terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que esperar do resultado de 2013?

Caros Colegas,

Apesar de algumas boas notícias nesta última semana em relação à performance da Bolsa de Valores que está subindo e saindo da zona do desespero para os associados da Previ (50.000 pontos), apesar que ainda é pouco para que o ano feche no azul, o fantasma da inflação ainda continua assombrando. A alta do dólar que estamos verificando, mesmo com a intervenção do Banco Central pode forçar a inflação e pressionar para que o Banco Central aumente os juros novamente e, com certeza, no futuro poderá fazer com que os preços subam. Vai ser muito difícil as empresas não repassarem o preço do aumento do dólar para os consumidores. Só para apimentar nossa discussão, leiam a matéria divulgada pelo Portal Exame sobre o fundo de pensão dos Correios.

Esse é o novo déficit do fundo de pensão dos Correios, que já havia tido um rombo de 1,4 bilhão de reais anos antes. E ainda há investimentos problemáticos na carteira
No começo deste ano, 110.000 funcionários dos Correios receberam um informativo que dizia que o contracheque seria menor. Foram comunicados que, a partir de abril, um valor médio correspondente a 1,7% do salário seria descontado do pagamento todos os meses, por tempo indeterminado.
Os recursos seriam usados para cobrir o déficit de cerca de 1 bilhão de reais do Postalis, o fundo de pensão dos Correios, em que esses empregados investem. Os funcionários podem optar por não pagar o extra, mas apenas por três meses.
Se ficarem “inadimplentes” por um perío­do maior, serão excluídos do plano — o que significa que o dinheiro acumulado passará a ser corrigido pela inflação até que possa ser resgatado, no momento da aposentadoria ou da demissão.
Alguns carteiros procuraram o Postalis para entender o que estava ocorrendo, mas o fundo, inicialmente, não deu explicações mais detalhadas. Pressionado pela Associação Nacional dos Participantes do Postalis, que entrou com uma ação na Justiça para ter acesso ao relatório de investimento do fundo, a fundação divulgou alguns dados sobre as aplicações feitas nos últimos dois anos. EXAME teve acesso a parte dessas informações, que mostram por que o Postalis pode levar mais de uma década para zerar o prejuízo.
O Postalis é o fundo de pensão com o maior número de investidores do país — e, agora, é também o que tem o maior déficit, em relação ao patrimônio, entre as grandes fundações. O déficit representa 13% do volume total sob gestão.
O balanço do Postalis mostra que 287 milhões de reais desse déficit se devem a “ajustes técnicos”, motivados pelo aumento da expectativa de vida e pela redução no número de novos participantes. É normal que os fundos tenham de fazer esses ajustes, já que é impossível prever com exatidão por quanto tempo seus investidores vão receber as aposentadorias.
Os fundos de pensão costumam manter recursos em caixa para fazer frente a esses imprevistos — e, assim, conseguir pagar as aposentadorias. Mas as regras da Previc, órgão do Ministério da Previdência que fiscaliza esse setor, determinam que, se os fundos fecham dois anos seguidos com déficit, precisam apresentar um plano para resolver o problema antes que o caixa termine. A fundação dos Correios decidiu cobrar as contribuições dos investidores.
Investimentos frustrados
A parte mais preocupante do déficit do Postalis é a perda de 698 milhões de reais com investimentos malsucedidos. Os dados obtidos por EXAME mostram que parte desse prejuízo veio de aplicações em títulos de bancos que quebraram e em papéis de empresas com dificuldades financeiras. (Thiago Bronzatto - Portal Exame).

 Em relação ao Plano 1 da Previ, não dá para pensarmos que estamos seguros e que a situação está controlada (só o Ministro Mantega acredita nisso), pois existem várias questões para refletirmos, várias pendentes do último acordo de distribuição do superávit.

Que tal relembrar o que continha nesse acordo?

Em novembro de 2010, foi fechado acordo para distribuir recursos referentes ao superávit acumulado ao final do exercício de 2009.

