Infelizmente, no Brasil, o ano só começa realmente após o carnaval. No mês de janeiro não acontece nada relevante, a maioria dos executivos aproveita esse período para sair de férias. Isso ocorre na maioria dos órgãos públicos e empresas de economia mista, como é o caso do BB, mas também não é muito diferente na iniciativa privada e na Previ.
A Previ demora uns dois meses para fechar as contas do ano anterior. Dificilmente o Conselho Deliberativo se manifestará antes de ver as contas. O que deve acontecer é prorrogar o pagamento do BET até que as contas sejam fechadas.
Pelo andar da carruagem, mesmo com a performance ruim de algumas empresas onde a Previ tem uma presença forte, como é o caso da Petrobrás, que teve seu valor de mercado muito reduzido durante o ano de 2012 (matéria abaixo), não podemos afirmar que isso impactará muito negativamente nosso resultado. A avaliação da empresa Vale, essa sim, qualquer espirro impacta diretamente o resultado do nosso plano, não parece que terá reduções em seu valor econômico. É bem provável que não haja grandes mudanças em relação ao valor contabilizado ano passado, visto que a empresa não demonstrou nada muito relevante que provocasse uma diferença para mais ou para menos para o ano de 2013.
Em relação à performance geral dos investimentos, tudo leva a crer que a Previ fechará 2012 com um pequeno superávit, sendo que não haveria mudanças na política conduzida durante o ano de 2012.
Outros pontos de alerta é a questão da regulamentação da retirada de patrocínio que deverá ter uma decisão final no início do ano efetivo (após o carnaval). Por enquanto, seguem algumas notícias que se referem diretamente a nossa Previ.
Aproveito para informá-los que a partir do dia 18.01, o blog terá uma carinha nova, mais moderna e com mais mobilidade. Espero que vocês gostem das mudanças.
Cecilia Garcez
O PPS vai pedir nesta semana ao Ministério Público Federal a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Rosemary Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo.O partido também protocolou ontem, na Comissão Representativa do Congresso, um requerimento com pedido de informações ao Ministério da Fazenda sobre o relacionamento de Rosemary nas negociações que definiram o comando do Banco do Brasil (BB) e do fundo de pensão dos funcionários da instituição financeira, a Previ, além da compra da Nossa Caixa pelo BB.
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou que as informações reveladas por meio da quebra dos sigilos de Rosemary serão úteis para esclarecer a profundidade do suposto esquema de corrupção e fraudes em pareceres no governo que contaria com a participação da ex-chefe do gabinete Presidência da República em SP.
"Ela gozava da intimidade do ex-presidente Lula para fechar negócios escusos. A quebra dos sigilos desta senhora é fundamental para esclarecer toda essa sujeira, inclusive, para saber se houve envolvimento ou não do ex-presidente da República nessa história", disse.
Fonte: Jornal Valor Econômico
A Petrobrás deve ter registrado, em 2012 - os dados finais ainda não foram coligidos -, a terceira queda de produção de petróleo em 59 anos de operação. Também no ano passado, no segundo trimestre, a empresa registrou prejuízo de R$ 1,35 bilhão, o primeiro resultado negativo em 13 anos. Financeira e tecnicamente incapaz de realizar todos os investimentos que programou, sobretudo por pressão política do governo Lula, a empresa negligenciou aplicações em áreas essenciais para a geração de recursos necessários à sustentação desses programas, especialmente a de produção. O declínio é a consequência natural do modelo de gestão imposto pelo governo lulo-petista à empresa.
A primeira queda de produção da Petrobrás ocorreu em 1990, no primeiro ano do governo Collor, que desorganizou a economia brasileira; a segunda, em 2004, no governo Lula, foi provocada por problemas de manutenção e atraso na entrega de equipamentos. A do ano passado é a síntese de um conjunto de problemas que a empresa acumulou desde a chegada do PT ao poder, em 2003. Desses problemas se destacam o loteamento de cargos entre aliados políticos, o estabelecimento de metas irreais de produção, o encarecimento brutal das obras de refinarias, o atraso nos serviços de manutenção das plataformas e na entrega de equipamentos para a exploração do pré-sal e, nos poços já em exploração, notável queda de eficiência operacional.
As consequências são graves. Como mostrou o jornal Valor (7/1), com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, a produção diária média de óleo e condensado em agosto de 2012 foi de 2,006 milhões de barris, inferior à média de agosto de 2011, de 2,052 milhões de barris. Descontada a produção dos novos poços que entraram em operação no período, de 500 mil barris diários, constata-se que a produção dos poços antigos diminuiu 26,6%, ou mais de um quarto, entre um ano e outro, bem acima da média histórica de redução, de 7% a 10% ao ano.
