terça-feira, 13 de agosto de 2013

Caros Colegas,
 
Não é ser pessimista não, mas estou vendo pessoas que fazem parte da gestão atual da Previ apresentando propostas para equacionar o déficit nas nossas entidades. Será que o pessoal já está jogando a toalha? Por que não abrir essa discussão para os associados? Ou seremos os últimos a saber?
A verdade é que estão tentando mudar as regras para não serem pegos com as calças na mão em ano de eleições para a Previ, sem falar nas eleições presidenciais.
Segue a matéria divulgada esta semana no Diário de Fundos de Pensão.
 
A questão do equacionamento de possíveis déficits preocupa, sendo objeto de mais um esforço da Abrapp com vistas à sua solução.
O problema preocupa muito as entidades e por conta disso a Abrapp pleiteia desde meados do ano passado um melhor encaminhamento. Afinal, não parece razoável que quadros deficitários originados de causas puramente conjunturais obriguem as associadas a realizar aportes quase que imediatos de recursos, sem que possam esperar que os próprios mercados retornem a normalidade e contribuam para a solução.
Na busca dessa solução, criada pela Abrapp a Comissão Técnica Ad Hoc para Equacionamento de Déficit reúne-se pela primeira vez amanhã (13). Os integrantes da Comissão Técnica Nacional de Investimentos já abasteceram de sugestões o Coordenador da Comissão Ad Hoc, Sílvio Rangel, Diretor Superintendente da Fibra, enviando as suas propostas preliminares na última sexta-feira. Rangel pretende analisá-las e discuti-las com os membros da Comissão Ad Hoc, composta por representantes das Comissões Técnicas Nacionais de Atuária, Contabilidade, Assuntos Jurídicos e de investimentos, na reunião desta terça-feira (13).
A expectativa é de que o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) não tarde a examinar a proposa, de maneira a tornar viável uma solução ainda em 2013.
“São fundamentais duas coisas: uma clara caracterização de déficit conjuntural e estrutural e uma visão de longo prazo”, comentava na sexta-feira (9) Reginaldo José Camilo, Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp e representante do sistema no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
Para Reginaldo, o desafio que está posto é encontrar um ponto de equilíbrio entre ativos marcados a mercado e um passivo que não pode mesmo acompanhar esse tipo de marcação, até porque a lógica dos fundos de pensão é a do longo prazo.
Sílvio Rangel,Coordenador da CTN Ad Hoc, adiantou sua opinião pessoal sobre a necessidade de revisão do artigo 28 da Resolução 26. Em seu entendimento , é importante considerar que eventual déficit contábil que exista no momento em uma EFPC expressa o resultado de dois números:
i) o valor presente de um passivo atuarial probabilístico de longo prazo;
ii) o valor presente de um ativo marcado a mercado em um momento de crise (curto prazo).
Assim, não parece razoável a visão de curto prazo contida neste artigo, que reitera o caráter imediato de equacionamento, e a pouca tolerância ao déficit conjuntural (apenas 10%, conforme inciso II do § 1º deste artigo).
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

33 comentários:

