sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cenários para 2012

Caros Colegas,
Vários colegas escrevem ansiosos para saberem se haverá algum aumento no limite e prazo do Empréstimo Simples da Previ, se haverá negociação para utilização do superávit ou mesmo a questão que está sendo muito comentada, que é a minuta apresentada de uma regulamentação da retirada de patrocínio dos fundos de pensão. Muitos colegas estão apreensivos de que o Banco tenha interesse em retirar-se do plano.
Eu tenho lido muitas análises econômicas e as projeções para o final do ano não são nada animadoras. Como estamos percebendo nas atuações e interferências do Governo, a situação não está tão tranquila, como alguns querem passar, principalmente a Previ.
As reclamações são muitas em relação aos novos dirigentes que assumiram e ainda não deram as caras. Isso já era de se esperar, pois para que dar satisfações aos associados, se eles estão com maioria em todas as instâncias? Ilusão dos colegas achar que eles atuarão na defesa dos nossos interesses e essa é a verdade que teremos que conviver nos próximos dois anos.
Voltando à questão dos cenários para este ano, a Bolsa de Valores, tem apresentado resultados ruins, atualmente está em, aproximadamente, 55.500 pontos, o que não é nada bom para o nosso resultado. As ações da Petrobrás caíram muito e a Previ aumentou a participação, que já não era pequena, a um preço muito alto e isso impactará muito forte o resultado. Outro ponto é a Vale que, apesar de ser uma empresa fantástica, o resultado de 2012 não trará grandes aumentos, deverá permanecer no mesmo patamar. Como ela aparece no balanço com valor econômico, atualizado anualmente através da contratação de Bancos de primeira linha, não impactará nem positiva nem negativamente o resultado.
A questão que levantei durante a campanha do término do BET antes do período combinado é real e só poderemos contar com ele até o final do ano. Quem acreditou na história de incorporação do BET caiu no conto do vigário, pois é bem provável que não tenhamos nem o temporário pelo prazo que foi vendido para os associados.
O que está acontecendo e que acho muito interessante, é as entidades se aproximando para discutir a minuta da retirada de patrocínio. Haverá um encontro onde esse assunto será debatido com a profundidade que o assunto exige.
Segue, abaixo, uma matéria bem interessante que fala sobre a questão da economia e como a postura do Governo mudou, assumindo que há uma crise que será pior que a de 2008.

Pela primeira vez nos últimos 20 anos, um diretor do Banco Central vem a público para avisar que as cotações do dólar têm de subir. Mais ainda, têm de subir porque o desempenho da indústria não foi satisfatório dois meses antes. Foi o que declarou ontem o diretor de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes.
Mesmo depois de 1999, quando foi definida a livre flutuação do câmbio no Brasil, ninguém no governo federal definiu que essa flutuação se faria de modo absoluto, no sentido de que a cotação da moeda estrangeira seria aquela que fosse determinada pela oferta e procura sem interferência das autoridades.
Sempre se soube que o câmbio no Brasil – como, de resto, em todo o mundo – opera no regime de “flutuação suja”. A diferença é que, em 2004, o próprio Banco Central definiu que essa intervenção se faria em duas condições: quando fosse preciso neutralizar a excessiva volatilidade das cotações – caso de uma forte entrada ou saída de dólares: ou houvesse necessidade de formar reservas.
A partir do governo Dilma, sem declaração prévia, essa regra foi alterada. O próprio Banco Central tratou de puxar as cotações para cima para conter a excessiva valorização cambial (baixa do dólar).
Com isso, as cotações saltaram para acima dos R$ 2 por dólar, chegando ao máximo de R$ 2,0830 no dia 28 de junho. Nesta semana, o próprio Banco Central voltou a vender moeda estrangeira aparentemente porque entendeu que a desvalorização fora longe demais. As cotações voltaram a cair para abaixo dos R$ 2 por dólar, o que parece ter incomodado em especial o diretor de Política Monetária, que nesta terça-feira passou o recado de que o Banco Central terá de voltar a comprar moeda estrangeira, agora no mercado de derivativos.
A condução da política de câmbio pelo Banco Central está pouco clara. Tanto não lhe interessam cotações acima de R$ 2,10 por dólar como não lhe interessam cotações abaixo de R$ 2 por dólar, o que, por si só, caracterizaria um limite estreito de variação.
Porém, mais esquisita é a afirmação de um diretor do Banco Central, cuja única função é cuidar da saúde da moeda, de que, no momento, é o desempenho da indústria que tem de determinar a política cambial, não importando muito as causas do seu baixo resultado nem o comportamento do resto da economia.
Ontem, o IBGE divulgou os resultados de sua pesquisa sobre a produção industrial e o que se viu é decepcionante: queda de 0,9% em maio em relação a abril; queda de 4,3% em relação a maio do ano passado; e de 3,4% nos primeiros cinco meses do ano em relação a igual período do ano passado.
Tanto a presidente Dilma como o ministro Guido Mantega vêm afirmando que o avanço insatisfatório do sistema produtivo (e não só o da indústria) é consequência da crise internacional – fator que não explica tudo. Em nenhum momento foi adiantado que esse fiasco tem a ver com a excessiva valorização do real nem que a desvalorização induzida até aqui teria de ser acentuada para salvar a produção.
É incompreensível que uma autoridade da área monetária declare que é preciso empurrar o câmbio, qualquer que seja a direção. Mesmo que decididas equivocadamente, essas coisas não se anunciam; simplesmente se fazem. (Celso Ming - Agência Estado)