1. Incorporação de benefícios especiais ao passivo atuarial: - benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade (criados em 2007 - distribuição do superávit de 2006) foram incorporados definitivamente à reserva matemática dos beneficiários.

2. Destinação de recursos da reserva especial: - os recursos disponíveis na Reserva Especial para Revisão do Plano foram contabilizados em fundos previdenciários específicos para utilização após aprovação em consulta formulada aos associados.

ATENÇÃO: Na hipótese de se verificar, mediante a apuração do resultado do Plano 1, a necessidade de recomposição da reserva de contingência até que seja atingido o percentual de 25% da reserva matemática, haverá a reversão dos fundos previdenciários específicos sem qualquer impacto nos recursos já utilizados anteriormente à data da recomposição da reserva de contingência.

3. Utilização dos fundos de destinação da reserva especial 2010: - suspensão das contribuições pessoais e patronais por três anos consecutivos, sendo certo que neste período o plano de custeio do Plano 1 seja cumprido mediante o aporte em Fundos de Contribuições, de recursos oriundos dos fundos previdenciários específicos mencionados no item 2; criação do benefício especial temporário (BET) correspondente a 20% incidente sobre o valor do complemento PREVI para os aposentados e do benefício projetado para os que ainda não se aposentaram.

4. O benefício especial temporário (BET) será pago mensalmente ao aposentado enquanto houver recursos disponíveis no fundo previdenciário específico, sendo a primeira parcela em valor equivalente a 12 meses.

5. O benefício mínimo será elevado temporariamente de 40% para 70% da Parcela Previ, enquanto houver recursos no fundo previdenciário específico, sendo pago ou creditado pelos mesmos critérios previstos no item 4 acima.

Este foi o acordo firmado na época. Houve ainda o problema (não resolvido até hoje) dos valores referentes ao BET pagos aos aposentados do Grupo pré-67, que é de responsabilidade integral do Banco, que se recusou a reverter os valores ao fundo previdenciário específico (que não foi calculado considerando esse grupamento). Dessa forma, além de não pagar esses recursos, o Banco recebeu os mesmos valores pagos aos aposentados desse grupo. Quer dizer, recebeu em dobro. Outro ponto que não podemos esquecer é que também ficou acordado que o grupo representante dos associados que negociou o acordo se reuniria e apresentaria, em 6 meses, uma proposta para revisão do Plano, que até hoje não apareceu.

É importante que não esqueçamos esses acordos e a consequência deles, pois como podemos verificar, caso a situação não se reverta, o plano não tendo recursos suficientes para manter esses fundos, tanto o BET quanto a suspensão das contribuições acabam no mesmo momento.

Vamos lembrar também que o ano de 2011 foi deficitário, fechou com superávit em função dos recursos acumulados dos anos anteriores. Em 2012, graças à manobra legal de trocar a forma de contabilização dos títulos de renda fixa. Essa operação de "troca de ativos", permitiu que aumentasse o resultado em, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão, que proporcionou a continuidade do BET e da suspensão das contribuições.

É bem provável que façam isso novamente, pois ainda há títulos a serem trocados, dependerá da vontade também do Tesouro para alongar seus títulos. Só que os valores para este ano seriam bem menores e poderá não ser o suficiente para resolver o problema.

De qualquer forma, para quem apostou em incorporar o BET de forma definitiva, qualquer medida que resulte em redução de benefício será uma grande frustração para todos os associados, uma grande maioria sem condições de sobreviver sem esses recursos já incorporados ao ganho mensal.

Ainda faltam 4 meses para o final do ano. Vamos torcer para que tudo entre nos eixos e que possamos comemorar e cobrar novos benefícios.


15 comentários:

  1. Essas consultas (votações) aos associados dão no que deu.
    2007 deu Renda Certa hoje excomungado.
    2010 referendo à doação dos 7,5 bi ao patrocinador, também execrada, excomungada e condenada.Isso tudo depois da morte da bezerra.
    E o estudo do plano de revisão que a Sra. nos traz à lembrança, o que será que foi feito dele?
    E os signatários do acordo, o que dizem?

