O mercado considerou os lances muito altos; isso pode atrasar investimentos e, no limite, até causar a devolução da outorga, como ocorreu na Ayrton Senna
O leilão de privatização dos aeroportos foi motivo de júbilo no governo, e a maioria dos analistas parece concordar com a alegria geral.
Temos poucas dúvidas de que a gestão privada adicionará valor à administração dos aeroportos. No entanto, parece-nos precipitada a celebração baseada nos altos ágios com relação ao preço mínimo exigido pelo governo -de 159,75%, em Campinas, a 673,89%, em Brasília.
É possível que os altos ágios, na verdade, impeçam que os investimentos em estrutura aeroportuária sejam feitos em tempo hábil para os megaeventos internacionais que nos esperam.
Consideremos o preço da ação do grupo OHL, que concorria pelos aeroportos, no dia do leilão.
Logo após a abertura do pregão (às 11h), há uma queda abrupta de quase R$ 64 para R$ 62,2 por ação. Nesse momento, o lance de R$ 12 bilhões dado pelo consórcio liderado pela OHL estava se saindo vencedor no leilão do aeroporto de Guarulhos.
Isso muda após o anúncio do lance de R$ 16 bilhões da Invepar, consórcio que seria vencedor. As ações da OHL, então, tiveram forte alta.
Às 12h30, logo após o encerramento do leilão, a preço da ação da OHL pula de R$ 63 para R$ 67, ficando neste patamar durante o resto do pregão. Ou seja: quando a empresa passou de vencedora para perdedora, as suas ações se valorizaram.
Há 68.888.888 ações da OHL. Portanto, perder o leilão adicionou quase R$ 331 milhões de valor à empresa. Todas as empresas cotadas em Bolsa que perderam no leilão subiram mais que o mercado no dia 6 de fevereiro. Por outro lado, os papeis da Triunfo, que tem 45% do consórcio vencedor em Viracopos, caíram mais de 3%, representando uma perda de R$ 42 milhões -e o Ibovespa subiu nesse dia.
No dia seguinte, quando a agência de risco Fitch colocou a dívida da Triunfo em observação negativa, houve uma queda adicional de incríveis 10% no valor da companhia. Maneira gloriosa de celebrar a vitória.
Em teoria de leilões, essa perda é chamada de maldição do vencedor: ganhar é um sinal de que os outros avaliaram que o objeto vale pouco. Trata-se, portanto, de uma má notícia para a empresa.
Afinal, as três maiores empreiteiras brasileiras participaram do leilão e deram lances bem abaixo dos vencedores. Deve haver alguma razão para isso. O veredito do mercado é que as empresas vencedoras perderam. Mas o governo ganhou? Não necessariamente.
Essas empresas serão responsáveis por investimentos significativos na melhoria dos aeroportos. Se elas não conseguirem rentabilizar as suas operações, os investimentos sofrerão e a operação dos aeroportos ficará comprometida.
O passo seguinte é a tentativa de renegociação -ou, na linguagem um tanto eufemística da indústria, "administração de contratos".
Nesse caso, o governo, além de não obter os investimentos, pode perder a receita da outorga. Afinal, o pagamento será feito em parcelas, durante os 20 anos de concessão.
No limite, é melhor para a concessionária devolver a outorga do que continuar jogando dinheiro fora. É preciso lembrar que um dos vencedores recentemente devolveu a outorga da rodovia Ayrton Senna.
Talvez seja fácil entender alguns lances vencedores, como o de Guarulhos. Sendo concessionária, a empresa não está sob jurisdição do Tribunal de Contas da União que, corretamente, exige a transparência necessária em investimentos públicos.
Além disso, boa parte dos recursos do consórcio vencedor vêm de entidades fortemente ligadas ao governo federal (os fundos de pensão Previ, Petrus e Funcef). Ou seja, seria uma privatização branda. Mas o dinheiro do cotista é privado.
A esta altura, não é claro se os passageiros têm muitos motivos para celebração. Mas está claro que, se fôssemos cotistas da Previ, o dia 6 de fevereiro não seria uma razão para comemoração. (VINICIUS CARRASCO e JOÃO MANOEL PINHO DE MELLO - Folha de S.Paulo)
A Petros na privatização dos aeroportos
A diretoria da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) lançou manifesto, ontem, contra a “utilização dos recursos dos empregados da Petrobrás na recente privatização dos aeroportos”. A Petros, fundo de pensão dos petroleiros, participa do consórcio INVEPAR-ACSA, vencedor do leilão do aeroporto de Guarulhos (São Paulo).
