quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Desabafo


Caros colegas,
Os noticiários da semana me deixaram muito desanimada. Primeiro, estamos vivenciando um momento histórico onde os homens sem caráter e sem ética tomam conta do cenário político com poder para comandar o Poder Legislativo. É triste, muito triste. Pessoas que somam várias denúncias de fraudes, irregularidades e falta de vergonha na cara, pois óleo de peroba para essas figuras seria muito pouco. Todo o legislativo está nas mãos do oportunista PMDB, que será (pelo visto) quem dará o tom da segunda metade do mandato da Presidente Dilma. É lamentável perceber que fomos enganados, pois a maioria dos parlamentares votou nessas figuras carimbadas.

Outro ponto que me desanimou bastante foi o resultado da empresa Petrobrás – “Petrobrás tem menor lucro em oito anos”. O ganho foi reduzido em 36% em 2012 e os analistas culpam a interferência do governo que segurou o preço dos combustíveis para evitar a alta da inflação. A perda foi de US$ 32 bi de valor de mercado e a Previ é uma grande investidora nessa empresa. Sua participação é significativa tanto no Plano 1 como no Plano Previ Futuro e esse resultado, é claro, impacta nossas contas. As perspectivas para 2013, segundo a Presidente da empresa, não são otimistas e a ingerência do governo segurando o aumento dos combustíveis e taxando impostos altos, dificultando o fechamento da conta pela empresa. Resultado: redução dos dividendos, venda de ativos, entre outros. Apesar da Presidente Graça Foster ter tido uma postura muito transparente e passando credibilidade, a situação não é confortável.
Outra situação que também me deixou apreensiva é essa defesa da Previ na redução da reserva de contingência, que hoje é de 25% das obrigações matemáticas para 15%. Foi amplamente divulgado nos blogs existentes a manobra do governo atual em aprovar a resolução para regulamentação da retirada de patrocínio. Na minuta apresentada, havia uma cilada – o patrocinador teria direito a parte da reserva de contingência do Plano – quer dizer que, uma reserva criada com o objetivo de suportar as oscilações e crises do mercado que impactassem negativamente no resultado, seria utilizado para encher os bolsos dos patrocinadores, fugindo totalmente ao objetivo inicial de sua criação. Lembrando que um fundo de pensão não é para ter superávit ou déficit, é para ter suas contas equilibradas. Qualquer superávit ou déficit significa que o plano está em desequilíbrio e isso não é muito salutar. A função principal de um fundo de pensão é garantir o pagamento das aposentadorias e pensões até o final. É muito bom dividir superávit, mas temos de reconhecer que, da forma como temos superávit, também podemos ter déficit, dependendo do cenário vivido.

Eu tenho batido na tecla por várias ocasiões, em relação ao risco alto do Plano 1, um plano fechado e maduro ter mais de 63% em investimentos em renda variável e com uma concentração forte em poucas empresas, com acordos de acionistas que impedem qualquer negociação. Essa presença forte em renda variável faz com que o nosso Plano fique muito volátil, refém das oscilações de mercado. Qualquer sopro na Bolsa de Valores impacta nosso resultado. Com a experiência de dois mandatos na área de gestão de riscos da Previ, aprendendo muito com os excelentes técnicos que existem lá, fico com um pé atrás quando leio essas defesas dos patrocinadores, que é encabeçada pela ABRAPP. Infelizmente, eu aprendi que, geralmente, o que é bom para o patrocinador não é bom para os associados. E, com isso, fico com o pé mais atrás ainda. O Banco está louco para engordar seu resultado, principalmente porque ele não poderá mais contabilizar os ganhos futuros do Plano 1 da Previ. Isso causará um buraco nas suas contas que começará este ano.
Por isso, colegas, vamos com calma. Um plano de previdência é para durar enquanto houver participantes e pensionistas e, para isso, é importante cautela e certa dose de conservadorismo. Alegar que o cenário mudou e  que não há mais o risco de crises mundiais ou mesmo de quedas bruscas na bolsa de valores, que não é preciso ter um percentual tão alto de reserva de contingência, não me parece tão real assim. Prefiro ser mais conservadora e pensar na sustentabilidade do plano. Vamos lembrar que o fantasma da inflação continua assustando e, apesar das manobras do governo para impedir sua aparição, ele insiste em dar as caras. Até quando o governo vai sustentar a atual taxa de juros? Até quando ele vai segurar a inflação? Até quando as empresas manterão o pagamento de dividendos ao nível que é hoje com a possível redução do PIB? Será que a Bolsa de Valores voltará a subir como no passado ou ficará um bom tempo andando de lado como foi em 2011 e 2012?

