Vocês lembram daquela história - tenho uma notícia boa e uma ruim. Qual é que vocês querem saber primeiro? Pois é... como vocês não estão perto para responder, vou começar pela boa notícia: O Ministério da Fazenda liberou o processo de utilização do superávit do Plano 1. Agora é só o processo ir para a SPC, que deve liberar rápido.
A notícia ruim é que a antecipação da aposentadoria para as mulheres aos 45 anos não passou. O que se questiona é se esse Ministério tem a competência para analisar e detonar propostas já discutidas e aprovadas internamente.
Como podemos verificar, temos que ficar atentos nas próximas negociações, porque negociar só com o Banco não é garantia para a implantação de medidas de melhoria de benefícios. E também que não podemos liberar nada sem a aprovação de todo o pacote. Isso ficou bem claro nesta negociação. Se tivéssemos segurado a implantação da suspensão das contribuições até que tudo fosse aprovado efetivamente, talvez o processo fosse bem diferente. De qualquer forma, agora não adianta chorar o leite derramado. O importante é procurarmos alternativas para que o acordo seja cumprido na sua totalidade.
Cecília,
ResponderExcluirque vergonha!!!
Quanta decepção...
A gente espera uma coisa, vota favorável, apesar do voto não valer nada, cria expectativas e vê que as coisas não são como propagadas na mídia!
Tenho certeza que muitas mulheres, com 45 anos, assim como eu, teriam votado contra se soubessemos que este benefício que nos equipararia aos colegas homens seria rejeita.
Agora pergunto: o que a PREVI, os Sindicatos farão para honrar a palavra para o cumprimento total de todas as promessas feitas ao funcionalismo?
Será que vamos ficar na discriminação mais uma vez?
Contamos com a sua colaboração para nos defender.
Maisa
Não acredito que nós caímos no conto da carochinha. Isso está me parecendo armação. Nós aprovamos um pacote de propostas e não propostas individualizadas. Quer dizer que o Banco fecha um acordo com a Previ e vem o Ministério e diz - não??? Então porque o Banco aprovou se não manda em nada? Estou revoltada.
ResponderExcluirRealmente é um absurdo o Ministério bloquear algo que foi resultado de muita discussão. É um absurdo o Banco aprovar algo que ele não teve anuência do governo antes. É um absurdo tudo isso. E precisamos de uma resposta à sua pergunta.
ResponderExcluirO que posso afirmar é que podem contar comigo para essa briga.
Cara Cecília, mais uma vez percebemos que as mulheres no BB estão sendo desrespeitadas. Ocorre que a aprovação do plano 1 da PREVI que foi aprovado comporta a totalidade das cláusulas ali indicadas pelo que não se admite seja homologado apenas parte das cláusulas, pelo simples fato de que ao votarmos nós fomos obrigados a concordar com alguns pontos com os quais também não concordaríamos se pudéssemos votá-los em separado. Assim, até para que não perca força a grande parcela de mulheres de 45 anos que votaram e ajudaram na aprovação das demais matérias, carece seja exigida a homologação apenas e tão somente quando aprovada ou solucionada a questão da aposentadoria antecipada para mulheres aos 45 anos.Pergunto até que ponto se validará este processo se for homologada apenas parte do que restou decidido pela maioria em assembléia, já que isso vem ferir a vontade da maioria. Aguardo sua resposta e desde já manifesto meus protestos e o desejo de ver publicadas matérias em prol da questão que levou as mulheres do Banco do Brasil a votarem sim para o plano 1.
ResponderExcluirÉ como aquela velha história de vender o porta-aviões "Minas Gerais" ou os velhos bondes, ou mais recente, vender o bilhete premiado.
ResponderExcluirGrande engodo dos dirigentes da PREVI/BB...
Cecília, é de se estranhar a não aprovação da aposentadoria antecipada aos 45 anos para as mulheres, considerando que a medida seria favorável a todas as partes envolvidas: BB : estaria em conformidade com a atual estratégia de renovação do quadro de empregados (vide recente PAA); Previ: não haveria custos adicionais (cálculos atuariais) e corrigiria injustiça praticada contra as mulheres na última revisão do regimento que concedeu o benefício aos 50 anos de idade para todos os funcionários (na prática, somente os homens utilizam esse benefício); Funcionárias: o benefício seria utilizado somente pelas interessadas. O assunto merece maiores esclarecimentos, principalmente por parte do Banco e da Previ, uma vez que a concessão do benefício foi um dos principais argumentos utilizados na consulta ao funcionalismo sobre a utilização do Superávit. Além disso, é quase certo que o próximo superávit da Previ seja superior ao anterior, aí surgiria as seguintes dúvidas: - Qual seria a validade da consulta ao funcionalismo sobre a sua utilização? - O Ministério da Fazenda (ou a SPC) teria plenos poderes para vetar o que for acordado entre o Banco/Previ /Funcionários ? Conto com a sua ajuda no esclarecimentos dessas questões.
ResponderExcluirRealmente isso nos frusta, pois como é que pode o Banco negociar algo que ele não tinha alçada para fazê-lo. O que tem a ver uma negociação do Fundo de Pensão com o Ministério da Fazenda, é demais, não é mesmo? A SPC sim, pois é órgão que regula e fiscaliza os fundos de pensão, mas daí todo mundo se meter, essa é nova. De qualquer forma, estamos tentando reverter isso e buscando uma forma para que as mulheres tenham o seu direito confirmado de saírem aos 45 anos.
ResponderExcluirGente, vergonha é a mulher de 45 anos poder já se aposentar. Um país onde as mulheres vivem mais que os homens seria um desperdício para o país deixarmos que as mulheres saíssem do BB no auge de sua carreira.
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