quinta-feira, 4 de julho de 2013

Quem tem pressa come cru

Caros colegas,
Duas matérias que acabaram de sair em jornais de grande circulação e bem conceituados me deixou muito preocupada. Estamos vivendo um momento onde as premissas econômicas do país não estão com uma tendência favorável para o futuro (e para o presente também), os investidores estrangeiros estão abandonando o país, os investidores privados estão freando e evitando novos investimentos. A performance dos nossos investimentos não está lá essas coisas e o governo insiste em apresentar certas contas, que não têm a menor garantia de recebimento futuro, nas nossas costas. Vamos ficar alertas, lembrando que a PREVI é nossa, não é nem do Banco nem do Governo.
Se ficarmos calados, passivos, podemos prejudicar a sustentabilidade do nosso plano.
Leiam com atenção as duas matérias e vamos participar discutindo e buscando formas de impedir que isso aconteça.


O maior fundo de pensão do país vai gastar R$ 14 milhões para construir o palco do sorteio dos grupos da Copa de 2014, marcado para 6 de dezembro, na Bahia. Encerrada a Copa das Confederações, trata-se do próximo evento da Fifa no Brasil, com uma audiência estimada em 2 bilhões de pessoas no mundo pela entidade. Será o momento em que as 32 seleções classificadas conhecerão seus adversários e caminhos até a final, no Rio.
Escolhido em março, o complexo hoteleiro da Costa do Sauipe, a 76 km de Salvador, vai receber o sorteio na chamada Arena Sauipe. O investimento é da Previ --fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil--, única acionista do resort.
Fonte: Folha de São Paulo 
 

O Conselho Nacional de Desestatização (CND) decidiu que o governo terá participação na empresa de controle privado que ganhar a concessão para explorar o Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). A decisão está em resolução publicada no “Diário Oficial da União” de ontem. Segundo o texto, parte do capital da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que operar o trem-bala será necessariamente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), uma estatal federal. A União também será acionista. Terá uma única ação, preferencial, mas de classe especial, com direito de veto sobre diversas questões.
Empresas estrangeiras poderão disputar a concessão para explorar o Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). Resolução do CND sobre o modelo de concessão do trem-bala permite inclusive que estrangeiros liderem consórcios interessados em entrar no leilão.
O processo será aberto também a bancos e fundos de pensão. O texto publicado hoje diz que poderão participar da disputa “pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, instituições financeiras, fundos de investimento e entidades de previdência complementar, isolados ou reunidos em consórcio, que tiverem garantia de proposta aceita e atenderem aos requisitos de pré-qualificação”.
Fonte: Valor Econômico
 
Trem de alta velocidade custaria o mesmo que dois aeroportos e rodovia entre SP e Rio
O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, disse ontem que o trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio tem o custo estimado semelhante ao de fazer uma nova rodovia ligando as duas maiores cidades do país e dois novos aeroportos, um em cada cidade.

Os cálculos da empresa, responsável pelo projeto do trem de alta velocidade, apontam que o projeto custará cerca de R$ 35 bilhões. Já a construção de novos aeroportos e da rodovia foi estimada em R$ 30,5 bilhões.

Figueiredo afirmou em audiência pública no Senado que os estudos realizados pelo governo mostram que, em 2008, havia 7,8 milhões de passageiros ao ano usando o trecho entre São Paulo e Rio em rodovias e ferrovia.

Segundo ele, até 2044, o número de passageiros entre as duas cidades será de 53 milhões ao ano e só poderia ser atendido com a construção de uma nova rodovia e dois novos aeroportos, um em cada cidade.

Dos passageiros de 2044, a projeção é que 27 milhões usariam a ferrovia. Sem o trem-bala, segundo ele, seriam necessários construir os aeroportos e a nova estrada para atender a esta demanda. "O investimento no trem de alta velocidade é sustentável pelo longo prazo", disse Figueiredo.

O presidente da estatal voltou a afirmar que o projeto será realizado com "recursos públicos próximos do zero". Na conta da estatal, a concessão do trem-bala para uma empresa operadora vai gerar cerca de R$ 30 bilhões em pagamento de outorga para o governo.