Desculpem o desabafo, porém prefiro pecar pela cautela a defender uma divisão já do superávit que apareceria, caso fosse reduzido o percentual da reserva de contingência. Apesar de que para isso acontecer seria necessária a alteração da legislação, mas a gente sabe que quando interessa ao governo e ao Banco do Brasil, rapidinho a mudança acontece.
E você, colega, o que acha desses pontos que abordei?

Um grande abraço,
Cecilia Garcez

34 comentários:

  1. Eu pergunto Cecília,

    Para quem vai ficar esses 25% da reserva de contingência ? engana-se quem pensa que há reservas na previ, estamos tendo é uma redução drástica do poder de compra dos benefícios.

    Outro ponto a decisão do TRT 10 REGIÃO põe por terra a ganancia do patrocinador.

    Até pouco tempo não existia essa reserva, muitos planos estão sufocados com tanta exigência e agora com o fundo de pensão do governo a todo vapor, não me admira que a previ queira virar auto patrocinada criando planos PREVI-FAMÍLIA.

    Mas pode ter 100% de certeza se é da vontade do patrocinador, vai ser aprovado.

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  2. Aí está o que motivou a realização daquela reunião com as associações de aposentados. O tal do "morde e assopra".

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  3. Estimada Prof. Cecília
    Estou percebendo que a Professora demonstra, aí no seu texto, certa preocupação com os efeitos da situação do mercado sobre o patrimônio da PREVI. Entendo que não haja essa preocupação da parte das Autoridades que a fiscalizam, haja vista esta Informação ao Senado Federal feita pela antiga SPC:"De fato, acerca da reversão de valores... é preciso observar o seguinte...o plano de benefícios deverá estar completamente "quitado", isto é, sem neceessidadde de aportes futuros (nunca mais, ninguém - nem os paarticipantes, nem os assistidos, nem a patrocinadora - precisará contribuir para o plano), pois o "benefício contratado" (expressão da Constituiçao Federal, art. 202, caput) já estara plenamente assegurado pelos recursos já integralizaados no plano;..." Informação 58/2008/SPC/GAB/AG. Entendo, por gráfico aposto num resumo da exposição, que essa mesma posição foi defendida no ano passado por conferencista da área governamental em seminário promovido por uma associação de assistidos previdenciários em Brasília.
    Edgardo Amorim Rego

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  4. Cecília,

    Voce quando fazia parte da diretoria da previ sempre dizia que a previ analisa as coisas de três formas:

    a) fazendo simulações de risco, olhando para o cenário atual e futuro,além disso ainda temos o planejamento estratégico.

    b) nunca em toda a história da previ houve tão conforto para gerir nosso patrimônio,visto que a reserva de contingencia faz com que os gestores arisque mais e mais nosso patrimônio sobre a ótica de der errado tenho um colchão de liquidez.

    c) Por último creio que o foco esta errado, pois ninguém briga pela revisão do PB-1, se estamos tendo déficit ou superávit alguma coisa esta muito errado, nossos benefícios da previ é complemento, e não tenho visto ele de deteriorar,com índices abaixo do custo de vida.

    O Governo tenta enganar, dizendo que a inflação esta sobre controle, mas os juros vão subir e muito, é questão de tempo e é nisso que o Banco Brasil e a Previ aposta.

    Plataformas politicas para se chegar ao poder, sou a favor da reserva diminuir sim para os 15%,um plano que ninguém mais contribui mais tem benefício a custa de superavit, funcionário na ativa acumulando poupança( bet a receber quando se aposentar), Patrocinador recebendo metade do superavit através do CGPC26, agora cortaram o ES através da formula 170, mais e mais superavits virão Cara Colega Cecília e para onde vai esses recursos,hoje temos aposentadorias de 39 mil reais na previ a persistir a ingerência na Previ vamos ter daqui a pouco pagamentos de aposentadorias de 100 mil reais,para poucos a custa do suor e dedicação do plano inteiro.