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  2. A necessidade de recomposição da reserva de contingência, com base nos dados divulgados pela Previ relativos ao mês de jun/13, se situa em pouco mais de R$5.330.000 (R$mil). O ibovespa no último pregão de junho chegou a 47.457 pontos e ontem, 20.08.13, fechou em 50.507,02 pontos com queda acentuada de 2,07%. Entendo que o patrocinador, tanto quanto os associados, também tem muito interessado em que o “PB-1” feche no azul ao final de 2013. Num governo petista que cria uma regulamentação fajuta unicamente para confiscar a poupança dos trabalhadores, na sua maioria idosos, não teria o menor sentido a volta das contribuições, o que significaria a entrada de “recursos públicos” numa EFPC. Nesse particular trata-se de uma via de mão única, qual seja, ao governo só compete sugar até a última gota os recursos e nunca depositá-los nas EFPC com patrocinadores estatais. É por isso que se desenvolvem na ABRAPP, entidade que representa os interesses dos patrocinadores, em fase avançada dos estudos, propostas para aumentar, dos atuais dois para cinco anos, o prazo para equacionamento de déficits de natureza conjuntural nessas mesmas EFPC. Segundo informação do Valor Online o governo se mostrou receptivo a esse tipo de alteração, que seria realizada no artigo 28 da malfadada resolução 26 do CNPC. Ainda sobre a legítima preocupação dos associados sobre uma possível extinção do BET ao final de 2013, a Anabb noticiou no site, em 09.08, que estaria analisando sugestões sobre o assunto através do Grupo Assessor Temático (GAT) - Previdência e Aposentadoria (Previ Plano1). Nas sugestões que alguns colegas têm encaminhado a ANABB há diversas propostas para alterações no modelo de distribuição do BET. Dito isso, peço a gentileza de:
    a) - informar se já houve algum encaminhamento de proposta por parte do grupo assessor a Previ e ao patrocinador;
    b) - em tendo havido, qual (is) a(s) característica (s) do que foi encaminhado;
    c) - Você faz parte desse grupo temático previdência e aposentadoria?;
    d) - quem são os seus membros?
    e) – esses grupos temáticos têm autonomia total, não sofrem nenhum tipo de influência externa, ficando as suas análises e sugestões estritamente restritas ao lado técnico das questões? Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.

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  3. Cara Cecilia, esteja com boas vibrações e competencia, o que graças a Deus voce tem, e seja feliz em suas colocações na articulação do projeto do colega Rossi, na reunião em Setembro e ref. as dividas, referente ao ES, conforme li no Blog do colega
    Ari Zanella, seja muito bem acompanhada de bons resultados.

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  4. Prezada professora Cecília.

    João Rossi é um autêntico representante do querido estado de Goiás - onde tive a felicidade de tomar posse no BB, no remoto ano de 1972 - o goiano é muito amável, extremamente hospitaleiro, gente de noa cepa mesmo .

    Mas a exemplo de João Rossi , é um povo guerreiro, luta com denodo pelo seus ideais.

    João Rossi , de repente, some do contexto, e quando mais precisamos, eis que ele surge com sua bateria e soltando os cachorros para tudo quanto é lado.

    Um colega de uma importância valiosa em nosso meio e fico com muita esperança quando leio suas manifestações.

    Nem sei qualé a religião do Rossi.

    Sei que todos os dias rezo para que Deus esteja sempre ao lado dele.

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  5. Não entendi a parte do BET pré-67.
    O BB deveria pagar esses valores e não a PREVI?
    Pois meu pai ingressou em 1959 então ele faria parte desses?

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  6. Caro Felipe,
    Na mudança do estatuto em 97, o Banco assinou um contrato com a Previ se responsabilizando pelo pagamento do grupamento pré-67. O entendimento é que se o Banco é responsável pelos benefícios desse grupo, ele também é responsável pelos benefícios pagos em função de distribuição de superávit, porém o Banco não reconhece esses valores e, em função de que tudo que vai para o bolso dos associados, entra o mesmo valor para o bolso do BB, ele, além de não pagar, está recebendo esses valores.

