domingo, 19 de janeiro de 2014

Onde está a transparência???


Caros colegas,
Infelizmente as notícias não foram nada boas neste início de ano, que ficará manchada na história da Previ. A forma truculenta como a atual gestão conduziu a questão do fim do BET e do retorno das contribuições contrariou totalmente a forma como a Previ exige a transparência das empresas em que participa. O vídeo apresentado na página da Previ, onde o Diretor de Seguridade e o Presidente defendem o indefensável. Era preciso cumprir a norma, fato que não observaram quando se recusam a cumprir as determinações da PREVIC, órgão regulador, para a implantação de um teto para o cálculo dos benefícios.

Um ponto que gostaria de ressaltar do vídeo foi a justificativa para o resultado ruim de 2013. Apontam como os culpados, além do resultado ruim da Bolsa de Valores: 1) aumento da expectativa de vida dos associados em 8,97%; 2) reajuste dos benefícios dos aposentados e dos salários dos colegas da ativa e 3) a correção atuarial dessas reservas. Eu pergunto: o que houve de tão diferente dos anos anteriores? O reajuste dos aposentados mal repassou a inflação, já que tivemos uma perda em função da mudança da data do reajuste, que não trouxe nenhum benefício, apenas mais perdas, mas é lógico que também impactaram nesse cálculo, a projeção das aposentadorias futuras dos estatutários, onde sem o teto, o “céu é o limite”.

A Previ também divulgou o reajuste dos aposentados – 5,56% (INPC acumulado entre janeiro/2013 e dezembro/2013). O Presidente da Previ ainda tem a coragem de dizer que esse reajuste minimizará o efeito da suspensão do BET e o retorno das contribuições. Eles tiram 25% e devolvem 5,56% e acham que isso vai ajudar os associados. Sem contar que os colegas que recebem o benefício mínimo terão uma redução muito maior.
O que está por traz desses números? Será que realmente é só isso? Ou existem outros fatores que não foram esclarecidos e serão encobertos no balanço? Quanto será que foi a perda de alguns ativos em particular, como o caso da Petrobras, Vale, Invepar, Neoenergia, etc, que tiveram uma redução grande no valor de mercado no ano passado, devido à ingerência do governo na gestão? E os dirigentes da Previ estão lá, rezando a cartilha do governo. Da mesma forma, que fazem na Previ, todos juntos, unidos, AAFBB, ANABB, FENABB, entre outras. Assinaram o fim do BET e a volta das contribuições sem pestanejar, sem que tivessem a hombridade de registrar voto contrário ou que exigissem que o Banco devolva ao fundo previdencial os recursos pagos aos colegas pré-67, de responsabilidade do Banco e que saíram do fundo dos associados e entraram no fundo do Banco, um valor de, aproximadamente, 2 bilhões, mas ninguém comentou isso na reunião na Previ. Isso para fingir que estão defendendo os interesses dos associados, principalmente porque em 2014 haverá eleições para a Previ e essas associações, com certeza, estarão disputando.
E falando em eleições, semana que vem é o prazo fatal para a inscrição das chapas para a Cassi e a Previ virá logo em seguida. Será que cometeremos os mesmos erros da eleição passada? Será que não conseguiremos unir forças para criar um grupo que realmente tenha condições de vencer as eleições? Vamos lembrar que é uma luta contra os grupos ligados à CONTRAF-CUT, que têm todo um aparato difícil de enfrentar – recursos financeiros, mídia, militância. Será que não teremos a humildade de entender que precisamos unir forças para acabar com essa ingerência do governo no nosso fundo?
Eu, sinceramente, espero que consigamos avançar e construir uma chapa realmente de oposição, que tenha condições de enfrentar essa turma, que não jogam limpo e que têm o poder nas mãos. Vamos pensar nisso! Ainda temos tempo de virar o jogo.