  1. O Cecilia, larga de falar besteira nesse blog. A previ não está dando déficit coisa nenhuma

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  2. Agradeço Cecília caso Você esclareça para todos nós, se possível, quais seriam, na sua opinião, as propostas mais viáveis para que os associados iniciassem também uma discussão nos forum mais adequados (incluída a Anabb) sobre as medidas que poderão ser adotadas para um possível equacionamento, admitida a hipótese de haver déficit no “PB-1” ao final do exercício de 2013. Há consenso por parte da Abrapp (patrocinadores) e também dos participantes e assistidos, como Você muito bem explicou, de que o déficit é de natureza conjuntural. Os patrocinadores entendem de que há necessidade de revisão, ainda em 2013, do artigo 28 da malfadada resolução 26 (*). E nós, contando com a sua superimportante participação, podemos e devemos sugerir o que?
    (*) - Art. 28. Observadas as informações constantes do parecer atuarial acerca das causas do déficit, a EFPC deverá promover seu imediato equacionamento, mediante a revisão do plano de benefícios.
    § 1º A EFPC, para promover o equacionamento do déficit, poderá aguardar o levantamento das demonstrações contábeis e da avaliação atuarial relativas ao exercício imediatamente subseqüente à apuração inicial do resultado deficitário, desde que:
    I - o déficit seja conjuntural, segundo o parecer atuarial;
    II - o valor da insuficiência seja inferior a 10% (dez por cento) do exigível atuarial; e
    III - haja estudos que concluam que o fluxo financeiro é suficiente para honrar os compromissos do exercício subseqüente.
    § 2º Não se aplica o disposto no §1º deste artigo quando a EFPC não puder comprovar qualquer um dos requisitos previstos nos incisos I, II e III, hipótese em que o déficit apurado deve ser imediatamente equacionado.
    § 3º Em qualquer hipótese, deverá ser imediatamente equacionado o déficit apurado por dois exercícios consecutivos, independentemente do seu valor e das causas que o originaram.

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  3. D. Cecilia, já que este blog é lido pelas autoridades da Previ, permita-me fazer a seguinte consideração: A CONCLUSÃO QUE SE PODE TER SOBRE O SILÊNCIO DO MARCEL EM RELAÇÃO AO NÃO CUMPRIMENTO DE SUAS PROMESSAS DE CAMPANHA É A DE QUE O ATUAL DIRETOR DE SEGURIDADE DA PREVI TRATA-SE DE UM HOMEM INCOMPETENTE E AINDA POR CIMA UM TRAIÇOEIRO. E QUE, POR ESSE MOTIVO, HÁ DE SE CONVIR QUE A SUA DESTITUIÇÃO DO CARGO É URGENTE QUE ACONTEÇA.

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  4. Caro colega anônimo das 22:42h,

    Com certeza você é da "turma" que, além de não cumprir as promessas de campanha, vendeu ilusões aos associados e, agora, está com o bode na sala. Quem faz parte da gestão atual da Previ tem que rezar muito, mas MUITO para que o cenário volte a ser otimista, pois caso contrário, vocês estarão em maus lençóis.

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  5. Caro colega Jorge,
    Se não for alterada a Resolução CGPC 26 no que se refere ao equacionamento de déficit, caso este ano feche deficitário, teria que ser discutido o equacionamento em 2014, pois o ano de 2012 foi deficitário, fechou no azul em função dos superávits acumulados, mas o ano foi deficitário.
    A primeira coisa que poderá acontecer em um possível equacionamento é a suspensão do BET e o retorno das contribuições, mas é cedo para anteciparmos essas discussões. Eu tenho certeza que eles vão adiar essa exigência.

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  6. Caro colega anônimo das 19:25h,
    Pois é, não vou falar do silêncio, pois desde que entrou, não só ele, mas os demais eleitos ficam no silêncio absoluto, como se esquecessem o motivo de estarem ali - representam os associados e não os interesses do Governo e do BB (e os seus próprios interesses).

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  7. No site da Anapar há uma matéria de ontem, 14.08.13, transcrita do Valor OnLine, cujo título é “Governo deve dar mais prazo para déficit de fundações”. Lá está escrito que ““Os fundos de pensão devem propor ao governo aumentar dos atuais dois para cinco anos o prazo limite para o equacionamento de déficits. A proposta final deve ficar pronta até o fim deste mês e, então, ser encaminhada aos órgãos reguladores competentes”. Como de costume essa iniciativa partiu da ABRAPP, que representa os interesses dos patrocinadores de fundos de pensão. Agradeço caso Você comente para todos nós se essa pode ser uma alternativa razoável para alteração do artigo 28 da malfadada resolução 26 do CNPC. Na hipótese de aprovação, as EFPC terão maior prazo para se adequar, admitida a hipótese de o resultado do exercício de 2013, em razão de problemas de natureza conjuntural, não ser dos mais satisfatórios para algumas delas. Caso Você considere que a proposta não é interessante peço que nos esclareça o que de melhor poderia ser feito. Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.