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  7. Colegas e Sra. Cecília,

    Qual o caminho para receber a verba escamoteada pelo BB?
    Pré-67.

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  8. Ou a PREVI cumpre a determinação ou a PREVIC fica desmoralizada.
    O BET e o TETO
    1 - Conforme amplamente divulgado, a partir de março de 2008, Diretores do Banco deixaram de ser funcionários, passando a ser estatutários. Para fixar os honorários, o Banco incorporou férias, abonos, licença prêmio, etc. Estas verbas não incidem para efeito de benefícios, desde dezembro de 1997. O Banco e a PREVI fixaram como TETO DE BENEFÍCIOS para esta categoria o maior salário do funcionário na ativa, com aprovação do Governo, considerando que honorário não é salário.
    Posteriormente o Banco pediu elevação do TETO para R$ 81.000,00. Um escândalo! Mesmo com a discordância da PREVIC, dirigentes do Banco, da PREVI e Subsidiárias, aposentados a partir de 2008, continuaram recebendo da PREVI benefícios privilegiados, abusivos e irregulares, sem ao menos ter contribuído, desde 2007.
    Após denúncias e o processo tramitar por órgãos Jurídicos da Previdência, inclusive na AGU, no início de junho a PREVIC determinou a correção das irregularidades, concedendo o prazo de 60 dias para o cumprimento.
    Vencido o prazo, conforme divulgado pela ANABB, a PREVI, a exemplo de outras vezes, solicitou mais 90 dias de prazo, sem qualquer justificativa.
    Registro que, Dirigentes do Banco e da PREVI, da ativa ou aposentados a partir de março de 2008, continuam, vergonhosamente e de forma abusiva, legislando em causa própria, em flagrante conflito de interesse, sangrando a PREVI em milhões.
    Fica evidente que o Banco e a PREVI estão desafiando a Lei e abusando dos mais de 120 mil participantes e assistidos. Acredito que a PREVIC vai exigir o imediato cumprimento de sua decisão ou ficará desmoralizada. Conforme previsto em Lei, o descumprimento desta determinação legal deve implicar em intervenção na PREVI.
    Continuarei acompanhando e divulgado informações.
    2. Para combater estes e outros abusos e ilegalidades, devemos, através de abaixo assinado, do qual podem participar parentes e amigos, apoiar o PDS 275/2012 que objetiva cancelar artigos abusivos da Resolução 26/2008 que determina os Fundos de Pensão a repassarem aos patrocinadores, parte das reservas.
    Para assinaturas escritas, clique no seguinte LINK: ABAIXO ASSINADO - PDS 275/2012. Imprima, consiga o máximo de assinaturas e me devolva até 20 de setembro, conforme orientação no rodapé do documento. Se o documento não abrir, solicite que enviarei como anexo.
    A prioridade é escrita. Porém, Desejando assinar pela internet, clique no LINK: http://www.avaaz.org/po/petition/APROVACAO_DO_PDS_2752012_EM_DEFESA_DOS_FUNDOS_DE_PENSAO/?launch.
    Destaco que, quanto mais assinaturas, melhor. Pouco vai adiantar chegarmos ao Senado, em Audiência Pública que já foi deferida, prestes a acontecer, portando meia dúzia de assinaturas. Caracteriza desinteresse de nossa parte.
    Participe e divulgue. Vamos exercer o nosso direito de cidadania!
    Acesse e participe do meu blog: ajccarvalho.blogspot.com.br
    Em caso de dúvida contate: ajccarvalho@bol.com.br ou ajccarvalho72@gmail.com.
    Antonio J. CARVALHO

