Até quando a Previ continuará a insistir e achar que Costa de Sauípe dará frutos? O negócio começou totalmente errado, houve uma série de problemas de gestão e agora novamente está se tentando recuperá-lo. Eu sempre fui favorável à venda do empreendimento, em função de ter consciência que não é nosso negócio cuidar de resorts e hoteis. Sempre registrei contra essas ideias de salvar Sauípe. Já demos prova da nossa falta de expertise nesse setor, com o que ocorreu nos parques que tínhamos participação, do antigo Le Meridien. Não dá para entender por que essa insistência em continuar com esse negócio. O correto seria colocar nas mãos de quem entende do negócio. O foco da Previ tem que ser no negócio principal da Fundação: PREVIDÊNCIA, e o nosso cliente - que são os associados - deveriam ser melhor tratados.
Alguns podem questionar minha postura, porém ela não mudou, sempre a tive mesmo como Diretora de Planejamento da Previ, só não podia declará-la publicamente, apenas dentro da Previ. Quem trabalhou comigo sabe muito bem da minha posição.
A Previ espera começar a limpar nesta semana um dos maiores "micos" da carteira: a Costa do Sauipe. Parcialmente fechado para obras desde novembro, o resort será reaberto na sexta-feira com nova estratégia de segmentação de públicos. O fundo espera torná-lo lucrativo em um ano e, enfim, conseguir vendê-lo, encerrando um caso que soma R$ 1 bilhão entre investimento sem retorno e prejuízo. O relançamento custou mais R$ 30 milhões. O que se vai buscar é consolidar ocupação acima de 45% e tentar novamente vendê-lo, quando a economia mundial melhorar. A ideia não é recuperar toda a perda, mas "transformá-lo em autossustentável para vendê-lo bem", diz um executivo ligado ao projeto.
"Confiaram na força de venda das redes na Europa e nos EUA, mas não funcionou. Não há voos diretos. É difícil encher tantos quartos", diz o presidente da Associação Nacional dos Agentes de Viagens, Carlos Alberto Ferreira. São 1.417 apartamentos, com ocupação histórica de 35%. Outros problemas são a concorrência de cinco resorts na região e dos cruzeiros, barateados pelo dólar baixo. Para completar, a Previ assinou contratos que previam remuneração às redes baseada na receita, e não no lucro -mesmo fechando no vermelho, eram remuneradas.
* Fonte primária da informação Folha de S. Paulo
Colega Cecília,
ResponderExcluirTenho a sensação de que este é o “mico”, ou melhor, o “king kong” mais rebelde que não quer, de forma alguma, deixar de habitar a floresta da Previ. Os “micos” Le Meridien e Hopi-Hari felizmente já nos deixaram. Concordo integralmente com as suas colocações e, aproveitando agora a maior liberdade para expressar os seus pensamentos, peço indicar quais foram os reais motivos que determinaram a aquisição do resort Costa do Sauípe.
Caro Jorge,
ResponderExcluirEssa é a grande pergunta que eu também gostaria de conhecer, o que é difícil, visto que as pessoas responsáveis em defender o projeto, não estão mais trabalhando na Previ. A verdade é que um novo projeto, como o que foi Sauípe, Magic Park, etc eram vendidos como se fosse a melhor coisa do mundo e os gestores acabam comprando a ideia, alguns por ignorarem os reais motivos e, outros, por motivos específicos, ou seja, bem focados em algo que é muito difícil de mapear.
As ingerências políticas sempre aconteceram no Fundo e não devem parar por aqui, mesmo com uma legislação mais dura, pois quando isso acontece, rapidinho, eles trabalham para amolecer a legislação, como fizeram recentemente com os limites para os Fundos investirem em renda variável. O único Fundo que estava desenquadrado era a Previ, todos os demais estavam abaixo dos 50% antes permitidos. Aumentaram para 70%, para atingir quem? Com certeza vocês sabem a resposta.
Este resort foi construído pelo Plano 1 da PREVI, a mando do finado ACM (Antonio Carlos Magalhães) da Bahia.
ResponderExcluirQuem, na Previ, concordou com tal projeto falido, não está mais trabalhando na PREVI. Foram-se R$ 1 bilhão de reais lá enterrados!
Tal "Mico" está sendo tratado por 12 (DOZE) Conselheiros, sendo 2 titulares administrativos dos quadros da PREVI (Silvio O.Leal dos Santos e Ivan L.Modesto Schara)e 10 aposentados (Érico,A.Costa,Nelson e Noel e seus suplentes:Cleber,Daniel,Feitosa,Dantas,Polino Lucas e Miguel Brasil ). Todos com mandatos até 30/04/2011.
POR FAVOR: VENDAM ESTE "KING KONG"
Olá Cecília
ResponderExcluirA matéria completa está no link:http://www.veteranosdobb.com.br/noticia.php?id_noticia=116
Alguns trechos estão ai embaixo.
Antes que algum desinformado desça a lenha, informo que o presidente de plantão era o FHC, coincidentemente o mesmo dos outros casos citados!
Abraços
Zécarlos
Sob a bênção de ACM, a Previ perdeu R$ 900 milhões em Sauípe
Por Leandro Fortes
Sub-relator dos Fundos de Pensão da CPI dos Correios, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) não deu trégua...
BGPress
Vovô viu a uva?
O neto admite que o investimento no resort é “um enorme prejuízo”. O patriarca do clã foi testemunha do negócio (documento abaixo)...
No material enviado a deputados da base governista, a Previ relaciona documentos que mostram a interferência decisiva do avô do deputado, o senador Antonio Carlos Magalhães, e de um dos principais aliados da família na Bahia, o governador Paulo Souto, para que o fundo de pensão bancasse a construção do resort...
Costa do Sauípe é resultado de uma transação comercial que, além da Previ, envolveu a construtora Odebrecht e o banco FonteCindam, fechado em 1999 após ser implicado no escândalo da suposta venda de informações privilegiadas de diretores do Banco Central...
POR QUE NÃO PAGAR PARTE DO SALÁRIO DA DIRETORIA E CONSELHEIROS EM GERAL COM DIÁRIAS NA COSTA DO SAUÍPE?
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