para nos ajudar na PREVI.
    Grande Abraço !

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  3. Parabéns as Mulheres !
    O "Plano 1" da PREVI está em falta grave com (pelo menos)7.027 mulheres que estão na faixa etária de 40 a 49 anos e AINDA NA ATIVA (BB)e que já poderiam estar sendo assistidas (aposentadas) pelo nosso BILIONÁRIO PLANO 1 DA PREVI!

    Estavam nas negociações do superavit de 2006 para se aposentarem e, foram vetadas de se aposentarem, por uma exdrúxula "decisão de uma mulher" do Ministério da Fazenda, que vetou!
    (Isto que o tal Ministério da Fazenda não tinha (e não tem)NADA que vetar ou opinar sobre Previdência Complementar, ou idade para se aposentar.

    Os Diretores da PREVI tem que voltar a esta discusão e negociar estas aposentadorias de 7.027 mulheres do BB, com idades de 40 a 49 anos.
    Fonte:"notícias" site da PREVI

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  4. É exatamente isso que todos querem saber; pesquise e nos diga. E você sabe...

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