sábado, 22 de fevereiro de 2014

Eleições CASSI e Previ - apoio ANABB

Caros colegas,

Eu recebi alguns e-mails e comentários no blog em relação à minha rejeição à proposta de participação da entidade nas eleições da Cassi e da Previ em 2014, apresentada pela Diretoria da Anabb ao Conselho Deliberativo por consulta epistolar.
A proposta é semelhante à apresentada em 2012: a ANABB patrocinaria debate transmitido ao vivo pela internet e a edição de um jornal comum a todas as chapas, com perguntas elaboradas pela entidade.

Dos 21 conselheiros, 12 votaram contra a proposta, 8 votaram a favor e 1 se absteve (vide link: http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=4&codPagina=47610).

Os demais votos podem ser acessados no link abaixo:
http://www.anabb.org.br/pdf/CONTROLE_CONSULTA_ELEICOES_CASSI_E_PREVI.pdf

Gostaria de compartilhar com os colegas o voto da colega Graça Machado, o qual acompanhei, conforme abaixo:

"Voto CONTRA a proposta apresentada pela Diretoria, separando a decisão em duas partes.
A FAVOR DA ANABB ajudar todas as chapas nas eleições da CASSI e PREVI e NÃO apoiar uma única chapa.
Abrir um debate entre os diretores e conselheiros, buscando uma melhor forma de utilizar os valores orçamentários.
Razões:
O debate pela internet e a distribuição de DVDs pouco ajuda na comunicação com os eleitores.
Baixo índice de visualizações do debate ao vivo pela internet.
Poucas visualizações dos vídeos disponibilizados no YouTube.
Alto custo na produção das filmagens."

O custo programado para o debate ao vivo é de quase R$ 500 mil, o que não justifica pela pequena abrangência do projeto.

A nossa proposta é que nas eleições da Cassi, cada chapa teria direito a um jornal de até 8 páginas, sendo que a produção e diagramação do material ficaria por conta de cada uma. O jornal versaria sobre os candidatos e seus currículos, propostas e apoiadores. Os jornais seriam postados em um mesmo envelope, reduzindo custos e risco igual para todas as chapas em relação à remessa do material. A Anabb arcaria com as despesas de impressão e postagem.

Em relação às eleições da PREVI, como ainda há um tempo maior para decidir, esperar o encerramento do período de inscrição das chapas, dia 28. Conhecendo o número de chapas inscritas, poderemos viabilizar uma forma democrática, como é interesse da entidade, de divulgar todas as chapas.

Informo que só publiquei o voto que eu apoiei e a proposta que estou defendendo. Os demais votos registrados estão disponíveis no link informado acima.
 

12 comentários:

  1. Sempre escrevo que a burrice petista não tem limites, mas vocês não acreditam, o problema é que o meu, o seu, os nossos impostos pagam pelos erros. Fins de 2012, a popularidade da presidenta Dilmula está nas alturas, se a eleição ocorresse naquela época, ela seria eleita no primeiro turno.Não mais que de repente, ele bola uma jogada de mestre para aumentar sua popularidade, acho que queria que chegasse a 101% de aprovação, comofazeristo? O setor elétrico estava relativamente equilibrado, até com algum lucro, então ela decidiu que iria reduzir as tarifas de energia em 20%(para algumas grandes empresas, chegou a mais de 30%). Foi uma idéia de jerico, ninguém estava nas ruas protestando pela redução das tarifas, e a medida nada acrescentou a seus índices de aprovação, além de terem sido tomadas quase dois anos antes das eleições. Resultado: o setor elétrico parou de investir, uma seca inesperada reduziu drasticamente os reservatórios das represas, começaram a pipocar apagões que já atingiram mais de 20 milhões de pessoas. Resumo da ópera, criou-se um rombo na conta das empresas de energia de mais de R$ 20 bilhões, que somente será solucionado de uma de duas formas, aumento das tarifas em 24%, ou cobertura pelo tesouro, com aumento da dívida pública. Em ano eleitoral, qual solução vocês acham que o governo vai adotar? Até me envergonho de escrever isto, mas torceria pela ocorrência de um grande apagão elétrico no país, alguns dias antes da eleição, se isto ajudasse a chutar o PT para fora do poder. Outra bomba de efeito retardado que armaram são as tarifas de ônibus nas capitais, os prefeitos foram “convencidos” pela presidenta a não reajustá-las até a eleição, após o que ela vai lavar as mãos, deixando que eles acertem dois anos de congelamento, é imprevisível o que pode ocorrer, em termos de manifestações populares mais black blocs.