29 comentários:

  1. Cecília,
    Sobre o realinhamento do Empréstimo Simples, acho que é possível que a PREVI o faça, inclusive, apresentei uma proposta, ontem, neste sentido, a qual foi publicada no blog "previplano1".

    Enviei cópia desta proposta para a colega Isa Musa que, em resposta, solicitou-me anuência para que fosse endossada pelas associações filiadas à FAABB, sendo por mim autorizado incontinenti.

    Quanto à destinação da Reserva Especial, infelizmente, não existem superávits técnicos para isso e as perspectivas para 2012 são desalentadoras, sobretudo, pelas intermitentes oscilações nas Bolsas de Valores, patinando entre 50.000 a 55.000 pontos.

    Penso que, se o IBOVESPA, ao final do exercício em curso fechar na faixa dos 57.000 a 60.000 pontos, não haverá necessidade da transferência de recursos do Fundo de Destinação, apartados para o BET, para recompor a Reserva de Contingência, aspecto positivo que nos deixa otimistas quanto à manutenção do pagamento do BET até o final do prazo negociado.

    É muito importante, neste momento, definir o que é viável de realizar e concentrar os esforços nessas ações. A meu ver, temos chances positivas para materializar o seguinte:
    a) - Realinhamento do ES;
    b) - negociar mudança no reajuste dos benefícios;
    c) - Ajuizar novas medidas contra a Resolução 26/2008;
    d) - Tentar neutralizar a redação do Projeto de Resolução para retirada do patrocínio, de sorte que não seja aprovada com o texto primitivo submetido à Votação Pública.

    Relativamente a qualquer mudança na LC 108/2001, podemos esquecer esse objetivo, já que o Governo de plantão irá arquivar todos os Projetos de Lei voltados para isso, sejam de natureza PLS (Senado) ou PLC (Câmara dos Deputados).

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  2. Cláudio R. Almeida6 de julho de 2012 às 13:55

    Cecília,

    Há 60 anos, quando eu tinha 8 anos de idade, em Franca SP, a industria calçadista vivia em crise.
    Essa palavra deve servir a interesses de alguém. Crise só existe para quem perde o emprego ou está desempregado.
    Você acha que os atuais diretores da Previ ficarão lá por dois anos sem fazer nada?
    No cenário que você descreve faltou a figura de uma guerreira forjada numa cela durante a ditadura militar. Com origens no nacionalismo e trabalhismo do PDT de Brizola, a quem repugna a corrupção. Ela está mais próxima do PDT do que do PT. Ela mandou a União Européia trabalhar e combater a recessão com produção e consumo.
    Ela vai virar o jogo no Brasil. Todos terão que fazer a sua parte.
    A PREVI vai revisar o ES JÁ. A CEF já faz consignado em 120 meses, e o BNDES financia caminhões em 120 meses. A Cooperforte já baixou os juros, embora de maneira tímida.
    Como dizem os economistas, no mundo capitalista a economia é movida a crédito: juros baixos, prazos longos. Dois anos, para a Presidenta, são dois séculos. Tenha fé. Abraços.