O leilão para escolher essa concessionária começa em 13 de agosto. O início da fase de construção está previsto para o próximo ano.

Investimento é importante, mas por ora não vale priorizá-lo

Em situações de recursos finitos e crises estruturais, as regras da boa gestão indicam que a priorização se imponha ao ímpeto de atender a um conjunto mais amplo de iniciativas. E uma variável importante ao alocar investimentos é o custo-benefício.

No momento em que a sociedade clama por ações mais universais de transporte urbano, como linhas e estações de metrô e corredores de ônibus, o Trem de Alta Velocidade (TAV) tem alto custo de implantação ante sua abrangência de benefícios.

O TAV retoma o transporte ferroviário de passageiros no país e proporciona uma ligação importante entre cidades de peso econômico como Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, desafogando um sistema aéreo que não atende à demanda crescente.

Pode também impulsionar o crescimento econômico ao longo de seu trajeto.

É, porém, difícil explicar a priorização de um projeto de R$ 33 bilhões, com taxa de retorno acima de 7%, tarifa-teto definida pelo Ministério Público (o que aponta rentabilidade atingida só por subsídio público) e que levará poucos milhões de passageiros de alto poder aquisitivo.

Possíveis investidores não devem ignorar a possibilidade de serem, no futuro, alvo de questionamentos sociais.

Uma segunda regra em momentos de crise é a humildade técnica do gestor, dado o dinamismo das demandas.
O TAV pode ser um exemplo de demonstração de humildade se adiado por mais alguns anos, enquanto cuidamos para que os milhões de cidadãos das cidades brasileiras tenham mais qualidade de vida e respeito por parte de quem nos lidera. 
Fonte: Redação com análise de PAULO TARSO RESENDE -Folha de S.Paulo

23 comentários:

  1. ANAPAR reivindica providências da PREVIC em relação ao POSTALIS
    Eu acho que deveriamos unir com outros fundos de pensão para dar um basta nesse modelo em que não podemos brecar má administração por conta dos dirigentes e depois ficamos com a conta e prejuizo. Essa Previc recebe dinheiro dos fundos de pensão e não faz nada a não ser criar resoluções em prol dos patrocinadores.
    Tem hora que eu acho que se nós fossemos os unicos contribuintes, sem a participação e ingerência no fundo de pensão, com certeza iriamos administrar melhor o nosso dinheiro.

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  2. É Cecilia, somos 110.000 pessoas sem contar familiares, porem não somos quase nada, em se tratando de união, articulação, etc. Sinto lhe dizer isso, pois até com assuntos importantíssimos, como os que estao aparecendo(luta pelos nossos direitos, protestos pacificos, etc) nao estamos nos entendendo. Estamos com dificuldade em nos articular, pacificamente, as associações divididas, somente a alguns dias é que o Dr. Medeiros e o Ari Zanella, começaram a se unir, em prol de nossas reinvidicações. Torço para que consigamos, de alguma forma demonstrarmos o nosso descontentamento, antes que seja tarde. Tudo de bom, aqui em Cambé-PR, perto de Londrina-PR, aqui em nossa região o Gigante ainda dorme...E voce é claro, mesmo sendo Diretora, se ofereceu para ajudar, em nossas pretenções. Obrigado pelo espaço, e tudo que se resolva, com esperança a todos nós, que estamos no mesmo barco.

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  3. Cara Cecilia,
    Não seria o caso de " a priori" inciarmos um abaixo assinado, como proprietários deste fundo de pensão, de que somos contra esta estapafúrdia idéia do trem bala? Talvez devessemos marcar posição antes ao invès de brigarmos depois. Que fique bem claro que somos contra. Se o governo ditatorialmente obrigar os pelegos que dirigem irresponsavelmente o nosso fundo, teremos como cobrar depois.
    É apenas uma precaução. Uma simples idéia.

    Abraços

    Claudia do Rio

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  4. Vamos ter retorno desses 14 milhões, ou é só dinheiro jogado fora para agradar alguém ???

