sexta-feira, 13 de março de 2009

Divulgação de matéria sobre a Previ

Com a divulgação do resultado de 2008 da Previ, várias matérias foram divulgadas nos grandes jornais. Algumas eu reproduzirei aqui no blog para nossa discussão, bem como minha opinião a respeito de cada uma delas, principalmente porque os jornais têm a mania de distorcer algumas informações e passar uma ideia errada do que realmente está acontecendo.

Não podemos esquecer que estamos vivendo uma crise financeira sem comparativo com as crises vivenciadas nas últimas décadas. A situação é crítica e a solução e o término da crise está longe de acontecer. 2008 foi um ano difícil para a Previ em função da queda da Bolsa de Valores, tendo em vista que tínhamos (antes da crise) quase 70% em renda variável. Não existe prejuízo ou perda, pois não houve venda de ativos e a tendência é que a Bolsa de Valores volte a ter uma atuação mais estável, porém ainda deve demorar para que isto aconteça. 2009 deverá ser um ano também muito difícil, talvez até mais do que 2008, tudo dependerá da rapidez das ações que o Governo adotará para responder aos acontecimentos. A boa notícia é que a Previ tem condições de suportar esse período nebuloso e sem riscos para o cuprimento de nossa principal obrigação, que é pagar os benefícios para os associados.

"ECONOMIA – CRISE CONSOME R$ 26 BI DE FUNDO DE PENSÃO DO BB

Para Sérgio Rosa, presidente da instituição, 2009 está pior para definir investimento

Perdas vieram de queda das ações e mais despesas com o pagamento de benefícios; patrimônio do fundo cai de R$ 137,1 bi para R$ 115,3 bi

ELVIRA LOBATO DA SUCURSAL DO RIO

Maior fundo de pensão do país, a Previ (Caixa de Previdência dos Empregados do Banco do Brasil) perdeu metade do superávit que havia acumulado em sua história devido à crise econômica global que derrubou a cotação das ações nas Bolsas. O superávit (reservas para compromissos futuros) caiu de R$ 52 bilhões para R$ 26 bilhões entre dezembro de 2007 e dezembro de 2008.

A queda no superávit foi reflexo da desvalorização da carteira de ações e das despesas com pagamento de pensões e aposentadorias. O patrimônio da Previ, que chegou a R$ 137,1 bilhões no final de 2007, encolheu para R$ 115,3 bilhões no final do ano passado.

O presidente da entidade, Sérgio Rosa, disse que 2009 está pior do que 2008 para os gestores dos fundos de pensão, por não haver nenhuma visibilidade do horizonte econômico.
Segundo ele, em 2008 havia a sensação de que a crise seria de curto prazo, o que já não ocorre hoje. Diante da falta de visibilidade -"há previsões para todos os gostos", diz-, a Previ optou por não fazer grandes movimentos e não apostar em uma direção exclusiva. Para ele, a indefinição atual é "estressante".

A Previ foi o fundo de pensão mais afetado pela crise global, porque seu patrimônio está fortemente concentrado em investimento em ações. Elas representam 60% do total dos ativos. Como o Ibovespa caiu mais de 40% no ano passado, a Previ foi arrastada na queda.

A carteira de ações da Previ era de R$ 90 bilhões no final de 2007 e fechou 2008 em R$ 66 bilhões. Além da desvalorização dos papéis, a entidade também se desfez de parte deles.

Vender seria pior

Segundo Rosa, a concentração dos investimentos em ações havia sido positiva para a Previ nos anos anteriores, o que a levou a acumular o superávit de R$ 52 bilhões até o final de 2007. No ano passado, essa mesma estratégia custou caro para a instituição.

O gigantismo da Previ também a impediu de reduzir sua exposição ao risco da Bolsa durante a crise. Segundo Rosa, se ela vendesse suas carteiras de ações no mercado acabaria por agravar ainda mais a crise.

Segundo o executivo, apesar da desvalorização de sua carteira de renda variável, a Previ continua com boa saúde financeira. "As reservas acumuladas durante o período de vacas gordas nos permitem enfrentar o inverno rigoroso de agora", declarou, referindo-se ao superávit existente de R$ 26 bilhões.