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  3. Pois é Cecília, as perspectivas não são nada animadoras. Além dos cenários nacional e internacional pouco animadores, ainda temos o BB, que leva metade de tudo que recebermos. Quanto ao Bet, alguns colegas postaram comentários que o BB não está renovando os empréstimos por ele garantidos. E ainda não temos a chapa 6... Tá feia a coisa. Célio Vilela

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  4. O problema não é a crise de agora. O problema é o que se deixou de fazer esses anos todos. E agora, quano a crise se acirra o que se quer é por panos quentes ou levar na barriga. Não Dá. Uma politica economica equivocada não se resolve com barrigadas. E voce sabe disso. No meio de tudo esamos nós, a PREVI. Com seus milhões e muitos interesses. Eu não gosto quando vejo os nossos posts cheios de gente pedindo o ES. Mas é um sinal de que algo está errado naquele banco do brasil que sempre pagou tão bem aos seus funcionários. E os da reserva passam fome. Que horror. Mas banco não snte horror. Ao invès de brigarem por ES, deveriam por a boca npo trombone por salários revisados e um chega para lá naquilo que nos pertence. Parem de se imiscuir naquilo que nos pertence. Vamos brigar para decidir sobre o que é nosso. Sei que é dificil tendo em vista tantas dificuldades na vida. Mas é preciso estabelecer metas. Os aposntados do BB vão apenas gritar por ES ou por seus direitos?

    rosa calixto

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  5. NOTÍCIAS DA SEMANA...À BRASILEIRA

    HÁ ESPERANÇA - pesquisa Datafolha, realizada após a espúria aliança Lula/Maluf, mostra que os eleitores não engoliram o fato, como esperava o ex-soberano. A intenção de voto no poste II, candidato lulista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, baixou de 8 para 6% e, muito importante, o percentual dos que votariam no candidato indicado por Lula baixou de 49 para 36%.

    LULA-BOMBER ATACA NOVAMENTE – mais uma bomba de efeito retardado deixada pela “herança bendita” do governo anterior, e que vai impactar, negativamente, os investimentos da PREVI. Em sociedade com a PDVSA, estatal petrolífera da Venezuela, a PETROBRAS está construindo, em Pernambuco, a refinaria Abreu e Lima. O custo inicial, estimado em R$ 4 bilhões, já se aproxima dos R$ 20 bilhões, com fortes indícios de irregularidades.Por outro lado, o "cumpañero” Chávez ainda não aportou um mísero bolívar, para capitalizar a “sociedade”. Aliás, parece que os venezuelanos somente o farão se conseguirem um empréstimo junto ao BNDES(não vamos esquecer, o S significa SOCIAL).

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  6. Cláudio R. Almeida7 de julho de 2012 às 15:31

    Cecília,

    Volto ao seu blog só para dirigir uma palavra à colega Rosa Calixto. Rosa, o movimento em torno do ES JÁ tem como fundamento a crença absoluta de que a curto prazo não conseguiremos nada da PREVI além do ES. O ES depende exclusivamente da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Qualquer outra vantagem tem que passar pela Previc, Ministério da Fazenda e outros que tais. Muitos colegas, não têm mais aonde recorrer, nem à Crefisa do Faustão, nem ao Banco Cacique do Bradesco, nem ao Banco do Brasil, pois têm restrições no SERASA e SPC, e já utilizaram a Cooperforte, e a Crediscoop. Muitos colegas além disso não podem fazer o consignado do INSS pois recebem essa parcela através da PREVI e teriam que sair do convênio para fazer o consignado do INSS. Essa saida do convênio diminui a margem consignável da Previ, já utilizada no ES atual.
    Dessa forma só resta a meta REVISÃO DO ES JÁ.
    Mas dias melhores virão. Abraços.

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  7. Cara Cecília,
    Pobre do país em que seu governo quer conseguir uns poucos décimos percentuais de crescimento do PIB às custas do endividamento de seu povo, principalmente das classes mais desfavorecidas. Em lugar de medidas estruturais para combater a crise, investe em facilitar o crédito, sem levar em conta que a inadimplência cresce mes após mes.
    Atualmente, já está em quase 14% no financiamento de bens e serviços, e quase 30% no cartão de crédito. Apesar de todos os incentivos ao crédito, as previsões de crescimento do PIB caem dia a dia; no início do ano, era 4.5%, atualmente, já está por volta de 2%. Apesar de tudo isto, alguns acham que a "salvação da lavoura" é o Empréstimo Simples 180/180. Será?