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  8. Caro Colega Jorge,
    O grande problema que eu vejo nessas mudanças lideradas pelos representantes dos patrocinadores é que mudem outros artigos na Resolução CGPC 26 adequando seus interesses em alterar o que interessa aos associados. A entidade que seria representante dos participantes de fundos de pensão também é totalmente ligada ao Governo atual e, por isso, não tem isenção para defender os participantes contra os patrocinadores, principalmente das empresas estatais.
    Como podemos verificar existe um grande conflito de interesses envolvido e não acredito que as mudanças venham beneficiar os associados, excetuando, é lógico, o aumento de prazo para equacionamento do déficit que, se fosse seguir a regra atual, existe uma grande perspectiva da Previ também ficar encaixada no grupo de fundações que teriam que equacionar os dois anos consecutivos de déficit.

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  9. Sra. Cecilia,
    não dá para esperar muito do que vem da Abrapp, pois eles estarão defendendo o deles, ou seja, a parte do BAnco. Quem está na Anapar é o mesmo cara que estava na Previ e foi o responsável pelo renda certa que distribuiu milhões para poucos e que excluiu uma boa parte dos aposentados e pensionistas. É o mesmo grupo do Sr. Marcel e do outro diretor que nem lembro o nome. Tudo farinha do mesmo saco. Nunca vão defender os aposntados.

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  10. Cecília,
    Parece-me que, uma vez mais, estão querendo que a Resolução 26 (afilhada do CNPC) passe por cima da LC 109 que, ao determinar o equacionamento do déficit apenas após o terceiro ano consecutivo, está, de certo modo, atendendo ao aspecto estrutural. É preciso muito cuidado nessa troca de papeis. Só quem pode alterar a 109 é o Congresso. Já sentimos isso quando o CNPC (na época o CGPC) editou a Resolução 26, com dispositivo (a reversão de valores) que contraria frontalmente a forma e o espirito do artigo 20 da LC 109. Teremos que recorrer novamente ao Judiciário (com as poucas chances que este canal oferece)?
    O problema maior é que, pela LC 109, o patrocinador terá que participar também no equacionamento do déficit. É' com isso que a Abrapp deve estar preocupada!
    Daqui a pouco só mesmo o Papa Francisco.
    Gilberto Santiago.

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  11. Prezada Cecília e Colegas,