Estima-se que, só com a queda da produção de petróleo da Bacia de Campos, a Petrobrás tenha perdido cerca de R$ 7 bilhões no ano passado. A rápida queda da produção dos campos em exploração levou a empresa a anunciar, em meados do ano passado, um programa de aumento de eficiência dessas unidades, que foi incluído em seu Plano de Negócios 2012-2016.
Trata-se de uma tentativa de correção dos efeitos nocivos da decisão, tomada na gestão anterior da empresa, chefiada por José Sérgio Gabrielli, de - como queria o governo Lula, por interesse político-eleitoral - concentrar investimentos na área do pré-sal, o que reduziu as disponibilidades para aplicações em manutenção e recuperação de equipamentos dos poços já em exploração e para o aumento da capacidade de refino da empresa.
Por causa da queda da produção, que talvez não seja revertida em 2013, e da estagnação por muitos anos de sua capacidade de processar o petróleo, a Petrobrás passou a importar diesel e gasolina em volumes crescentes, às vezes superiores à capacidade da empresa de distribuir adequadamente os derivados, o que provocou a escassez temporária em algumas regiões do País. Pior ainda, do ponto de vista financeiro, essa prática tem sido altamente danosa à empresa, por causa da contenção dos preços dos combustíveis no mercado interno, que aumenta a defasagem em relação aos preços internacionais. A Petrobrás compra a preços do mercado internacional, mas vende mais barato do que paga, o que só pode resultar em perdas.
Com a produção em queda e a capacidade de refino estagnada, diante de um mercado em constante crescimento, e ainda acumulando prejuízos por causa da política de preços de combustíveis do governo, a Petrobrás reviu metas, congelou diversos programas de investimentos, vem tentando vender ativos no exterior e tem sua imagem cada vez mais corroída no mercado. Na atual gestão, chefiada por Graça Foster, parece ter abandonado a prática de vender ilusões. No ano passado, o primeiro à frente da diretoria da empresa, Graça Foster diz ter feito a "arrumação da casa". 2013 deverá ser o ano de "acomodação". Se for, pelo menos a Petrobrás não ficará pior.
Fonte: Agência Estado
Tem se que saber tambem o tamanho do estrago feito pelas interferencias desta senhora na Previ e na Petrobras. Com o aval de Lula, esta senhora brigava por cargos e influenciava decisões. Agora mesmo a Previ está " pensando" em colocar o seu Abilio Diniz na presidencia da Brasil-foods onde a Previ tem interesses. Seu Abilio que deve ter uma bola de cristal, antecipadamente já comprou 60 milhões em ações da Brasil foods. E la nave va. O pt vai acabar com a Previ, com a Petrobras e com o Brasil. Só não vai acabar com o povo brasileiro porque sobreviverão todos os bolsas familia. E teremos o paraiso dos petes. Uma população toda de bolsa que jamais dirão sim ou não. Robots.
ResponderExcluirFORA SINDICALISTAS DO PT. LARGUEM O QUE É NOSSO!
Cecília, e a antecipação do reajuste para janeiro, como está?
ResponderExcluirMarco Corrêa - 08/01/2013 às 20:03
ResponderExcluirPutz! Vai ferrar! Ei Ebaggio! O cara fez um mal negócio e deu de maõ beijada o que era herança de seu pai. Agora estão (os ligados ao usurpadores do que pagamos em impostos)tentando ajeitar o cara. Tenha dó né? É a mesma coisa que o Eike Batista, endeusaram tanto o cara e tem uma multa bilionária da receita federal.
popeye - 08/01/2013 às 19:17
Lá vai o PT desmantelar mais um negócio que está dando certo.
A sanha destruidora dessa corja não tem limites.
Ebaggio - 08/01/2013 às 19:15
Taí, o cara é interminável mesmo. É um sujeito que escreve o capitalismo com letras grandes, como deve ser. Em vez de ficar batendo o bico com o francês, leva sua experiência e prestígio para uma grande empresa que tem muito ainda a conquistar. O mercado vai adorar.
Adilio Belmonte - 08/01/2013 às 19:10
A PREVI é um sindicato ou um terreiro da vidente Rosemary e seus Bebês tocados por agulhas de ouro do dinheiro público?
Adilio Belmonte - 08/01/2013 às 19:07
A PREVI com dinheiro dos funcionários do Banco do Brasil tem feito “milagres” nas últimas décadas.