Estranhos no ninho
Como bem descreve a diretoria da Aepet, a INVEPAR é mistura estranha entre a construtora OAS e os três maiores fundos de pensão de estatais: Previ, do Banco do Brasil; Petros, da Petrobras e Funcef, da Caixa Econômica Federal.
Que isso, companheiro!
A Associação dos Engenheiros reclama que a participação da Petros no leilão não foi discutida no Conselho Deliberativo da Petros.
Centralismo
Diz a diretoria da Aepet: “entendemos que os recursos dos empregados não devem ser utilizados para privatização ou concessão de setores fundamentais para a população. Muito menos para favorecer um grupo privado que, como a grande maioria das grandes empreiteiras, é financiadora de campanhas eleitorais”.
Mais do mesmo
A Associação lembra que os fundos de pensão foram utilizados em governos passados para viabilizarem a privatização dos setores siderúrgicos, de energia elétrica e telecomunicações, criando grandes oligopólios privados e disparando os valores das tarifas cobradas.
Bom dinheiro
“Os recursos da Petros devem ser utilizados em investimentos eticamente defensáveis, que contribuam para o desenvolvimento do país, com rentabilidade justa e segura, sem favorecimento a grandes grupos privados”, reclama a Aepet. (Gazeta/Porto Gente)
E o conselho da Previ discutiu ? Também não deve tê-lo feito.Mesmo porque não adiantaria.Me parece,salvo engano,que a Previ já teve relação com uma construtora em Costa do Sauipe.Ficou só e com os fabulosos resultados.
ResponderExcluirEducadíssima e eminente colega e diretora Cecília
ResponderExcluirA senhora participou quarta-feira última do almoço da AAFBB, aqui no Rio de Janeiro. Não falei apenas com ardor, como a senhora disse ao final.Tentei argumentar, utilizando os princípios da hermenêutica jurídica e o estudo dos Cursos de Direito, como ninguém vem fazendo igual, modéstia à parte e que me perdoem os ofendidos. Infelizmente não pude fazê-lo como ampla maioria dos participantes desejavam. A senhora sabe que não estou inventando nada. Apenas peço que dê uma olhadinha, se tiver tempo, no "Resumo de Uma Opinião" que está no meu blog do Ed e a senhora pode facilmente acessar através dos blogs do Juarez e do Marcos. Aos meus 86 anos, eminente senhora, abandonei a modéstia que durante 18 anos os jesuítas me inculcaram... Veja só! Um colega que admira as qualidades de comportamento que na senhora percebe.
Edgardo Amorim Rego
Prezada Cecilia,
ResponderExcluirQual foi a participação da PREVI, em reais, na privatização do aeroporto de Guarulhos?
Para...para..., a PREVI MAIOR FUNDO DE PENSAO DA AMERICA LATINA, serve para quem Emprestar para a quem....soh a interesses govenametais, eh de lascar....
ResponderExcluirCada socio que vai para o andar SUPERIOR A PREVI LUCRA 40% entao que morram porque se morrermos todos uma soh vez a PREVI lucra algo em torno de 40Bilhoes,ora entao o Presidente, seja Flores ou Rosa, estao todos no jardim das maravilhas e os socios...bem eh outra coisa.....
Vejo o desepero de colegas quando se fala em Valia, ela prstigia o aposentado a PREVI nao, ela pensa que o aposentado eh rico....rico eh quem se candidata com dinheiro dos outros e fica com a metadde....o fundo da PREVI vai servir no futuro para o Presidente... pois quem fica por ultimo eh o Presidente do Brasil, ai ele torra tudo...constroi rios e fazponte onte nao precisa..duvidam..Muito bem a Construçao de Brasilia e outros monumentos foi a Custa de muitos fundos de pensao.
A Previ nao pode fazer nada pelo associado, o normativo nao deixa, ora vamos mudar entao...as leis sao feitas para um determinado tempo, depois pode ser mudada...
Antigamente Velho Testamento...Hoje vivemos no Novo Testamento......tudo pode ser udado
as Leis nao sao eternas....Falta Administraçao em favor dos associados.....
Meu Deus.......porque voces maltratam tanto os aposentados...porque.
Tenho colecionado todos os assuntos
ResponderExcluirde interesse dos aposentados e pen -
sionistas da PREVI.
Embora já caminhando para todos os
males da senilidade, as vezes me
resta algum período de lucidez.
Nestes momentos escrevo para jorna -
listas conceituados e políticos da
base de oposição ao governo PT.
Tudo em linguajar comedido, sem
muitas delongas e sempre, sempre,
gritando contra os desmandos da
dupla BB/PREVI. Sempre início meus
lamentos citando o patrimônio da
PREVI, algo em torno da merreca de
150 BILHÕES de reais.
Meu alvo principal é a espúria.....
