Caros colegas,
O colega Carlos Barbosa escreveu um texto muito interessante que gostaria de compartilhar com vocês.
Como já frisei reiteradamente em meus comentários, nosso panorama econômico é nitidamente temerário. Somos há longo tempo os campeões mundiais nos piores indicadores. Temos, na comparação com as demais Nações do planeta, a maior desvalorização cambial, o pior desempenho da Bolsa, uma das maiores cargas tributarias (sem o devido retorno), os juros mais elevados e o maior spread, corrupção endêmica (que drena um volume devastador de recursos para o bolso de "uns poucos"), um dos piores IDHs, a maior concentração de renda, um dos piores sistemas de educação e saúde, os maiores preços ao consumidor em bens e serviços e, embora se afirme o contrario, salários baixos.
O colega Carlos Barbosa escreveu um texto muito interessante que gostaria de compartilhar com vocês.
Como já frisei reiteradamente em meus comentários, nosso panorama econômico é nitidamente temerário. Somos há longo tempo os campeões mundiais nos piores indicadores. Temos, na comparação com as demais Nações do planeta, a maior desvalorização cambial, o pior desempenho da Bolsa, uma das maiores cargas tributarias (sem o devido retorno), os juros mais elevados e o maior spread, corrupção endêmica (que drena um volume devastador de recursos para o bolso de "uns poucos"), um dos piores IDHs, a maior concentração de renda, um dos piores sistemas de educação e saúde, os maiores preços ao consumidor em bens e serviços e, embora se afirme o contrario, salários baixos.
Como sobreviver a esse quadro digno de Dante? Como fazem os civis durante as guerras: privando-nos do conforto e de uma vida digna.
Enquanto outras Nações prosperaram visando o interesse de seu povo, nosso Pais tudo faz com o objetivo contrario. Toda a política econômica esta voltada ao enriquecimento e a manutenção do poder dos eleitos (no sentido de privilegiados).
As instituições responsáveis pelo funcionamento do Sistema estão subvertidas pelos interesses daqueles que as dirigem. Interessados exclusivamente em seu ganho próprio e de seus pares, vem hipotecando a Nação há décadas.
Tudo o que eh proibido ao cidadão comum eh livremente praticado pelos próceres do Poder.
Todos sabemos que os Estados não hesitam, diante da necessidade nacional, em invadir, matar e roubar. Todavia, como dito, o fazem no interesse de seu próprio povo.
Como qualificar o sacrifício imposto aos brasileiros (só justificável em tempos de guerra), que, em lugar de atender uma necessidade nacional, o faz no interesse exclusivo de uma elite minoritária?
Vejamos, tudo o que enumerei acima esta sendo articulado há décadas, de forma metodicamente planejada, com o fito de drenar todos os nossos recursos (naturais e humanos) e seu resultado monetário para os cofres de uma elite inteiramente indiferente (e até enfaticamente contraria) aos direitos humanos.
A parcela de riqueza destinada ao povo esta sendo confiscada para o bolso da minoria que detém o Poder. Em lugar de governar em nome de todos e pelo interesse de todos, o fazem no interesse de alguns, ignorando acintosamente seu dever de buscar a satisfação e a felicidade de todos.
Estamos sendo espoliados, como Nações já o foram no passado, por uma elite sequiosa unicamente em acumular riquezas. A continuar assim, seremos, em um futuro nem tão distante, um imenso "Haiti".
Isso parece exagero? Nosso Pais e nosso povo estão sendo sangrados até a exaustão e só ainda respiramos em razão da magnitude de nossas reservas de riquezas. Recursos que estão sendo prodigamente mal administrados e não estão proporcionando a ascensão de nosso povo a um grau equivalente de prosperidade.
O que sobrara quando nada mais houver para extrair de nosso solo? Quando todas as nossas riquezas tiverem sido transferidas para contas no exterior?
Sobrara um povo pobre e com educação precária, incapaz de reverter o atraso e competir com outras Nações. Nossos governantes, imersos que estão em seus interesses imediatos de fortuna e poder, não se fazem essas indagações. Estão legando a nosso Pais um "futuro sem futuro".
Concentraram durante gerações toda riqueza produzida neste Pais em seus bolsos, legando ao povo apenas pobreza e ignorância. Assim instalou-se o atraso e o despreparo crônico que hoje nos dificulta competir com outros emergentes. Perdemos o bonde da história?
