Estamos passando por uma turbulência no cenário econômico e só o Governo e seus seguidores não querem ver, ou melhor, preferem esconder a sujeira debaixo do tapete. As empresas que a Previ participa e que são importantes nas entradas de recursos em função de pagamento de dividendos estão sofrendo em função das atitudes do Governo e da situação econômica do País.
A impressão que passa é que o Governo está entrando em desespero e está adotando medidas que contrariam o bom senso. Vocês lembram quando saiu àquela matéria na Revista Veja sobre a privatização da empresa Vale, onde o ex-Diretor do BB, Ricardo Sérgio, falou aquela frase que entrou para a história: "Estamos agindo no limite da irresponsabilidade..." O que estamos vivendo atualmente não é diferente do que aconteceu naquela época. A única diferença é que havia um partido de oposição forte que combatia a falta de ética e transparência com força e energia. Infelizmente, hoje não existe uma oposição forte que combata as ações antiéticas. O que existe hoje é um fragmento de partidos desorganizados que buscam também emplacar seu projeto de poder. O povo que se exploda!!!
Seguem algumas matérias importantes para subsidiar nossas discussões. Vamos ficar bem atentos ao que vai acontecer por aí, pois eu acredito que os meses de outubro e novembro terão muitas novidades. Acredito que o Governo correrá para alterar a Resolução CGPC 26, não para atender as expectativas dos colegas, mas, unicamente, para atender as expectativas dos patrocinadores e Governo, ou seja, redução do percentual da reserva de contingência para que os fundos consigam fechar no azul e que sobre algo para entrar nas privatizações petistas. Aliás, agora o nome não é mais privatização. É... concessão... leilão... Parceria público-privada...
CVM investiga irregularidades em fundos de pensão estatais
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) investiga supostas irregularidades na eleição de administradores e conselheiros da Petrobrás em 2011 e 2012. São investigados o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), seu braço de participações BNDESPar, e os fundos de pensão estatais Previ (do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa) e Petros (da Petrobras). Também está na lista o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa. O processo administrativo sancionador está em aberto. Foram acionistas minoritários que recorreram à CVM, alegando que os fundos e o banco estatal votavam de acordo com os interesses do governo e não segundo o que seria melhor para a companhia. O caso já vinha sendo investigado, e agora foi formalizado um processo sancionador, o que pode levar à punição dos envolvidos com multa e até inabilitação para atuarem. Os acusados terão até o dia 28 deste mês para apresentar defesa.
Moody’s rebaixa nota da Petrobras de ‘A3’ para ‘Baa1’
A Moody’s reduziu a nota de crédito das dívidas de longo prazo em moedas local e estrangeira da Petrobras em um degrau, de “A3” para “Baa1”, ainda dentro da escala considerada como “grau de investimento”. A perspectiva permanece negativa, o que indica que a agência de classificação de risco não descarta novos cortes no médio prazo.
“O rebaixamento reflete a elevada alavancagem financeira da Petrobras e a expectativa de que a empresa deverá continuar a ter ampla queima de caixa nos próximos anos, a medida que conduz seu programa de investimentos”, afirmou o analista Thomas Coleman em nota. O corte no rating pode ocorrer caso as metas de produção não seja atingidas ou a relação entre dívida líquida e Ebitda supere as 4 vezes, alerta.
De acordo com ele, a expectativa é que a companhia atinja seu pico de endividamento em 2013 e 2014, com queda apenas a partir de 2015. Pelas contas da agência, os gastos da Petrobras podem ser quase o dobro do fluxo de caixa gerado internamente em 2013.
Para a Moody’s, a execução bem-sucedida do plano de investimento e a entrada das metas de produção são pontos-chave para reduzir os níveis de endividamento e para que a perspectiva do rating seja estabilizada.
Coleman ressalta que o programa de revisão de investimentos e controle de custos que está sendo conduzido pela presidente Maria das Graças Foster deve ajudar a conter possíveis aumentos de capital e a concretizar um aumento da produção.
De toda forma, há um risco significativo de que a Petrobras não consiga cumprir sua meta de produzir 3 milhões de barris diários em 2016 e 5,2 milhões de barris ao dia em 2020.
