quarta-feira, 22 de junho de 2011

E a revisão do Plano 1 da Previ?

Vocês lembram que no acordo da última utilização do superávit foi dado um prazo de 6 meses para que se discutisse a revisão do plano, certo? Bom, este prazo já acabou tem tempo e as negociações estão paradas. As entidades também não têm pressionado como deveriam e o Banco está sentado confortavelmente, pois para ele, o importante é no final do ano quando ele pode, oficialmente, contabilizar os ganhos com a distribuição do superávit, já que a Resolução CGPC 26, por mais que discordemos, está valendo.

Podem ter certeza, caros colegas, que quando for interessante para o Banco, nós teremos uma negociação mais efetiva, pois é ele quem continua dando as cartas e já tem uma na manga para negociar - que é o teto de benefício. Vamos aguardar e ver no que vai dar.

Continuo batendo na tecla com a preocupação da Previ aumentar mais ainda os investimentos em renda variável no Plano 1. Eu entendo que esta é uma preocupação muito maior do que qualquer outra, pois investimentos mal conduzidos não sustentarão a distribuição do superávit ou qualquer mudança de plano no futuro, podendo até colocar em risco os pagamentos de benefícios.

5 comentários:

  1. Colega Cecília,
    Pelo que li a Previc já se manifestou contrária ao absurdo que seria esse novo teto equivalente a R$81.000,00 (oitenta e um mil reais) por não haver contrapartida em termos de contribuições e formação de reserva matemática por parte daqueles que seriam os possíveis beneficiários. Vale registrar que houve manifestação formal e contrária a esse pleito indecente feita por parte de membro da Anabb, iniciativa do seu colega de diretoria William Bento. Assim, imagino que essa carta na manga atribuída ao Banco esteja desde já fora desse baralho. Você afirma que as entidades não têm pressionado como deveriam e entende que o patrocinador se encontra numa posição bastante confortável. Agradeceria caso Você indicasse quais providências poderiam ter sido implementadas pela Anabb para criar um certo desconforto nessa posição que hoje é desfrutada pelo agora “sócio” do “PB-1”. Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.

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  2. Prezada colega Cecilia, somente tenho a dizer que pelo menos ate o presente momento fica aquela sensaçao que fomos enganados, feitos de bobos e por ai vai...
    Esta ficando realmente muito feio para a Previ e o Banco por nao honrarem suas promessas, um fato triste para toda a velha guarda que tinha o banco do Brasil como uma familia unida e agora tem que presenciar toda esta baderna que fazem.
    Confesso que ja nao tenho prazer nenhum em entrar numa agencia do banco do Brasil, houve tempo que adorava ir ao banco, tomar um cafezinho, rever colegas, falar tambem com os da ativa, hoje esta tudo mudado, nem vou entrar nos detalhes,

    Abraço fraterno

    Viana

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  3. Cecília, é muito complicado conseguir fazer um comentário na sua página. Tem que ter uma conta no Google, et. Não dá para simplificar?
    O que eu gostaria de saber é sobre o empréstimo simples. Ventilou-se tempos atrás que em junho o limite seria revisto. Há algum fundamento? Ele será revisto este ano?

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  4. Colega Cecília,
    Tenho o ponto de vista de que as negociações com o Banco deveriam continuar com vistas à distribuição do valor referente à reserva especial que não é passível de discussão. Alguns, quase sempre no anonimato, manifestam posição contrária sob a simples alegação de que nós não aceitamos dividir o valor da reserva com o Banco. Nós quem? Nunca é demais lembrar que os valores que hoje todos recebem a título de BET só chega às contas dos beneficiários em razão da votação do final do ano passado. A maioria apontou como opção vencedora do plebiscito o recebimento de 50% do saldo da reserva especial para revisão do plano. O que teria mudado de lá pra cá? Não foi essa malfadada resolução 26, editada em setembro/2008, que continua fazendo os seus estragos até hoje. Ninguém até o momento sequer conseguiu fazer tremer os seus alicerces. Quando uso o termo ninguém, me refiro não só aos associados da Previ como também aos da Petrobrás, Caixa Econômica, Eletrobrás e outros. Muito se tenta, se fala, se escreve e discute, algumas vezes até de forma ofensiva e pouco educada, mas no final das contas tudo como dantes no quartel de Abrantes. Já afirmei e repito que o Brasil tem características muito próprias sobre o conceito justiça. Estou dentre aqueles que consideram essa resolução uma aberração. Mas daí a ver os seus termos sepultados por decisão judicial vai uma distância muito grande, que não me parece ter fim, compreendida hoje entre set/2008 e jun/2011, ou seja quase três anos.

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  5. Caro Jorge,

    Eu penso da mesma forma. No momento em que não conseguimos derrubar a Resolução, não tem como gritar agora. Todo mundo recebeu e já gastou os recursos distribuídos dentro da ótica da Resolução. Eu acho muito difícil derrubá-la agora, antes até era possível, porém agora, depois do plebiscito... muito difícil.

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