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  8. Prezada Cecilia,
    O Joao Rossi tem razao, principalmente quanto à impetrar mais açoes contra a res. 026/08. Derrubando essa famigerada resolução, muitas outras coisas virao abaixo.

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  9. Colegas,

    Salvo os casos em que os empréstimos são canalizados para iniciar ou ampliar atividades (industriais, comerciais e de prestação de serviços) lucrativas, garantidas e certeiras, as demais necessidades supridas através de recursos de terceiros, evidentemente, são perigosas, mormente as contraídas com juros altos e pequenos prazos.

    O bom seria não tomar dinheiro emprestado nestas condições, posto que uma situação mal administrada tem alta tendência para agravar-se e se tornar insustentável, ou seja, impagável.

    Todavia, quando se trata de rolar dívida existente, fazendo um saneamento, com possibilidade de troca dos elevados encargos financeiros pactuados por juros menores e longo prazo para reposição, com substancial redução no valor das prestações mensais, a solução é absolutamente favorável.

    Por exemplo, um Empréstimo Simples da PREVI, com o teto R$180 mil e prazo de 180 meses, cai como uma luva para equacionar a difícil situação financeira enfrentada por muitos associados, enquanto é feita a busca de outras medidas para melhorias nos benefícios.

    Coisa que sabemos muito bem, não vai acontecer no médio prazo, visto que não possuímos Reserva Especial para uma nova destinação e as expectativas de reversão do quadro nefasto, observado o atual panorama econômico-financeiro mundial é desanimador, sobretudo, porque existem vários Países extremamente endividados, na fila de espera para requerem falência (Espanha, Portugal, França e Itália).

    Esta é a radiografia traçada pelos experts no mercado financeiro e nós estamos imiscuídos neste imbróglio, no olho do furacão, em virtude da excessiva concentração dos recursos da PREVI em Rendas Variáveis (ações e fundos de ações), além do que, o IBOVESPA vive a reboque apenas da Petrobrás e Vale S.A, fator desfavorável que também multiplica os riscos.

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  10. Caro Joao,
    Concordo plenamente contigo e, como Conselheira da Anabb, vou conversar com meus pares para aprovar que a Anabb se manifeste formalmente defendendo que haja uma revisão do ES no patamar 180 / 180. Tenho certeza que os colegas de Conselho vão concordar e que poderemos iniciar uma forma de pressão para que isso aconteça, conseguindo que os eleitos do campo minoritário briguem por essa proposta, ou sejam, Vitor Paulo, na Diretoria e, Celia Larichia, no Conselho Deliberativo,

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  11. Prezada Colega Cecília.

    O empréstimo aos participantes se torna um excelente investimento para a Previ PB-1, pois permite alcançar rentabilidade maior a um risco muito reduzido, visto que as parcelas dos empréstimos são deduzidas diretamente da folha de pagamento. Além disso,limita-se o valor do empréstimo ao saldo acumulado pelo próprio participante(reservas), anulando, praticamente, o risco de crédito.

    Por fim, vale lembrar que o Artigo 34 da Resolução 3.792 do Conselho Monetário Nacional determina que os encargos financeiros das operações com participantes devem ser superiores à taxa mínima atuarial, acrescidos os encargos referentes à administração das operações. Isso significa que a taxa de empréstimo dos fundos de pensão devem cobrir todas as despesas administrativas e serem suficientes para bater as metas de rendimento anual. Em outras palavras, é um investimento seguro e que traz bastante retorno financeiro, se comparado a outras opções de investimentos de baixo risco disponíveis no mercado.

    Acredito sinceramente que se a Colega juntamente com a ISA MUSA DE NORONHA e outros colegas do conselho da ANABB unirem forças certamente unirão as demais associações nesta batalha para liberar o ES-180X180.

    Nós aposentados e pensionistas lhe agradecemos antecipadamente.

    Respeitosamente

    Rosalina de Souza

    Pensionista da Previ

    Matrícula 18.161.320-4

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  12. Cara Rosalina,

    Não há nenhum impecilho para melhorar o prazo e limite do ES, visto que, como você muito bem citou, o ES é encarado como um investimento e tem que render, no mínimo, o atuarial e o risco é nulo. Existem muitos outros investimentos na Previ que além de não dar o retorno mínimo, ainda são aportados recursos.
    Outro ponto para lembrar é que existe a margem consignável que serve também como proteção para que as pessoas não assumam prestações além do que é sustentável.
    É lógico que o ideal seria melhorar os benefícios, porém em tempos de vacas magras, ele pode ser uma boa alavanca para melhorar a situação financeira dos colegas.