Como recuperar o atraso e alcançar nossos pares? Investimentos em educação levam décadas para surtir o efeito de que necessitamos agora. O que isso significa? Significa que a concupiscência desenfreada de nossa elite nos lançou em um beco sem saída.
É com esse dilema que se debatem hoje nossos economistas. O investimento necessário não foi feito quando era mister.
É com esse dilema que se debatem hoje nossos economistas. O investimento necessário não foi feito quando era mister.
Então, para remendar o estrago indelével causado na cadeia produtiva por gerações de magnatas gananciosos, busca-se desesperadamente ressuscitar a "galinha de ovos de ouro" com a usurpação da poupança popular.
Altos juros, desvalorização cambial, elevada carga tributária, altos preços e baixos salários, ingerência em fundos de trabalhadores, etc. Qual o elemento comum dessas políticas? Drenar os recursos do povo assalariado para os cofres do Estado e deste, para os bolsos dos ricos.
Atenciosamente
Carlos A. Barbosa
Matéria da Folha de São Paulo de hoje, retirada do portal UOL.
ResponderExcluir08/09/2013 - 03h47
Câmara dá R$ 80 mil por mês a condenados por mensalão
GABRIELA GUERREIRO
RANIER BRAGON
DE SÃO PAULO
A Câmara deve desembolsar por mês mais de R$ 80 mil no pagamento de aposentadorias para deputados e ex-deputados condenados no processo do mensalão. Além de José Genoino (PT-SP), que pediu aposentadoria por invalidez na quarta, o deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e os ex-deputados Roberto Jefferson, (PTB-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) têm direito ao benefício da Câmara.
Cassado em 2005, no auge do escândalo, Jefferson recebe mensalmente, em valores brutos, R$ 18.477 como aposentado da Câmara.O deputado, que teve seis mandatos na Câmara, hoje com 60 anos, conquistou o benefício na época porque estava vinculado ao extinto IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), que permitia ao parlamentar se aposentar proporcionalmente após oito anos de contribuição e 50 anos de idade.Costa Neto, 64, será enquadrado na mesma regra quando deixar o mandato. Como aderiu à Previdência da Câmara antes de 1997, quando o IPC foi extinto, o parlamentar terá direito a aposentadoria mensal de R$ 16.773.Ele recebeu aposentadoria no período em que esteve sem mandato, entre 2005 e 2007. Ex-presidente do PR, renunciou ao posto em 2005 numa tentativa de evitar a cassação.
A Câmara deixou de pagar o benefício quando ele reassumiu a cadeira, em 2007, após ter conseguido se eleger novamente deputado, já que não é permitido o acúmulo da aposentadoria com o salário.
Genoino, 67, tem assegurada aposentadoria de R$ 20 mil mensais, conquistada em 2005 quando pediu o benefício proporcional aos seus anos na Câmara, onde ingressou em 1983. Na época em que pediu o benefício, ele estava sem mandato e foi afastado da cúpula do PT por causa do envolvimento no mensalão.
Se a Câmara conceder a aposentadoria por invalidez -internado em julho, Genoino foi submetido a uma cirurgia cardíaca-, o valor subirá para R$ 26,7 mil por mês e ele poderá manter o plano de saúde da Câmara. Junta médica da Casa analisará o seu caso.
Também condenados pelo mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) não terão direito à aposentadoria se deixarem o mandato.
Cunha, 55, aderiu ao plano de Previdência da Câmara no atual modelo, em que deputados recebem o benefício só depois de 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
Henry, 56, chegou a receber aposentadoria quando renunciou ao mandato em 2005, mas ao retornar para o sistema previdenciário da Casa optou por deixar o IPC e receber em dinheiro a contribuição retroativa.
Segundo a administração da Câmara, o ex-deputado José Dirceu (PT-SP), cassado em 2005, não recebe benefícios previdenciários da Casa.
Desde 2005, o ex-deputado José Borba, 64, recebe mensalmente R$ 11.529 como aposentado da Câmara. Na época das denúncias do mensalão, Borba renunciou ao mandato para escapar da cassação. Como foi contribuinte do IPC, conseguiu se afastar da Casa mantendo o benefício mensal.
O mesmo cenário se aplica ao ex-deputado Pedro Corrêa, 65. Cassado há sete anos, o ex-presidente do PP recebe aposentadoria de R$ 17.713. A Casa concedeu o benefício em 2006, pouco depois de Corrêa perder o mandato.
Também condenados, os ex-deputados Bispo Rodrigues (então no PL, hoje PR) e Romeu Queiroz (PTB) não têm direito às antigas regras do IPC -que permitiam o pagamento proporcional do benefício.