    FUNDAMENTOS DE ECONOMIA TUPINIQUIM XII

    Neste ultimo artigo da serie pretendia fazer a síntese dos artigos anteriores, mas considerei cansativo e repetitivo repisar os mesmos conceitos expostos até aqui. Em lugar disso, decidi finalizar com uma única ilação e tecer considerações adicionais ainda inéditas.
    Ficou claro que a causa e origem das distorções econômicas que nos assolam e que reside por trás do modelo baseado em baixos salários e altos preços eh a persistência da mentalidade extrativista (de recursos naturais e capital humano) que predomina entre nosso empresariado.
    Isso posto, passemos as considerações adicionais:
    Miséria gera ignorância e ignorância perpetua a miséria. Como estancar e reverter esse triste mecanismo gerador do atraso? Ora, parece elementar e obvio: eliminar a miséria.
    Será mesmo assim tão simples? Como erradicar a miséria? Com programas de assistência social fornecidos pelo Estado com recursos financeiros oriundos dos impostos pagos pela classe media, como vem sendo feito?
    Esses programas estao efetivamente eliminando a miséria e proporcionando um novo futuro aos marginalizados de nosso Pais, ou esses recursos estao funcionando apenas como paliativo?
    Vejamos: assegurar a sobrevivencia dos desfavorecidos com o fornecimento de comida nao assegura, de forma alguma, sua inserção na sociedade produtiva e educada, pois seu nível socio intelectual nao eh imediatamente afetado pela ingestão de alimento.
    Pelo contrario, o auxilio recebido do Estado, sem medidas de planejamento familiar, assegura a sobrevivencia de vasta prole, multiplicando a miséria e a ignorância.
    Então que tal inverter a equação e tratar primeiro a ignorância? Em lugar de apenas assegurar sua sobrevivencia, proporcionar a essas legiões de despossuidos um "plano nacional de recuperação educacional", de forma a capacita-los e absorve-los na sociedade produtiva?
    Será que essas equipes de experts do governo, que idealizam esses programas assistencialistas, já viram de perto as pessoas assistidas que realmente chafurdam na miséria e testemunharam seu nível assustador de ignorância?
    Proporcionar-lhes auxilio alimentar, visando preservar-lhes unicamente a sobrevivência multiplicara, em uma geração, o numero de bocas famintas e o consequente fardo a ser suprido por nossos impostos, sem entretanto erradicar a ignorância basilar desse vasto contingente.
    Enquanto esse problema nao for adequadamente tratado, continuaremos imersos em violência urbana desenfreada e crescente, desmatamento descontrolado, depredação e vandalismo do patrimônio publico, favelas onde impera o trafico de drogas e a comitiva de doenças sociais crônicas que nos fustiga.
    São os "filhos do bolsa família" tentando desesperadamente encontrar meios de acesso marginais ao padrão de conforto desfrutado pelos cidadãos mais educados ou extravasando sua revolta diante de uma realidade que os exclui, barrando inexoravelmente seus anseios de ascensão social.
    Resgatar efetivamente essas populações eh uma tarefa complexa e cara e o volume de recursos necessarios só poderia ser levantado num autentico esforço de salvação nacional.
    Só que todos sabemos que as políticas sociais arquitetadas pelo Governo sempre recorrem exclusivamente aos impostos pagos pela classe media, isentando aqueles que concentram a maior parte da riqueza nacional, e são sempre de caráter cosmético, destinadas a assegurar a dependência e o consequente afluxo de votos.
    Somos uma classe media asfixiada por elevada carga tributaria a sustentar com nosso sacrifício uma massa crescente de marginalizados. Enquanto a taxa media de natalidade da classe media e de 2 filhos por família, aquelas famílias assistidas pelo Bolsa Família tem um filho por ano durante toda a vida fértil.
    Essa eh a bomba relógio depositada em nosso colo.
    Se eu tivesse que criar uma nova meta, seria: "menos filhos, mais educação".

    Atenciosamente

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  12. Prezada Cecília e Colegas,

    Pesadas nuvens pumbleas se avolumam sobre nossas cabeças. A tempestade eh iminente. Talvez até um ciclone devastador, que arruinara vidas e trará morte e destruição.
    A extinção do BET e a volta das contribuições será o obituário financeiro de muitos colegas e suas famílias.
    A PREVI elegeu como sua finalidade primordial a obtenção de "lucros" e, visando essa finalidade, vem aplicando rigorosamente uma política interna de resultados própria de uma instituição financeira voltada a satisfação de seus acionistas.
    Essa eh uma inversao flagrante da finalidade intrínseca da PREVI e tem custado o sacrifício de seu quadro de associados/assistidos.
    Utiliza-se a PREVI como órgão fomentador das metas do Governo e como empresa interligada e coadjuvante do Banco do Brasil, contribuindo diretamente no seu resultado financeiro.
    Há anos deixamos de constituir a finalidade existencial da PREVI e passamos a ser um apenso indesejável.
    O BB nao aportara, como fez no passado, recursos para "tampar o buraco" e sanear o rombo decorrente da administração voltada ao mercado financeiro.
    Já antecipando esses resultados, tratou-se de revogar o dispositivo que assegurava esse socorro pelo Patrocinador.
    Estamos com uma mao na frente e outra atras. Órfãos de pai e mãe. Trataram de assegurar a apropriação do superávit e nos abandonaram a própria sorte.
    Tivessem distribuído o superávit acumulado em três anos consecutivos, em uma única parcela, em vez parcela-lo em cinco anos, aprovisionando-o em conta vinculada a resultados futuros, teria sido evitada a situação que ora se nos apresenta.
    O reajuste do salário mínimo em janeiro, conforme determinado pelo Governo, será exíguo (cerca de 0,2%), pois espelha a variação do PIB ocorrida dois anos antes, ou seja, em 2011, o que contribuirá para a redução dramática de nossos benefícios.
    Como vemos, tudo eh feito e previsto de forma a drenar recursos do trabalhador assalariado para os cofres do Tesouro, num ímpeto arrecadatorio sem precedentes.
    Toda a engrenagem governamental se baseia na apropriação financeira do setor produtivo, numa escala só suportada em tempos de guerra.
    As vitimas somos nos. Todos nos.