    15% já e distribuição do excedente a VISTA,para resolver de vez a penúria da grande maioria dos participantes do PB-1.

    Vamos ver se os Dirigentes tem coragem de resolver o Problema?.

    Florêncio Siqueira

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  5. Caro colega Edgardo,
    Você acha que dá para acreditar no Legislativo? Principalmente em um plano onde mais de 63% está investido em renda variável? Se nossos recursos fossem mais líquidos, eu até poderia concordar em parte, porém já vivência os períodos de grandes resultados e logo depois períodos ruins.
    Pode até ser que 25% seja muito, mas é preciso analisar com muita calma para não cair na cilada de dividir esses valores e depois enfrentar déficit no plano.

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  6. Caro colega Florencio,
    A Previ tem ótimos técnicos e excelentes ferramentas para moniorar o risco, mas será que os técnicos serão ouvidos? Ou será que valerá mais a discussão política?
    Como falei anteriormente, não sou contra a redução do percentual, mas é preciso analisar com muita cautela para não dar um passo maior que a perna.

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  7. Srs,

    Sempre que os governos de plantão precisam de dinheiro, recorrem a artimanhas mirabolantes para FERRAR aqueles que mais necessitam, os idosos.
    A "fome" por dinheiro fácil é gigantesca, não importando quem vai sofrer mais adiante.
    Sou contra a redução das reservas e vejam que falo aos setenta anos.
    É incrível o que querem fazer com a Previ, ou seja, transformá-la em outro AERUS.
    Gente criminosa essa que deseja nos matar antes do tempo.
    Abçs

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  8. Estimada Prof.Cecilia
    Quem afirmou que a PREVI nunca mais precisará de CONTRIBUIÇÃO não fui eu nem o Legislativo. Foram as Autoridades do Executivo, responsáveis pela fiscalização da PREVI. A senhora me conhece um pouco, muito pouco é verdade, desde os tempos do Presidente Rosa (uma daquelas exposições dele de resultados da PREVI aqui na AABB do Rio de Janeiro), quando me manifestei, afirmando que aquele resultado era, em grande parte, resultado das condições extraordinariamente favoráveis do mercado e dos 60% das pensionistas..., reconhecendo, todavia, a boa administração da direção da PREVI e os trabalhos dos técnicos, afirmados pelos consultores independentes, já que não dispomos de procedimentos mais claros e mais transparentes.
    Edgardo Amorim Rego

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  9. Colega Cecília.

    Temos uma montanha de problemas na Previ,cada seguimento tem do que reclamar,pois as mazelas são muitas e de variadas cores.

    Essa questão da Reserva de 25% cair para 15% é natural, pois os planos terão até 2018 para baixar os juros atuarias ao patamar de 4.5%.

    Temos aposentados extraordinários em nosso meio,João Rossi, Dr Medeiros, Edgardo , Aristoteles, Ari Zanella, Gilvan Rebouças, Jorge Teixeira, Cecília Garcez, Isa Musa de Noronha,leopoldina Corrêa.

    Gostaria de ouvir a opinião de todos eles sobre essa redução.

    Contribuiria e muito para o DEBATE.

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  10. Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguem, não se enganem quando eu trabalhava no Cesec Joao Pessoa e houve interesse do Banco na aprovação de mudança no estatuto da Previ, houve pressão para a aprovação e alguns funcionarios do Cesec ligando para os aposentados para dar quorum e consequentemente aprovarem a mudança de estatuto que só era benefica para o Banco.

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  11. Caro Edgardo,
    Você está correto, mas você acha que podemos confiar nos órgãos reguladores no Brasil? Que independência têm esses órgãos? A resolução para retirada de patrocínio não ia permitir que os patrocinadores abocanhassem os recursos da reserva de contingência? Só não fizeram por conta do movimento de algumas entidades representativas.