Outro ponto destacado pela Moody’s são os constantes prejuízos com a operação de abastecimento de combustíveis, em virtude da defasagem entre os preços dos combustíveis praticados no mercado interno e no exterior. “Não está claro se aumentos suficientes de preços estão a caminho, diante das pressões políticas sobre o governo e o foco no controle a da inflação”, ressaltou Coleman. (Natalia Viri - Valor)
Fitch mantém perspectiva negativa para Oi
A Fitch manteve a nota de crédito da Oi em “BBB-” após a fusão com a Portugal Telecom. A perspectiva para o rating segue negativa, o que indica que a agência de classificação de risco não descarta um rebaixamento no médio prazo.
Caso isso ocorra, a Oi pode perder o status de “grau de investimento”, o que pode implicar custos maiores para captação. Ontem, a agência Standard & Poor’s afirmou que não descarta cortes na nota de empresa de telefonia por conta da fusão. Segundo eles, a CorpCo, empresa resultante da fusão com a Portugal Telecom, deve demorar mais para conseguir alcançar as medidas de proteção de crédito do que o esperado apenas para a Oi.
Em nota, a Fitch ressalta uma visão positiva em relação ao acordo fechado com a firma de telefonia portuguesa. “Acreditamos que a nova empresa se beneficiará da expertise da PT em entregar resultados nos segmentos de triple e quad-play e consideramos que a PT tem entregado bons resultados operacionais, apesar de uma economia particularmente difícil em Portugal”, afirmaram os analistas da agência.
Eles destacam o alto endividamento da nova companhia, mas ressaltam que o desenho do acordo entre as empresas foi um bom sinal, à medida que visa principalmente melhorar o fluxo de caixa e o perfil de alavancagem. (Natalia Viri - Valor)
Cara Cecília,
ResponderExcluirIsto não vai dar em nada, porque a CVM não tem atribuição para fiscalizar Fundos de Pensão, principalmente sob o aspecto econômico-financeiro.
Os Fundos de Pensão são apenas "investidores", podendo, sim, nessa condição, ser protegidos e orientados pela CVM contra fraudes e prejuízos. Simplesmente, a PREVI, por exemplo, não deve obediência a CVM e tão pouco lhe fornecerá informações sem anuência da PREVIC.
Lembro que a PREVIC, de acordo com a LC 109/2001 e Lei 12.154/2009 é o único órgão que tem competência legal para fiscalizar as EFPCs.
A propósito, veja as atribuições da CVM:
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado.
Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.
Cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matérias:
registro de companhias abertas;
registro de distribuições de valores mobiliários;
credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários;
organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;
negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;
suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores;
Caro colega João Rossi,
ResponderExcluirVocê tem total razão, mas a CVM não vai investigar os fundos de pensão e sim a empresa Petrobrás. Concordo contigo que isso não vai dar em nada. Toda a Assembleia é a mesma coisa, os minoritários reclamam, entram com recursos e não dá em nada. A Previ prega a importância da participação dos minoritários na gestão apenas quando ela é minoritária. Nesse caso, ela passa rodo e apoia a decisão do Governo e não indica ninguém para o Conselho da Petrobras.
A Petrobras tendo ações em bolsa é que estaria sujeita a fiscalização da CVM, caso haja ilegalidades "na atuação dos integrantes do mercado", não seria isso ?
ResponderExcluirOs minoritários também como investidores devem ser protegidos e orientados pela CVM.
A verdade é que muita coisa precisa mudar. Há muito só se noticia "coisa ruim".
Caro colega anônimo das 00:31h,
ResponderExcluirÉ exatamente isso, mas nós sabemos que não vai dar em nada, pois a CVM também está dominada...
PEPINOS & ABOBRINHAS
ResponderExcluirParece que vamos ter uma eleição, em 2014. O PT, que esperava um passeio no parque, ganhando no primeiro turno, está dando muitos tiros no pé. Pressionou o Supremo, e o julgamento do mensalão será reaberto, em pleno ano eleitoral; está segurando, artificialmente, o rejuste dos preços da gasolina, das passagens de ônibus e da energia elétrica, será impossível manter como está até a eleição, e o ajuste que serão obrigados a fazer não será pequeno. O último tiro, que pode ter sido na cabeça e não no pé, foi ter trabalhado para inviabilizar a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva. A ex-senadora, que nunca foi uma oposicionista de verdade, agora parece ter se convencido que a única solução para o país é tirar o PT do poder, e uniu-se ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos. As consequências políticas, somente saberemos futuramente.