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  13. Acho que devemos, todos nós, todos os blogs, nos unirmos para pressionar a PREVI para uma liberação imediata de um E.S. 180/180. Não estamos aguentando mais.
    Penso que a retirada do BB como patrocinador até já tem data marcada.
    Basta que sejam obrigados pela "justiça" a devolver os 50% que levaram de "superavit", ou que as condições econômicas não permitam que novos "superavits" sejam forjados para acertar os balanços do Banco do Brasil.
    O Plano 1, com o patrimônio que tem, e com a redução gradativa do montante dos benefícios pagos (o pessoal que recebe os complementos maiores-R$ 25.000 a R$30.000 está falecendo, dando lugar a complementos de R$ 4.000 a R$ 5.000), poderia tranquilamente seguir seu objetivo até que o último de nós "fosse embora" e, aí sim, o vultoso patrimônio voltasse para o Banco do Brasil.
    Bastaria , gradativamente - sem pressa - mudar o direcionamento das aplicações, reduzindo os riscos de aplicações na BOVESPA para algo mais seguro, como aquisição de imóveis, financiamentos em geral para participantes e até ES.
    Creio que seria a única maneira de termos superavits de verdade, e assim promover um reajuste dos benefícios.

    Nascimento.

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  14. Colega Cecilia, sei que assunto eleiçoes Previ ja sao aguas passadas, pagina virada, mas confesso que ainda estou lamentando muitissimo a sua chapa ter perdido com aquela margem inacreditavel na votação. Com certeza este assunto do ES ja estaria na pauta do momento e com melhorias de fato.
    Mas, vamos a luta, na proxima venceremos, abraço fraterno Viana.

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  15. Sua mensagem de 09/07 - às 08:57,

    Parabéns, Cecília, será ótimo que tome essa iniciativa junto a PREVI, porquanto a providência vai reforçar a minha proposta -- revisão do ES -- que se encontra em estudo naquela Caixa, cuja resposta deverá sair dentro de dez dias, conforme foi prometido.

    A colega Isa também asseverou que a FAABB e as associações filiadas irão endossar a minha reivindicação, de modo que somando forças poderemos conseguir o realinhamento do ES na proporção de 180/180.
    Um forte abraço.

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  16. Cecília, sabemos que o grupo que disputou as eleições pela Previ o futuro é agora, ainda tem muita força dentro da Anabb,mesmo seu atual presidente ter ficado em cima do muro,acredito que buscando estas lideranças e discutindo em cima da proposta do Colega João Rossi Neto teríamos melhores condições de sobrevivência ainda em 2012.

    Vamos melhorar a vida de muitos dos nossos colegas que estão em péssima situação financeira,e a depender da agilidade da Previ nada ou quase nada sera implementado em tempo presente,pois já se passaram 40 dias da posse dos mesmos e até agora nada foi feito ou mostrado.

    Faça sua parte,pois foi a maior dentro todos porque mesmo com covardia e muita grana,eles a situação não engoliu a quantidade de votos da sua chapa.

    Saudações

    Amadeu Tamandaré

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  17. com ese aumento de prazo e limite 180x180,e razoavel obom mesmo para que nos ficassemos felizes era 240x240, afinal aplicar aos associados eh melhor do que jogar dinheiro no SAUIPE.

    anomimo

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  18. Cecilia, me parece que entre todos os que possuem blogs voce é a mais preparada e que melhor entende os problemas da PREVi. Eu gostaria de fazer uma pergunta: alguem pode sair da PREVI? quero dizer, se alguem quizer sair, o que recebe, quais são os trâmites? pode uma pensionista tomar essa decisão? Agradeço desde já pela sua resposta.
    Altamira- RJ

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  19. Ao anônimo das 09:49hs de 09/07:

    O que é risco de crédito referido no parágrafo primeiro?

    Obrigado.