    Atenciosamente

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  13. No "PB1", da PREVI, com 118 mil participantes, em junho/2013 o exigível atuarial ("provisões matemáticas")estava em R$ 109,1 bilhões, apresentando apenas 20,11% para "Reservas de Contingências"=R$21,939 bilhões, FALTANDO ,pois, R$5,335 bilhões para atingir os 25% regulamentares.

    Já os 10% do Exigível Atuarial previsto no Art.28 (Resol.26) §1º, II -deficit- poderiam chegar até R$ 10,910 bilhões em jun/2013...

    O Total do Ativo Líquido era de R$ 135,281 bilhões em jun/2013 (caiu -R$ 4,532 bi em um mes!!!)

    Fonte:site da PREVI

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  14. Colega Cecília,
    Acompanho já há bastante tempo o seu trabalho à frente do blog e sou um frequentador contumaz deste espaço. Muitas das dúvidas que eu tinha foram dirimidas aqui e serviram para clarear os meus horizontes no que concerne aos assuntos do interesse dos associados do “PB-1”. Ultimamente venho observando - e caso eu esteja enganado por favor me corrija - um viés extremamente político nas suas respostas e nos comentários postados, em detrimento do lado técnico das questões, muitas vezes bem mais importante e interessante. Sabemos que o seu diferencial está no fato de ter um pleno domínio de tudo, ou quase tudo, que diz respeito ao “PB-1”, pois já esteve participando da diretoria executiva por um bom período de tempo. Ano que vem teremos eleições para a Previ. Possivelmente com o meu voto e a desejada união de todas as oposições em torno de uma candidatura única Você, certamente, voltará a ocupar uma cadeira na diretoria da Previ.

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  15. Caro Jorge,
    Realmente não posso negar uma posição contrária ao que está acontecendo atualmente no nosso país e, consequentemente, na nossa Previ. Estou decepcionada com um grupo que sempre apoiei e acreditei que podia fazer a diferença. E não é diferente na Previ. O descaso e a omissão da atual gestão com os associados me incomoda profundamente. Os eleitos têm que ser o olho, ouvido e boca dos associados, caso contrário não há sentido em haver eleições para os fundos de pensão. Os eleitos são representantes dos associados e têm que defender seus interesses e agir com transparência em relação às questões que nos envolvem. Infelizmente, não é isso que estamos vivenciando, o que é uma pena...

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  16. Pois é, colega Carlos,
    Você tocou em um ponto que eu concordo plenamente e até escrevi em um outro post, um ditado sobre isso. Na minha opinião, você tem que ensinar às pessoas à pescar para que ela consiga sobreviver em qualquer cenário e não dar a comida pronta, sem que ela tivesse qualquer participação naquilo. Se a comida acabar, ela não saberá o que fazer.
    Eu não gosto muito de programas assistencialistas sem nenhuma contrapartida que desenvolva a pessoa para crescer profissionalmente. O programa "bolsa escola", implementado pelo então Governador do DF, Cristóvão Buarque era muito interessante, pois havia uma preocupação em relação à permanência das crianças nas escolas. A educação é tudo para quem não tem "QI" (quem indica. Nós, que fazemos parte de um grupo que teve mais oportunidades, sabemos o quanto isso é difícil. Imagine quem não tem nem o básico em termos de educação? Se existe uma forma do país sair da miséria é através de uma revolução na educação. Eu acredito muito nisso.