AVez da Lei - 08/01/2013 às 19:02
Abilio Diniz virou amigo de Lula. Junto com Johanpeter, Setubal, viraram os empresarios estrelas do petismo. Estrela tem que brilhar ora, nada melhor que o Previ, para guindar estes falsos gurus do mercado.
acionista da brasil foods - 08/01/2013 às 19:00
A Brasil Foods passara a ser Brasil Fucks quando estiver infestada com petralhas.
Paulo Salles - 08/01/2013 às 18:24
aí o Casino deixará de comprar os produtos da BR Foods
gregorio - 08/01/2013 às 18:17
Um dia desses como quem não quer nada, nós aposentados vamos pegar todos esses conselheiros da PREVI.
Elizabeth the best queen in town - 08/01/2013 às 18:13
Foi sugestão da Rose o nome do Abilio? Todos sabem que rosemary Nóvoa de Noronha manda na Previ. No BB e e outras mais. Então? Foi sugestão dela!
elias jorge - 08/01/2013 às 18:03
Em 8 de abril p.f. também vão aprovar o novo nome da empresa : PT-Foods. Ou seria Foods-PT ?
Caro anônimo 8 janeiro, 18:49 hs.
ResponderExcluirAcho que, a se confirmar a nomeação do Abílio Diniz para a presidência da BR Foods, seria muito melhor que algum "cumpañero" do PT. A administração do Diniz no grupo Pão de Açúcar parece-me, salvo engano, ter sido muito eficiente, pois a rede de supermercados tornou-se uma das maiores do mundo.
A antecipação para janeiro será "desantecipada"(rsrsr) para possivelmente abril ou maio ou talvez quando setembro vier.
ResponderExcluirMas Wilson Luis, o Abilio Diniz é um " cumpanhero" do pt. Voce pirou?
ResponderExcluirou tá chegando de uma longa viagem?
Minha impressão é que a difícil situação atual da Petrobras representa apenas o capítulo inicial do desmoronamento do castelo de areia que o PT chama de "herança bendita", o legado que sobrou para a presidente Dilma da irresponsável e politiqueira administração do ex-presidente Lula. A próxima atração pode ser a crise do sistema elétrico.
ResponderExcluirAnônimo das 13:00hs.:
ResponderExcluirDe que adianta as administrações de todos os grupos Diniz serem eficientes e propiciarem lucros para o seu dono, Abílio Diniz, se seus empregados e pensionistas são tratados da mesma forma que a PREVI vem tratando seus aposentados e pensionistas?
Feliz Ano Novo
E a rede Casino? O que teria a dizer de Abilio Diniz?
ResponderExcluirE a familia Klein das Casas Bahia?
Comprou agora uma merreca de 60 mi em ações da BR FOODS, de olho no próximo "emprego".A Casino cortou as mordomias-jatinho,remuneração,seguranças etc- e o jeito foi procurar outra "diretoria".
A Previ tem 12% na Br Foods.
A Previ comprou ações da rede Magazine Luiza.
O Diniz já vestiu a camisa do Pt, desde a época do sequestro.
Tudo converge para um ponto em comum.
Leia a notícia da Anapar 10/01/2013: "INSS desrespeito aos aposentados".
ResponderExcluirColega Cecilia,
ResponderExcluirVoce está por dentro de dois escandalos na Petrobrás: Gemini e Pasadena?
caso Pasadena
Diferentemente do caso Gemini, no qual é praticamente impossível quantificar o valor do prejuízo (entregou-se o cartório da produção e comercialização do Gás Natural Liquefeito a um grupo privado, e comprometeu-se a pagar a esse grupo, eternamente, por todos os serviços necessários a liquefazer, armazenar e transportar o produto até as instalações dos clientes, espalhados num raio de 1000 km da usina de liquefação do Gás Natural), no caso da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, o prejuízo é facilmente calculável.
Diferentemente do caso Gemini, o caso Pasadena já foi objeto de matérias na grande mídia, como na revista VEJA de 19 de dezembro de 2012 com o título de “1bilhão pelo ralo”. Em tal matéria, a jornalista Malu Gaspar apresentou detalhes estarrecedores da operação que acarretou o gigantesco prejuízo aos cofres da Petrobras. Sobre o procedimento da então presidenta do Conselho de Administração da empresa, a matéria informou: Dilma criticou duramente Sérgio Gabrielli (que presidia a estatal à época da monumental negociata), porém, decorridos anos, nunca mais tocou no assunto.
