segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novo Estatuto Previ

A Previ divulgou o novo estatuto que, na verdade, não houve nenhuma mudança significativa, apenas de redação e excluindo itens transitórios. Infelizmente não se avançou em medidas que todos os associados esperavam. Não houve o fim do voto de minerva, nem a volta da consulta ao corpo social. Tudo continua igual... nada mudou...

Conheça o novo estatuto

Desde 13/6, está em vigor novo estatuto da PREVI, aprovado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc. As principais alterações ocorreram nos seguintes artigos:
- 22, inciso XI; e 38, inciso XIII - transferência da competência do Conselho Deliberativo para a Diretoria Executiva no que se refere à escolha de diretores de empresas com 100% de participação PREVI;
- 52; e 53-caput - regras para definição de quorum nas reuniões do Conselho Fiscal e designação do seu presidente; e
- 88 - exclusão do antigo parágrafo único. Esse artigo passa a ser o 85.
Foram excluídos do texto, ainda, os antigos artigos 85, 86 e 87 que tratavam das disposições transitórias paras as Eleições PREVI 2006.
Fonte: www.previ.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

E a revisão do Plano 1 da Previ?

Vocês lembram que no acordo da última utilização do superávit foi dado um prazo de 6 meses para que se discutisse a revisão do plano, certo? Bom, este prazo já acabou tem tempo e as negociações estão paradas. As entidades também não têm pressionado como deveriam e o Banco está sentado confortavelmente, pois para ele, o importante é no final do ano quando ele pode, oficialmente, contabilizar os ganhos com a distribuição do superávit, já que a Resolução CGPC 26, por mais que discordemos, está valendo.

Podem ter certeza, caros colegas, que quando for interessante para o Banco, nós teremos uma negociação mais efetiva, pois é ele quem continua dando as cartas e já tem uma na manga para negociar - que é o teto de benefício. Vamos aguardar e ver no que vai dar.

Continuo batendo na tecla com a preocupação da Previ aumentar mais ainda os investimentos em renda variável no Plano 1. Eu entendo que esta é uma preocupação muito maior do que qualquer outra, pois investimentos mal conduzidos não sustentarão a distribuição do superávit ou qualquer mudança de plano no futuro, podendo até colocar em risco os pagamentos de benefícios.

Notícias do INSS

Aposentados mais velhos vão receber revisão antes

Os aposentados mais velhos deverão receber primeiro a grana da revisão pelo teto que será paga nos postos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Segundo o Agora apurou, o Ministério da Previdência apresentou, em proposta sobre o pagamento enviada ao Ministério da Fazenda, uma regra que dá prioridade no pagamento aos mais velhos e a quem tem menos atrasados (diferenças não pagas nos últimos cinco anos) a receber.
A Previdência se reuniu ontem com sindicalistas e representantes dos aposentados para discutir o pagamento da correção pelo teto. (Luciana Lazarini - Agora S.Paulo)



Metade do 13o. em agosto

O Ministério da Previdência Social confirmou ontem que metade do pagamento do 13º salário dos aposentados será feita no mês de agosto, a exemplo do ocorrido nos cinco últimos anos. O valor da antecipação de 2011, entretanto, ainda não foi divulgado pelo governo federal.
O Ministério da Previdência informou ainda que o titular da pasta, Garibaldi Alves, comprometeu-se a levar para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a proposta de uma política de antecipação do pagamento da metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas.
A ideia é que, em 2012, essa antecipação seja paga em julho e que, em 2013, o pagamento de metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas aconteça um mês antes, em junho, informou o Ministério da Previdência Social.
Garibaldi Alves, que se reuniu na manhã desta terça-feira com dirigentes de entidades representativas de aposentados e de centrais sindicais, também informou que negociará com Mantega o pagamento da diferença de 0,06% que não foi aplicada no reajuste dos aposentados em 2011. A Previdência pagaria a diferença computada desde janeiro para os aposentados.
Outro ponto que deverá ser incluído na pauta da reunião entre os ministros Garibaldi e Mantega, segundo o Ministério da Previdência, é o pagamento das revisões do teto realizadas pelas emendas constitucionais de 1998 e 2003. O Ministério da Previdência informou que pretende quitar a dívida de forma parcelada e escalonada. Quase 140 mil aposentados têm direito a um montante que chega a R$ 1,5 bilhão, informou. (Portal G1)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Inflação oficial sobe menos em maio

Seguem duas matérias, uma da Previ sobre o reajuste das aposentadorias e a outra sobre a variação dos diversos índices de inflação.

Os aposentados e pensionistas estão recebendo benefícios maiores em junho. Para os benefícios concedidos até 30/6/2010, o índice de reajuste da PREVI é de 6,44%, correspondente ao INPC acumulado entre junho/2010 e maio/2011. O INPC é o indexador dos Planos de Benefícios da PREVI. A medida contempla aposentados e pensionistas tanto do Plano 1 como do PREVI Futuro, que é de contribuição variável. Isto é, na fase de acumulação é de contribuição definida, mas após a aposentadoria e, consequentemente, a pensão se torna de benefício definido, como o Plano 1.
Benefícios com menos de um ano
Para os benefícios concedidos a partir de 1/7/2010, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/5/2011.
Para pensões por morte de participantes aposentados, concedidas a partir de 1/7/2010, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.
Entenda a forma de cálculo do reajuste
Forma de cálculo depende da data de concessão do benefício. O Estatuto vigente a partir de 4/3/1980 estabeleceu critérios diferenciados para reajuste dos complementos. Confira:
- Para os participantes que ingressaram no Plano até 3/3/1980 e tiveram os benefícios concedidos durante a vigência daquele Estatuto (até 23/12/1997) o índice de reajuste incide sobre a mensalidade de aposentadoria (PREVI + INSS).
- Para quem se filiou ao Plano a partir de 4/3/1980 e teve benefício concedido durante a vigência daquele Estatuto o índice de reajuste incide sobre o complemento PREVI.
- Para todos os participantes que tiveram os benefícios concedidos a partir de 24/12/1997, o índice de reajuste incide sobre o complemento PREVI.
Veja como seu complemento será reajustado
a) Reajuste Complementar
– participante filiado até 3/3/1980 com benefício concedido até 23/12/1997;
– o reajuste da PREVI (6,44%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + PREVI). Para saber qual é o valor do complemento PREVI, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;
b) Reajuste Suplementar
– participante filiado a partir de 4/3/1980 com benefício concedido até 23/12/1997;
– participante filiado em qualquer data com benefício concedido a partir de 24/12/1997;
– o reajuste da PREVI de 6,44% é aplicado somente sobre o complemento;
– o benefício do INSS foi reajustado no mês de janeiro.

