segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Resultado Previ outubro

Caros colegas,

Eu gostaria de repassar a vocês parte do trabalho excelente que o colega Carvalho, da Bahia (blog: ajccarvalho.blogspot.com) escreveu e que vale a pena reproduzir.

Algumas pessoas acham que meu último post foi muito pessimista, porém a intenção não foi passar uma ideia de que tudo está perdido. Eu sempre me pautei pelos fatos e contra os quais não há argumento. Espero sinceramente que o ano feche com um bom resultado para que consigamos voltar a discutir distribuição de superávit.

A PREVI divulgou em seu site a rentabilidade acumulada até outubro de 2012 e demonstrativo do Ativo Líquido do Plano I. Comento e compartilho os números apresentados.
A rentabilidade acumulada foi de 7,77 %, diante de uma meta atuarial de 9,85 % (INPC acumulado até outubro + juros de 5%). Para o final de 2012, a meta deve se situar em torno de 11,2%. Em 2011 a meta era de 11,38%. Foram atingidos 7,7%.
Do patrimônio total, 59% estão investidos em rendas variáveis. Deste percentual, 27% estão em empresas com ações na Bolsa de Valores, sendo as maiores: Petrobrás, Banco do Brasil, Ambev, Instituições Financeiras, etc., cujas valorizações sofrem alterações diárias, de acordo com o mercado, que é muito sensível, inclusive a movimentos internacionais. Os reflexos positivos ou negativos podem ser observados nos valores das ações e na pontuação da bolsa. A rentabilidade deste segmento foi de 5,93%, bem inferior a dos outros investimentos. Dos 59%, estão em Fundos de Ações 32%, concentrados na Vale do Rio Doce, através da Litel Participações. A rentabilidade até outubro foi de 6,13% também menor que a dos outros investimentos, sendo a maior de 31,22% referente a investimentos imobiliários.
Com relação às demonstrações, verifiquei, abaixo, em bilhões:
- Ativo líquido: R$ 133,430
(-) Provisões Matemáticas: R$ 103,608
(-) Fundos Previdenciais: R$ 6,822
= Superávit técnico: R$ 22.999
(-) Reservas de Contingência: R$ 25,902 (25% das provisões matemáticas)
= Reservas de Contingência Descoberta/Reserva especial negativa: (-) 2,903
OBS:
1 – Do saldo do fundo previdencial, de R$ 5,242 a metade, R$ 2,621 destina-se ao pagamento do BET. Igual valor destina-se ao pagamento do Banco.
2 – Se o ano de 2012 encerasse em outubro, seriam baixados dos fundos previdenciários R$ 2,903 para recompor as reservas de contingências, sendo R$ 1,451 do BET e R$ 1,451 do Banco. Neste caso, restaria um saldo de R$ 2,340, sendo R$ 1.170 para o BB e R$ 1,170 para o BET, suficiente para continuidade do pagamento em 2013.

3 comentários:

  1. O PLP-161/2012, que impede o patrocinador e os colegas da ativa de fazerem uso do saldo da reserva especial para revisão do plano, bem como acaba de uma vez por todas com o famigerado voto de minerva é, para alguns, mais uma iniciativa na área política que não vai dar em nada. Seriam pessimistas os colegas que pensam dessa forma? Levando-se em consideração o que já ocorreu com outros projetos da espécie, não há como imaginar que agora a coisa vai ser diferente. Referido projeto foi apresentado em 11.04.12 e se encontra, desde 25.05.12, na comissão de seguridade social e família aguardando parecer do relator deputado Rogério Carvalho. Penso que podemos e devemos fazer a nossa parte no sentido de que o projeto avance. Todos sabemos que os parlamentares atuam de acordo com mais ou menos pressões que recebem dos eleitores. A Faabb tem vinte e oito filiadas, segundo informação contida em um dos vídeos disponibilizados sobre os eventos de 28 e 29 de novembro passados. A Anabb diz ter mais de 100.000 e a Aapprevi mais de 3.000 associados. Se todo esse contingente de pessoas se motivar e escrever para o ilustre deputado Rogério Carvalho, com certeza o PLP-161/2012 irá caminhar. O interessado poderá utilizar os endereços abaixo discriminados e solicitar que o texto seja aprovado na íntegra, sem alterações que desvirtuem a essência do que é pleiteado:
    Endereço para correspondência:
    Praça dos Três Poderes - Câmara dos Deputados
    Gabinete: 641 - Anexo: IV
    CEP: 70160-900 - Brasília - DF
    dep.rogeriocarvalho@camara.leg.br
    E.T. – já fiz a minha parte.


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  2. Com todo respeito, mas partindo
    do pressuposto de que toda associação ou sindicato existe e recebe contribuições, dinheiro dos seus associados para lhes defender os direitos perante a quem a isso se opõe, continuo achando incoerente a idéia de exortar os aposentados e pensionistas a manifestarem-se por meio de mensagens para esses parlamentares que tem projetos em nossa defesa.

    Manifestações individuais são inócuas! Não funcionam!

    Já pensou, por exemplo, na reação do pessoal da ativa, no dia em que o sindicato der a sugestão para cada um mandar correspondência eletrônica à Direção Geral do BB pedindo aumento salarial?

    Por isso, repito, é dever, obrição das associações se manifestarem em defesa de quem (contribuinte) recebe dinheiro todo mês.

    Em relação à Anabb, não lhe cobro mais esse compromisso. Pois não mando mais dinheiro para ela.

    Muito obrigado.

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  3. Prezada Cecília e colegas,

    Três questões que devemos debater no momento, com relação ao BET:

    Primeira – A divulgação dos resultados da PREVI, nos dois últimos anos foram feitas nas seguintes datas: 21/03/2011 (Resultado de 2010) e 03/04/2012 (Resultado de 2011). A demora de quase três meses para estas divulgações tem como razão a necessidade de submeter previamente tais Balanços aos órgãos controladores e reguladores (SPC, DEST, PREVIC)? Na eventualidade de se ter de suspender o pagamento do BET para recomposição da Reserva de Contingência, ela não se processaria antes de passados os dois primeiros meses do ano?

    Segunda – Pelo que preceitua a RES-26, se tal necessidade aconteça, o pagamento do BET será prontamente suspenso e só será retomado após anuência do SPC. Que tempo deverá levar para tal retorno? Será rápido porque as avaliações só são feitas anualmente ou a SPC ficará analisando por algum tempo os Balancetes mensais da PREVI?

    Terceira – Qual é a equação para se calcular a evolução anual do montante das Reservas Matemáticas necessárias para que a PREVI mantenha a condição de cumprir com os contratos de complementação atual e futura de nossas aposentadorias e pensões? Gostaríamos de conhecê-la. Se algum colega tem domínio desta questão, poderia postar aqui no seu Blog.

    Um fraterno abraço a todos.

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