Resolução CGCP 26 .
Já escrevi, entre tantos para .....
Claudio Humberto - jornalista -
Alvaro Dias - Senador da República.
Roberto Jefferson - delator do men-
salão - ex-deputado - cantor - mo-
toqueiro -
Revista Isto É -
Jornal Folha de São Paulo -
Mas nada de retorno.
Pelo menos dizendo - recebemos
suas lamentações e o senhor, senil
aposentado, acha que vamos nos in-
surgir contra a PREVI e seu dono o
poderoso Banco do Brasil (int).
-Ora seu velho babaca, vista seu
pijama de bolinhas e volte para sua
cama.
Mais nenhuma linha.Mesmo eu decla-
rando ser assinante dos orgãos de
imprensa citados, quer dizer, o tema é tabu e não há interesse da
divulgação.
Penso que estamos, sob a ótica da
imprensa, em um mato sem cachorro.
Ao anônimo das 08:52hs., 21.02:
ResponderExcluirQuantos milhares de reais o colega propôes para ver suas denúncias publicadas nos jornais citados?
Nenhum?!!!
Pois é. Na próxima vez, pergunte quanto eles cobram pelo serviço.
Acredito que será bastante surpreendido com a resposta.
Aliás, dependendo da oferta, chegarão até a exagerar nas denúncias. Duvida?
Um abraço.
cECÍLIA,
ResponderExcluirdESCULPE PARA MUDAR DE ASSUNTO SINCERAMENTE HOJE 22.02.2012 SOMENTE QUERIA AGRADECER A DEUS:
Eu carlos Domini, álvaro, Roque Birto, Marivaldo, Pertontine,Clóvis barreto e Antônio Conceição estamos completando 50(cinquenta ano ) de posse na agência no BB Nazaré-Ba-Um detalhe todos Nazarenos
Bons tempos aquele, sem computador e sem u]o sistema está fora do ar.
Prezado colega das 17:38:00
ResponderExcluirQuanto o nobre colega pensa que a
imprensa cobrou para divulgar a
quebradeira do tamborete de Sílvio
Santos (int).
E o assunto ficou em destaque por
diversas semanas e hoje volta à
tona. E o montante foi de apenas
5,5 bilhôes.
Caro Domini,
ResponderExcluirParabéns! Realmente o BB mudou muito e hoje não há esse espirito de vestir a camisa como no passado. Hoje a rotatividade aumentou e as pessoas estão contando os dias e meses e anos para se aposentarem.
Francamente, esta "troca de farpas" entre os vários blogs já "encheu o saco". Acho que, com esta desunião, já está garantida a vitória da situação nas eleições CASSI e PREVI. Como não adianta chorar o leite derramado, vamos pensar no futuro, cada qual na sua, sem trocas de mais ofensas.
ResponderExcluirVamos falar em coisas boas, afinal a PREVI VAI ou Nao melhorar o ES, face ao ridiculo aumento recente.
ResponderExcluirSe tem dinheiro, empreste aos associados..
O circo está pegando fogo, e os palhaços estão alvoroçados...
ResponderExcluirTranscrito da Folha de S.Paulo
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Disputa política no Banco do Brasil preocupa governo
Embate opõe presidentes do BB e da Previ, o fundo de pensão da estatal
Apesar de comandarem instituições 'irmãs', Aldemir Bendine e Ricardo Flores não se falam há quase um ano
NATUZA NERY
SHEILA D’AMORIM
DE BRASÍLIA
Após as denúncias de irregularidades na Casa da Moeda e na Caixa Econômica Federal, o ministro Guido Mantega (Fazenda) enfrenta um novo foco de crise que ameaça a sua área: a disputa de poder no Banco do Brasil.
A queda de braço envolve, de um lado, o presidente do BB, Aldemir Bendine, homem de confiança de Mantega e de Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
Do outro, Ricardo Flores, o presidente do poderoso fundo de pensão dos funcionários do banco, a Previ, a quem Bendine acusa de querer derrubá-lo do cargo.
Em disputas paralelas, estão ainda alguns setores do PT que comandavam áreas do banco e foram escanteados após a chegada de Bendine.
O presidente do BB e Flores não se falam há quase um ano. A Previ cuida das aposentadorias dos funcionários do BB e é responsável por investimentos bilionários.
O grupo de Flores alega que o real interesse de Bendine é nomear um aliado no comando do fundo.
O rompimento vem de 2011, quando chegou ao conhecimento do Planalto que Bendine ambicionava ser indicado para o comando da Vale.