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  5. Caro Everton,

    Você tem razão, porém temos que ser realistas, a ANAPAR é uma entidade onde todos os seus dirigentes são do PT. Eu acompanho seu trabalho desde a sua criação. A Postalis é um fundo de pensão ligado ao Correios. Sabem quem é o Presidente dos Correios? É o Wagner PInheiro, ex-presidente da Petros, fundo de pensão da Petrobrás. Logo, está tudo dentro da mesma panelinha. Precisamos unir forças com entidades que sejam isentas, que tem legitimidade para nos defender sem vínculos político partidários. Não sei o que os colegas acham, mas é minha opinião.
    Uma coisa é tentar agir para mudar as regras legais no legislativo, porém nesse caso específico, seria importante que as entidades de aposentados se unissem nessa batalha. Poderão contar comigo no que precisarem.

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  6. Caro Laerte,

    Esse retorno é de muito muito longo prazo e muitos analistas questionam as contas apresentadas pelo Governo. Outro ponto a destacar é que não se pode confiar nos contratos firmados, pois não é difícil, em uma situação de crise, o governo mudar as regras do jogo. Isso aconteceu em governos anteriores e já aconteceu no governo PT.

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  7. Quando a Previ engoliu, ou melhor, comprou o rentável e maravilhoso investimento Costa do Sauipe, teve aprovação da diretoria executiva, dos conselhos ou comprou sem aprovação?
    Quando em 2008 pagava aposentadorias acima do "teto",quem autorizava? Alguem falou contra?
    E la nave va !

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  8. Com referencia ao comentario da Claudia do Rio, acima, horario 17:26 do dia 04/julho/2013, acho muito interessante a sua ideia, e tambem se não me engano, existe uma Petição Eletronica a respeito do Trem Bala, da qual devo ter assinado. O colega que fez esta Petição, é o Dr. Pedro Ferreira, do grupo SOS/funcis do bb. É só constatar, mas sempre é bom reforçar a ideia, pois como disse a Cecilia, é um verdadeiro MICO, este Trem Bala e investimento de LONGO PRAZO. Tudo de bom para nós todos, aqui aposentado de Cambé-PR, pertinho de Londrina-PR.

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  9. Cara Cecilia,
    Quando eu disse que devemos nos unir com outros fundos não é debaixo de Anapar mas nós mesmos. Temos tantos lideres em nossos meios e apesar de divergências as convergências são muito maiores e somado as experiências de cada um essas divergências ficam insignificantes.

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  10. Ceciia, como podemos descobrir aonde a BB-DTVM aplica os nossos recursos?A PREvI nao atualiza mais os demonstrativos, e a TRANSPARENCIA?

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  11. PREJUÍZOS NA "COSTA DO SAUÍPE",5 de julho de 2013 às 17:52

    O Resort "Costa do Sauipe"(Mata de São João-BA) é formado por 5 hotéis (1.417 quartos) e 5 pousadas (147 quartos).Pertence 100% ao Plano 1 da PREVI.
    Lendo seu Balanço 2012 no seu site, apuramos:
    PREJUÍZO EM 2011 -R$ 11,381 milhões
    PREJUÍZO EM 2012 -R$ 18,682 milhões

    Em 2013 o "Plano 1" aportará ao Sauípe:
    Para Capital de Giro +R$ 9,1 milhões;
    Para Invest.Imobiliários+R$ 18,5 milhões e,
    Para construir "Arena Sauípe" +R$ 13,7 milhões
    TOTAL NÃO AUDITADO: +-R$ 41,3 milhões...