42 comentários:

  1. Desde muito falta transparência nas ações da PREVI.

    Divulgo, a propósito, mensagem que enviei ao Diretor Paulo Assunção sobre indagações em face do vídeo que ele me remeteu através de um grupo a que não pertenço, chamado "amigosdaprevi".

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    Declaraçõe​s na entrevista veiculada pela TVB

    15:32 (9 horas atrás)

    para pauloassuncao

    Sr. Diretor Paulo Assunção,

    Dúvidas que me assaltam diuturnamente e que não foram respondidas em sua entrevista:

    1. Ciente das disposições das LCs 108/109, por que o excesso de superávit não foi direcionado primordialmente para o realinhamento de nosso plano PB1, eis que ele foi considerado desde 1998 como fechado à novas adesões e devidamente quitado?

    2. Como o patrocinador não é beneficiário do plano, isto é, não se aposenta e nem fica viúvo, por que a subserviência à Res. 26, que deveria ter sido repudiada pela PREVI, inclusive com ação na área judicial? Com isto o patrocinador teria abocanhado 50% do valor, reduzindo substancialmente as reservas que seriam dos assistidos (aposentados/pensionistas).

    3. Considerando que os valores já estariam apartados em fundos especiais, por que as aplicações não foram efetuadas em renda fixa e/ou poupança, de forma que não ficariam ao sabor de oscilações da bolsa de valores? Houve gestão temerária?

    3. Por que, se ainda não atingiram o período mínimo de contribuições para recebimento do benefício de aposentadoria, os funcionários da ativa foram aquinhoados com valor idêntico ao dos aposentados/pensionistas (20%)? E isto mesmo estando com as contribuições suspensas? Significa que atingirão o prazo para aposentadoria sem terem vertido igual número de contribuições previstas (360).

    4. Por que a PREVI não adotou o princípio de isonomia nessa relação, presente o fato de que a perspectiva de direito à aposentadoria far-se-ia a partir da 360ª contribuição? Digo isto porque já verti desde o ingresso (1966) até a suspensão em 2006, mais de 480 contribuições.

    5. Por que a PREVI insiste em estabelecer teto diferenciado para os estatutários, criando uma elite de aposentados dentro de um mesmo plano, contrariando frontalmente disposição do órgão regulador (PREVIC)?

    Antecipo agradecimentos pela atenção dispensada.

    Atenciosamente,
    Luiz Francisco Gomes Faraco
    6.491.630-8
    Aposentado PB1
    Florianópolis - SC

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  2. Deveríamos usar as redes sociais para atingir nossos objetivos contrários à essa Diretoria que nos mandou de presente de Natal a BOMBABET. Inteligência não nos falta... vamos atingir os mais jovens e os nets filhos, netos, bisnetos, esposas, esposos etc. etc que são ligados aos aposentados/pensionistas e ativos. Vamos fazer uma revolução na rede.

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  3. Cara Cecilia,

    Que se consiga pelo menos isso entre nós, UMA única chapa de oposição.
    Não espero que deem um jeito em tudo, a missão é espinhosa, mas tenho fé que teremos muito mais transparência e a certeza que baterão de frente com os abusos que testemunhamos nessas últimas administrações.
    Que tenhamos SORTE.

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  4. Cecília,
    Nem pensar em tirar o direito das pessoas de apresentar sua chapa para disputa das eleições, entretanto, vamos corrigir os erros do passado em que apresentamos 5 chapas de oposição contra 1 da situação. Dividimos nossos votos e com isso facilitamos a vitória deles. Vamos apresentar poucas chapas, com nomes que realmente tenham condições de ganhar e trabalharmos em função dessas chapas que com certeza teremos a VITÓRIA FINAL. Esse ano é o mais propício para ganharmos, tendo em vista que eles PISARAM E ARREBENTARAM A BOLA. Finalmente chegou a nossa vez...VAMOS QUE VAMOS!!!!

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  5. É um tal de esperar que os inimigos façam por nós algum bem, e ninguém se move.
    Eu particularmente perdi a fé nos homens da terra, minha esperança vem de meu Deus!