Gostaria de saber em que planeta vive o nosso bravo ministro da fazenda, Guido Mantega. Em palestra a empresários, tentando atrair investimentos, ele declarou que a situação do grupo EBX está prejudicando o clima para negócios, no Brasil, e que a situação precisa ser regularizada rapidamente. Regularizada como, cara-pálida, os castelos de areia do sr. Eike Batista já implodiram, estão em situação pré-falimentar, semana passada deu um calote de 45 milhões de dólares, em um fundo de investimentos do exterior. O que ele não falou é que o sr. Batista era o queridinho do governo, o tipo de empresário que o século XXI exige, e que foram lhe dando quilômetros de corda, que causará vários enforcamentos. As ações que os acionistas compraram já perderam 99% de seu valor, o BNDES arcará com prejuízo de vários bilhões de reais, bancos particulares também perderão e, infelizmente, talvez sobre alguma corda para os fundos de pensão(devemos exigir, se necessário até judicialmente, que a PREVI esclareça se está envolvida nesses negócios). Só não se enforcará o responsável por tudo, pois neste belo país tropical, as empresas quebram e seus donos somem de cena milionários.
Voltando ao assunto do Bet. O presidente da Previ falou que a bolsa poderia chegar aos 32000pts, mesmo assim, o Bet tava garantido. Ou estou enganado.
ResponderExcluirSr. Rossi quer negociar a roubalheira da res. 26 no mesmo instante da ação civil pública. Difícil entender. Até as pessoas brilhantes tem os seus 2 minutos de mediano
ResponderExcluirQuerida Cecilia. Boa tarde. Cecilia gostaria que voçe, sempre atenciosa conosco, desse uma olhadinha na proposta do Grande ROSSI, na pagina do prof ARI ZANELA. Gostei muito da proposta e acho que não temos nada a perder, pois o dinheiroão que o BB levou , nunca vai ser devolvido aos participantes.pensando assim acho que pela proposta sairíamos gannhando:veja só incorporação do BET, Aumento com dilatação do prazo para o ES, e 3% de reajuste anual , fora o INPC. acho acho que precisamos de apoio. Acredito muito na sua força e dedicação para com os participantes. por favor nos ajude a conseguir fazer esse acordo.O fim do ano esta chegando e estamos sem eira nem beira. Bentito seja o ROSSI poe essa idéia. pois nem idéia s estou conseguindo ter.Estamos perdidos. Desculpe o desabafo. fique com Deus, e que ele te ilumine muito para que voçe possa nos ajudar. abraços.
ResponderExcluirAtenção pessoal da ativa vamos ajudar os aposentados. Logo vocês serão também. No movimento grevista mostrem a sociedade como está nossa situação. O que tão fazendo com o nosso plano.
ResponderExcluirCaro colega anônimo das 20:00h,
ResponderExcluirDeve ser porque ele não considerou a Reserva de Contingência, pois realmente para dar déficit, a Bolsa teria que chegar a um patamar bem menor que os 55 mil pontos, porém para que o BET continue seria preciso que não fosse preciso retirar recursos do fundo previdencial para cobrir a reserva de contingência. Nesse caso, para garantir a continuidade do BET, a Bolsa teria que ter um desempenho bem melhor, pois seria possível um superávit, fato que permitiria a continuidade do BET.
Caro colega anônimo das 14:13h,
ResponderExcluirA proposta do colega João Rossi sobre o ES é muito interessante e eu já encaminhei ao grupo assessor da Anabb para que a entidade defendesse essa proposta. Lembrando que a incorporação do BET depende de superávit, porém as mudanças no ES não dependem de superávit e é de alçada da diretoria.
A coisa no PT tá tão feia que a soberba foi pedir ajuda pro Ratinho. É mole? Prometeu até TV de plasma. O monstro de 9 dedos fez escola
ResponderExcluirPés no chão, diria o célebre administrador.
ResponderExcluirAno passado o ES teve suas regras alteradas EM DEFINITIVO, segundo nosso internacional diretor.