    PASSIVO À DESCOBERTO (Patrimônio Líquido NEGATIVO!)
    Em 2010 era de -R$ 8,460 milhões
    Em 2011 era de -R$ 7,802 milhões
    Em 2012 era de -R$14,121 milhões !
    Em 2013 será de -R$ ?????milhões

    A remuneração aos Diretores da Sauípe S.A. era de até R$ 3,900 milhões e para 2013 ficará em até R$ 3,700 milhões....
    (vejam os nomes e currículo no site www.costadosaiupe.com.br)

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  12. Cecília e caros Colegas,

    Em que pese que sou um entusiasta do desenvolvimento e do "Trem Bala" entre Rio, São Paulo e Campinas (devo ainda salientar que sou apartidario e que essa minha opinião não tem nenhuma ligação com qualquer interesse político), devo salientar com veemência que o progresso não pode ser construído as custas da usurpação autoritária dos recursos que nos pertencem.
    Quem alguma vez já ouviu falar que os proprietários de qualquer patrimônio sejam alijados de seu controle? Essa ingerência estatal e indecente sob qualquer perspectiva. Estao se apoderando ilicitamente (exercitando o poder de forma arbitraria) de recursos que não lhes pertencem.
    O que estamos fazendo (o que podemos fazer?) para recuperar nosso controle sobre o que nos pertence e para reaver o que já nos foi subtraído?
    Quais são as ultimas decisões econômicas emanadas do Governo diante do clamor popular das ultimas semanas?
    O Ilmo. Sr. Guido Mantega anunciou um CORTE (isso mesmo, um corte!) de 15 bilhões do orçamento do Pais.
    Já podemos antever de onde sairá o dinheiro necessário aos investimentos logísticos: dos Fundos de Pensao das Estatais, ou seja, do lastro que garante aposentarias e pensões daqueles que contribuíram durante toda sua vida laborativa.
    A Exma. Sra. Dilma Rousseff e seu staff de áulicos irão, inequivocamente, conclamar os Fundos de Pensão a "participar patrioticamente da construção do Pais".
    Enquanto isso, a discriminação dos impostos que deveria constar das notas fiscais foi procrastinada até as calendas.
    O que o Governo faz com nosso dinheiro não e de interesse do cidadão.
    Nessa mesma direção, os gastos pessoais da Presidência da Republica desta "Pindorama", passaram a ser secretos.
    Isso (e muito mais) já não seria motivo suficiente para nos rebelarmos?
    Eu já advertia há anos atras: temos que lutar para preservar o que ainda temos.

    Atenciosamente

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  13. Caro colega Everton,
    Eu entendi errado. Nessa lógica você está certíssimo.

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  14. Caro colega anônimo das 23:41h,
    Quando a Previ comprou e construiu Sauípe, aquilo era um deserto e o custo dessa obra dificilmente será recuperado um dia. Todos os diretores aprovaram, confiando nas análises feitas na época, da mesma forma que aprovaram o parque Magic Park, em Aparecida do NOrte, perto da igreja achando que os romeiros iriam aproveitar a viagem e dar uma esticada no parque. As premissas que utilizaram na época e que convenceu a diretoria era em um cenário de turistas no mesmo patamar que na Europa, em especial, Paris. É mole? Não deve ter sido diferente em Sauípe.

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  15. Cara Cecília, a Previ comprou Sauipe de uma construtora(salvo engano Odebrecht) já pronta, não é mesmo? Afora Sauipe e o Magic Park que v. citou, tivemos outros "furados".Isso leva a crer que diretoria e conselhos são pouco capacitados para investimentos de monta. Quiçá os menores.Se não tivéssemos tais conselhos e alguns diretores, talvez a Previ tivesse resultados melhores.Sem contar o amém ao Patrocinador e governo de plantão.

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  16. Também acho que só um movimento amplo com todos os fundos de pensão pode alcançar algum resultado.Atuando de forma individual não conseguiremos nada.Precisamos que as lideranças organizem esse movimento.

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  17. Prezada Cecília,

    Quero agradecer-lhe por se colocar a disposição de pretensa manifestação na porta da Previ. Você além de ser uma liderança combativa tornou-se vanguarda na utilização da internet como arma na defesa dos nossos interesses.
    Infelizmente não soubemos nem sabemos fazer uso de toda sua capacidade

    Obrigado e desculpa

    Wander

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  18. Prezada Cecilia
    Somente numa ditadura os donos do dinheiro não podem dar palpites sobre sua utilização.Nós estamos engolindo isso desde 1997 e ainda não caimos na real.Temos de tentar derrubar essa INJUSTIÇA.Onde está a ANABB para nos ajudar na tarefa...?

