quarta-feira, 2 de abril de 2008

Resultado da Enquete

Foi encerrada a enquete que criei no blog a partir de propostas que estavam sendo apresentadas pelos colegas. Infelizmente, o que está na pauta de reinvindicações é bem diferente, porém o foco é o mesmo - medidas que beneficiem todos os associados - sem distinção.

A primeira enquete que falava sobre a prioridade de extinguir a Parcela Previ do Plano 1. De 1.120 colegas que votaram, 982 (87%) assinalaram "sim", representando a importância de se voltar a discutir a extinção da PP. A maioria absoluta reconhece a importância de que a Previ volte a complementar os benefícios, tirando o risco dos associados, se houver alguma mudança nas regras da Previdência Oficial que limitem o valor do benefício.

Em relação à enquete que discutia as medidas para utilização do superávit, o item mais votado foi o abono linear mensal de R$ 1.000,00, que teve 1.106 (66%). Em segundo lugar, temos o aumento das pensões, com 564 (33%). Em seguida, o aumento do teto para 100%, com 460 votos (27%). O reajuste de 10% com um patamar mínimo de R$ 500,00 ficou em penúltimo lugar, com 299 votos (17%) e, por último, o abono semestral, com 147 votos (8%). A quantidade geral dos votos foi de 1.670.

Este resultado é bem interessante, apesar de ser uma amostragem pequena, mas podemos encará-la como significativa e que tem se confirmado pelos associados nos eventos que tenho participado. Os associados têm comentado que as propostas aqui colocadas estão melhores do que as que foram apresentadas pela comissão de empresa. Como não tem nada discutido ainda, apesar de ter sido entregue esta pauta, nada impede que possamos mudar algumas premissas na hora de realmente começar a negociar. Até porque o Banco também vai querer apresentar suas reinvindicações.

Agradeço aos colegas a participação e estarei apresentando outra enquete para discussão. Sugestões serão bem-vindas.

12 comentários:

  1. Parabenizo Cecília pela iniciativa da enquete procurando, mais uma vez, ir ao encontro dos anseios do corpo funcional. Aproveito a oportunidade para saber o que se oferece acerca da resposta do Banco às propostas apresentadas pelos negociadores,para utilização do superavit 2007, já que são decorridos mais de trinta dias sem que, ao que me consta, tenha havido qualquer tipo de manifestação por parte do patrocinador. Já não é hora de se cobrar uma resposta do Banco?

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  2. Cecilia ,me desculpe se estou errado,mas,esta apresentação de resultados da Previ por estados não é uma coisa inútil? Não estamos perdendo dinheiro e tempo que poderiam ser usados para se discutir distribuição do superávit?Acho que com toda tecnologia de informação estas apresentacões não se justificam.

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  3. Concordo com as colocações do colega Sérgio acerca das apresentações do resultado da Previ por estados. Sugiro que a sua próxima enquete seja: Você é a favor ou contra a ida de dirigentes da Previ para apresentar os resultados por estado, com os consequentes gastos aí embutidos, tendo em vista toda a tecnologia de informação hoje disponível para apresentações, por exemplo, via internet?

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  4. Concordo com o Sergio.Prá que tanta perda de tempo e dinheiro,se as informações já constam nos informativos da Previ e na internet.
    O importante,neste momento, é agilizar a timida proposta para utilização do Superavit que foi apresentada ao Banco.
    Não sei se é o correto, mas enquanto o Banco se mantiver no silencio, não vejo motivo para participar do circo que é a eleição da Previ.

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  5. Sergio,
    Você não acha importante a presença de dirigentes da Previ em alguns estados, prestando contas da gestão? É o momento de aproximar os associados distantes da sede aos gestores que estão tocando a Previ, inclusive os eleitos.
    Eu acredito ser fundamental essas apresentações para estreitar esse contato com os associados, saber de suas demandas, suas críticas. Bom... pode ser que eu esteja errada...

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  6. O novo diretor de seguridade (que será eleito) poderá influenciar nas negociações da utilização do superávit, ou também nada poderá fazer, a exemplo do que afirma a senhora diretora em comentários anteriores? Estaremos elegendo mais um diretor que se sentirá como um bobo?

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  7. Discorrer individualmente em cada estado, é pura perda de tempo e oneroso para a PREVI, já que certamente tem-se altas despesas. Estamos no século XXI e a tecnologia de que hoje dispomos resolveria e muito bem, estas demonstrações. O que realmente queremos é o início das negociações com o banco, pois o dinheiro aí envolvido percentece aos associados. Urge uma tomada de providência, para não haver o ocorrido em 2007.
    Um abraço

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  8. Com certeza o novo diretor de seguridade terá as mesmas dificuldades (qualquer um), pois as decisões são colegiadas e, como sempre ressalto, a legislação determina que algumas têm que ter o aval do Banco. Gosto de lembrar que o Banco continua com o voto de minerva. Infelizmente.