Só que Flores, presidente do conselho de administração da mineradora, não chancelou seu nome.
No governo, há o temor de que uma guerra de dossiês cause crise sem precedente e respingue em outras áreas.
Um dos alvos recentes de acusação apócrifa foi Allan Simões Toledo, ex-vice-presidente de Atacado e Negócios Internacionais do BB. Ele foi exonerado em dezembro por ordem de Mantega.
Levado ao cargo por Bendine, teria saído por articulação do próprio padrinho. Para o grupo do presidente do BB, Allan Toledo trabalhava para tomar seu lugar no comando do BB.
Tradicionalmente, executivos da instituição costumam pedir demissão, mesmo nos casos mais críticos, para evitar a ideia de dissenso.
A demissão foi a primeira sinalização pública da briga.
Neste ano, Bendine substituiu, em bloco, 13 diretores. Oito deles, porém, mudaram de função, o que ajudou a diluir o impacto da troca de adversário do presidente.
Quando assumiu o banco, em abril de 2009, Bendine negociou pessoalmente com o ex-presidente Lula a troca de seis vice-presidentes numa tacada só. Quatro saíram do banco e dois foram mantidos, mas mudaram de função, entre eles, Flores e Toledo. Parte da oposição a ele vem justamente dessas mudanças.
Há alguns dias, a crise atingiu interesses do governo. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), derrubou a votação que criava o fundo de previdência complementar do funcionalismo.
Maia estaria irritado por não emplacar um afilhado no BB. Ele nega.
O poder conquistado por Bendine na instituição, com aval de Mantega, ressuscitou ainda uma insatisfação em petistas de peso como os paulistas Ricardo Berzoini, Luiz Gushiken e João Vaccari.
Eles foram escanteados do controle de postos-chave do banco. Em sua defesa, Bendine apresenta resultados positivos, como o lucro recorde, em 2011, de R$ 12,1 bilhões.
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Caro Wilson,
ResponderExcluirÓtimo você ter compartilhado conosco este texto. Pelo que podemos perceber, o negocio esta ficando feio. Vai começar a surgir dossiê de tudo que e lado...
Cadê sua chapa Previ Cecília? Gorou? Chame logo dona Isa Musa e monte uma chapa porreta pra ninguem botar defeito
ResponderExcluirEm complemento à notícia sobre a "guerra suja" entre Banco do Brasil e PREVI.
ResponderExcluirEspero que todos eles sejam sumariamente exonerados de seus cargos.
Fracassa tentativa da trégua em crise no Banco do Brasil
Adelmir Bendine, presidente do banco estatal, se recusa a encontrar Ricardo Flores, chefe da Previ
Palácio do Planalto e a Fazenda temem que conflito entre os dois executivos motive uma guerra de dossiês
Diante de um clima de conflagração no Banco do Brasil, o Ministério da Fazenda tentou ontem promover uma reunião entre as partes em conflito, mas sem sucesso.
O presidente do banco, Aldemir Bendine, recusou-se a encontrar seu desafeto da Previ, Ricardo Flores, chefe do fundo de pensão dos funcionários do BB. A assessoria de Flores, no entanto, informou que ele está disposto a marcar o encontro.
Ambos não se falam há quase um ano, o que fez com que o ministério tentasse organizar uma trégua.
A tentativa, porém, foi em vão. De São Paulo, Bendine informou ao governo não haver possibilidade desse encontro ocorrer.
Trata-se, portanto, de uma situação raras vezes vista: o rompimento entre os titulares do maior banco brasileiro e do maior fundo de pensão da América Latina.
A relação dos dois executivos tornou-se insustentável nos últimos meses após uma sucessão de desentendimentos e interesses contrariados.
A disputa inclui acusações de ambos os lados de que um tenta derrubar o outro do cargo. O clima tenso acabou estimulando insatisfações dentro do Banco do Brasil de grupos contrários ao presidente, patrocinadas por setores do PT, antes no comando de postos estratégicos.
Ao assumir o comando da instituição em 2009, Aldemir Bendine levou para a cúpula funcionários de sua estrita confiança. Também passou a vetar indicações políticas, inclusive as de petistas.
Durante esse tempo, o presidente do BB aproximou-se muito do Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Essas insatisfações internas acabaram alimentando as divergências entre Bendine e Flores. Neste ano, por exemplo, o banco substituiu, em bloco, 13 diretores da instituição. Oito deles, porém, mudaram de função.
RECEIO
Tanto a Fazenda quanto o Palácio do Planalto temem uma crise no banco, motivada por uma guerra de dossiês com potencial de causar estragos para outras áreas.