Ingerência política

Questionado sobre a existência de ingerência política na gestão dos fundos de pensão de empresas estatais, Rosa criticou a tentativa de instalação de mais uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as fundações. "Não há fatos para justificar um furor investigativo", declarou.

Segundo ele, as perdas patrimoniais sofridas pelos fundos de pensão no ano passado não se devem a ingerência política em sua gestão, mas à conjuntura econômica.

Frase

"As reservas acumuladas durante o período das vacas gordas nos permitem enfrentar o inverno rigoroso de agora"SÉRGIO ROSAPresidente da Previ (Caixa de Previdência dos Empregados do Banco do Brasil) "
Fonte: Folha de São Paulo

33 comentários:

  1. Cecilia,

    Considerando o tempo que passou desde as denuncias do Valmir Camilo sobre o Renda Certa e até agora a Previ não se manifestou, gostaria de sugerir aos colegas que acessem o site da Previdencia -www.previdenciasocial.gov.br - e registrem na ouvidoria pedido para que o fato seja esclarecido pela Secretaria de Previdencia Complementar, que pode, até, legitimar a atidude da Previ caso as denúncias feitas pelo Valmir não se justifiquem. Não podemos é ficar nesse silêncio irritante.

    Jose Forte

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  2. SIM DONA CECILIA E PORQUE O BB PROVISIONOU MAIS DE 5BILHOES PARA SI ENQUANTO OS APOSENTADOS FICARAM A VER NAVIOS ONDE ESTAVAM OS DIRETORES, COMO VAI FICAR ESSA AÇAO SE EH CORRETA O BB TIRAR A SUA PARTE NOS APOSENTADOS TEMOS DIREITO ANOSSA PARTE.

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  3. todos nos sabemos q gracas a bolsa de valores, nosso patrimonio liquido subiu nos ultimos anos e que agora com a queda, tbm diminuiu nosso patrimonio. Mas o SUPERAVIT TA AI,NINGUEM PODE NEGAR. VAMOS ACABAR A PARCELA PREVI,OU AO MENOS DIMINUI-LA. ESTAREMOS DANDO UM PEQUENO OU GRANDE PASSO PARA A MELHORA DOS NOSSOS PROVENTOS,ACHADOS PELA PREVI COM A PARCELA PREVI E O GOVERNO COM O FATOR PREVIDENCIARIO.

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  4. Cecilia,

    Na Revista Previ número 139 de Janeiro de 2009, versão online, na matéria Benefícios Conquistados, página 3, há uma tabela dos pagamentos efetuados pela PREVI em 2008. Nela constam os valores pagos no período e a quantidade dos beneficiados, detalhados em cada rubrica.
    Na última rubrica que leva o nome de Devolução das Contribuições o valor listado é de R$ 21.814.909,77, e a quantidade de beneficiários é 3 (três), o que dá uma média de mais de R$ 7 milhões para cada um.
    Esse número está correto? Se estiver, como é possível alguém receber mais de sete milhões de reais em devolução de contribuições?
    Milton.

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  5. Em tempo,

    A matéria da revista PREVI número 139 onde consta a tabela de pagamentos efetuados em 2008 é "Balanço do ano... que balançou e caiu", página 3, e não "Benefícios Conquistados" como constou de meu comentário anterior. Peço desculpas pela falha. Milton