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  17. Caro colega Gilberto,
    Eu acho que nem o Papa vai querer tomar partido dessa história. Eu acho um absurdo a forma como eles mudam as regras para beneficiá-los (os patrocinadores). Se o déficit fosse equacionado apenas pelos participantes, eu duvido que eles teriam essa preocupação e essa urgência em adiar o problema.
    Concordo plenamente contigo em relação à extrapolação do que consta na Lei Complementar. Eles simplesmente acham que a Lei é a Resolução CGPC 26 e ponto. Precisamos buscar na Justiça nossos direitos e você pode nos ajudar nisso. As entidades sérias precisam se unir para defender nossos interesses e, tenho certeza, que a AAFBB se encaixa nesse grupo.

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  18. O que se observa hoje, em relação à resolução 26 e a LC-109 é que, ao pressuposto de regulamentar a lei complementar a resolução extrapolou e inovou. Como é o caso não só da distribuição de valores como também do percentual da reserva de contingência. A LC é mais flexível e estabelece que a reserva de contingência pode ser de até 25% das provisões matemáticas. A resolução 26 engessou e fixou a referida reserva em 25% das provisões matemáticas. Da mesma forma que nos regime de exceção sempre prevaleceu a vontade dos mandatários de plantão, quer-nos parecer que atualmente há bastantes semelhanças com o que acontecia antigamente. Apenas com a existência e aparência de três poderes travestidos de independentes - executivo, legislativo e judiciário - e com um rótulo de governo voltado para os interesses dos trabalhadores.
    Finalizando, vale lembrar um pequeno detalhe: o regime era sim de exceção mas em momento algum houve confisco na poupança dos trabalhadores e, principalmente, de idosos.

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  19. Querida Cecília,

    Seria possível que o grupo que apoiou a sua candidatura no último pleito para a diretoria de seguridade e que hoje faz parte na ANABB lançar um programa a ser levado a Previ no sentido de equacionar o problema do grande endividamento dos participantes do PB-1 da Previ.

    Na última revisão do ES o Diretor Marcel informou que daqui para a frente teremos apenas a reposição da inflação todos os meses de novembro de cada ano.

    Estamos vendo muitos pais de família em completo abandono,desespero,insatisfação pois os recursos são quase todos aprovisionados na folha de pagamento,problema que arrasta a muitos anos sem a devida atenção e solução por parte dos gestores da Previ.

    Cecília sabemos que no passado também sofreu muito com problemas financeiros,hoje bem superados graças a sua luta pessoal,sua força de vontade e sua determinação em vencer os objetivos traçados.

    Ainda tem muito prestigio dentro do nosso mundo do Banco do Brasil,e sei que tem condições de formar um grupo para ir até a Previ no sentido de levar uma proposta de reestruturação financeira para os colegas que estão totalmente comprometidos com pagamentos de empréstimos.

    Não estamos falando em aumentar limites e prazos,mas tem que haver um projeto que possa limitar os descontos na folha de pagamento,não se pode continuar a descontar quase todo o provento do aposentado e da pensionista,e simplesmente este ficar sem poder prover a sua casa,a sua família.

    É visível o agravamento da situação a cada dia que passa mais e mais pais de famílias estão a por suas particularidades aos amigos,pois as contas não fecha,mesmo depois de muitos malabarismos para continuar sobrevivendo.

    Então eu te peço em nome das pensionistas,em nome dos aposentados,dentro do conselho deliberativo da Anabb tem aliados,como a ISA MUSA,o Carvalho e muitos outros,busque esse entendimento entre as partes para realmente mostrar um projeto que possa mudar a nossa atual situação.

    Esta é a única realidade possível um bom projeto que limite os descontos na folha de pagamento da previ.

    Não da mais para permitir que se desconte 70,80,90% dos benefícios na folha de pagamento,esta realidade tem que mudar,conto com a sua avaliação e possível encaminhamento aos seus pares de conselho deliberativo da Anabb.

