segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Estou de volta...



Caros colegas,

Aproveitei essas duas semanas longe das notícias e com acesso bem restrito à internet, o que me fez muito bem. Recarreguei a bateria e estou pronta para enfrentar os desafios que se apresentarem pela frente, que não serão poucos.

Nessas duas semanas, a situação só piorou no País, o governo petista, cada vez mais em baixa, nos deixa apreensivos sobre como será o futuro. A impressão que tenho é que existe um Castelo de cartas pronto a ser desmontado a qualquer momento, tamanha é a fragilidade do governo. As desavenças e a falta de comunicação só complica a situação. A popularidade da Presidente Dilma nunca foi tão baixa (acho que se tirarmos os militantes do PT, que estão nos diversos cargos por aí, não vai sobrar quase ninguém apoiando). O PMDB, partido de apoio do Governo, piora a situação com mensagens confusas, uma hora de total contrariedade com os rumos atuais da economia e, em outro momento, assopra e ratifica o apoio. Um tremendo "samba do crioulo doido", difícil de entender, mas o que fica claro é que o PT terá grande dificuldade de chegar até o fim do mandato. 

O mercado responde de forma negativa, as ações estão em queda cada vez maior e tudo indica que as empresas não suportarão tão facilmente o que vem pela frente (aumento de impostos, falta de crédito e falta de credibilidade). Os investidores estrangeiros estão se afastando do País assustados com as denúncias da Operação lava-jato, com surpresas sucessivas. A China, por sua vez, também piora ainda mais a situação com uma baixa significativa do crescimento apresentado nos últimos anos. Inflação subindo, dólar subindo, desemprego subindo e a Bolsa só caindo.

E o que isso representa para nós, associados da Previ? O desempenho ruim da Bolsa de Valores impacta negativamente (e na veia) o resultado da Previ, somado a isso ainda temos a performance baixa da empresa Vale, onde a Previ tem uma participação relevante e outros ativos em especial, como a Petrobras, empresas do setor elétrico, etc. Resultado que cada vez consome mais os recursos da reserva de contingência.

O anúncio da Presidente sobre remédios amargos para curar a crise chega a ser piada. Deveria começar cortando despesas do Governo, como redução de Ministérios, que dobraram desde o início do Governo PT. A conta não fecha e o Governo volta a falar em aumento de impostos. Como sempre a conta virá para os cidadãos que trabalham e que ainda têm a esperança de ver um país melhor, o que está cada vez mais difícil.

2 comentários:

  1. O cenário que Você traça para os associados do “PB-1” é bastante sombrio. Permanecendo assim a situação até o final do ano poderemos ver o fim dos recursos existentes na reserva de contingência. Será que mesmo assim, em se confirmando esses fatos, haverá pagamento de bônus para a diretoria?

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  2. Caro colega Jorge,
    Desculpe. Demora na resposta, porém eu tinha feito a resposta e acho que acabei não clicando na publicação. O novo modelo de remuneração variável que foi aprovado em 2014, que vale a partir de 2015, tem como principal gatilho para ter direito a RV a existência de superávit. Se não houver, não há RV. Além desse gatilho, há vários indicadores de gestão que calculará o valor, que não poderá passar de 6 salários/ano. Dificilmente será pago esses 6 salários, pois os indicadores são bem ousados. De qualquer forma, se não houver superávit não há pagamento de remuneração variável.

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