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  6. Colega Cecília,
    Peço licença para fugir do tema sob comentário e fazer uma associação entre uma declaração sua, de 18.02.09, e matéria datada de 12.03.2009, constante no site da Anapar que, apesar de relevante, acredito não tenha despertado a atenção de todos. O título é “Resolução 26 e Instrução 28: SPC estudará sugestões”.
    Cecília Garcez disse em 18.02.2009:
    “...os valores já estão no balanço do Banco e ele vai pressionar para que os recursos efetivamente entrem no seu caixa, porém pela própria Resolução 26 não existe reserva especial para revisão do plano, nem para o patrocinador nem para os associados. Dessa forma, como ele fará isso? Só se mudar a legislação ou a Resolução, ou você acha que ele não é capaz disso? Quem soltou a resolução foi o Governo, o maior acionista do BB. Logo, não é difícil alterar a Resolução e permitir que o repasse aconteça, sem a aprovação dos eleitos, logo, utilizando o voto de minerva.
    Matéria que constou do site da Anapar, cujo título é Resolução 26 e Instrução 28: SPC estudará sugestões.
    “As muitas sugestões apresentadas visando o aprimoramento das normas serão agora analisadas em Brasília, com a ABRAPP sendo seguramente convidada para o debate que se seguirá, disse ontem o Secretário Adjunto de Previdência Complementar, Carlos de Paula, ao participar no Rio de Janeiro da última das seis apresentações do workshop sobre o tema RESOLUÇÃO CGPC 26 E INSTRUÇÃO SPC 28: ASPECTOS JURÍDICOS E OPERACIONAIS. A série de workshops, realizada tendo como objetivo facilitar a compreensão da legislação que passou a regular os procedimentos adotados na apuração do resultado, na destinação e utilização do superávit e no equacionamento do déficit dos planos de benefícios, reuniu 547 pessoas em suas apresentações em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro”.
    Entendo, salvo melhor juízo, que quando se fala em aprimoramento das normas da resolução 26 possa existir mais alguma coisa no ar além dos aviões de carreira. Participantes e assistidos devem ficar em alerta. Coisas boas certamente não surgirão desses debates. Vale registrar que o presidente da Abrapp, que representa os patrocinadores, os grandes beneficiados com as normas vigentes, é totalmente favorável aos termos da resolução 26. Diante do exposto eu pergunto, colega Cecília, o seu entendimento sobre os fatos é semelhante ao meu?

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  7. Cara Cecília.

    O tempo vai passando, e até agora não houve nenhum esclarecimento convincente sobre "RENDA CERTA". Como pode ter havido a distribuição de altíssimos valores a alguns privilegiados se houve uma queda vertiginosa no Superavit acumulado.

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  8. SE EU TIVESSE RECEBIDO PELO MENOS UM MILHAO EU NAO ESTAVA MAIS NEM AHI,
    A NAO SER QUE ALGUNS TENHAM RECEBIDO ESSA BOLADA E SO A PREVI SAIBA

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  9. a exemplo do que acontece no Brasil e Mundo existe uma renda certa ou bônus distribuídos a diretores e conselheiros da`Previ?

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  10. Cara Cecilia,
    Aguardo solução ao perguntado pelo colega Milton :
    Quem são estes 3 associados que tiveram suas contribuições devolvidas em R$ 21.814.909,77 e,de que forma os cálculos podem alcançar esta cifra fenoimenal?

    Também aguardamos resposta ao colega Tiago Curios (bloco anterior):
    Quem é o novo associados do Plano 1,´"único com até 34 anos de idade",?
    que passou a existir desde dezembro/08 nos relatórios Participantes ATIVOS por faixa etária ,visto que não havia NINGUÉM naquela faixa etária de
    ativos, e agora há !
    No Plano 1 encerrou-se os ingressos deste dez/1997.
    Aguardamos as informações.

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  11. Cecilia,

    permita-me responder ao colega Jorge Teixeira. Faz algum tempo que tenho postado aki no blog a respeito do BB e o Superavit (sumido) da Previ, o Banco colocou no balanço, e agora vai pressionar pra mudar a resolução 26 z seu favor, só não ve que não quer.
    A respeito do renda certa, andei pesquisando com alguns colegas meus aposentados, os 3 que consultei e que receberam tal beneficio receberam 8.000 reais em crédito em conta, e atualmente recebem mais 500 reais por mes, por quanto tempo nem eles mesmos sabem.
    Em virtude do que pesquisei, me causa estranhesa a afirmação de que alguem tenha recebido uma megba-sena no renda centar , se é veridico temos que descobrir e saber como.


    sergioinocencio

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  12. a justiçapara ser feita ,deve ser esclarecido quem sao esses ganhadores de valores tao altos.ponha no relatorio,diga quemsao

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  13. Respondendo ao colega Milton: os tres sao Valmir,Cecilia e Sergio Rosa.
    Respondendo ao colega Tiago: o mais novo funcionario(que surgiu no final de 2008) e o BB/Governo(os unicos com direito ao superavit)

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  14. Jorge Teixeira,
    Com certeza meu entendimento bate com o seu. Todos nós teremos que ficar bem atentos ao que vem por aí. Qualquer novidade, eu estarei divulgando de imediato aqui no blog.

