sexta-feira, 10 de agosto de 2007

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VOTAÇÃO NA CASSI - Mensagem do Diretor Diniz



Cecília, ainda que à distância, tenho acompanhado a sua luta na PREVI, em especial essa de procurar garantir distribuição justa de benefícios, neste período privilegiado de superávits acumulados. Isso parece fácil; mas não é.

Na CASSI, a história é bem diferente, você sabe. Felizmente, acabamos de sair da 1ª consulta da segunda edição da votação da reforma estatutária com um resultado bastante favorável: quase 70% de aprovação pelos funcionários da ativa e 92% de aprovação pelos colegas aposentados. Não dá para comemorar porque o quorum exigido pelo estatuto é muito elevado e pede uma segunda votação, que começou em 8.8.2007. Ou seja, vamos continuar discutindo e buscando esclarecer nossa coletividade, mesmo que grande parte já tenha entendido a importância da aprovação como demonstrado nessa primeira votação. Na segunda consulta da primeira votação não conseguimos a aprovação porque faltaram 701 votos favoráveis (ou 352 que não tivessem anulado e votado pela aprovação).

Lamentei o "placar apertado" já que não havia como lamentar o resultado, porque os associados votaram favoravelmente de forma expressiva (e isso merece agradecimento e não lamento). Hoje, avalio que no fundo foi bom que tivesse sido assim porque conseguimos avanços importantes na reabertura das negociações, como a isenção de co-participação nas patologias relacionadas à nossa população de deficientes (beneficiando a população defendida pela APABB), nos tratamentos motivados por acidentes de trabalho e nas cirurgias e procedimentos ambulatoriais. Além da retroação financeira, para janeiro de 2007, dos aportes do Banco, que significam valores importantes para a CASSI.

Lendo os resultados, parece que tem sido fácil essa missão de aprovar a mudança do estatuto, mas a verdade é que a luta é difícil por conta do quorum elevado de aprovação exigido pelo estatuto e por causa do posicionamento de alguns grupos que primam por levar insegurança aos associados. Com alguns anos de estrada e de debate, já não reajo mal diante das ações dessas lideranças que militam contra e nos dão muito trabalho. Chego a me indignar às vezes com as armas empregadas, com os argumentos oportunistas de mera marcação de posição, com a total ausência de proposta, com a postura de oposição pela oposição, sem qualquer responsabilidade com o futuro da assistência à saúde da nossa coletividade. Sem querer ser trágico, lembro da história de Jim Jones, que levou à morte centenas de pessoas em Georgetown, na Guiana Inglesa, no final de 1978. Com uma diferença: Jim Jones também morreu naquele holocausto, em nome da idéia que defendia. E os opositores de hoje, de uma maneira geral, levam à aventura uma coletividade meio que torcendo para que não acreditem no que defendem para a CASSI. Porque no fundo sabem que perder a CASSI é perder a possibilidade de uma vida saudável. Porque ter assistência à saúde como a oferecida pela CASSI é condição que nem as populações dos países desenvolvidos possuem. Enfim, faz parte da democracia essa igualmente saudável divergência de idéias. Nosso papel é debater incansavelmente buscando convencer as pessoas de que o que defendemos é melhor para a CASSI e para seus associados, neste momento, já que não foi possível obter uma proposta redentora, que desse a perenidade desejada para o nosso plano de saúde.

Muitos colegas já lutaram antes de nós em momentos igualmente difíceis e importantes para a CASSI, o que permite concluir que, no fundo, é uma honra estar nesta luta. Em nome dos que nos antecederam nesta causa e em nome do benefício que devemos legar às gerações que nos sucederem, este embate terá valido a pena. Esperamos um resultado favorável no pleito que se iniciou no dia 8.8. Enquanto isso, desejo sucesso para você e para o seu blog. Beijo. Diniz.

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