Apesar de meu apego sistemático a internet em busca de noticias, confesso que nunca li ou ouvi nada sobre o autor desse artigo. Pelo visto, parece muito preocupado com questoes sociais, conforme suas ultimas linhas, porém sua imagem da nossa economia é identica a colonista do sistema Globo e outros orgais da midia alinhados nesse pensamento. Francamente, eu até que tinha um certo respeito por essa turma, mas depois de tantas previsoes catastroficas não concretizadas, felizmente, nesses ultimos doze anos, estou bem motivado para achar que não estão falando sério. E está sendo bem melhor pra mim porque, para minha mente, é melhor ser otimista do que pessimista. O que desejo é que esses coveiros. continuem a errar nas suas previsoes, ou serao pragas (?).
ResponderExcluirChico Silva.
muito bom merece ser divulgado
ResponderExcluirRetirado do site da Anapar, transcrevo abaixo parte de matéria relativa aos empréstimos para os associados da Forluz. Atentem para o prazo de amortização enlarguecido para até 150 meses. Ao que parece não há discriminação em termos de faixa etária dos tomadores. Pois é, não se trata do maior fundo de pensão do Brasil e nem da América Latina.
ResponderExcluir“Forluz/AssPreviSite (10/09/2013)
Forluz: Empréstimo - Atenção para novas regras
Na hora de requerer o empréstimo, fique atento às regras
As regras do Empréstimo Forluz foram alteradas pelo Comitê de Investimentos desde o início deste ano e passaram a vigorar em 1º de março. Para que o pedido de empréstimo não seja devolvido, é necessário seguir as regras.
Valores - Os pedidos de empréstimos estão sujeitos a encargos mensais equivalentes à variação do indexador atuarial dos planos de benefícios previdenciários (IPCA – IBGE), mais juros de 6,0% ao ano. Até então, a taxa de juros praticada era de 6,5% a.a.
Prazo de amortização - Os pedidos de empréstimos serão concedidos com o prazo de amortização de até 150 meses. Antes da mudança, o número máximo de parcelas era de 120”....
SRA CECILIA,
ResponderExcluirPOR OBSEQUIO PODERIA INFORMAR-NOS QUAL A POSICAO ATUAL SOBRE A "PENDENGA" ENVOLVENDO O BB X PREVI SOBRE A QUESTAO REFERENTE IMPLANC
TACAO DO TETO DE BENEFICIO. NAO HOUVE MAIS COMENTARIOS SOBRE O ASSUNTO.
Sra. Cecília,
ResponderExcluirAs contingências nos impeliram a ajudarem "essa gente" se apoderar do Brasil. Gleise, Bernardo, Pimentel, Berzoini, usaram de nossa capacidade de sonhar com um país mais justo e agora nos apunhalam. Maldito o homem que confia no monstro de 9 dedos
Quem será esse, com pseudônimo de Chico Silva?
ResponderExcluirSerá que é José Dirceu? Genoíno? Dilma? ou Lula?
Cecília, passando pelo site da Anapar, observei notícia dando conta de que o fundo de pensão Forluz (*) alterou a configuração do seu produto empréstimo simples. Dos atuais 120 o prazo para pagamento foi aumentado para até 150 meses. Ora bolas, a Previ não se cansa de divulgar que é o maior fundo de pensão da América Latina. Por que motivo o nosso ES também não tem prazo de pagamento para até 150 meses? Imagino que na Forluz não há “discriminação” relativamente à faixa etária dos tomadores de empréstimos. À vista do exposto gostaria de saber se Você, sempre voz importante e atuante em defesa dos interesses mais imediatos dos associados do “PB-1”, aceitaria, através da Anabb, formalizar um pleito à diretoria da Previ para que, a partir de nov/13, quando o produto ES-Previ será corrigido pela variação do INPC, tivesse também o prazo de pagamento aumentado para até 150 meses?
ResponderExcluir(*) – Forluz
Fundada em 27 de dezembro de 1971, a Fundação Forluminas de Seguridade Social – Forluz é um importante instrumento da política de recursos humanos da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e suas subsidiárias: Cemig Distribuição, Cemig Geração/Transmissão, Gasmig, Cemig Telecom, Rosal Energia, Sá Carvalho , Cemig Saúde e Taesa. É uma entidade sem fins lucrativos, mantida por contribuições das Empresas e dos seus empregados.