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  12. Estimada Prof.Cecilia
    Acrescetaria algo mais. Por causa de entidades representativas e de vários colegas que procuraram esclarecer, de forma contundente, os desvios de raciocínio, que embasavam tais medidas desvirtuadoras do regime previdenciário complementar. Façamos justiça.
    Edgardo Amorim Rego

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  13. Com certeza, caro Amorim, inclusive você colaborou muito para esclarecer os colegas. Essa participação de muitos colegas experientes e que tem o dom da palavra ajuda sempre e quanto mais, muito melhor para todos os colegas. Grata pela observação.

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  14. Afora a Diretoria imposta pelo patrocinador BB,e a disposição do Voto de Qualidade ('mi-enerva),soube que a PREVI ainda tem 500 funcionários do BB "cedidos", que trabalham na PREVI além de 100 contratados, não-funcionários do BB, nem aposentados por algum Plano de Benefícios da PREVI.

    Tá bem o BB dentro da PREVI, né ?,
    se não conseguir o que quiser, com todo seu pessoal lá dentro, fazendo planos, estudos, simulações, balões de ensaios, etc.a favor do Patrocinador,( é claro. ÓBVIO!) pois é seu Empregador... será MUITA INCOMPETÊNCIA...

    Parabéns BB. Ficamos só na ilusão de quem realmente cuida do nosso dinheiro.

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  15. Estimada Prof. Cecília
    Esse comentário das 14:31 deixou-me confuso. Segundo entendo, todas as despesas da PREVI são ônus dela e por ela pagas. Ao BB as despesas administrativas da PREVI nada custam!
    Edgardo Amorim Rego

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  16. Colega Cecília,
    O presidente Dan Conrado afirmou, quando da reunião comemorativa do dia do aposentado, que os associados poderiam ficar tranquilos no que concerne ao recebimento dos seus benefícios já que a Previ estaria apta a suportar uma baixa do Ibovespa até atingir o nível dos incríveis 30.000 pontos. Você esteve por muito tempo lá dentro e deve saber quais os motivos que permitem ao dirigente mor do nosso fundo de pensão fazer uma afirmativa dessa natureza. Concordo integralmente quando Você diz que essa alteração de percentual da reserva de contingência é exclusivamente para beneficiar os patrocinadores, ávidos por abocanhar cada vez mais parcelas significativas dos recursos dos trabalhadores. Acredito também que o governo agiria, se for o caso, o mais rápido possível para promover mudanças na legislação pertinente, no caso específico a malfadada resolução 26. Eu coloquei a expressão se for o caso já que os artigos 7º e 8º, capítulo I (DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA E DA RESERVA ESPECIAL), título III (DA DESTINAÇÃO E DA UTILIZAÇÃO DO SUPERÁVIT) são, a meu ver e s.m.j., conflitantes. Penso que, daqui pra frente, a tendência do “PB-1” seja a de acumular sucessivos superávits já que a incidência de colegas que passarão para o andar de cima deve ser cada vez maior. Imagino que os benefícios auferidos por esse pessoal tenham valores significativos e a Previ só pagaria às pensionistas 60% do que o finado recebia. O diretor Marcel afirmou que ao final do plano não deverão existir recursos remanescentes no fundo. Sinceramente acho difícil que isso aconteça. Não sem motivos são “criados” inúmeros obstáculos com o único intuito de represar os recursos excedentes para que não cheguem às contas dos associados. Assim, pelo andar da carruagem o patrocinador irá se locupletar com um belo e polpudo “espólio” daqui a mais alguns anos. Inúmeros imóveis comerciais, ações em bolsa, participações acionárias em empresas de porte, aplicações em renda fixa e por aí vai. À vista de tudo que foi exposto, e desde que o corpo técnico da Previ, como Você disse composto por ótimos técnicos e excelentes ferramentas para monitorar risco, seja ouvido a respeito, entendo que um percentual inferior aos atuais 25% das provisões matemáticas não seria prejudicial à saúde financeira do “PB-1”. Nunca é demais lembrar que a principal função da Previ, enquanto EFPC, é a de honrar o pagamento dos benefícios aos associados até o fim de suas vidas.

