quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Encontro de AFABBs

Caros colegas,

Eu recebi um convite para participar da 2a reunião da FAABB que acontece em Xerém, RJ, do dia 15 a 17.10, para falar sobre a nossa Previ. Convite este que muito me honrou, pois sempre é bom ter a oportunidade de discutir os assuntos que dizem respeito aos associados, ainda mais com a presença de dezenas de AFABBs para enriquecer a discussão, porém surgiu um imprevisto e eu tive que cancelar minha participação. Minha mãe pegou uma gripe muito forte e, mesmo medicada, piorou muito nos últimos dias e ontem (dia 15.10) resolvi leva-la a um hospital, já que eu não consegui marcar nenhum pneumologista em cima da hora. No hospital, após fazer exames preliminares, ela estava apresentando um quadro de embolia pulmonar e teria que ficar internada. Nesse momento, eu tentei contato com a Isa Musa e, assim que ela chegou ao Rio, me retornou a ligação. Infelizmente, não consegui que alguém me substituísse, pois o outro diretor, Décio, estava fora do Rio. Pensei no Carvalho, Conselheiro Deliberativo da Previ, porém não teria tempo hábil para chegar em Xerém de forma tempestiva para participar do painel sobre a Previ.

Infelizmente, não pude participar, o que peço milhões de desculpas aos colegas presentes. Felizmente, minha mãe está bem melhor, foi liberada hoje para continuar o tratamento em casa, o que me deixou muito feliz considerando o risco para uma senhora de 86 anos ficar internada e exposta a uma infecção hospitalar.

Alguns colegas têm perguntado minha opinião sobre a venda das ações da empresa Usiminas pela Previ e eu os tranquilizo que foi uma boa estratégia, considerando vários pontos: a empresa apresenta uma governança muito complicada com uma briga acirrada entre os sócios que prejudica a performance da empresa; o valor oferecido apresentava um ganho em relação ao desempenho do ativo; a empresa não tem liquidez na Bolsa de Valores, o que trazia uma dificuldade para vender as ações ao longo do tempo.

É bom lembrar que o Plano 1 tem mais de 60% em investimentos em renda variável e que, por ser um plano maduro e fechado (a grande maioria é composta de aposentados e não entram novos associados), é preciso que haja um nível menor de alocação em ações e, principalmente que essa participação seja composta de empresas líquidas.

Em relação às perspectivas do resultado de 2014, está muito difícil para qualquer analista prever ou até mesmo chutar o que poderá acontecer com a Bolsa de Valores no final do ano, fato que impacta diretamente nosso balanço. Com as eleições presidenciais em curso e com uma dúvida de quem será o novo Presidente, os sinais do mercado são muito confusos.

A rentabilidade acumulado do ano até setembro foi de 6,07% no Plano 1 e de 8,01% no Plano Previ Futuro, porém no mês de outubro a rentabilidade tem apresentado uma queda significativa. O atuarial até setembro foi de 8,5%. Se fôssemos fechar o balanço no último dia de setembro, teríamos um superávit acumulado de, aproximadamente, R$ 22,1 bilhões, reserva de contingência de R$ 29,9 bilhões e faltariam R$ 7,8 bilhões para cobrir a reserva de contingência e começar a ter saldo positivo na conta "reserva para revisão do plano", rubrica que, caso seja positiva, permite melhorias de benefícios, segundo a Lei Complementar 109 e a Resolução CGPC 26.

Resumindo, a Bolsa de Valores teria que subir a um patamar significativo para ultrapassarmos a exigência legal dos 25% da reserva de contingência e discutirmos melhorias de benefícios. Ainda temos dois meses pela frente e o resultado das eleições poderá influenciar positiva ou negativamente o resultado. Vamos aguardar e torcer para que o ano feche com um resultado que permita que as contribuições sejam suspensas em 2015.