Para que não ocorressem as expectativas que deixavam (e deixam) muitos à beira de um ataque de nervos.
Correção pelo INPC e demais regras mantidas. Salvo engano as mudanças nos prazos que afetaram os mais idosos, nasceram em sugestão apresentada em nosso meio.
Cecília, me desculpe por discordar, mas, isso tudo não vai gerar mais expectativas ingênuas e desgastantes ?
Quando se fala no ingresso da ação civil pública, vamos desqualifica-la referendando 0s 7,5 bilhões a exemplo de 2010?
Cecilia, espero que pelo menos você mate minha curiosidade que ninguém até hoje conseguiu, tenho visto muita gente falando no tal Grupo Pré-67, sei que meu pai ingressou no BB em 1959, mas até hoje não entendi qual direito esse pessoal tem ou não tem mais. Poderia me responde isso?
ResponderExcluirAgradeço.
Cara Cecília,
ResponderExcluirO pessoal da ativa bem que poderiam voltar a contribuir. Todo plano se contribuem até a aposentadoria. Nós pagávamos inclusive aposentados. Tem gente na ativa que entrou em 97 só chegou a contribuir por quatro anos. Hj eles recebem PLR, BETetc. Não seria questão de justiça? Desculpem os da ativa.
Gostaria que fossem eleitos para cargos da Previ:
ResponderExcluirIsa Musa, Cecília, Medeiros e João Rossi.
Caro colega anônimo das 12:08h,
ResponderExcluirVocê tem razão, pois não é justo que alguns contribuam mais que outros. Tem gente que contribuiu muito mais que 30 anos e nem recebeu o benefício de renda certa. Outros, contribuíram muito pouco, pois o Banco é quem contribuía e receberam um grande benefício de renda certa. Em um plano solidário, a lógica é você contemplar todos os participantes de forma justa e igualitária.
Caro Felipe,
ResponderExcluirO grupamento pré-67 é o nome dado aos colegas que entraram no Banco antes de 67, como seu pai. Esses colegas tinham a garantia de receber benefícios de aposentadoria integralmente pagos pelo Banco do Brasil, sem ter que contribuir para o plano. Em 67, o Banco mudou a regra do jogo e criou um plano de benefícios previdenciários, onde instituiu a cobrança de contribuições tanto dos associados quanto do Banco. A partir de 67 todos os funcionários que assumiram cargos no Banco eram obrigados a se filiar à Previ.
A Unanibb tem um histórico bem bacana sobre a Previ, que eu recomendo a leitura. Segue o link. Após a leitura, traga suas dúvidas, pois o que eu não souber, com certeza nossos colegas que participam ativamente do blog poderão ajudar a responde-lo.
http://www.unamibb.com.br/Pequena%20hist%F3ria.htm
Caro colega anônimo das 20:02h,
ResponderExcluirConcordo contigo, infelizmente. Em 2014, vai chover novas promessas, ilusões para que os associados mais uma vez acreditem no canto da sereia. É uma pena que o projeto político seja mais importante do que o futuro da Previ.
Isa Musa não. Ela já é tão ocupada ! E a tanto tempo.
ResponderExcluirMas, mudando de assunto e continuando no mesmo, permito-me perguntar-lhe, cara Cecília. O que é a CONTAX? Tem ligação com a Previ? Atua em qual ramo ?
Recorro a ti, pois tu sabes das coisas que nos interessam.
Antecipadamente grata e excusas se exagero.
Caro colega anônimo das 20:23h,
ResponderExcluirÉ uma empresa de call center. A Previ tem participação nessa empresa.
Segue o link da empresa:
http://www.contax.com.br/
Cara Cecília, gostaria de saber onde começa e termina a responsabilidade da previ com as consignações permitidas em nossas folhas propostas pela cooperforte, satélite, poupex, que excederam na abertura de crédito nos pegando de jeito diante do achatamento em nossos benefícios, eu diria oportunos pois tirou de nós e deu a chance a eles de emprestarem nas condições que bem quizeram.Será que não poderíamos reivindicar em razão dos 30 % uma renegociação das nossas dívidas com a cooperforte, poupex e satélite, para que todos ficassem no limite dos 30 %.
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