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  20. Colega Cecília,
    Pesquisei no endereço www.infomoney.com.br/ibovespa/historico/ e constatei que no último movimento de 2011 o ibovespa fechou ao nível de 56.754 pontos. Apesar de um pouco abaixo de 57.000houve, mesmo que bastante tímido, superávit no “PB-1”. Imagino, desde que no derradeiro pregão de 2012 o patamar seja igual ou superior a 56.754 pontos, que teremos novamente superávit no ano em curso. Assim, entendo que não haverá necessidade de recompor o saldo da reserva de contingência utilizando recursos oriundos do fundo destinado ao pagamento do BET. À vista do exposto penso que o único entrave hoje existente para suspensão antecipada do BET seria a destinação, não prevista pela Previ por julgar que a responsabilidade seria do patrocinador, desses valores para o grupamento pré-67. Agradeço a sua manifestação e peço, se for o caso, que me corrija por entendimento equivocado da minha parte, prestando a todos nós os esclarecimentos pertinentes. Finalizando, aproveito a oportunidade para manifestar a minha satisfação pelo seu engajamento no pleito dos aposentados e das pensionistas de realinhamento do produto ES-Previ com a configuração 180/180.

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  21. Notícias da Previdência

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    Valor Online-09.07 (10/07/2012)
    Governo estuda mudanças na previdência fechada

    As empresas deverão ter regras mais rigorosas para fechar o plano de previdência privada dos seus funcionários. Uma proposta em análise pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) estabelece que os empregadores só deixem de depositar a contribuição patronal depois de autorização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Atualmente, esse aval não é necessário e, quando a empresa se retira do plano, este é encerrado.
    Caso a resolução seja aprovada, isso só poderá ser feito por empresas que estiverem em dia com os participantes do plano. Outra exigência é ter quitado as obrigações, por exemplo, com a Receita Federal e Justiça trabalhista, explicou, ao Valor, o secretário-adjunto de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, José Edson Júnior.
    "A situação como um todo será analisada", frisou, ao comentar os critérios que a Previc vai avaliar. Ele estima que o tempo para o aval ser concedido será entre três e seis meses. As novas regras, se aprovadas, valerão depois de a proposta passar pelo CNPC.
    Pela regra em vigor, as empresas podem parar de contribuir mesmo que a Previc ainda esteja analisando o pedido de encerramento do plano previdenciário. O secretário-adjunto, que participou da formulação da proposta, lembra ainda que o plano previdenciário é facultativo às empresas e elas podem, desde que cumpram seus deveres, acabar com esse benefício quando quiserem, por exemplo, para reduzir despesas.
    Além de atualizar a legislação atual - de 1988 -, a proposta visa criar novas regras diante de um cenário de crise e grande volume de operações entre companhias, o que pode resultar no fechamento de planos de previdência. "As mudanças na competitividade das empresas e a crise [econômica] geram corte de custos e reorganizações societárias - fusão, cisão e incorporação de empresas. Agora, paramos para analisar esses reflexos nos seus planos de previdência", afirmou Edson Junior.
    Segundo dados do Ministério da Previdência, na década de 1990, ocorriam cerca de cinco retiradas de patrocínio por ano, em média. Esse número saltou para cerca de 70 fechamentos de planos de empresas nos últimos anos. Atualmente, quando o plano de previdência é encerrado pela empresa, o funcionário ou aposentado pode resgatar o montante acumulado - ou o que restou dele - durante os anos de contribuição patronal e do trabalhador.
    A outra opção é transferir os recursos para um plano de previdência aberta, ou seja, que pode ser contratado por qualquer pessoa, pois não requer um patrocinador (empresa). Esse serviço é oferecido, no Brasil, por bancos e seguradoras, mas essas instituições cobram para administrar os recursos e cobrir os riscos da entidade. Esse custo adicional, atualmente, é arcado apenas pelo beneficiário. Se desejar, o funcionário pode combinar as duas alternativas: resgatar uma parcela e transferir o restante, que será recebido em benefícios mensais.
    A proposta em análise pelo CNPC também estabelece mais alternativas para os trabalhadores e aposentados. Uma das opções - talvez a mais polêmica - é que o valor cobrado pela instituição financeira para onde o plano migrar seja dividido entre empresa e empregado. Essa divisão, entretanto, seria na mesma proporção em que cada um contribui para o plano. Se o plano for mantido apenas pela companhia, sem depósitos do trabalhador, o custo será, então, apenas do empregador.
    A presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Claudia Ricaldone, afirma que a divisão dos gastos "acaba com a confiabilidade e estabilidade do sistema", diminuindo seus atrativos. Ela defende "gasto zero para o participante".