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  15. Colega anônimo,
    Eu acredito que se você fosse um dos ganhadores no benefício de renda certa não gostaria de ver seu nome divulgado, inclusive por ser ilegal, por ser considerado sigilo de informações. O que eu sei é que um dos que receberam um dos maiores valores pagos, trabalhou por mais de 40 anos no Banco e não tinha uma comissão tão alta assim. Não sei os nomes e mesmo que soubesse, por uma questão de preservação dos associados, não poderia divulgar.

    O colega anônimo e o colega Tiago devem saber que no Plano 1 existem colegas que iniciaram a carreira no Banco como menores e quando assumiram como Posto Efetivo, após fazerem concurso, o tempo de menor foi incorporado ao tempo de trabalho como posto efetivo, por isso ainda existem pessoas com 34/35 anos no Plano 1.

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  16. Sergio,
    É exatamente isso. A maioria que recebeu o benefício de renda certa foi em montante similar. Houve algumas distorções, por conta de alguns colegas que trabalharam muito mais do que 30 anos no Banco.
    O prazo para o pagamento do renda certa foi de até 24 meses e a maioria recebeu a última parcela em dezembro de 2008.

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  17. Colega anônimo,
    Eu pensei muito antes de publicar seu comentário e quase o recusei, mas achei interessante responder a provocação, pois tenho certeza que se o Sr. tivesse recebido o benefício de renda certa estaria quietinho e muito contente. Infelizmente, deve ter se aposentado antes do tempo, sem comissão, sem nada e agora sua vingança é se esconder no anonimato para provocar. Pelo menos quando fizer suas provocações, faça-as corretamente, pois as três pessoas que você citou ainda estão na ativa, logo, não tem direito ao benefício e nem trabalharam mais que 30 anos no Banco.
    Haja paciência!!! Me desculpem, mas às vezes falta...

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  18. Cecilia,

    Gostaria de reiterar meu questionamento anterior a respeito dos números divulgados na Revista Previ 139. Em nenhum momento perguntei, e jamais o faria, os nomes das 3 pessoas apontadas como recebedores da cifra milionária referente à devolução de contribuições. Não me interessa saber quem são, e sim se os números estão corretos ou não. E se estiverem corretos, como é possível que haja alguém que tenha "contribuido" com tal montante durante seus anos de PREVI (mais de R$ 7 milhões em média), mesmo levando-se em conta as devidas correções monetárias e eventuais ganhos em processos judiciais que, porventura, essas pessoas tenham impetrado, somados à parcela depositada pelo BB.
    Dentro do contexto de valores bilionários que sempre são apresentados pela PREVI, talvez esses pouco mais de R$ 21 milhões passem desapercebidos, mas se somarmos essas cifras, mais Renda Certa, mais apropriações "virtuais" do Patrocinador, etc, etc..., sinceramente, pela primeira vez em quase 35 anos de associado da PREVI, começo a me preocupar seriamente com o futuro de todos nós.
    Agradeço a oportunidade que você dá a todos nesse espaço, e aguardo sua manifestação. Grato.
    Milton.

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  19. Prezada Cecília.

    Se é uma coisa que estamos tendo de sobra é paciência. Mas tudo tem limite. Mesmo aposentando com menos de 30 anos de Banco, continuamos a contribuir mês a mês para a formação do imenso patrimônio da Previ. Entretanto, nada recebemos até hoje do tal Superavit. Vocês estão esquecendo que os que permaneceram por mais de 30 anos continuaram a receber inúmeras vantágens pecuniárias que os aposentados cessaram de receber. São tantas essas vantágens que não cabe enumerá-las por falta de espaço. Ou estou errado.

