segunda-feira, 30 de maio de 2011

Qual é a estratégia da nova gestão da Previ?

Eu fico me perguntando qual é a estratégia dessa nova gestão da Previ e por mais que tento, não consigo entender o que está acontecendo. Eu não sei se os colegas pensam da mesma forma que eu, porém estou percebendo um silêncio esquisito por parte dos dirigentes eleitos e notícias veiculadas na mídia bem preocupantes - tentativa de aumento da participação no "mico" Belo Monte; participação do "mico" Trem Bala; brigas nas empresas participadas (Neoenergia - briga com os espanhóis da Iberdrola, um dos acionistas que não concorda com a fusão Neoenergia x CPFL Energia); a troca do CEO da empresa Vale, Roger Agnelli, que foi feita de forma truculenta e não bem recebida pelo mercado. Fora o que não chega aos nossos ouvidos...

O que mais me impressiona é que não há notícias nem esclarecimentos por parte dos eleitos, pois contar com a comunicação da Previ, isso nós sabemos que não dá para contar, porém os eleitos têm obrigação de nos manter informados. Além de receber várias reclamações de colegas que recebem péssimas respostas da área de Seguridade da Previ, área que deveria estar focando no seu principal cliente, que são os associados.

Eu acredito que neste momento as entidades representativas precisam ter um papel importantíssimo cobrando que explicações sejam dadas e que possamos ter certeza que nossos representantes estejam realmente lutando pelos interesses daqueles que os elegeram. Ou eles pensam que chegaram lá como?

Por isso, seria muito bom que começássemos a pressionar a partir dos blogs existentes, porém sem agressões, pois não adianta nada os associados brigarem entre si, só fortalece o Banco.

O Plano 1 tem grandes desafios em sua gestão, não é porque têm recursos significativos, que vão se aventurar em mares revoltos e com muitos "tubarões"... Vamos lembrar que esse dinheiro é carimbado, tem donos... pelo menos por enquanto...

2 comentários:

  1. Colega Cecília,
    Já escrevi por diversas vezes que quando se trata de alguma medida ou providência que seja do agrado do governo federal, independente da sigla partidária, os nossos dirigentes eleitos quase sempre são simpáticos a sua adoção. No entanto quando estão em jogo os interesses da outra parte que também é dona do fundo, os seus associados, a “banda toca de maneira diferente”. Começou-se a discutir o realinhamento do plano, prometido desde o ano passado e com prazo para terminar em 30.06.2011. O que se sabe, pelo menos até o momento, é nada. Colocaram essa aberração que é o aumento do teto de benefícios para três vezes o NFR-especial exatamente agora com o intuito de desviar o foco sobre as tratativas do realinhamento. Estamos em junho e a expectativa de correção dos benefícios é algo em torno de míseros 6,3% (www.portalbrasil.net/inpc.htm). Precisamos de mais luz no final desse túnel. A propósito, Você teria condições de clarear um pouco para todos nós essa matéria realinhamento do “PB-1”? Ficaremos no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.

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  2. Caro Jorge,

    A variação do INPC deve ficar mesmo entre 6,3 e 6,4%.
    Como eu escrevi na matéria, é preocupante o que o Banco está pretendendo. Não faz o menor sentido e acho um absurdo que os nossos representantes caiam nessa armadilha. Essa matéria sobre o realinhamento do PB 1 ainda está muito nebulosa e com várias suposições, porém o que está bem claro é essa questão do teto do benefício e, neste ponto, teremos que ficar bem atento, pois este ponto poderá ser a moeda de troca do Banco por umas migalhas para os aposentados.

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