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  22. Cecília, já estivestes lá na PREVI, e és pessoa bem informada, eu pergunto sòmente uma coisa: Todo esse movimento em torno do aumento do ES 180x180, embora saibamos que depende sòmente da diretoria e do conselho da Previ, será que o BB não tem que permitir o citado aumento. Porque me parece que está sempre, mais ou menos atrelado ao prazo dos CDCs do BB, e
    fica a impressão de que é o BB que autoriza ou não, embora o coléga Sasseron ser do lado delles, pareceu-me impedido, ou até ameaçado em aumentar o prazo e valor do ES. Qual a tua opinião a respeito ?

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  23. Cecilia, agradeço sua boa vontade em ajudar os aposentados a conseguirem junto à Previ a liberação do ES 180/180, o que resolveria a situação de caos financeiro de milhares de aposentadores e pensionistas da Previ,Obrigado.

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  24. Caro Colega anônimo das 22:16h,
    Essa decisão depende apenas da Diretoria, principalmente da Diretoria de Seguridade que é a área que apresenta a proposta.

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  25. Cara Altamira,
    Depois que você começa a receber os benefícios pela Previ, não poderá mais solicitar a saída. Você poderá resgatar os recursos antes de ter as condições para se aposentar. No caso de pensionista, não há essa opção.

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  26. Caro colega anônimo das 23:17h,

    Risco de crédito é o risco do emissor de um titulo não honrar com o pagamento integral ou com os juros atrelados ao titulo, ou que o devedor não honre com seus compromissos, gerando perdas ao credor.

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  27. Caro Jorge Teixeira,

    É complicado sofrermos por antecipação em função da performance da Bolsa de Valores. Vale a pena acompanhar quais são os cenários desenhados até para não sermos pegos de surpresa, porém nem com bola de cristal coseguiríamos realmente descobrir como será o resultado no final do ano, porém é bom ressaltar que para que o BET continue a ser pago é necessário que haja recursos no fundo previdenciário criado para pagar esse benefício temporário. Se está saindo recursos para pagar o grupo pré-67 que não estava previsto na aprovação do acordo, caso não haja uma rentabilidade relevante (os recursos do fundo previdenciário também são atualizados), esses recursos acabarão bem antes do prazo vendido no acordo.
    Caso haja déficit, esse fundo será esvaziado até cobrir a reserva de contingência.
    Por enquanto, é importante acompanharmos e cobrarmos dos nossos dirigentes que cumpram com sua obrigação - que é defender os nossos interesses - e não defender interesses partidários ou do Governo.

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  28. Caro Wilson,

    Ótima a sua postagem, pois eu tinha lido ontem e ia publicar quando li seu comentário.

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  29. DISTORÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DA LEI - A PREVIC está se tornando campeã em distorcer a lei querendo fazer parecer que ela age em defesa dos mais fracos (os participantes) e não dos mais fortes (patrocinadores/governo).
    A reportagem acima mencionada não presta nem para uma análise superficial para quem entende somente um pouco da lei que rege a previdencia complementar.
    Ela não fala coisa com coisa, como se fosse simples romper-se unilateralmente um contrato e acreditar que a outra parte não tem direito a contestar.
    Com PREVIC ou sem PREVIC a parte poderá sempre romper o contratoa hora que quiser, somente terá que arcar com as consequência legais se não cumprir com todas as obrigações contratadas.
    Hoje, respaldado pela PREVIC estão deixando de cumprir obrigações contratadas com base num susposto embasamente legal, resta saber se será feita a justiça e se for quem arcará com as consequências já que o órgão deveria evitar as ilegalidades é quem está apoiando a sua aplicação.
    Como tudo no Brasil pode ser até que corrijam as ilegalidades cometidas mas a responsabilidade e o prejuízo vão se diluídos entre tantos que vai ser dificil apurar quem deva arcar com eles e, por fim, talvez não tenhamos mais prejuizos mas o que passou nós é que iremos arcar.
    Sempre comentei que os diretores da PREVI deveriam ser acionados por nossas associações como responsáveis diretos pelo desvio dos valores decorrentes dos contratos havidos de 1997 para cá e pela res. 26.

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