quinta-feira, 24 de abril de 2008

Utilização do superávit acumulado 2007 – Previ

Tenho recebido muitos e-mails de colegas revoltados com a demora e com a falta de informações sobre as negociações para utilização do superávit acumulado 2007 da Previ.

Até o momento não foi marcada nova rodada de negociação. A impressão que dá é que os dirigentes estão esperando as eleições Previ para retomarem a questão. Principalmente porque metade dos dirigentes (eleitos e indicados pelo Banco) mudará a partir de junho, pois já completaram dois mandatos consecutivos, conforme determina o estatuto, alguns não podendo ser reconduzidos.

Conheça os nomes dos que sairão em junho/2008:

- Eleitos:
- Diretor de Seguridade

– José Ricardo Sasseron (está se recandidatando);

- Conselheiros Deliberativos
– Valmir Camilo (Presidente da Anabb)
- José Wilson (Diretor Sindicato Brasília-DF)
- Ney Rios (Sindicato Feira de Santana – BA)

- Conselho Fiscal - - Paulina Terra (Presidente do CF)
- Eder Melo (ex-diretor Sindicato BH)

- Indicados pelo Banco:
- Diretor de Participações: Renato Chaves (não poderá ser reconduzido);
- Diretor de Investimentos: José Reinaldo (não poderá ser reconduzido)


- Conselheiros Deliberativos: -

- Aldo L. Mendes (Vice-Presidente do Banco e Presidente do Conselho Previ;
- Pedro Mello (Contador do Banco);

13 comentários:

  1. Acho vergonhosa essa postura desses dirigentes. Mas, como tudo que envolve política tem algum tipo de interesse por trás... Só queria lembrar aos nobres dirigentes que esse superávit é dos associados, e não deles.

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  2. Cecília,
    "A impressão que dá é que os dirigentes estão esperando as eleições Previ para retomarem a questão". Pelo que se pode observar das suas palavras, os atuais e os futuros dirigentes da nossa Previ não estão preocupados com as reivindicações do funcionalismo. Acho que alguns deles estão esquecendo que será esse mesmo corpo funcional que, em determinados casos, definirá o sucesso ou não das suas candidaturas para a diretoria da Previ.

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  3. O QUE 37 BILHÕES PODE GERAR ATUARIALMENTE.

    Sem divisões entre tipos de benefícios. Mas considerando que a reserva terá que prever os pagamentos futuros dos participantes.
    Quanto e por quanto tempo o montante dos Superávits (2006 e 2007) pode gerar benefícios?

    Gabriel

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  4. Prezada Cecília,

    Mais uma vez fico convicto de que as eleições de nada adiantam, haja vista que os conselheiros eleitos estão com os pés e mãos atadas e os conselheiros do Banco seguem normas daquela instituição. A PREVI é nossa temos que nos movimentar quer seja na área administrativa, quer jurídica para modificar essa situação. A permanencia dessa situação de nada adiantará a eleição, que terá apenas a função de justificar que na Previ existe democracia. Os dirigentes escolhidos do Banco fazem e desfazem o que querem, e, nós associados como ficamos. Está passando da hora de dar um basta nisto. Vamos à luta. Não acredito em eleições, até porque parte dos que são eleitos nada fazem a nosso favor.Temos que acabar com esse grupinho na PREVI, que defendem os interesses de poucos.

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  5. Cecilia,
    Devemos conclamar os colegas de só votarmos nas eleições da Previ em dirigentes comprometidos com a distribuição do superavit.

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  6. Prezada Cecília,

    Gostaria de saber se não existem medidas que poderiam ser tomadas pelo conselho da PREVI, tais como: aumento do emprestimo simples, concessão de um abono temporário para ser descontado, no aumento de benefício negociado com o Banco para utilização do superavit.Neste marasmo em que se encontra as negociações com o Banco, acredito que estas medidas auxiliariam em muito os associados da PREVI que estão ansiosos com a melhoria de seus benefícios. Aguardo o seu ponto de vista.