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  20. Colega Cecília,
    No blog de Romildo Gouveia tem matéria que acredito seja do interesse de todos, cujo título é “Senador Mercadante apresenta projeto que acaba com eleição de conselheiros fiscais nos fundos de pensão” das entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por entidade vinculada ao Poder Público. O projeto, cujo nº é PLS 77/09, mantém a duração de quatro anos para o mandato dos membros do conselho deliberativo, porém retira do texto a possibilidade de uma recondução. Também garante ao empregado estabilidade de até um ano após o final do mandato, salvo se ele cometer falta grave definida em lei. O conselho fiscal será composto por quatro membros, sendo dois representantes do patrocinador e dois indicados pelo órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar. Caso o texto seja aprovado do jeito que está, será o fim dos representantes de participantes e assistidos no conselho fiscal das EFPC patrocinadas por empresa estatal. Poderá estar sendo aberta a porta para novas alterações, até mesmo culminando por extinguir totalmente a representação dos trabalhadores na direção dos seus fundos de pensão. Mais uma de um governo petista que se diz a favor dos trabalhadores.
    Fonte: Agência Senado

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  21. Colegas,

    Eu Joel, tenho lido alguns questionamentos, e entre eles realmente a Srta. Cecilia tem razao, nao sao merecedores de respostas. Portanto vamos ter mais respeito pela única pesoa que ainda nos ouve. Eu nao tenho tido tempo em escrever para voce Sta. Cecilia, mas lembre-se Deu amou o mundo de tal maneira que deu seu unico filho para salvar a humanidade. Sei que nao é o seu caso mais eu agradeço pelo que tens feito, pelas respostas, ora mal interpretadas, mas creia deve ser uma forma de desabafar. Por isso eu peço-lhe, se algum blogueiro a feriu, perdoe-o pois Deus a compensara.

    Entrei para Lhe desejar

    ¨FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER, que nao é so o 08 de março, mais todos os dias.


    Um abraço...e muita paciencia



    Joeldoliveira

    98-8803-7601

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  22. Cara Cecília, não sei se vc sabe mas o atendimento das agências está péssimo, especialmente para com os aposentados o que leva muitos a dizerem que não é nesse Banco do Brasil que trabalharam. Tem colega pedindo para ser atendido pelo menos como cliente, mas nem aos clientes especiais estão atendendo bem - eles estão correndo do banco e parece que o banco não quer mais clientes. Para nós que (infelizmente) colocamos o banco acima de nossas famílias e de nossa saúde isso dói demais (o que me leva a pensar como fui idiota). Daí vem a minha pergunta: Os proventos de aposentadoria podem ser creditados em outro banco à escolha do aposentado?

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  23. Recebi um convite da PREVI, com vistas à apresentação dos RESULTADOS. Geralmente, nessas ocasiões, é oferecido um café da manhã. Não vou comparecer: depois de tudo o que li sobre SUPERAVIT, perdi o apetite. Sugiro que os demais colegas aposentados também não compareçam, será uma forma de protesto.

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  24. Prezada Cecília,

    Solidarizo-me com você. No meu caso, se estivesse aposentado e recebido um gordo "renda certa", talvez estivesse quietinho e muito contente como o colega anônimo. Infelizmente não recebi e fico pensando que este valor pode fazer falta no futuro quando estiver aposentado e velhinho. Gostaria que as denúncias do Valmir fossem apuradas, para confirmar ou legitimar o ocorrido acabando de vez com este mal estar. Gostaria que meu filho vivesse em um país onde se vier a ocupar algum cargo com poder maior de decisão, não fique tentado a se locupletar e ficar quitinho e felizinho. Gostaria de um Pais onde todos pensassem que seus atos podem gerar punições. Não adianta pedirmos para a Previ esclarecer, temos de pedir ao SPC, via Previdencia Social, ao Ministerio Publico da União, e, em última análise, repito em último caso, a um político do PMDB.
    Se não cobrarmos, o renda certa pode se repetir de outras formas.