8 comentários:

  1. Senhora Cecilia,
    Minha mensagem para a Previ sobre as eleições de 26.10 surtiu efeito. Até então, não conseguia uma afirmativa da diretoria e conselheiros sobre a possibilidade de renovação ES em novembro. Agora já tenho a resposta. Vejam a posição da Previ:

    Senhor Valdevino,
    Registramos sua manifestação.
    A PREVI tem a preocupação constante de buscar as melhores condições e benefÿcios adequados ÿ realidade dos participantes. A revisão dos parâmetros, que é realizada anualmente no mês de novembro, excepcionalmente foi antecipada para julho. A Diretoria Executiva da PREVI considera que não há alternativas para uma alteração dos parâmetros vigentes neste momento.
    Informamos que, no curto prazo, não estão previstas novas alterações nos parâmetros dos Empréstimos.
    Em caso de eventuais alterações, as mesmas serão amplamente divulgadas pela PREVI.
    Permanecemos ÿ disposição.
    ALESSANDRA DA CRUZ Gerência de Atendimento PREVI

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  2. Notícias do reino podre das pesquisas:

    Dia 9 – IBOPE Aécio 51, Dilma 49%
    Dia 9 – Datafolha Aécio 51, Dilma 49%
    Dia 14 – IBOPE Aécio 51, Dilma 49%
    Dia 14 – Datafolha Aécio 51, Dilma 49%

    Nunca vi nada semelhante nos 40 anos que acompanho política, acho que os números acima têm uma probabilidade em milhões de acontecer. Acho que esses dois institutos estão pisando em ovos, com medo de errar, devem estar combinando as divulgações para errarem juntos. Temos que dar o desconto, estas eleições não se assemelham a nenhuma anterior, analistas dizem que 15% dos eleitores podem decidir sua escolha na frente da urna eleitoral.

    Já o meu Data Povão dá Aécio 80, Dilma 20%, isto é, de cada 10 pessoas com as quais converso, 8 dizem que vão votar no Aécio. Ressalvo que o Data Povão tem margem de erro de 100 pontos percentuais para mais ou para menos.

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  3. Acabo de ouvir, no rádio do carro, pronunciamento do ex-presidente Lula em Belo Horizonte. O tom era raivoso, acho que arrancou a máscara do Lulinha paz e amor, que usa quando estão bem nas pesquisas, e voltou ao velho estilo Lula cachorro louco; bom sinal, devem estar muito preocupados. Como sempre, acusou a imprensa, os bancos, a revista inglesa The Economist, a elite branca, e delirando(espero que não seja delirium-tremens), afirmou que o avô de Aécio, Tancredo Neves, nadou no mar de lama do governo Getúlio Vargas. Tenho a impressão que não é só Dilma que está à beira de um ataque de nervos...

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  4. ES com o pessoal da Previ, o time dos menores estagiários, da Republica dos Sindicalistas, nunca mais, temos é que tirar a Dilma do poder, automaticamente cai Dida, Dan, e o Marcel, nas próximas eleições, nem para sindico do seu apartamento ele ganha. E, tudo mudará, claro não podemos sonhar grande demais, mas sonhar um pouco de como já foi a Previ para seus associados, hoje assistidos.

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  5. Referindo-me à minha postagem de 18.10, 17:38 hs., sobre o discurso que Lula pronunciou ontem,em Belo Horizonte, acrescento trecho que ouvi apenas hoje: “...quero ver se ele(Aécio) teria coragem de ser tão grosseiro se seu adversário fosse um homem...”.

    Esquece o ex-presidente que ele próprio desceu a mamona na Marina Silva, que o admirava e jamais o atacou na campanha, foi depois disso que ela desmoronou emocionalmente, perdendo a chance de ir ao segundo turno. Já a “frágil senhôra” a que ele se refere, a peso-pesada Dilma Tyson, batia sem piedade na indefesa peso-pena Marina Jofre, jogando-a fora do ring do segundo turno. Pensou que com o adversário que sobrou teria a mesma facilidade, mas encontrou um adversário à altura, nosso Aécio Muhammad Ali. Ela chegou a ficar grogue no round do debate no SBT, mas foi salva pelo gongo. O último assalto(sem segundas intenções) será no próximo domingo, dia 26, vamos torcer para nosso lutador vencer por nocaute, e não por pontos.

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  6. sergio luiz r machado20 de outubro de 2014 às 11:49

    O que é considerado um "patamar significativo", no seu entendimento, para que a Bolsa de Valores nos traga um pouco de tranquilidade ?

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  7. sergio luiz r machado20 de outubro de 2014 às 11:49

    O que é considerado um "patamar significativo", no seu entendimento, para que a Bolsa de Valores nos traga um pouco de tranquilidade ?

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  8. Caro colega Sergio,
    O patamar aproximado da Bolsa de Valores para que haja recursos na reserva especial para revisão do plano é de 65 mil pontos, mas isso também vai depender do valor de reavaliações das empresas, como Vale, Neoenergia, Invepar, entre outras.

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