domingo, 25 de setembro de 2011

Previ na mira do xerife dos fundos de pensão

Caros Colegas,

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Como estamos vendo, a pressão continua grande e os executivos do Banco permanecem se negando a cumprir as ordens do Órgão Regulador, PREVIC, que neste caso específico agiu realmente pensando nos participantes, pois se a regra continuasse e os salários dos executivos do Banco aumentassem ao nível dos salários dos executivos de mercado, que recebem, aproximadamente R$ 80.000,00 mensais, eles teriam direito ao benefício mesmo não tendo contribuído para isso durante o período laboral. Essa atitude não é justa se comparada aos muitos associados que tiveram benefícios reduzidos em função de mudanças como a implantação da Parcela Previ em 1998, entre outras mudanças estatutárias que aconteceram no passado.
O Globo - 24/09/2011

Distorção provocada por salários de altos executivos do BB poderia pôr em risco o pagamento de benefícios
BRASÍLIA. Um impasse entre o xerife dos fundos de pensão (a Previc) e os órgãos do governo pode resultar na intervenção na Previ - fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A entidade tem até o dia 11 do próximo mês para cumprir a exigência da Previc, que consiste em rever os benefícios da cúpula do BB, que em 2008, transformou salários indiretos (abono, folgas, férias, auxílio-alimentação) dos diretores, vice-presidentes e presidente em honorários.
A ameaça de intervenção, consta de uma carta enviada pela Previc ao fundo de pensão, há cerca de dois meses. O documento determina que a entidade retire os valores transformados em honorários do salário-base de contribuição para a Previdência da diretoria do BB, desde 2008.
No entendimento da Previc, esses benefícios foram incorporados ao salário de contribuição da diretoria, o que contraria o regulamento do plano de benefícios. O órgão regulador argumenta que eles foram beneficiados e que outros participantes poderão requerer o mesmo na Justiça.
Mas não é essa a interpretação do BB, que tem como aliados os Ministérios da Fazenda e o Departamento de Estatais (Dest), do Planejamento. Segundo o diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB, Carlos Neri, os benefícios foram transformados em honorários como uma forma de compensação para evitar que diretores, vice-presidentes e presidente tivessem os salários rebaixados ao deixar de receber vantagens concedidas ao restante do quadro.
Neri explicou que a medida tomada em 2008 teve como objetivo adequar o salário da diretoria às regras das empresas de capital aberto, que separa os executivos da categoria de empregados. Foi também uma decisão do governo de valorizar a cúpula da instituição, disse uma fonte da equipe econômica.
Além do presidente, com salário de R$47,3 mil e de nove vice-presidentes (R$42,7 mil), o BB tem 27 diretores, que ganham R$36,5 mil por mês. Esse pessoal, que costuma ser renovado a cada dois anos, seria atingido pela exigência da Previc. O cálculo do BB é que o impacto seria de R$270 milhões, em 14 anos, caso a ordem seja acatada.
Segundo fontes da equipe econômica, a decisão da Previc está equivocada porque o órgão regulador estaria interferindo num contrato privado entre o BB e a Previ. Por essa lógica, o patrocinador do fundo de pensão tem autonomia sobre os benefícios pagos pela entidade, bancada por ele e seus funcionários.
Diante da intransigência da Previc, o BB vai recorrer à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por ser vinculado ao Ministério da Fazenda. A ideia é obter um amparo legal para, se for o caso, recorrer à Justiça contra a decisão do órgão.
Há quem diga nos bastidores que há uma briga pessoal entre o superintendente, José Maria Rabelo, ex-executivo do BB e do conselho de administração da Previ, e o atual presidente da instituição, Aldemir Bendine.
A briga começou em março deste ano, quando a Previc quis obrigar o fundo de pensão a instituir um teto para os benefícios, que seria de R$27 mil. O argumento é que em 2008, esse teto foi aprovado pela diretoria do banco como uma forma de evitar salários exorbitantes e prejudicar o fundo de pensão. Mas o teto não foi implementado. O cálculo para pagamento do benefício tem como base a média das últimas 36 contribuições.
Procuradas, a Previc e a Previ não se manifestaram.

4 comentários:

  1. A ANABB tras estampada em sua Bandeira quatro quadrantes, dos quais 02 encontram-se coloridos perfeitamente com as cores da PREVI.

    Diante disto eu diria que a ANABB cumpriu o seu papel de fazer crescer a si bem como o BANCO DO BRASIL, que hoje creio eu é um dos maiores banco na america latina, tal qual a ANABB.

    Fez crescer também a PREVI, colocando os seu conselheiros nos Conselhos das Empresas.

    Diante do quadro que se desenhou digamos que para o alto teria atingido o objetivo se tivesse, a - ANABB -
    de fato vez e voz no Conselho de Administraçao do Banco do Brasil para defender os objetivos do que é hoje digamos a triplice aliança ANABB/BB/PREVI

    Preocupação essa que deveria ser mostrada numa amplitude maior de Assistidos para fortalecer uma UNAMIBB, um CIN, que para isto foram criados.
    Entendo na medida em que se faz necessário aumentar a parcitipação no CIN/UNAMIB, é preciso tambem aumentar Salários.

    Posto que, o Plano de Benefício já se encontra fechado, e levando em conta que o tempo (tem + ou - 30) anos de duração, acho que os SALÁRIOS DEVERÃO CRESCER SIM, guardadas as proporções, crescendo da cúpula deverá crescer também a merreca do nosso salário que estamos embaixo.

    Assim sendo penso que os Fundadores da ANABB veriam ainda com o sustento do PB1 o objetivo principal da ENTIDADE que seria a participação efetiva da cúpula hoje pertencente a PREVI, também pertencer ao Banco seu patrocinador.

    De qualquer modo, sabendo-se da dificuldade de administrar parcos recursos, e vendo a ABRAPP inovar com o modo de gestão nos fundos delegando,democratizando,

    Acho que é isso que deverá ser levado em consideração para as eleições.

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  2. para reforçar o meu comentário acima digo o seguinte:

    Se o plano for suficientemente capaz de suportar um aumento de 81.000,00, mas que o meu que hoje é 1322, passasse para 10.000,00 aproximadamente 10% do que ganharia a cupula, pagaria as minhas dividas não precisaria de emprestimos simples e digo mais ainda depositaria um dinheirinho nos fundos de pensão que estão surgindo.

    É o que eu penso.

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  3. Gerardo Xavier Santiago14 de outubro de 2011 às 19:35

    Prezada Cecília, não nos vemos faz um tempo. Estou afastado dos assuntos relativos ao universo do Banco do Brasil e da Previ, acompanho a uma certa distância. Este assunto do teto para os benefícios da Previ conseguiu me tirar do imobilismo. Com toda a franqueza, considero totalmente absurdo que um plano de benefício definido venha a arcar com toda e qualquer extravagância que o banco venha a inventar para remunerar os seus executivos. Enquanto na Europa e nos EUA o que se tenta é eliminar esse tipo de rapina, o maior banco público do Brasil caminha no sentido contrário, o da locupletação de sua cúpula no pior estilo de Wall Street. Um grande abraço para você.

    Gerardo Xavier Santiago

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  4. Caro Gerardo,
    Realmente não da para engolir essa situação. Alias, o prazo que a Previc deu esta vencendo. Vamos acompanhar de perto. Abraços e seja bem-vindo novamente a atividade!

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