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  6. Prezada Cecilia e Colegas,

    O reajuste mal cobre a contribuicao; praticamente se anulam. Quanto ao BET, seriam necessarios ao menos seis meses de suspencao do ES para compensar as perdas em 2014. Por essa razao, precisamos diligenciar por uma solucao efetiva.
    A suspensao do ES por tres meses eh insuficiente; apenas nos concede um prazo exiguo (tres meses passam rapidamente) para negociar um acordo com a PREVI.
    Esses meses tem que ser utilizados proficuamente em busca de uma solucao definitiva, caso contrario so teremos adiado o desfecho funesto destinado ao segmento mais endividado de associados.
    Sejamos solidarios. Esse eh um problema urgente e de dimensao vital para muitos colegas e suas familias.

    Atenciosamente

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  7. CHAMADA GERAL ! CHAPA PARA A PREVI JÁ !

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  8. Minha Querida Colega Cecília,

    Se for candidata nas próximas eleições,não só conte com meu voto,como também com meu engajamento na sua eleição aqui no Estado de Goiás.

    Não existe oposição sem composição de forças e pensamentos.

    Temos que ter em mente que estamos perdendo a dignidade em função de não termos eleitos que nos represente de verdade.

    É minha opinião.

    Receba meu sincero respeito a tudo que fez desde a criação do mundo virtual dos aposentados e pensionistas do PB-1 da Previ.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza
    Pensionista

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  9. Cecília,

    Que maldade, conheço alguns colegas aposentados (por invalidez) que estão literalmente na rua da amargura, ganham tão pouco, e pior, nem podem voltar ao mercado de trabalho.

    Enquanto isso os "barões" da PREVI estão querendo um teto de aposentadoria sem limites.

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  10. Sou aposentada por invalidez, 4 cirurgias da coluna, sem o Bet vai ser difícil, 5 filhos 9 netos, nem pensar em receber alguem na minha casa é pra chorar se não fosse Deus na minha vida, vivo há mais de 20 anos sem ajuda de homem algum, meu tempo de contribuição não vale nada pra PREVI, 21 anos, recebo 1.300, com o anmento de 5,56%, não queria mais votar em ninguem, mais sua chapa eu voto, sei que voce ja foi Diretora de Panejamento e Isso conta. Obrigada , Deus abençõe voce em Tudo.

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  11. Cecília
    Estou contigo, precisamos unir forças e acredito que você é a pessoa certa para buscar uma composição com as outras chapas de oposição na eleição passada da PREVI. Acredito que unidos dá para começar a tomar a PREVI das mão destes pelegos.
    Se você conseguir isto, conte com o meu voto, conte com minha militancia pois nos precisamos disto.

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  12. Pronto. Tudo engolido e assimilado.
    Bet com término antecipado, contribuição que poderia esperar...
    A bola da vez chama-se eleições.
    Participar para que? Validar um sistema desigual?
    Bom prá todos ?

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  13. Caro colega Luiz Faraco,
    Ótimas questões. Na minha opinião, é preciso perguntar porque o Banco até hoje não ressarciu a Previ dos recursos do BET pagos ao grupo pré-67. A Previ pagou caro o acordo de 97, quando o Banco assumiu por inteiro as despesas desse grupo de colegas. O que a Previ fez para cobrar esses valores do BB???

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  14. Caro colega anônimo das 08:54h,
    Isso seria a maior vitória de todas, pois mostraria que estamos maduros o suficiente para enfrentar essa briga, que não será fácil, pois não dá para subestimarmos a chapa da posição. Eles têm toda a máquina na mão, recursos e militância.

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  15. Caro colega Antônia,
    Eu espero que tenhamos aprendido o efeito que faz muitas chapas concorrentes. Espero sinceramente que consigamos uma união para atingirmos o objetivo maior - uma gestão mais transparente e independente, pronta para defender os verdadeiros donos da Previ.

