Caros Colegas,
Realmente para quem está com o filme totalmente
queimado junto a maioria dos funcionários do BB e os aposentados, como é o caso
do grupo ligado à CONTRAF-CUT, que ainda não se recuperou da perda nas eleições
da Previ de 2014, tem é que achar brechas para me atacar. Estão espalhando um
boato tanto na Previ, quanto por email (UnidadeBB), o mesmo utilizado na
campanha eleitoral da Previ pela Chapa 4, de que eu estaria acabando com a
lógica dos cargos da Previ serem ocupados por funcionários cedidos pelo Banco
do Brasil e que estaria propondo que os mesmos fossem contratados no mercado.
Na minha vida profissional no Banco, como gestora,
sempre pautei pelos preceitos técnicos e pela transparência nas ações e no
relacionamento com as pessoas que eu convivia.
Quando assumi na Previ fiz algumas mudanças na
minha área, disponibilizando alguns gerentes ligados a gestão anterior com o
objetivo de formar uma equipe mais técnica e que tenha condições de atender às
expectativas de nossos clientes internos, bem como aos verdadeiros donos da
Previ, os associados. O objetivo é fazer uma gestão de excelência, já que a
área administrativa estava sem direcionamento adequado.
Existe uma demanda do Conselho Deliberativo e da
Diretoria Executiva de rever a política de pessoal e o convênio de cessão de
funcionários da Previ. Essa revisão foi adiada por 5 vezes na gestão anterior.
Assim que assumi me debrucei sobre o assunto e tenho trabalhado pessoalmente com
a equipe da área de RH, no intuito de acelerarmos o processo.

Para quem não conhece a Previ internamente, fica
muito fácil falar. A gestão da Previ não é simples, pois é uma empresa
complexa, responsável pela administração do nosso patrimônio. Nós, diretores,
somos facilitadores dessa gestão, quem entrega resultado é o grupo de
funcionários. Precisamos ter técnicos competentes para que a gestão atenda aos
interesses dos seus donos, os associados. Principalmente se considerarmos que
os funcionários cedidos pelo BB são também donos da Previ, já que são
participantes e isso faz toda a diferença. Eles estão fazendo a gestão do seu
plano e suas ações se refletirão no futuro na hora de receberem seus benefícios
de aposentadoria. Diferentemente, de funcionários contratados no mercado que
não teriam essa relação de dono perante sua empresa.

Em relação às questões políticas e outras de
interesse direto dos associados, é responsabilidade dos eleitos estarem
pautando e colocando em discussão cobrando uma solução por parte do
patrocinador, o que estamos fazendo desde a nossa posse.
Pessoal qualificado, gestão eficiente. Defendo isso
com unhas e dentes. Se eles não fazem isso na área em que atuam, é outra
questão. Os associados têm que cobrar, pois isso acaba interferindo na forma
como atendem às demandas dos colegas.
Quero deixar bem claro que as mudanças que serão
propostas na política de pessoal serão para desvincular os diretores estatutários dos
demais profissionais, principalmente porque houve uma ruptura em relação ao
Plano de Cargos e Salários que rege a maioria dos funcionários do Banco. Em
nenhum momento passou pela nossa cabeça devolver os funcionários para o Banco e
contratar no mercado. Quem está dizendo isso e levando pânico aos colegas que trabalham na Previ está
usando de maledicência. Pretendo, pelo contrário, reforçar a área de RH para
que os técnicos sejam valorizados para se sentirem motivados, proporcionando um bom atendimento às
expectativas dos verdadeiros donos da Previ, os associados, onde eles também se encaixam.