Tem como objetivo principal contribuir para a qualidade de vida dos seus 21 mil Participantes, oferecendo proteção social a eles e suas famílias, através do pagamento de complementação de aposentadorias. A Fundação beneficia a sociedade, contribui de forma importante para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e do país, por meio do investimento dos seus ativos no mercado de capitais e em diversos empreendimentos geradores de empregos e impostos.
Maior fundo de pensão de Minas Gerais, a Forluz está entre os dez maiores do país. Seus ativos financeiros, em dezembro/2012, somaram R$ 11,8 bilhões, recursos que se destinam aos seus participantes.
Desconheço o autor do comentário, mas acrescentaria que é muito pessimista, não acredito no que ele diz.
ResponderExcluirQuerida Cecilia Boa tarde.estamos no sufoco, tem como voçe conseguir alguma informação sobre o emprestimo simples para nós. será que sai ou não sai? e como sera. pois se for aumentar as prestações não vai ajudar pois estamosno limite. Obrigada pela atenção.
ResponderExcluirCaros Colegas,
ResponderExcluirEm relação ao Empréstimo Simples, o grupo temático assessor do qual faço parte na Anabb pautou este assunto,incluindo uma proposta bem interessante apresentada por um colega aposentado - João Rossi Neto. Geralmente, esse reajuste sai em outubro / novembro e não depende do Conselho Deliberativo e nem de superávit. Vamos ver se pelo menos nisso o pessoal faz alguma coisa que dê um alento aos colegas
Estamos no aguardo de suas notícias acerca da reunião, que estava marcada para acontecer em 05.09.13, do grupo assessor temático previdência & aposentadoria do qual Você faz parte. Principalmente sobre o assunto ES-Previ que sempre desperta bastante interesse entre os associados do “PB-1”.
ResponderExcluir
ResponderExcluirCecília,
O ES terá seu teto de concessão reajustado em novembro conforme informações da própria Previ. O índice de reajuste será o INPC (talvez de novembro de 2012 a outubro de 2013). Não se trata de especulação. O reajuste decorre de resolução da Diretoria Executiva em 06,11.2012. Daí minha estranheza quando você diz que o reajuste ocorre em outubro ou novembro.
Que sugestão é essa do João Rossi, à qual você se refere? É preciso tomar cuidado com sugestões.
Abraços
Cláudio
Qual foi a proposta, Cecilia?
ResponderExcluirCara Cecília,
ResponderExcluirQual a proposta do colega Rossi?
Caros colegas,
ResponderExcluirSegue, abaixo, proposta do colega Rossi sobre o "reescalonamento de dívida"
REESCALONAMENTO DE DÍVIDA - Com o objetivo de alongar o perfil da dívida existente em "Empréstimo Simples", solicitamos formular, em caráter excepcional, proposta de "Composição de Dívidas" a PREVI com o objetivo de prorrogar para 180 (centro e oitenta) meses, o prazo para pagamento dos saldos devedores contabilizados nos mútuos "em ser" de empréstimos simples, firmados sob a égide da "Fórmula 170". O ideal é que, paralelamente, se concedesse um período de carência de 6 (seis) meses.
Fica patente que não se trata de mudar as recentes regras aprovadas para as contratações de negócios da espécie (Limite de R$120 mil e prazo de 96 meses - Fórmula 170), mas sim de readequar o prazo de reposição para 180 meses, isto., evidentemente, com vistas a propiciar o imprescindível desafogo financeiro para aqueles que estão com a corda no pescoço e à beira da insolvência para honrar as despesas inadiáveis, tais como: Alimentação, Saúde e Educação.
Na realidade, as prestações pactuadas no prazo de 96 meses são elevadas e escorchantes, escravizando e sufocando os tomadores dos empréstimos, cujos benefícios líquidos recebidos da PREVI estão defasados pela alta inflação real que assola o País e achata, anos a fio, o poder de compra."
Como essa proposta não depende de superávit e a alçada de decisão é da Diretoria Executiva, seria uma boa proposta para ajudar os colegas que estão com dificuldades financeiras.
O grupo assessor da Anabb, o qual eu participo, encaminhou à diretoria da Anabb para que ela pressione a Previ para que se faça algo em relação ao ES. Lembrando que os grupos assessores não tem poder de agir diretamente na Previ, apenas assessoram a Diretoria, que, esperamos, tenha uma postura mais atuante em relação aos seus associados.
A formula 170 partiu de uma sugestão em um blog que foi endereçada ao - à época - admirado e idolatrado amigo Marcel.
ResponderExcluirNão se esqueçam !