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  16. Caro colega Carlos,
    Esse é um momento muito delicado, pois a maioria dos colegas incorporaram o BET ao seu dia a dia e essa adaptação será muito difícil, pois mesmo com o BET a situação não estava tranquila. Eu acredito que todos concordam com o absurdo que foi a forma como a atual gestão tratou essa questão, sem a menor sensibilidade e com muita truculência.
    Eu fico me perguntando, quando eu e o Carvalho fomos rechaçados por apoiarmos as pessoas que estavam dizendo palavras de ordem na novembrada e revoltadas com tudo que estava acontecendo. E "algumas pessoas" achando que os dirigentes foram respeitosos e receptivos. Me poupem. Eu acredito que se a manifestação fosse agora, eu duvido que alguém defenderia outra forma de atuação. Naquela época, eles já deviam saber de tudo e não se dignaram nem a responder o manifesto enviado pelos organizadores, pois quem assinou foi um técnico da área de SEguridade. Esse é o respeito que merecemos??? Desculpem, mas o meu entendimento sobre o que é "respeito e consideração" é bem diferente.

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  17. Prezada Cecilia,

    Muitos colegas estao em situacao calamitosa e nao terao folego para aguardar ate as eleicoes na PREVI. Sem deixar de lado a campanha que se faz necessaria, precisamos priorizar o encaminhamento de propostas concretas que deem resultado dentro dos tres meses de suspensao do ES.
    Aproveito para colocar uma questao relevante, pois do interesse de muitos colegas:
    Por que os aposentados por invalidez nao sao isentos de contribuicoes, a exemplo das pensionistas, que gozam desse direito?

    Atenciosamente

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  18. Cara Cecília: minha sugestão é união de esforços e encontrar a melhor maneira de sensibilizar TODOS os aposentados e pensionistas a votar em candidatos que estejam vinculados a nós, e nada mais! talvez até contratando empresa idônea para coordenar a abordagem e orientação para a votação: muitos colegas já estão em idade avançada, nem tem vontade ou capacidade para ir até a uma agência ou mesmo votar pela internet etc ... Precisamos copiar o modelo de atuação dos sindicatos, eles vão de agência em agência e entopem caixa postal de panfletos etc ... Veja a entrevista do Conselheiro Rafael no site do Sindicato de Brasília. É de dar nojo! Ele é do Previ Futuro e não está nem aí conosco ... falando de ética, responsabilidade etc ... Que o BET tinha que acabar mesmo etc. Porque ninguém mostra, detalhadamente, contabilmente, os números e saldos dos fundos, variação das carteiras, o porquê de o valor destinado ao nosso BET não ter sido aplicado em CDB etc??? Os 7,5 bilhões do Banco ficaram a salvo! ... O nosso foi colocado num saco de gelo em pleno asfalto com sol de 40 graus! E mais: POR FAVOR, NÃO DEIXE QUE ACONTEÇA MAIS DE DISTRIBUIR BENEFÍCIOS DE FORMA PROVISÓRIA ... Ou é definitivo, ou recebemos de uma só vez!!! Todos estão precisando de dinheiro, e ninguém separa os 20% para não usar ...

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  19. Ingenuidade da novembrada, ao participar de um ato excessivamente respeitoso e cheio de mesuras. Só serviu para ajuda para a diretoria, para dizer" recebemos um grupo de assistidos".
    Nos importamos com vocês.
    Por que não receberam o outro grupo que havia solicitado idêntico encontro? Contundência?
    Conhecimento dos assuntos?
    Preparo ? Pelas ações, esse pessoal hoje que "estão" diretoria, não dão ponto sem nó.
    Minha cara Sra. Cecília, essas eleições na Previ são para quais cargos? Diretoria ? Conselho ?
    Comporta essa quantidade de nomes; comporta uma chapa?
    Como é que funcionaria essa montagem de chapa?

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  20. Colega Carlos (19:00 hs)

    Sua sugestão deveria merecer a análise e acolhimento por parte da PREVI.
    Por que o prezado não a oferece à Entidade, mesmo que seja através de associação de que participe?