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  2. Cecília, caso Você esteja presente amanhã, dia 24.02, na apresentação do resultado de 2014 do “PB-1”, peço a gentileza de perguntar quando a diretoria irá devolver o valor referente às contribuições patronais pagas pelos autopatrocinados, que com certeza está inflando indevidamente o resultado do fundo.

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  3. Fernando disse...
    Cara Cecília, acho que está caindo de maduro a ANABB PRESSIONAR A previ, para a suspensão das contribuições para quem contribuiu com 360 parcelas(meses). em 2007, com o acordo , aPREVI, INCLUSIVE COM DESTINAÇÃO de valores vultuosos aos mais antigos, tipo, reconheceu o direito. Trata-se de isonomia de tratamento. Cutuca que dá certo. A Anabb é forte, como recentemente pediu o uso pelos participantes da ativa, do BET aprovisionado, para uso de pagto de contribuições, empr simples.Nada custaria questionar a PREVI? O que acha?

    18 de fevereiro de 2014 11:29

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  4. Existe muito bom senso no voto de Graça Machado, secundada pela ilustre blogueira. Oportunidade a todos para, em igualdade de condições, divulgarem suas ideias e, ao mesmo tempo, restrição ao desperdício do dinheiro dos associados.

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  5. Caro colega Wilson,
    Concordo contigo, mas vamos lembrar que para as eleições deste ano, os candidatos da oposição ainda não se colocaram oficialmente. Só a Presidente Dilma está fazendo campanha, o que acho um absurdo. Vamos ver quando o processo começar. O meu receio é em função do grande número de eleitores que recebem alguma bolsa do governo, pois existem tantas bolsas, que podem assegurar a permanência do PT no poder. Fato que não podemos replicar na Previ, pois o pouco benefício que recebíamos foi retirado. Isso se os aposentados resolverem votar, caso contrário, os colegas da ativa, principalmente pôs-98 decidirão os rumos da gestão.

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  6. Caro colega anônimo das 13:19h,
    Só que eles publicaram apenas a decisão final. Depois de muita pressão dos conselheiros, ê que eles publicaram os votos. Dava a impressão que tínhamos sido contra que a Anabb participasse do processo. Eles, na verdade, só são transparentes quando o assunto diz respeito à gestão anterior.

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  7. Cara colega Cecília,

    Pelo que foi exposto, dá para a gente, no mínimo, fazer um exercício de raciocínio: essa instituição que se propõem a botar dinheiro na campanha tem um lastro enorme; e que interesse numa eleição de um plano de saúde? do fundo de pensão? Dispor de quantias enormes em patrocínio de chapas eleitorais, eu hem? Parece a pulga atrás da orelha daquele cão que é abanado pelo rabo. Dá para desconfiar que, aí pode ter treta.