Matéria Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou maio com alta de 0,47%, ante avanço de 0,77% em abril, informou ontem o IBGE. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 0,40% a 0,52%, e em linha com a mediana, de 0,47%.
O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional. Até maio, o indicador acumula altas de 3,71% no ano e de 6,55% nos últimos 12 meses.

Preços ao consumidor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,57% em maio, ante alta de 0,72% em abril. Com o resultado, até o mês passado, o índice acumula altas de 3,48% no ano e de 6,44% em 12 meses.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a seis salários mínimos e chefiadas por assalariados.

Construção civil
O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgado hoje pelo IBGE, variou 1,50% em maio, ante 0,48% em abril.
No ano, a alta é de 3,20%. O índice acumulado em 12 meses está em 6,88%, abaixo dos 7% registrados em igual período imediatamente anterior.
Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 790,90 por metro quadrado em maio, acima dos R$ 779,18 de abril. A parcela dos materiais variou 0,07%, enquanto o custo da mão de obra acelerou para 3,37% em maio, ante 0,80% em abril.
(Daniela Amorim - Agência Estado)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Patrimônio da Previ atinge R$ 153,8 bi em maio

Como tem sido informado pela Previ na mídia, o patrimônio da nossa Fundação tem crescido bem acima da variação do INPC, que reajusta as aposentadorias. A questão é que esse valor não é totalmente real, pois refere-se a cálculos dos investimentos que ainda não foram realizados. No caso de renda fixa e imóveis fica bem mais tranquilo de projetar os valores, porém no caso da renda variável, a relação é bem mais complicada. Eu me assusto quando percebo que, se a Bolsa de Valores estivesse em uma melhor situação, verificaríamos que a Previ aumentou a participação em renda variável, o que me preocupa muito. Vários estudos foram feitos por consultorias altamente capacitadas, referendados pelos excelentes técnicos que há na Previ, que a não venda de renda variável provocará a venda de renda fixa, o que não é nada bom para a perenidade do plano. A renda fixa configura um risco bem menor que a renda variável e não sofre da oscilação grande do mercado. Aumentar o investimento em renda variável consumindo renda fixa é, me desculpem o termo, uma irresponsabilidade da gestão e, pelo que estamos lendo na mídia, esses investimentos devem aumentar considerando os "olhos gordos" em ativos com riscos altíssimos e sem a devida compensação de rentabilidade futura, como é o caso de Belo Monte, Trem Bala e etc. As empresas privadas estão fugindo justamente pela falta de transparência e, acaba sobrando para quem???

A história se repete: vocês lembram que no Governo Fernando Henrique, na época das privatizações das teles, setor elétrico, ferrovias, etc, onde os fundos de pensão foram obrigados a entrar para garantir as operações? E outros investimentos que também eram impostos a Previ nessa época porque o Governo não tinha recursos para investir em infra-estrutura? Pois é, a história se repete... Mudou governo e continua tudo igual...

O patrimônio da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil fechou maio com rentabilidade de R$ 153,8 bilhões, um patamar 9,7% maior que os R$ 140,2 bilhões de junho do ano passado.


O número de participantes subiu de 179.555 para 189.691 pessoas. Em termos de rentabilidade, o Plano 1 - com 119.045 participantes - atingiu 14,98% em 12 meses, para uma meta atuarial de 11,85%.


O resultado foi puxado pelos investimentos imobiliários, com ganho de 25,09%, puxado pela expansão do setor imobiliário, que segundo o presidente da instituição, Ricardo Flores, é sustentada.


No plano Previ Futuro, que fechou maio com 70.646 participantes, a rentabilidade em 12 meses ficou em 8,89%, abaixo da meta atuarial de 12,16%. Segundo o diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, o resultado foi puxado pela perda de 19,82% dos investimentos estruturados, em função de se tratarem de aportes em private equity que ainda não foram a mercado.


No Plano 1, mais antigo, esses investimentos renderam 10,88% em 12 meses e Sanda frisou que apenas três investimentos levados a mercado garantiram o resultado positivo.


O diretor de investimentos explicou ainda que a fatia de títulos privados dentro dos investimentos em renda fixa subiu 15%, passando de R$ 3,671 bilhões em junho de 2010 para R$ 4,163 bilhões em maio deste ano. Sanda vê o movimento como uma tendência.


"A taxa de juros no médio prazo e no longo prazo vai cair a ponto de ficar abaixo da meta atuarial. Teremos que deixar de comprar títulos do governo para comprar títulos privados, sob pena de ficarmos desequilibrados. Esse não é um problema só da Previ, mas de todo o sistema", ressaltou Sanda. (Valor/Anabb)