    Luiz Faraco

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  21. Colega Cecilia,
    A parte creditada a maior para o Patrocinador, conforme consta em seus balanços, será estornada ou não? Afinal, segundo informações, são cerca de R$ 2,9 bilhões.
    Eis o que diz o inciso III - do artigo 20 da Resolução 26/2008:

    III - melhoria dos benefícios e/ou reversão de valores de forma PARCELADA aos participantes, aos assistidos e/ou ao patrocinador.
    Está claro que a distribuição é de forma PARCELADA.
    O que a PREVI fará? Só penalizará os participantes,assistidos e pensionistas ?

    Batista 1.939.310-5

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  22. Cara colega Cecília,
    Sugestao de propostas para a sua chapa: priodade número 1: elevar o benefício minimo para 10% do valor do maior benefício.

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  23. Se a parte do patrocinador for estornada não há motivo para cobrar contribuições, meus caros.

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  24. Cara Cecilia. Entre em contato com o Dr. Medeiros. Com o Ari Zanella. Com a Isa Musa. Com o João Rossi. Troquem ideias. Vocês podem fazer a diferença. façam.

    claudia do rio

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  25. Tudo passa pela parte do patrocinador. Se não for estornada e ninguém falar nada, então a coisa realmente tá feia. Tenho visto aqui no blog da cecilia, do medeiros, do ari e do marcos, que esse assunto tá se tornando um tabú, ninguém quer tocar na ferida. Assim não dá.

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  26. Notícias da Previdência
    O Estado de S.Paulo-19.01 (20/01/2014)
    Fundos de pensão terão de reavaliar as reservas

    Informou-se, na semana passada, que em 2013 as entidades abertas de previdência privada enfrentaram graves dificuldades para gerir o patrimônio dos participantes dos seus planos. Na última sexta-feira, um balanço dos fundos de pensão - ou seja, das entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas, em geral, pelas grandes empresas instaladas no Brasil - mostrou situação bastante semelhante.
    Entre dezembro de 2012 e junho de 2013, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp), de uma mostra de 233 fundos de pensão, quase triplicou (de 33 para 98) o número dos que registraram déficit atuarial.
    E, segundo a Secretaria de Previdência Complementar (Previc), em setembro o saldo negativo dos fundos, nos primeiros nove meses de 2013, já atingia R$ 24 bilhões, 167% mais do que o apurado em dezembro de 2012, de R$ 9 bilhões.
    Como o desequilíbrio representa 3,6% do patrimônio dos fundos, da ordem de R$ 670 bilhões, segundo o jornal Valor, os dirigentes das fundações entendem que a situação não é alarmante. Mas exige providências.
    Os fundos de pensão administram recursos de mais de 3 milhões de famílias. Pouco mais de 20% dos participantes já recebem benefícios. Os administradores dos fundos têm metas atuariais a cumprir - as carteiras devem ter rentabilidade mínima suficiente para que o fundo possa pagar todos os compromissos assumidos com todos os participantes. Em 2010 e 2012, a meta atuarial foi, em média, atingida, mas em 2011 isso não ocorreu e, em 2013, até junho, a rentabilidade foi negativa.
    Motivo: títulos públicos e ações perderam valor, provocando redução do patrimônio dos fundos. O prejuízo provocado pelos títulos públicos nos fundos foi da ordem de R$ 62 bilhões, calcula a Abrapp. É um valor contábil, mas se torna efetivo se o participante de um fundo de contribuição definida se aposentar.
    As regras determinam que, se as reservas atuariais forem negativas em 10%, a empresa e os participantes têm de colocar mais dinheiro para equilibrar o patrimônio. Isso é essencial. Em fundos de estatais, as responsabilidades podem recair sobre o Estado - e, em tese, sobre a população. No maior dos fundos (Previ, do Banco do Brasil), as regras mudaram, há sete anos, e novamente agora. A rentabilidade permitiu, então, que os funcionários nada recolhessem entre 2007 e 2013. Neste mês, eles voltaram a recolher.