    Jose Forte

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  25. Cecilia,
    As divisoes fazem parte da natureza humana. Sempre houve e sempre haverá antagonismos, uns por defender ideas e ideais, outros pelo simples prazer de ser contra e provocar divisoes. Acredito que as pessoas que estão lhe atacando fazem parte desse último grupo, talvez até com intençao de desestabilizar e desacreditar este espaço, tao util para todos nós, aposentados do interior, que só tomam conhecimento de ações de nosso interesse depois que os fatos se concretizam.
    Espero que a ação de uns poucos, que viveram e vivem para tumultuar ambientes, nao provoque o seu esmorecimento. Existem muitos colegas que precisam da sua sinceridade e de sua lealdade.

    Tadeu Andrade

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  26. RENDA CERTA:
    As faixas de pagamentos e quantidade de beneficiados(sem os nomes) do 1º lote liberado estão publicado na "Revista AÇÃO" de jun/jul de 2008(Pág 14 e 15) em artigo do Sr Valmir Camilo, que ficou indignado com a identificação de 142 colegas que iriam receber (já receberam)R$ l,7 milhão; outros R$ 1 milhão; R$ 800 mil, R$ 700 mil...etc.
    Leiam o artigo e guardem-o !
    Ali há R$ 253,6 milhões distribuidos para 8.876 "rendas Certa".
    Quanto ao 2º lote não há divulgação, mas foi igualmente pago.
    em fins de 2008 totalizaram 13.495 associados com R$ 381 milhões (Vide Balanço de 31.12.2008).
    O erro, Valmir Camilo aponta como: a regra que baseou-se NO TEMPO DE TRABALHO (uns com +40 anos!)e não no TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO e foi estendida a quem se aposentou até 1980.
    por incrível: receberam de volta suas contribuições (e do BB, 2 x)que não foram recolhidas, eis que são anteriores a 04/03/1980 (período que inicia a capitalização do Plano 1).
    "Tempo de Serviço NUNCA foi Tempo de Contribuição"
    Uma lástima não corrigirem isso...

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  27. Pessoal, estou iniciando contato com esse blog e acho interessante algumas ponderacoes, sem ter procuracao de ninguem e, tambem, sem procurar culpados, apenas tentando encontrar caminhos para a uniao de todos nos, principais interessados no bem da NOSSA PREVI, cujo principal objetivo sera a preservacao de nossa renda futura.
    Vi que grande parte de colegas atacam a Cecilia sobre o Banco ter contabilizado valor de nosso superavit. Pelo pouco que sei, a Cecilia nao eh diretora do Banco e nao pode interferir nas decisoes daquela diretoria (varias vezes foi comentado que a PREVI nao repassou - nem contabilmente, qualquer valor para Banco e sim o Banco, usando de artificios contabeis, incluiu parte de nosso superavit em seu resultado).
    O QUE TEMOS QUE FAZER? Alem de ficarmos atento para que na regulamentacao da Resolucao 26 nao venha a ser sacramentada a participacao da patrocinadora nos superavit da PREVI, temos que tentar, judicialmente, tal possibilidade (se eh que jah nao tem alguma entidade que tenha feito isso).
    Quanto a suspensao das contribuicoes ate final de 2009, desde o inicio da suspensao todos ganharam (Banco, nos-aposentados, funcis da ativa) e nao houve essa preocupacao de agora. Que a Cecilia faca uma nova enquete em seu blog para termos uma pequena amostra, atual, da vontade dos participantes. Eu sou a favor da suspensao das contribuicoes.
    Quanto a preocupacao da reducao do total de ativo da PREVI, no balanco de 2008 (e que deve cair mais durante o ano de 2009), nao eh prejuizo, pois a PREVI nao tem vendido sistematicamente suas acoes, portanto nao "realizado prejuizo". Como ela tem colchao para manter pagando os beneficios por mais de um ano sem a venda de valores aplicados em renda variavel e, com certeza, nos proximos anos (2/3 anos) os valores das acoes retornam (basta ver os ciclos de alta/baixa do IBOVESPA), logo os ativos retornam a seus valores anteriores e ate maiores, pois a grande maioria das empresas que somos acionistas sao de primeira linha - blue chips - e nao correm riscos de quebrarem, o que nao acontecia anteriormente que, mesmo quando a bolsa subia, algumas "empresas" quebravam e a PREVI perdia o capital.
    Bem, eh isso, desculpem a extensao e proponho que partamos para discussoes mais proveitosas e sempre com o objetivo de indicar solucoes, pois, os problemas existem.
    Cecilia, apenas sugiro que faca nova enquete sobre a suspensao das contribuicoes e, como participante da diretoria da PREVI, se tem conhecimento de alguma entidade que tenha acionado judicialmente a PREVI ou outra entidade reguladora, sobre a proibicao de repasse de qualquer valor ao Banco e em que peh estaria essa demanda.