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  8. Entrevista : Dan Conrado/ presidente da PREVI
    Cristiano Romero De São Paulo
    A PREVI, a fundação de previdência dos funcionários do BANCO DO BRASIL (BB), teve rentabilidade total, em 2013, de 7,19%, abaixo da meta atuarial, que foi de 10,84%. Dos dois planos que o fundo administra, o maior - o Plano 1 (de benefício definido), responsável por mais de 95% do patrimônio da entidade - obteve retorno de 6,36% em renda variável num ano em que o Ibovespa fechou com recuo de 15,50%.
    Em renda fixa, o Plano 1 da PREVI também fechou 2013 com retorno positivo (8,07%), mas abaixo da meta de 11,37% definida para esse segmento.
    Apesar do ano ruim, o patrimônio do fundo cresceu R$ 3,5 bilhões, somando R$ 170,8 bilhões. O superávit (que forma a reserva de contingência) chegou a R$ 24,76 bilhões, abaixo dos R$ 26,29 bilhões alcançados no ano anterior.
    Antecipados ao Valor , os números serão divulgados hoje pela manhã, no Rio. Nesta entrevista, o presidente da PREVI, Dan Conrado, lembra que, embora tenha fica abaixo da meta atuarial, a rentabilidade da PREVI foi positiva, enquanto o retornomédio dos fundos de pensão (excluído o do BB) foi negativo em 4,20%. Em outra comparação, enquanto o patrimônio da PREVI cresceu, o do sistema encolheu R$ 10,7 bilhões no ano passado.
    "Nos últimos dez anos, a expectativa de resultado, isto é, a meta atuarial acumulada foi de 199%. Conseguimos, em renda variável, resultado de 416% no período. Na rentabilidade total do plano, fazendo um mix com renda fixa, imóveis e outras aplicações, tivemos 374%. Esta é a razão de termos um bom colchão de liquidez", disse Conrado.
    Eis os principais trechos da entrevista: Valor: Os fundos de pensão tiveram um ano ruim em 2013. Foi pior do que na crise de 2008/2009? Dan Conrado: A crise de 2008 consumiu muito mais patrimônio dos fundos. 2013 foi um ano bem ruim, mas não pior do que 2008 e 2009. Nossa situação é muito tranquila porque, trazendo todos os benefícios a valor presente, temos mais de R$ 20 bilhões além do necessário para pagar os benefícios.
    A reserva de contingência, que em 2013 chegou a R$ 24,76 bilhões, é superávit. Na crise de 2008, consumimos R$ 26 bilhões dessa reserva, mas isso em nenhum momento abalou a solidez do fundo. Quando a bolsa melhorou, retomamos as reservas. Em sua história, a PREVI jamais se tornou insolvente ou viveu insolvência técnica.
    Valor: O momento não é preocupante? Conrado: Nossa meta atuarial é inflação mais 5%, que deu 10,84% em 2013. Nos últimos dez anos, a expectativa de resultado, isto é, a meta atuarial acumulada foi de 199%. Conseguimos, em renda variável, resultado de 416%. Na rentabilidade total do plano, fazendo um mix com renda fixa, imóveis e outras aplicações, tivemos 374%.
    Esta é a razão de termos um bom colchão de liquidez.
    Valor: A queda da bolsa em 2013 não prejudicou o fundo? Conrado: A rentabilidade de renda variável em 2013 foi de 6,36%,numano em que o IBrX [índice de referência do segmento na bolsa] foi negativo em 3,13% e o Ibovespa, em 15,50%. No caso de renda fixa, conseguimos retorno de 11,37% no Plano 1. A rentabilidade total em 2013 foi de 7,19%.
    Valor: Abaixo da meta atuarial.
    Conrado: Sim. Se você pegar todos os fundos de pensão e excluir a PREVI, a rentabilidade dos demais fundos foi negativa em 4,20%. Incluída a PREVI, o total dos fundos em 2013 foi um retorno negativo de 1,26%.
    Valor: Por que essa diferença? Conrado: Primeiro porque temos uma boa diversificação de investimentos. Aumentamos a nossa carteira de imóveis; temos uma alocação maior em renda variável, em empresas que são boas pagadoras de dividendos...
    Valor: Por exemplo?

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  9. Meu caros companheiros da Ativa, estou preocupado com o meu futuro em relação a Previ e mais preocupado ainda com a situação de vocês que têm um longo tempo pela frente. Não deixe que outros Pizzolatos da vida comprometam ainda mais a nossa Previ. Não vão na onda das migalhas que alguns estão apresentando. Não deixe que outros tirem 5, 10, 15 bilhões da previ como esses que ai estão o fizeram.
    Vamos unir forças. Temos uma arma muito poderosa nas mãos que são os nossos votos.

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  10. No site da ANABB consta entrevista de Dan sobre o resultado da PREVI. Gostaria de ver sua opinião.

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  11. Caro colega anônimo das 11:52h,
    A entrevista não mostra nada de novo e é uma enrolação total para convencer o mercado e aos associados que tiverem o trabalho de ler que tudo é um céu de brigadeiro, que a PREVI está muito bem obrigado.
    Ele não fala porque não cumpriu a determinação da PREVIC em relação â implantação de um teto de benefícios. Não explica porque aumentou tanto os investimentos em renda variável, em alguns ativos que o mercado previa que iriam despencar. Não explicou porque a rentabilidade tão ruim do plano Previ Futuro. Enfim, não explicou nada. Apenas tentou sair bem na foto.

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  12. Caro colega Everton,
    Concordo em gênero, número e grau contigo. Pena que nem todos pensam como você.

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