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  9. Prezada Cecília,

    Eu sei que você não tem culpa, mas essa pirotecnia que a PREVI está fazendo a respeito do Superávit, só serve para gerar mais ansiedade por parte dos associados, sem qualquer medida prática para a adoção de soluções concretas que venham melhorar os benefícios dos associados. Não posso confirmar, mas parece que a previdência dos funcionários da Caixa Econômica Federal já foram beneficiados, com a utilização do superavit verificado naquela entidade. Outro aspecto que fiquei sabendo diz respeito ao empréstimo simples cujo valor na CEF é de R$ 100.000,00. Informações que me foram passadas, que eu não posso confirmar. Porque a nossa Caixa fica sem ação perante o Banco para que apresse as negociações e/ou adotem medidas dentro da competência da PREVI que venham forçar o Banco a negociar. Estamos pertos da eleição, mas eu pergunto para que eleição se os nossos representantes não podem agir, estão com as mãos e os pés atados. Não vejo a PREVI como um aliado de seus associados e sim do Banco do Brasil, muito embora as contribuições sejam paritárias. Que saudade do antigo estatuto, eu era feliz e não sabia. Muitos dirigentes da Previ criticavam o novo estatuto, porém nada de concreto fizeram para modificá-lo, pois é muito cômodo administrar com as regras atuais. Espero que alguém acorde e essa negociação comece a caminhar.

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  10. Cecília,
    Ao receber o convite da PREVI, num primeiro momento julguei a iniciativa desnecessária. No entanto, participando da Apresentação do Resultado 2007, aqui em Santa Catarina, saí com a certeza que num ambiente virtual, não haveria a mesma interação que alí se observou. Foi uma grata surpresa o elevado número de associados que atenderam o convite e também o elevado número de questionamentos, críticas e sugestões apresentados para você e para o Sérgio Rosa. Achei o saldo do evento bastante positivo.
    Sobre o tema diferenças pré e pós-97, também abordado naquela pauta, esta semana o Jornal Ação, nº 198, menciona que o Valmir Camilo apresentará uma proposta que busque o equilíbrio da relação entre os benefícios pré-97 e pós-97. Pelo menos é um começo. . .
    "Se a gente se entende, e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes." - Drumond(?!)

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  11. O colega Oscar disse: "esta semana o Jornal Ação, nº 198, menciona que o Valmir Camilo apresentará uma proposta que busque o equilíbrio da relação entre os benefícios pré-97 e pós-97". Li a matéria e lá estava escrito também que a proposta será apresentada na próxima edição do Jornal Ação. A periodicidade do jornal é mensal. Aí eu pergunto: 1) Por que essa proposta não foi apresentada em conjunto com as demais, que foram entregues ao Banco em fev/2008? 2) Será mera coincidência que essa proposta, classificada pelo Sr. Valmir Camilo como "inovadora", venha a ser apresentada bem próximo das eleições da Previ, que ocorrem em maio/2008, quando, certamente, a Anabb estará apoiando uma das chapas que concorrem? Remeto o assunto para reflexão de cada um.

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  12. "Os senadores também aprovaram o projeto de lei que acaba com o fator previdenciário, mecanismo de 40% aplicado no cálculo das aposentadorias dos servidores públicos por tempo de contribuição e por idade. Agora, a base de cálculo para a aposentadoria será as 80 maiores contribuições individuais de 1994 até 1º de março de 2008. "Esse projeto vai beneficiar 30 milhões de brasileiros", afirmou Paim.
    O fator, criado durante o governo Fernando Henrique Cardoso, baseia-se em quatro pontos: a alíquota de contribuição, a idade do trabalhador, o tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de sobrevida do segurado.
    "Daqui pra frente, com o fim do fator previdenciário, o trabalhador do regime geral da Previdência terá o mesmo princípio do servidor público, ou seja, as oitenta maiores contribuições de 1994 pra cá. Isso garante o princípio da integralidade", concluiu Paim, referindo-se à manutenção, para o aposentado, do valor integral referente à época em que ele pediu aposentadoria."
    Li esta notícia no site da ANABB hoje (14/04). E agora como fica a Parcela Previ, que foi criada entre outros motivos, por causa do Fator Previdenciário?
    Rita Colino

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