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  9. ESTAMOS DISCUTINDO EXAUSTIVAMENTE A QUESTAO DOS NUMEROS FUTUROS DA PREVI E POR OUTRO LADO, A NOSSA ENTIDADE VEM DESRESPEITANDO DETERMINACAO DA PREVIC NO TOCANTE A IMPLANTACAO DO TETO DE BENEFICIOS. É UM ABSURDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM NOSSO PAIS. E PRECISO URGENTE PROVIDENCIAS POR PARTE DOS ORGAOS FISCALIZADORES COM VISTAS AO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇAO, SOB PENA DE ESTARMOS DISCUTINDO AMANHÃ COMO RECEBER NOSSOS BENEFICIOS. ACORDEM ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO FUNCIONALISMO/APOSENTADOS, AFINAL VOCES RECEBEM FORTUNAS PARA CUIDAR DOS ASSUNTOS INERENTES A NOSSA CASSI/PREVI.

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  10. CECÍLIA, nossa saída , é a ANABB.Tem suporte financeiro de sobra,tem estrutura, tem tudo na mão. tem milhares de associados, quando quer, tem voz junto ao BB e a PREVI.É a hora da ANABB.

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  11. Colega Jorge Teixeira, de Araruama,

    A conselheira da PREVI, Célia Larichia disse na reunão da FAABB, em Xerém (RJ) em 02 e 03 de agosto, que a nossa reserva de contingência (os 25% da Reserva Matemática atuarial) EM 15 DE JULHO DE 2013 ESTAVAM COM DEFICIT DE R$6,648 BLHÕES!!!
    (Fonte: Vídeo da FAABB-)
    Tais 25% de reservas estavam, em JUL/2013, abaixo do 20%.

    Aguardamos as outras respostas solicitadas.
    Um abraço
    -Paulo Beno
    Carazinho (RS)

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  12. Caro colega anônimo das 20:02h,

    Realmente as entidades representativas têm que cobrar que as recomendações da PREVIC sejam cumpridas, ou seja, que o teto seja implementado.

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  13. Caro colega Carvalho,

    Realmente será muito ruim para a imagem da PREVIC se a Previ não cumprir suas determinações. Como é que um órgão regulador e fiscalizador emite um ofício com ordens para um fundo de pensão e, pela segunda vez, não cumpre?

    Aproveitando, vamos participar da votação que o Colega Carvalho tem apresentado junto com as outras entidades. O colega tem se empenhado e sua defesa dos interesses dos aposentados e pensionistas é muito relevante, pois vamos lembrar que ele não pertence a nenhuma entidade. Está fazendo um trabalho totalmente voluntário e focado na defesa dos interesses dos colegas. Vamos acompanha-lo, pois ele é "sangue bom". Assino embaixo.