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  27. Sonho com uma chapa PREVI com vc e Dona Isa Musa para Diretoras, Ruy brito no Deliberativo, Dr Medeiros na Presidência do Cons Fiscal. Seria imbatível

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  28. Cecília,
    Não há mais tempo a perder, temos que começar os preparativos para formação da CHAPA VENCEDORA. Nós temos condições de virar esse jogo. Vamos mostrar prá eles que agora estaremos preparados pro que der e vier...VAMOS QUE VAMOS!!!!!

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  29. Cecília,
    Já voltou de férias???? Vamos à luta, vai ser muito dificil, porém não impossível e com o apoio de todos, conseguiremos. A vitória maior será derrotar esses desumanos que estão exterminando a nossa espécie. Não aguento mais ver os pais de família aposentados e mães pensionistas clamando por justiça. Vai depender de voces fazerem a diferença e JUSTIÇA.
    CONTE COMIGO NOVAMENTE!!!!!

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  30. Cecília,
    Acompanho os blogs diariamente e só voto nos candidatos: Cecília, Isa, Medeiros e Rossi.Os outros pretendentes se entrarem nessa chapa estragam tudo.É melhor completar a chapa com gente desconhecida.

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  31. Caro Carlos,
    Realmente é uma grande distorção, pois os colegas que se aposentaram por invalidez tiveram seus recursos reduzidos em função do tempo de contribuição ao plano. O correto seria que a Previ tivesse um benefício mínimo vinculado ao maior benefício pago, ou seja, implantado o teto para cálculo do benefício, o benefício mínimo seria um percentual desse teto. Isso resolveria essas distorções no plano e o custo não é tão absurdo assim. É lógico que primeiro precisamos melhorar a rentabilidade do plano para gerar recursos na conta reserva especial para revisão do plano.

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  32. Caro colega Rafael,
    O pessoal da atual gestão tem ligação direta com os sindicatos e com o Governo Federal, não têm a menor independência e isenção para defender os interesses dos colegas. Estão vendidos e precisam defender o indefensável. Eu espero, sinceramente, que a nossa resposta venha no resultado das próximas eleições.
    Eles não estão preocupados com os associados, eles estão preocupados com o projeto de poder do partido e do governo.

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  33. Cecilia,
    Alguem tem de tomar uma providencia com relação à parte informada pelo BB nos balanços ( consta no 3º trimestre 2013) do valor de R$ 7,5 bilhões contabilizados. Temos que ter tratamento igualitário. A instrução diz 50% para cada parte. Enquanto valer essa maldita Resolução, ela tem que ser cumprida, pois esta no ordenamento jurídico.
    O BB não pode receber mais que o pago aos participantes, aposentados e pensionistas. O pagamento nao podia ser em parcela única. Teria que ser parcelado, tal qual o BET. è o que diz a Resolução.

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  34. Caro colega anônimo das 23:03h,

    Você está certíssimo. Foi exatamente o que percebi. Eu e o Carvalho fomos crucificados, acusados de não ter deixado o diretor de Seguridade falar, que tentamos desqualificar o evento. Para falar a verdade, eu achava que a organização do evento tivesse sido do Ari Zanella, pois acompanho seu blog e li as ideias quando surgiram, e que reproduzi neste blog. Adorei e comprei a ideia, sem saber que ela tinha dono e que o objetivo era passar a mão na cabeça dos dirigentes atuais e que o único objetivo era serem recebidos pela diretoria da entidade. Cá para nós, a Previ tem obrigação de receber seus associados.
    Agora eu pergunto: onde está o respeito e a consideração desses dirigentes? O desrespeito foi dos que estavam insatisfeitos na porta da PRevi? Eu me senti censurada no meu direito de apoiar quem não estava concordando com a forma que os manifestantes estavam sendo tratados. Quem entrou para a reunião com os dirigentes podem até ter tido essa "boa impressão", mas quem ficou lá fora, em pé, na chuva, ou quando entramos para uma sala, continuamos em pé, sem cadeiras... REalmente a impressão não foi de respeito e consideração. E agora piorou mais ainda.