Sobre o mesmo assunto, o Alerta Total de 17 de dezembro de 2012 explorou minuciosamente outro aspecto da questão no artigo cujo título é esclarecedor: “Investidores da Petrobrás processam Dilma e Gabrielli por prejuízo de US$ 1bilhão com refinaria nos EUA”.
É de se destacar, também, que, atendendo a requerimento apresentado pelo deputado federal Maurício Quintella (PR-AL), o presidente da Petrobrás América Inc., José Orlando Melo, deverá comparecer à Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para esclarecer detalhes sobre a aquisição da refinaria de Pasadena. Contudo, devido a problemas de agenda, é certo que tal comparecimento não ocorrerá antes de abril de 2013.
fonte: alertatotal)
Comenta-se que a Petrobras adquiriu uma refinaria desativada ( no Texas), por um valor exorbitante, causando um prejuizo astronomico aos seus acionistas.
Entretanto, se isso for verdade, alguem saiu ganhando muito....
Cecília,
ResponderExcluirO seu colega Antonio Carvalho divulgou no blog dele que formatou uma nova proposta para reajuste dos benefícios dos assistidos do “PB-1”. Ela já estaria em poder do grupo temático do qual Você e Dª Isa fazem parte na Anabb. Iria se juntar a outra de autoria do ex-conselheiro deliberativo eleito Sr. William Bento. Penso que as pessoas responsáveis pelas análises irão envidar todos os esforços possíveis para dar um curso célere a essas tratativas. Por diversas vezes fez-se menção aqui neste espaço aos laços existentes entre o presidente e o vp-financeiro da Anabb com o atual diretor de seguridade Marcel Barros. Essa mesma Anabb, imagino, ainda desfruta de um bom conceito junto à cúpula do todo poderoso patrocinador. O post fala em perspectivas para 2013. À vista do exposto seria prematuro imaginar que essa proposta poderia prosperar, a ponto de se criar algum tipo de expectativa entre os assistidos de que o reajuste dos benefícios em 2013 poderia ser um pouco acima da inflação medida pelo INPC? Ficarei no aguardo de sua breve, importante e oportuna manifestação.
ResponderExcluirCecília,
Feliz 2013.
A antecipação das parcelas do BET devidas até 31.12.2013 é a única reivindicação possível no momento.
A incorporação, isto é, 20% de aumento no benefício, na atual conjuntura é surrealista, impossível.
Sejamos realistas.
Abraços
ResponderExcluirCecília,
Feliz 2013.
Em 2013 poderemos ter 3,76% de aumento a partir de janerio de 2013.
Em 2013 o BET continua, seja pelos números atuais, seja pela informação do Diretor Marcel.
Juntando as coisas podemos pedir a ANTECIPAÇÃO das parcelas do BET devidas até 31.12.2013, assim como foi feito com as parcelas de 2010.
O BET está previsto até 2014 (2010, 2011,2012,2013,2014) em 60 meses (é a reserva).
Como existem alguns assistidos, que são contrários à antecipação, amparados pela falsa crença de uma Incorporação Impossivel (pelo menos na atual conjuntura um aumento de 20% nos benefícios é surrealista) a antecipação poderia ser opcional.
Por favor leve a reinvindicação à Anabb.
Abraços
Caro Jorge,
ResponderExcluirAs propostas do colega Carvalho foram repassadas na dia da reunião do grupo temático, como são várias propostas, a decisão foi que analisaríamos na próxima reunião do grupo que acontecerá agora em Janeiro. A proposta tem muito a ver com a encaminhada pelo ex- Conselheiro William Bento ao Conselho Deliberativo da Previ. É pouco provável que a mudança aconteça ainda este ano, até porque não houve nenhuma decisão nem demonstração de vontade política de mudar a forma de reajuste dos benefícios pela atual gestão da Previ. Essa será uma boa briga que eu espero contar com as entidades representativas.
Pelo menos a parte final do artigo publicado no Valor está muito equivocada. A capacidade de refino da Petrobrás não está estagnada e bateu recorde no ano que se encerrou. Ademais, o texto afirma que o aumento de produ´cão nesta ano pode não acontecer. Pura especulação, pois está previsto que quatro novas plataformas entrarão em atividade neste ano, e que a produção deve beirar 3 milhões de barris. Acho que o jornal briga com os fatos e faz malabarismos para tentar comprovar suas teorias. Nada como o tempo para desmistifcar este tipode jornalismo, que segue na linha do que pretendeu a Eliane Cantanhede com seu apagão que afinal foi desmentido até mesmo pelo seu patrão.
ResponderExcluir