Quando assumiu o banco, Bendine negociou pessoalmente com o ex-presidente Lula a troca de seis vice-presidentes numa tacada só.
Quatro saíram do banco e dois foram mantidos, mas mudaram de função. Parte da oposição a ele vem justamente dessas mudanças.
Recentemente, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), derrubou a votação do projeto que criava o fundo de previdência complementar do funcionalismo por não ver um afilhado seu nomeado para uma das diretorias do banco. Ele nega a indicação.
Apesar da guerra, o BB terminou 2011 com um lucro recorde: R$ 12,1 bilhões. A estratégica do atual comando é justamente minimizar os efeitos das disputas de bastidores pelos resultados positivos que a instituição vem apresentando.
Nesa guerra, há de se torcer por quem menos sacaneou com os aposentados.
ResponderExcluirE como a maioria dos aposentados do Plano 1 não foi beneficiada na gestão desses que aí figuram, tanto do BB como da Previ, o desejo é que todos se explodam.
A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a arbitrar até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.
ResponderExcluirNa sexta-feira (24) a Folha revelou a queda de braço entre os presidentes do BB, Aldemir Bendine, e da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), Ricardo Flores.
Disputa política no Banco do Brasil preocupa governo
Fracassa tentativa de trégua em crise no Banco do Brasil
Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo. Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.
É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência. A discussão poderá ir à Justiça.
Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.
A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.
O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.
Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado justamente a Ricardo Flores, desafeto de Bendine e personagem da atual disputa.
O imbróglio das aposentadorias começou quando, em 2010, o comando do BB revogou regra definida dois anos antes para calcular a aposentadoria do alto escalão.
Essa medida determinava que benefícios como auxílio-alimentação, licença-prêmio, férias, bônus e 13º fossem incorporados aos salários mensais dos 27 diretores, 9 vice-presidentes e do próprio presidente, mas excluía esses adicionais do cálculo da aposentadoria, paga pela Previ.
Também ficou acertada a imposição de um teto para os benefícios pagos pelo fundo de pensão.
A incorporação era uma forma de aumentar em cerca de 30% o rendimento dos executivos do banco que estavam na ativa. O objetivo era aproximar os salários do BB dos da iniciativa privada.
Só que, por decisão de Bendine e da cúpula do banco, diretores e vice-presidentes puderam se aposentar com os benefícios incorporados aos salários. A Previc, então, recebeu denúncias de funcionários insatisfeitos, pediu explicações e fez um parecer apontando a irregularidade.
Esse questão dos benefícios acabou se misturando à disputa política no BB.
Diante do risco de eventual impacto financeiro à Previ, Fazenda e a Previdência pediram um parecer da AGU (Advocacia Geral da União) antes de posicionar.
GUERRA SUJA BB X PREVI III
Aleluia!! Pelo menos, algo de bom pode sair deste deprimente espetáculo. Parece que vão enfiar o bisturi na vergonhosa ferida das super-aposentadorias de diretores.
Cecília,
ResponderExcluirA letargia tomou conta de vez da Previ, parece que ainda não acordaram do Carnaval que é festa do brasileiro pobre e ainda não chegaram la das Bahamas.Enquanto notícias pipocam em jornais ,eles para se apegarem ao cargo, nada falam. Existe uma matéria de primeira página no site que já tem mais de 10 dias no ar
Caro Domini,
ResponderExcluirO problema é que, infelizmente, no nosso país, o ano começa após a semana do carnaval, ou seja, hoje é o primeiro dia útil do ano.
PERGUNTAR NÃO OFENDE...
ResponderExcluirOs 30% que são computados para engordar as aposentadorias de diretores do Banco do Brasil e da PREVI incide sobre o teto aplicado aos funcionários de carreira do BB, de R$ 27.000,00, ou é calculado sobre o salário de diretor, que é de, aproximadamente, R$ 42.000,00???
Caro Wilson,
ResponderExcluirO problema é que hoje o plano 1 está sem teto para cálculo de benefício de seus executivos. Logo, o céu é o limite. O limite que foi aprovado de R$ 27.000,00 não foi implementado. O BB quer um limite de, aproximadamente, R$ 50.000,00, que é o salário dos diretores.
Os Diretores do BB devem complementar seus benefícios com um BRASILPREV para cada um, no valor que estes negociarem com o patrão, Banco do Brasil....
ResponderExcluirDo Plano 1 da Previ só podem perceber benefícios oriundos de suas contribuições( por hora suspensas...)mediante cálculos apurados pelo Regulamente .
Fora disto é ilegal, imoral e prejudicial ao PB1.