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  35. Caro Batista,
    Eu acredito que essa diferença seja da atualização feita nos valores não utilizados. Se eu não me engano, o fundo do Banco é rentabilizado pelo mesmo índice da Previ - INPC + 5%.
    De qualquer forma, vou verificar para esclarecer melhor esse ponto.

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  36. Cara Claudia do Rio,
    Ainda teremos tempo para isso, mas te garanto que as conversas estão começando e espero que consigamos atender os anseios dos colegas e montar uma chapa que faça a diferença e que realmente nos represente.

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  37. Cara colega Antonia,
    Tenha certeza que não estou parada, inclusive estou negando vários pedidos para assumir novas turmas com o objetivo de focar nas eleições. Pode ter certeza que vou dar meu sangue nessas eleições e que estarei muito bem acompanhada e conto contigo aí no Recife para nos ajudar.

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  38. Petição contra o desconto da verba C800 PREVI

    Obrigado por assinar minha petição: PREVI- CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL: Providenciem o cancelamento da contribuição mensal C800, dos Aposentados!

    Toda pessoa que se junta a esta campanha aumenta nossa força de ação. Por favor, separe um minuto para compartilhar este link com todos que você conhece:

    http://www.avaaz.org/po/petition/PREVI_CAIXA_DE_PREVIDENCIA_DOS_FUNCIONARIOS_DO_BANCO_DO_BRASIL_Providenciem_o_cancelamento_da_contribuicao_mensal_C800_d/?tGdYBdb

    Vamos fazer a mudança juntos

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  39. Notícias da Previdência
    O Estado de S.Paulo-19.01 (20/01/2014)
    Fundos de pensão terão de reavaliar as reservas

    Informou-se, na semana passada, que em 2013 as entidades abertas de previdência privada enfrentaram graves dificuldades para gerir o patrimônio dos participantes dos seus planos. Na última sexta-feira, um balanço dos fundos de pensão - ou seja, das entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas, em geral, pelas grandes empresas instaladas no Brasil - mostrou situação bastante semelhante.
    Entre dezembro de 2012 e junho de 2013, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp), de uma mostra de 233 fundos de pensão, quase triplicou (de 33 para 98) o número dos que registraram déficit atuarial.
    E, segundo a Secretaria de Previdência Complementar (Previc), em setembro o saldo negativo dos fundos, nos primeiros nove meses de 2013, já atingia R$ 24 bilhões, 167% mais do que o apurado em dezembro de 2012, de R$ 9 bilhões.
    Como o desequilíbrio representa 3,6% do patrimônio dos fundos, da ordem de R$ 670 bilhões, segundo o jornal Valor, os dirigentes das fundações entendem que a situação não é alarmante. Mas exige providências.
    Os fundos de pensão administram recursos de mais de 3 milhões de famílias. Pouco mais de 20% dos participantes já recebem benefícios. Os administradores dos fundos têm metas atuariais a cumprir - as carteiras devem ter rentabilidade mínima suficiente para que o fundo possa pagar todos os compromissos assumidos com todos os participantes. Em 2010 e 2012, a meta atuarial foi, em média, atingida, mas em 2011 isso não ocorreu e, em 2013, até junho, a rentabilidade foi negativa.
    Motivo: títulos públicos e ações perderam valor, provocando redução do patrimônio dos fundos. O prejuízo provocado pelos títulos públicos nos fundos foi da ordem de R$ 62 bilhões, calcula a Abrapp. É um valor contábil, mas se torna efetivo se o participante de um fundo de contribuição definida se aposentar.
    As regras determinam que, se as reservas atuariais forem negativas em 10%, a empresa e os participantes têm de colocar mais dinheiro para equilibrar o patrimônio. Isso é essencial. Em fundos de estatais, as responsabilidades podem recair sobre o Estado - e, em tese, sobre a população. No maior dos fundos (Previ, do Banco do Brasil), as regras mudaram, há sete anos, e novamente agora. A rentabilidade permitiu, então, que os funcionários nada recolhessem entre 2007 e 2013. Neste mês, eles voltaram a recolher.