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  28. Colega Cecília,
    Lendo como sempre todos os comentários que são aqui postados, tenho observado que existe por parte da grande maioria dos aposentados e das pensionistas o desejo de ver, de imediato, traduzidos em nossos contra-cheques, os resultados de medidas de curto prazo, de competência exclusiva da diretoria executiva da Previ. Já estamos velhos e bastante cansados de só esperar, esperar, esperar e esperar, enquanto presenciamos uma tremenda “farra” patrocinada com os nossos recursos, fruto de trinta ou mais anos de contribuições ao nosso fundo de pensão. Portanto sugiro que a diretoria executiva proponha a suspensão do pagamento das prestações relativas ao empréstimo imobiliário, exclusivamente para os aposentados e as pensionistas, enquanto não houver uma nova distribuição de superávit por parte da Previ. Desde que a diretoria executiva recomendou a manutenção da suspensão das contribuições para todos, até o final de 2009, entendo também que Você poderia assumir o compromisso com os freqüentadores do seu blog de levar essa proposição para discussão na próxima terça-feira, 07.04.2009, data de reunião de diretoria da Previ. Em caso negativo, agradeceria muito se me fossem informados quais seriam os óbices para que isso não seja feito.

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  29. João Carlos,
    Agradeço muito a forma objetiva e clara como resumiu um assunto tão polêmico. Acatarei sua sugestão e colocarei nova enquete sobre a questão das contribuições. Só gostaria de lembrar que a maioria dos colegas que frequentam este blog é formada de aposentados, logo, o resultado pode ter uma visão mais focada na visão dos colegas aposentados.

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  30. 05) Qual a vantagem do benefício do INSS ser pago junto com o benefício da Previ,no mesmo "espelho”?
    No meu caso ,saí pelo PAI em 2004, tenho 02 comprovantes- INSS e PREVI- e pago o IR separadamente ;com isso o valor do INSS é descontado a menor na fonte , faço então uma pequena poupança programada para o acerto anual, podendo usar esse dinheiro quando necessario. Caso os benefícios sejam pagos no mesmo "espelho", a base para o I.R. também seria unificada? A mudança seria opcional? Obrigado e um abraço - Eduardo -

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  31. Eduardo,

    A mudança para a unificação dos comprovantes é opcional e havendo a manifestação, a base para o IR será unificada.

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  32. Cara Cecília...
    Não consigo entender porque os aposentados por invalidez (como o meu caso, aposentado em 1999 com 23anos de BB) não tiveram direito a nenhum acerto na planilha de apuração do benefício por parte da Previ. Afirmam que foi contado o tempo como se tivessem aposentado com 30 anos de serviço. No entanto, quero crer que não foi observado a diferença do percentual de 75% para 90% no cálculo do benefício e nem tampouco a redução da Parcela Previ que, de outra forma, viria a nos befeficiar com valores maiores no benefício.
    Madureyra@terra.com.br

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  33. Colega Midutoati,
    É porque quem se aposenta por invalidez já sai com o benefício integral e as medidas que foram implementadas tentaram minimizar distorções no plano.
    As medidas que estavam sendo discutidas para utilização do superávit 2007 eram medidas que contemplariam todos os associados, como o aumento de 10% com um patamar mínimo de R$ 500,00, porém infelizmente não puderam ser implementadas.

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