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  17. Caro colega Edgardo,
    Eu acredito que o colega se referiu a questão dos funcionários da Previ serem cedidos pelo Banco e acabam continuando com uma ligação hierárquica com ele. Em termos de despesas, todas são pagas pela Previ.
    Eu discordo do colega, se me permite, pois os funcionários da Previ são muito competentes, na sua maioria, e nunca senti que eles tivessem essa "obediência" ao Banco. O que há é respeito, como nós, aposentados, também sentimos.

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  18. Caro colega Jorge,
    Eu concordo totalmente contigo. Acho que o Presidente exagerou um pouco com o intuito de demonstrar que a saúde da Previ está muito boa.
    Eu estive em uma reunião na Previ junto com os colegas do grupo assessor da Anabb. Nos tínhamos solicitado que a reunião fosse com os técnicos, porém os diretores de Planejamento e Seguridade atuais não os chamaram. Dessa forma, a discussão ficou mais no viés político que técnico, o que achei uma pena.

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  19. É um engodo. Muitos estão vulneráveis por conta de endividamento e vislumbram alguma vantagens pecuniária, via rateio de 50% p/cada lado.
    Não caiam nessa, gente!
    Caiam na fulia, mas de olhos abertos.
    Com todo esse histórico de relacionamento BB/PREVI, virão coisas boas por aí????????????
    Não se iludam.
    Gastos com a copa, olimpíada, eleições 2014, a dívida interna explodindo, etc. É muita grana e tem que sair de algum lugar.
    Vão matar a galinha!!!!!!!!!

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  20. Prezada Cewcilia,
    Se fossemos pedir aos colegas para dizerem quantos salarios minimos já perderam, a coisa ficaria feia; pois todos já perdemos muito com esse fajuto reajuste salarial que nos faz perder substância nos nossos complementos. A questao do indice que reajusta nossos complementos já deveria ter sido questionada na justiça ou no foro competente, pois o INPC tem degradado os nossos complementos desde 2003.Superavit, se houver,, sim, mas para corrigir as perdas que temos tido ao longo dos anos...

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  21. Bom Dia Cecilia, Se possível nos ajude a esclarecer a seguinte dúvida : se o BET já está garatido e separado ou aplicado, a antecipação não deve alterar nada no futuro certo? Então não vejo porquê não antecipar e cada um aplicar da maneira que lhe convier. Obrigada pela sua atenção sempre com os aposentados.

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  22. CECILIA, saberia informar como são pagas as despesas administrativas e de pessoal da PREVI. Quem paga é o plano 1, ou Futuro, ou é dividido?.

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  23. Cara Cecília,
    Você poderia fazer outra consulta, perguntando quem seria a favor da antecipação do BET/2014, que não tem nada de garantido. As duas consultas poderiam ser feitas simultâneamente.

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  24. Cecília,

    Do seu ponto de vista, mo momento atual, sem o conforto da sabedoria dos números da PREVI, você poderia "ariscar" um número ideal para:

    - Reserva de contingência, e
    - Nível ideal de investimento em Renda Variável para o PB1, haja vista o Plano ser fechado.

    Um obrigado de James.

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  25. Relendo o preâmbulo do tal memorando de entendimentos,em postagem do blog do Profº Ari, dá para ver que o Banco do Brasil, em conluio com a PREVI, aplicou uma "pegadinha" a nós, ingênuos velhinhos, e o que é pior, "comemos com farofa".Está lá escrito: "...AVALIAR E ADOTAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS 1 DA PREVI...". Em momento algum eles assumiram compromisso de promover revisão do plano de benefícios, nosso principal interesse, para correção de injustiças e distorções que afligem os que menos recebem, aí inclusas nossas bravas pensionistas.Se eles forem ao plano de benefícios e alterarem uma , para ; estará alterado o plano e cumprido o memorando de entendimentos.

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  26. Alguém aqui assitiu ao filme "Wall Street - Poder e Cobiça"? Um especulador do mercado financeiro decide comprar uma pequena empresa de aviação, quebrá-la e ficar com os milhões do fundo de pensão daquela companhia...