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  40. Caro Rafael,
    Sem querer, eu errei marcando seu comentário como spam. Reproduzo abaixo:

    Vi no site da ANABB agora: ela protocolou carta na Previc solicitando prazo de 30 dias para tomar conhecimento e analisar o TAC -Termo de Ajustamento de conduta a ser celebrado entre Previc x BB x Previ sobre o teto dos estatutários. E se a Diretoria Executiva extrapolou competências para por fim, sozinha, ao BET e volta das contribuições, uma intervenção da Previc agora seria bom para nós???
    RafaelCampagnoli

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  41. Prezada Cecilia e demais Colegas:
    Com relação ao uso do BET/SUPERÁVIT a PREVI divulgou informações incompletas ou tendenciosas. Destacou que foram repassados mais de R$ 10 bilhões do Superávit aos associados. É verdade. Porém, não informou os valores utilizados pelo Banco (3 vezes maiores). Registrou que a diminuição do superávit é fruto das dificuldades conjunturais (Bolsa de Valores). Não foi preventiva e nem buscou alternativas. Ressaltou que houve aumento expressivo nas reservas matemáticas (R$ 9,4 bilhões),com elevação de 8,5%, quando nossos reajustes em 2013 foi de 3,8%. No período de 1997 a 2013,O Banco usou cerca de R$ 33 bilhões do superávit, corrigido pelo IGPDI, fruto de vários acordos, todos prejudiciais, a nós passados como vantajosos. Já divulguei informações e planilhas com os valores em cada época.
    Lembramos que o reajuste acumulado dos aposentados de 2006 a 2013 foi de 54,2%. O dos ativos foi 78,8%. Caracteriza forte achatamento dos nossos benefícios.
    Por conta do momento adverso, o CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar - através da resolução 13, de 04/11/2013 flexibilizou o prazo para os fundos de pensão equacionar os déficits, evitando sacrificar os beneficiários. É certo que a PREVI não registrou déficit. Mas, por analogia, poderia buscar alternativas para reduzir angústias de aposentados que amargam redução de cerca 25% nos benefícios, já a partir de janeiro.
    Em 07 de janeiro solicitei a PREVI manter o pagamento do BET até final de 2014. Disponibilizei modelo para igual solicitação. Milhares de colegas enviaram idêntico pedido. Desejando enviar seu pedido para a PREVI, com cópia para o meu e-mail clique no LINK: http://www.vivapixel.com.br/propostas/ajccarvalho. Digite seu nome, matricula e e-mail e clique em ENVIAR.
    Desejando participar do meu blog clique no LINK: http://www.ajccarvalho.blogspot.com.br.
    Antonio J. CARVALHO – E-mail: ajccarvalho@bol.com.br


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  42. Caro RafaelCampagnoli 21jan 20:59

    Acredito que exista equívoco em seu comentário. Na verdade o que a ANABB fez foi solicitar à PREVIC acesso ao TAC que estaria sendo debatido entre PREVI/BB/PREVIC, e cobrando dessa mesma PREVIC o direito que os assistidos (aposentados/pensionistas) teriam quanto ao prazo de 30 estabelecido em normativo para examinar o tal termo antes de sua assinatura.

    Sobre intervenção da PREVIC tenho sinceras dúvidas, pois as entidades envolvidas (PREVI/BB/PREVIC/Governo) tem o mesmo interesse e relação suspeita, como se infere do tal teto de estatutários. Seria vínculo íntimo com o PT?

    Cordialmente,
    Luiz Faraco

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