terça-feira, 28 de agosto de 2007

Frase da Semana

"Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz."
C. Drummond de Andrade
Estamos terminando o mês de agosto e não conseguimos implantar as medidas aprovadas no acordo BB x Previ. Fico me perguntando se é nossa incompetência em negociar, pois o Banco já levou o dele, conseguiu o que queria e agora enrola para aprovar as demais medidas.

O mês de agosto está terminando e o mês de dezembro está chegando e a ânsia do BB novamente aparecerá, pois qualquer medida que melhore seu balanço será bem-vinda. Novamente estaremos sendo reféns do que o banco quer. Existem vários pontos que precisam ser discutidos e que fizeram parte do compromisso da Chapa 1 – Unidade na Previ onde fui eleita com os demais colegas que fazem parte da gestão da Previ atualmente. Alguns pontos são muito relevantes, como o “fim do voto de minerva”, que foi imposto na intervenção promovida pelo governo anterior e que o governo atual está adorando, pois não há o menor interesse em eliminá-lo; o retorno dos direitos dos associados em relação à aprovação do balanço, às alterações nos estatutos e regulamentos dos planos; o aumento das pensões. Não podemos esquecer da extinção da Parcela Previ que parece ter sido esquecida por todos. No Plano Previ Futuro, não conseguimos avançar em quase nada, como é o caso do resgate das reservas (inclusive das contribuições do patrocinador); custeio do benefício de risco (que seja custeado apenas com as contribuições feitas pelo Banco); financiamento imobiliário, política de investimentos que permita uma melhor rentabilidade do plano e a disponibilização do valor das cotas aos participantes.

É lógico que não podemos esquecer (e é ilusão pensar diferente) que em um fundo de pensão todas as decisões têm que ser negociadas. Se o patrocinador não concordar dificilmente se consegue aprovar algo, principalmente com a prerrogativa do patrocinador de utilizar o voto de Minerva em caso de impasse, como aconteceu recentemente para adiar a decisão sobre a aposentadoria antecipada aos 45 anos para as mulheres.

Fácil, sei que não é, porém temos que lutar com todas as armas para que os interesses dos associados sejam defendidos e que possamos prestar contas com a certeza de que fizemos o melhor. E aos associados, cabe a cobrança e a pressão para que as promessas de campanha não caíam no esquecimento.

Um comentário:

  1. Cecília,
    parabéns pelo blog! É mais um canal de comunicação direta com o funcionalismo do BB.
    Junto-me a você, na indignação, pelo tratamento desrespeitoso que o Banco tem dado às medidas aprovadas. Principalmente, em relação à discriminação sofrida por nós, funcionárias com 45 anos, que não pudemos aderir ao PAA.
    Um tratamento diferenciado que nós, mulheres, teremos que conviver por muito tempo ainda...
    E, se algo serve de consolo: agora, vamos trabalhar dobrado para suprir o lugar que os colegas homens deixaram.
    Este é o “meu Banco do Brasil”!!

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