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matrícula 18.161.320-4

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  20. Cecilia, gostaria que voce, com sua influencia junto a Previ e seu CD, sugerisse a suspenção pelo menos de dois meses do ES, o que, com certeza aliviaria muitos dos aposentados e pensionistas, principalmente eu, e desde já agradeço o que for possivel fazer, uma vez que mesmo suspendendo esses valores, futuramente eles certamente deverão ser cobrados. Obrigado desde já e tudo de bom para nós todos.

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  21. Cecília, você me desculpe, mas está equivocada: em 2012 o Plano 1 teve superávit de R$ 2,631 bilhões. O déficit foi em 2011 (R$ 2.224 bilhões). Mesmo assim, são três exercícios com superávit acumulados (2010, 2011 e 2012).

    Aguardamos o cumprimento da Lei, que determina a distribuição do superávit acumulado após três exercícios consecutivos. Justamente isso ainda não foi feito, embora a Contraf tenha contatado o BB no final do semestre passado para agendar a discussão.

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  22. Caro Luis,
    O superávit foi em função dos valores de superávits anteriores acumulados. Se não me falha a memória, o ano de 2012 foi deficitário e fechou no azul em função dos anos anteriores.

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  23. Caro colega Goulart,
    Quem dera que eu tivesse esse poder todo. É importante que seja cobrado dos diretores eleitos e, caso não tenham alterado os e-mails, eles são os seguintes:
    Diretor de Seguridade: diseg@previ.com.br; Diretor de Administração: dirad@previ.com.br e Diretor de Planejamento: dipla@previ.com.br.
    Esses colegas têm a obrigação de defender os nossos interesses e, caso seja uma solicitação impossível, que expliquem o motivo da dificuldade. É o mínimo que podem fazer.

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  24. Querida Rosalina,
    Que bom vê-la novamente por aqui. Senti falta de suas opiniões sempre tão bem colocadas.
    Infelizmente, eu não tenho tanto poder como vocês colocam, pois vamos lembrar que "Rei morto, rei posto". (rss)
    O que eu posso fazer é me unir a vocês para cobrar de nossas entidades representativas e também da Previ que pensem em uma forma de melhorar a situação dos aposentados e pensionistas. Parece que as promessas de campanha foram todas esquecidas, não é mesmo?

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  25. Pois é, caro colega Jorge,
    O que mudou? Nada, o que era oposição virou situação rapidinho e gostou tanto que inovou as formas de tirar direitos dos trabalhadores e aposentados.

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  26. Cara Cecilia, obrigado por me responder ao comentario e me fornecer os emails dos dd.
    Diretores da Previ. Pretendo encaminhar as respectivas solicitações para a não cobrança do ES, pelo menos por dois meses. Muito obrigado pela sua atenção e educação em suas respostas, sempre esclarecedoras. Tudo de bom e esperemos noticias esperançosas. Aposentado de Cambé-PR.

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  27. Transcrevo a seguir informação e explicação prestada pelo SindBan-DF, acerca da distribuição do superávit do “PB-1” ao final de 2013.
    “Sindicato cobra abertura de negociação sobre distribuição do superávit da Previ
    Sex, 03 de Maio de 2013
    O Sindicato enviou no último dia 26 de abril ofício ao Banco do Brasil solicitando abertura de negociação para discutir a distribuição do superávit da Caixa de Previdência dos Funcionários, a Previ. A entidade sindical quer debater a distribuição da reserva especial de R$ 1 bilhão do Plano 1
    “O banco deve abrir as discussões com as entidades do funcionalismo sobre a distribuição do superávit. Nós defendemos que toda a sobra deve ser usada para os associados”, afirma o conselheiro deliberativo eleito da Previ Rafael Zanon.
    Entenda o que é a reserva especial
    A cada três anos de superávit, a legislação determina sua distribuição. A Previ, com o superávit de R$ 27 bilhões alcançado no final de 2012, completou esse ciclo. Tem que distribuir o excedente da reserva de contingência, que deve ser de 25% do patrimônio do fundo. Portanto, dos R$ 27 bilhões de superávit, R$ 26 bilhões são reserva de contingência. Assim, R$ 1 bilhão sobra e deve ser distribuído.
    A última distribuição do superávit, em 2010, foi decidida após consulta aos associados, e mais de 90% dos votantes decidiram pela instauração do Benefício Extraordinário Temporário, o BET. O processo de consulta aos associados aconteceu depois de intenso processo negocial entre as entidades representativas do funcionalismo e o BB, que chegaram ao esboço da proposta aceita pelos associados.
    Mais uma negociação deverá ser realizada, para a distribuição da reserva especial de R$ 1 bilhão. As entidades representativas dos trabalhadores já iniciaram processo de debate sobre como deverá ser a destinação do superávit”.
    vide: http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=11220:sindicato-cobra-abertura-de-negociacao-sobre-distribuicao-do-superavit-da-previ&catid=13:banco-do-brasil&Itemid=22