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  14. Prezada Cecilia e demais Colegas:
    O Banco junto com o Governo e PREVI formam um ROLO COMPRESSOR que continua esmagando os participantes e assistidos da PREVI, impondo as condições que desejam. A história se repete, senão vejamos:
    1 -Ao fixar os honorários dos seus Dirigentes, o Banco incorporou férias, abonos, licença prêmio, etc. Estas verbas não incidem para efeito de benefícios, desde dezembro de 1997. O Banco e a PREVI fixaram como TETO DE BENEFÍCIOS o maior salário do funcionário na ativa, ainda não cumprido. Dirigentes do Banco e da PREVI, da ativa ou aposentados a partir de março de 2008, continuam, vergonhosamente e de forma abusiva, legislando em causa própria, sangrando a PREVI em milhões. Em 8 de junho de 2013 a PREVIC determinou, a correção das irregularidades, concedendo o prazo de 60 dias para o cumprimento. Agora, a PREVI solicitou adiamento por mais 90 dias, sem qualquer justificativa. Existem evidências de que o Banco e o Ministério da Fazenda continuam pressionando a PREVI e a PREVIC para não implantação do TETO,desafiando a LEI.
    Caso a PREVI descumpra a determinação, a PREVIC será desmoralizada e a Lei será rasgada. Todos os aposentados após dezembro de 1997 teriam os mesmos direitos concedidos aos Dirigentes.
    2 – Em 2008, ferindo Lei 109/2001, surgiu a ilegal e abusiva Resolução CGPC 26/2008, permitindo os Fundos de Pensão repassar parte das Reservas aos Patrocinadores. Patrocinador não é beneficiário. Em 2010 a PREVI repassou R$ 7,5 bilhões de reservas para o Banco. Criou o BET, ameaçado de terminar em 2013, com a perda de 20% do nosso benefício e retorno das contribuições. Tramita no Senado, onde o Governo tem a maioria, o PDS 275/2012, que objetiva cancelar artigos abusivos da resolução 26/2008. Destaco as atitudes do Colega Senador José Pimentel, líder do Governo no Congresso, que continua insistindo em nos prejudicar:
    A – Como Ministro da Previdência, tendo a maioria dos votos, assinou a Resolução 26/2008;
    B – Em abril de 2013, quando o PDS estava pronto para ser votado, solicitou transitar pela Comissão de Assuntos Econômicos e foi designado como Relator. Um abuso!
    C – Em agosto de 2013, após aprovação de Audiência Pública, o Senador requereu a participação da AGU (Governo) e da ABRAPP (Patrocinadores). Mais um abuso!
    Devemos divulgar as ações do PIMENTEL, em especial aos Colegas do Ceará.
    Para combater estes e outros abusos e ilegalidades, devemos apoiar o PDS 275/2012, através de abaixo assinado escrito ou virtual, podendo participar parentes e amigos.
    Para assinaturas escritas, clique no seguinte LINK: ABAIXO ASSINADO - PDS 275/2012. Imprima, consiga o máximo de assinaturas e me devolva até 20 de setembro, conforme orientação no rodapé do documento. Se não abrir, solicite que enviarei como anexo.
    Desejando assinar pela internet, clique no LINK: http://www.avaaz.org/po/petition/APROVACAO_DO_PDS_2752012_EM_DEFESA_DOS_FUNDOS_DE_PENSAO/?launch.
    Enquanto mais assinaturas, melhor. Poucas assinaturas caracteriza desinteresse de nossa parte. A luta é desigual. Somos uma força adormecida. Vamos acordar, meu POVO, exercendo o nosso direito de cidadania!
    Acesse e participe do meu blog: ajccarvalho.blogspot.com.br
    Em caso de dúvida contate: ajccarvalho@bol.com.br ou ajccarvalho72@gmail.com.
    Continuarei acompanhando e divulgando informações
    CARVALHO

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  15. Ainda sobre o BET, permito-me levantar um ponto que deve ser objeto de reflexão e análise: o Projeto 275/2012, do senador Paulo Bauer, que está sendo objeto de coleta de milhares de assinaturas em todo o país (com total apoio da AAFBB, por meio de seus representantes regionais) ao abolir os artigos da Resolução 26, vedando a reversão de valores, não propõe nenhum substitutivo. Isto é, aprovado o Projeto no Congresso, ficará valendo, para efeito de destinação de excedentes, o dispositivo da Lei Complementar 109, de 2001 (artigo 20) que determina a "revisão do Plano de Benefícios". Estará o BET inserido no conceito de revisão do Plano 1, já que é um benefício temporário? Em princípio, supõe-se que uma revisão resulta na incorporação definitiva aos proventos de aposentadorias e pensões, assim como ocorreu com a utilização de superávits, no passado, para redução da Parcela Previ e para a alteração do percentual aplicado no cálculo de aposentadorias, de 75% para 90%. Ou se optará, como revisão, a manutenção de um benefício que já vem sendo concedido há bastante tempo, na base da habitualidade sem esquecer que nada se faz, especialmente quando se trata de alteração do Plano e do Regulamento de Benefícios, sem a aprovação do patrocinador Banco do Brasil (que vai querer algo em troca) e dos órgãos governamentais a ele vinculados, assim como a homologação final da PREVIC - Secretaria da Previdência Complementar, órgão ligado ao Ministério da Previdência ao qual também está subordinado o CNPC.

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