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  19. Caro colega anônimo das 23:22h,

    A Previ foi sócia da Construtora Odebrecht em Costa de Sauipe desde o início. Como outros investimentos, a Previ entrou com o dinheiro e a empreiteira só se deu bem, construiu o complexo, ficou com vários terrenos dentro do complexo e, se um dia brigar com a Previ, ninguém entra nos hotéis porque a pista que leva o pessoal da estrada para os hotéis é construída no terreno da Odebrecht.

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  20. Cecília, que fixação tem a Previ por construtoras!!!
    Agora é sócia (Invepar) da OAS em Guaru/Cumbica e no Perú.
    Isso além de comprar um terreno(projeto?) em São Paulo de uma construtora.Se brigarem, vão poder entrar nos hotéis,sim,porque por certo haverá pedágio(rsrsrsrs)

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  21. Quando existe estimativa de investimento rentável não vejo motivo pelo qual a PREVI não se associe a construtoras. O problema, contudo, não esta na associação, mas, sim, COM QUEM o consórcio é realizado. Problemas desse tipo, que pipocam volta e meia na mídia, estão todos relacionados com empreiteiras de malfeitores, usualmente indicadas pelos governantes, que consideram a PREVI como subsidiária do Tesouro Nacional. Não é a relação que precisa terminar, mas, sim, o modelo adotado. Afinal, à vista do compromisso de médio e longo prazos que a PREVI tem com seus participantes ativos e assistidos, sabemos que a diversificação das aplicações é fator importante para manutenção e/ou evolução do patrimônio. Trem bala não, adquirir concessão de Guarulhos sim (desde que a preços de mercado e não com o elevado ágio pago, do qual o Bradesco correu no leilão...). O próprio Galeão é interessante como concessão, mantida, porém, a relação de custo compatível com o ditado pelo mercado. Mas, como dito inicialmente, devem ser parcelas ínfimas de ovos colocados em cestas diferentes para que, na média, não venhamos a sofrer prejuízo. A própria legislação de EFPC e estatutos das entidades limitam os percentuais aplicáveis nos mais diversos ramos do mercado.

    Luiz Faraco

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  22. PREZADA CECÍLIA,

    SENDO VOCÊ UMA PESSOAL ESPECIAL, QUE ENTENDE DE TUDO E ESCLARECE AS DÚVIDAS EXISTENTES NAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS DA RECEITA FEDERAL. FIQUEI MUITO EM DÚVIDA, CECÍLIA, SOBRE A MENSAGEM QUE ANABB PUBLICOU NA SUA REVISTA DA SEMANA PASSADA, COM O TÍTULO ANABB ANALISA NORTIVO DA RECEITA, FOLHA 3. QUE DIZ O SEGUINTE: É IMPORTANTE SALIENTAR QUE OS DISPOSITIVOS DA INSTRUÇÃO NORMATIVA SE APLICAM APENAS ÀQUELES QUE SE APOSENTARAM A PARTIR DE 1\1\2008. SENDO ASSIM MILHARES DE APOSENTADOS NÃO FARÃO JUS A DEVOLUÇÃO DAQUILO QUE PAGO EM DUPLICIDADE.
    ESTUDE ESTA SITUAÇÃO E NOS DÊ UMA RESPOSTA, POIS O MESMO É DE INTERESSE DE MILHARES DE COLEGAS.
    FICO AGUARDANDO SUA RESPOSTA.

    4701900 ALVES

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  23. Caro colega Alves,
    Agradeço muito sua mensagem, mas eu estou longe de saber de tudo. Em relação à instrução 1.343 da Receita Federal, ela entende que só os que se aposentaram após 2008 tem direito à devolução, em função de que o prazo prescricional a partir da data da aposentadoria. Ou seja, o governo, mais uma vez, prejudica os aposentados.
    Infelizmente, eu não saberia dizer se esse entendimento realmente é válido, ou se existe a possibilidade de se buscar, no judiciário, a igualdade de tratamento em relação à matéria. Solicito ajuda dos colegas mais entendidos sobre o assunto.

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