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  28. Referente ao total descontado em folha e em conta corrente o judiciário já firmou entendimento de que não deve ultrapassar 30%.A Previ e o BB não estão nem um pouco preocupados.A tendência é que os aposentados recorram ao judiciário cada vez mais e a Previ vai fazer nova matéria reclamando do prejuizo resultante dessas ações e culpando os aposentados.

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  29. PEPINOS E ABOBRINHAS

    Finalmente, meu candidato ao premio Nobel de economia, nosso bravo ministro da fazenda Guido Mantega, vai acertar uma de suas previsões. Falando sobre a alta do dólar, ele soltou esta "pérola":
    "o dólar pode subir um pouquinho, baixar um pouquinho, ou ficar como está".

    Vejam o que a politiqueira
    administração petista está fazendo com a PETROBRAS. A estatal, que já foi orgulho nacional, está vendendo ativos, inclusive concessões de exploração de petróleo, para fazer caixa.
    Eu, que cheguei a participar de manifestações dos sindicatos contra a "privararia tucana", hoje dou graças a Deus que ela tenha ocorrido. Já pensaram como estariam a VALE, a Companhia Siderúrgica Nacional e as empresas de telefonia nas mãos destes incompetentes?

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  30. Pois, é, Caro colega Wilson, ainda bem que temos essas empresas nos nossos portfólios. E pensar que o PT, que hoje é governo e tem privatizado várias empresas, foi contra e lideraram vários movimentos contra essas privatizações...

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  31. Caro colega Jorge,
    Essa eu quero ver... O pessoal discutindo distribuição de superávit com um ano como o que estamos vivendo. Sinceramente, está parecendo, mais uma vez, a sereia e seu canto... Vamos lembrar que 2014 é ano de eleições... Por que não levantaram a necessidade de reabrir as negociações quando o cenário estava melhor, no início do ano? Parece brincadeira...

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  32. Em 31/05/2014 ou 01/6/2014 deixam definitivamente a Diretoria da nossa PREVI e aposentam-se pelo Plano 1 :
    Presidente Dan Conrado (34 anos de BB)
    Diretor de Planejamento Vitor Paulo(38 anos de BB);

    Diretor de Administração Paulo Assunção (Já aposentado!).
    Conselheira Deliberativa Célia Larichia (aposentada há 10 anos!)
    Presid.Cons.Fiscal Fabiano Félix do Nascimento (sindicalista Pernanbuco)
    Consultivo PB1 José Branisso (já aposentado)é CD Anabb
    Consultivo PB1 Mércia Pimentel (já aposentada)é CD Anabb + AnabbPrev
    2 Consultivos do Plano Futuro: Wagner e Ítalo;

    Alguém sugere NOMES para nossos NOVOS ELEITOS ? O BB já deve estar escolhendo os seus nomes...

    Acho que a ANABB ganhará (dinovo!)estas eleições de 2014, indicando seus favoritos...

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  33. D. Cecília,

    Mesmo em cenários positivos a Previ sempre se negou em atender ao que estão a pedir os assistidos do P1.

    Por isso, confesso não ter entendido a ironia da distinta Dama, proprietária deste blog., na expressão "Essa eu quero ver..."

    Estaria a Nobre senhora torcendo contra seus vassalos?

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