    Os algozes da Previ estão querendo isso mesmo: tomar os bilhões que são nossos! A conta-gotas vão se apropriando. Como alguém já disse, nós temos "prazo de validade". rsrs Mas o BB tende a se perpetuar e quer garantir lucros nas próximas décadas.

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  27. Prezada Cecilia,
    Redução da reserva de contingência só seria admissivel se a aplicação da Previ em renda variável fosse em torno de 45% e não de 63% como é hoje. Veja como a coisa é volátil: há menos de um ano, se não me engano, o Eike Batista era o 8º homem mais rico do mundo e hoje, li na Folha que ele está fora da lista dos 100 CEM) mais ricos do mundo. De oitavo para o centésimo primeiro...Tinha 34 bi de dolares e agora tem apenas 10,7
    bilhoes. Por tudo isso, devemos ser contra e totalmente contra essa medida que o governo quer adotar.Afinal de contas, como o patrimônio é nosso, somente a nós caberia esse tipo de preocupação, não é verdadew...?

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  28. Caro colega James,
    Sem analisar as projeções da Previ, nao teria como sugerir um percentual. Seria chute e acho que o assunto requer cuidado.
    Em relação ao percentual ideal de renda variável, poderia sugerir algo em torno de 40%, com posições mais liquidas e nao participações atreladas a acordos de acionistas onde nao se pode vender.

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  29. Prezada Cecilia,
    No blog do Ed,o Edgard Amorim fez uma excelente postagem sobre a LC 109/2001, que estaria sendo pisoteada. Ele diz e é verdade, que o patrocinador é apenas e tao somente contribuinte do Plano e seu supervisor, cabendo-lhe agir como um PROTETOPR do plano e nada mais.Temos de fazer que o BB entenda esse seu papel e, mais, quem dewve dar palpites sobre os rumos do PB1 somos nos, os seus aposentados e pensionistas.

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  30. Colega Cecília,

    Quando voce diz " participações atreladas a acordos de acionistas onde nao se pode vender", voce está se referindo, mais especificamente, a que empresas???

    Seriam, por acaso, ações da VALE e PETROBRÁS, onde os recursos da PREVI estão aplicados em maior volume???


    Abs.

    João

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  31. Caro colega João,

    Entre as empresas que a Previ está presa a acordo de acionistas, estão a Vale, Neoenergia, Invepar. Essas são as mais significativas. Em relação à empresa Petrobrás, as posições são mais líquidas.

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  32. Caro colega Luiz Fernando,

    Na Previ, as despesas são divididas por Plano. É feita uma projeção do que cada plano estaria "utilizando" de recursos (físicos e pessoal) na Previ, sendo revista anualmente.

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  33. Colegas, o mundo seria bem melhor se houvessem mais pessoas do naipe de Edgardo Amorim, Ari Zanella, Marcos Cordeiro, João Rossi, Juarez Barbosa,sem esquecer das guerreiras Isa Musa, Cecilia e mais aqueles nominados pelo colega das 11,56 hs. Acontece que o mundo do dinheiro é imundo e traiçoeiro. Senão vejamos : nós levamos um século para erguer este Fundo ; agora que estamos velhos , lúcidos mas fracos, de repente, não mais que de repente, surge uma Rosemary da Silva ou um desmiolado de um Pizollato e o que vai acontecer ? Só Deus sabe, pois pode ser a nomeação de um Gênio ( ! )para a PREVI, é certo que precisa de parecer do Governo (será que sai ? ) ou um financiamento de um BI ligando o Mensalão ao Porto Seguro deferido pelo Marqueteiro -mor Pizollato. Colegas, qual PB1 aguenta isto ? Haja Fundo de Contigência. Contudo Deus proteja os Edgardos que nos protegem. Cordialmente, Divany Silveira - Sete Lagoas- MG

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  34. se a previ SERVE AO GOVERNO para aplicar seus recursos nas Bolsas do Governo, nada mais justo da parte do governo dah o minimo de rentabilidade, isso evitaria que a Previ viesse a ter Prejuizos.

    Cada, nossas Instituiçoes que recebem todo mes nossas mensalidades e estao paradas...Porque,,,soh vejo funcionar o Blog da CECILIA E DO MEDEIROS.

    joel

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