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  7. Gabriel,
    O resultado da Previ já prevê a reserva de contingência (exigida por lei - 25% das reservas matemáticas), justamente para que a Previ tenha recursos em uma crise que impacte negativamente seus ativos.
    A minha área é responsável pelas projeções matemáticas em relação aos investimentos e obrigações e, segundo a análise dos técnicos e das simulações efetuadas, não há risco da Previ consumir seus recursos e ter déficit por vários anos consecutivos.

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  8. Continuando meu raciocínio, fizemos simulações com cenários críticos, onde a Bolsa de Valores chegava a 14.000 pontos (hoje está em 64.000 aproximadamente). Como você pode ver, o cenário é de fundo de poço, porém mesmo nesse cenário, ela responde bem, com déficit pontual, porém nada que traga maiores preocupações.
    Esse mapeamento dos riscos dos investimentos, a minha área faz diariamente e temos todo o cuidado de analisar inclusive as propostas de utilização do superávit.

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  9. Cecília,
    Respondendo a um dos nossos colegas, você afirmou que a sua área é responsável pelas projeções matemáticas e que não há risco da Previ consumir seus recursos e ter déficit por vários anos consecutivos. Entendo, s.m.j., que essa situação, a cada ano que passa, se torna mais favorável ainda, já que o número de participantes do plano 1 tenderá a diminuir ao longo dos anos e os superávits continuarão a existir. O "bolo" passará a ser dividido por cada vez menos participantes. À vista do exposto, então eu te pergunto: Neste cenário de absoluta segurança, não haveria alguma medida, cuja adoção dependesse exclusivamente da Diretoria da nossa Previ, que a sua área poderia sugerir com vistas à melhoria imediata dos benefícios de todos, independentemente de manifestação do patrocinador, que demonstra total desinteresse na reabertura das negociações para utilização do superávit do ano passado?

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  10. Prezada Cecília,

    Hoje li na Folha de São Paulo que o Governo vai endurecer as regras de apuração e utilização dos superavits por parte dos fundos de fundos de pensão, pois há desconfiança de que os Superávits sejam artificiais. Diante disso, as regras serão impositivas e, a primeira utilização dos superavits será para reduzir contribuição dos participantes e patrocinadores. Segundo o mesmo jornal essa regra será facilmente aprovada porque o governo tem maioria no conselho de gestão. Agora eu te pergunto como ficamos diante dessas novas regras? Será que vamos ser prejudicados? Gostaria de saber também se a Previ jah adequou as tábuas de mortalidade e as metas para revisão dos ativos.? Se seriamos atingidos por essas normas? Feliz a minoria do associados que receberam vultosas importâncias na utilização do superavit de 2006 ,sendo que a maioria ficou apenas com o benefício da suspensão da contribuição, o que amenizou um pouco a sua situação de penumbra, permanecendo entretanto a discrepância entre os benefícios dos associados que se aposentaram há mais tempo.O Superavit apresentado pela Previ é de todos os seus articipantes, por isso todos devem ser beneficiados, com isenção total Aguardo resposta.

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  11. Cecília,


    A SPC quer aumentar o rigor na apuração do Superavit dos planos fechados. A Previ já se encontra dentro dos padrões exigidos?. Em Caso negativo, os superavit dos anos anteriores serão atingidos?.

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  12. A SPC vai fazer esse superávit virar fumaça. Esse dinheiro vai acabar ficando nas mãos da PREVI para que o governo lance mão em negociatas, como essa da compra da Brasil telecom pela OI.
    Eu nem conto com a possibilidade de receber nada, por menor que seja o valor.Já faz tempo que deixei de acreditar em papai noel e coelhinho da páscoa.
    Se porventura sair alguma coisa, com certeza serão migalhas.
    Que me perdoem os colegas pelo exposto acima, mas cansei de ser levado no bico por essa turma.

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  13. Cara Cecília.

    Segundo informações no site da AAFBB de hoje a SPC irá estipular novas regras para utilização dos Superavits dos fundos de pensão. Portanto, quem ainda não foi beneficiado na Previ, pode tirar o cavalinho da chuva. Pois, tão cedo
    essas novas regras não entrarão em vigor.

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